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Cientistas alertam que ‘mini-cérebros’ humanos criados a partir de células-tronco em laboratório podem ser sensíveis e capazes de sentir dor

Uma seção transversal de um organoide cerebral. Foto: Madeline A Lancaster / IMBA / EPA

Os pesquisadores estão alertando que os neurocientistas podem ter ultrapassado os limites éticos através do crescimento de pedaços de cérebro humano em laboratório – e, em alguns casos, transplantando o tecido para animais – que podem ser sensíveis e capazes de sentir dor.

Os pequenos “mini-cérebros” do tamanho de ervilhas ou “organoides” cerebrais criados por cientistas são massas de tecido feitas de células-tronco, que supostamente desenvolveram ondas cerebrais.

O controverso trabalho com organoides, realizado pelo Green Neuroscience Lab, está sendo usado para estudar a neuroatividade e tem sido usado para investigar distúrbios e doenças, como esquizofrenia e autismo. No entanto, o trabalho agora está sendo questionado porque os pesquisadores dizem que os organoides criados podem estar conscientes e capazes de sentir dor.

“Se houver a possibilidade de o organoide ser senciente, poderíamos estar atravessando essa linha”, afirmou Elan Ohayon, diretor do Green Neuroscience Laboratory, em entrevista ao The Guardian . “Não queremos que as pessoas pesquisem onde há potencial para algo sofrer”, acrescentou.

“Já estamos vendo atividade em organoides que lembra a atividade biológica no desenvolvimento de animais”, ele também observou.

“Ohayon quer que as agências de financiamento congelem todas as pesquisas que visam colocar organoides do cérebro humano em animais, juntamente com outros trabalhos em que haja uma chance razoável de os organoides se tornarem sencientes”, segundo o relatório do The Guardian .

Ohayon supostamente desenvolveu modelos de computador que ele acredita que ajudarão a identificar quando a sensibilidade surgir. No entanto, Ohayon declarou que há uma “necessidade urgente” de mais pesquisas nessa área.

No início deste ano, cientistas do Reino Unido desenvolveram um mini-cérebro, que era considerado “de complexidade aproximadamente análoga a um cérebro fetal humano de 12 a 13 semanas”, que “se espontaneamente se conectava”  a uma medula espinhal e tecido muscular nas proximidades. durante o experimento.

Vários meses depois, em um experimento separado, os pesquisadores detectaram atividade elétrica em organoides que pareciam “surpreendentemente semelhantes às ondas cerebrais humanas”,  semelhantes à atividade cerebral de bebês prematuros.

A chamada para definir “senciência” e estabelecer diretrizes éticas está crescendo entre os cientistas.

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Davi é ungido rei

 

Rei Davi. (Foto: Reprodução)

A Lição de hoje e as demais desse trimestre irão focar na vocação e obras de Davi, o mais destacado personagem dos dois livros de Samuel. Não seria nada estranho se esses livros em verdade se chamassem 1 Davi e 2 Davi, pois neles predominam relatos sobre o jovem filho de Jessé e também vitorioso rei de Israel.

A Lição de hoje se detém aos episódios da unção de Davi na casa de seu pai e os fatos que sucederam este evento, antes que Davi viesse assumir o trono (o que será tratado mais especificamente na Lição 9). Com a Bíblia em mãos, estudemos tão preciosa Lição!

 I. Davi: o rei ungido

 1. Significado e propósito da unção

Dicionário Bíblico Wycliffe (CPAD) nos traz detalhada definição do verbete UNÇÃO, dentre o que destacamos este trecho que nos é suficiente quanto à unção ministrada sobre pessoas (sacerdotes, profetas e reis) como também sobre coisas ou objetos (como toda a mobília do Tabernáculo):

“A unção separava o objeto ou a pessoa para um serviço especial à Deus, tornando-se dessa forma sagrada e intocável (1Sm 24.6; 26.9). A unção era frequentemente considerada um ato de Deus [veja-se, por exemplo, quando o Salmo 89.20 diz “Achei a Davi, meu servo; com santo óleo o ungi”], porque Ele ordenava que fosse feita (cf. 1Sm 9.16 com 10.1), e era associada ao derramamento do Espírito do Senhor (1Sm 10.9; 16.13; Is 61.1)”.[1]

Ainda que nem mesmo Jessé esperasse que o seu filho mais novo Davi fosse objeto de interesse da parte de Deus para receber alguma unção (talvez por isso somente mediante ordem do profeta Samuel é que Davi foi buscado no campo; caso contrário, ninguém o teria chamado – 1Sm 16.11,12), era sobre o menino Davi que estava o chamado e os investimentos divinos para o reino de Israel.

 2. O simbolismo da unção

Ainda citamos o Dicionário Wycliffe, segundo o qual,

“os escritores do Novo Testamento entendiam metaforicamente a unção, que consiste em dotar de poder espiritual e entendimento (1Jo 2.20,27). No Antigo Testamento, a unção está associada ao ofício dos reis (1Sm 10.1-9; 16.13), mas no Novo Testamento está associada com Cristo e com aqueles que são testemunhas cristãs, dentro de um contexto de proclamação do Evangelho”.[2]

Portanto, unção diz respeito à separação para o serviço do Senhor e a devida capacitação espiritual para isso. É lamentável ver como hoje esta palavra tem sido mal compreendida e banalizada, especialmente em igrejas pentecostais não bem instruídas, onde costuma-se confundir barulho com unção. Muitas pessoas pensam que cantores e pregadores com unção são aqueles que mais gritam, pulam e correm, ou que conseguem manipular as emoções alheias, ainda que não tenham nenhum conteúdo bíblico, nenhuma música de fato com boa poesia e melodia ou pregação relevante. Não confundamos unção com emocionalismo barato!

 3. A unção do rei

Comentando sobre a razão do porquê Davi ter sido ungido “no meio de seus irmãos” e diante de seu pai Jessé, Payne escreve: “Um profeta podia ter um chamado da parte de Deus, mas um homem escolhido para ser rei devia ter algo mais do que apenas uma voz interior a chama-lo, algo de que outras pessoas poderiam duvidar”[3]Isto é, a unção de Davi para o reino precisava ser mantida acima de qualquer suspeita, e finalmente quando chegasse o tempo de Davi assumir o trono, poderia se dizer em Israel: ele foi ungido para isso!

A unção do Senhor sobre Davi o transformou de jovem pastor ao mais famoso e respeitado rei de Israel em todas as épocas! Como se pode ver a partir do segundo livro de Samuel, e também 1 e 2 Reis e também 1 e 2 Crônicas, Davi se tornou o parâmetro de Deus para os demais reis, sendo a grande referência positiva para todos os que viriam após ele. Diferentemente de Saul que, segundo 1Samuel 10.1, foi ungido com um “vaso” (em hebraico, pak, isto é, frasco ou ânfora de barro/argila, demonstrando a fragilidade do seu reino), Davi, conforme 1Samuel 16.1 (veja as versões ARA, BKJ, NVI, NAA), foi ungido com um “chifre” (em hebraico, qeren, que é símbolo de força, apontando para a força de Davi e a benção de Deus sobre seu governo).

Mais que rei bem-sucedido, Davi veio a ser um tipo do Messias, de quem, de fato, Davi é predecessor na carne. Isto é, Jesus descende de Davi, sendo ambos da tribo de Judá, a tribo donde viriam os reis de Israel, segundo a vontade de Deus, conforme a benção ministrada pelo patriarca Jacó (Gn 49.10). Jesus é muitas vezes aclamado como “filho de Davi” (Mt 1.1; 12.23; 15.22; Mc 10.47), não apenas em referência à sua genealogia, mas muito mais em referência ao seu direito legítimo ao trono sobre Israel.

Todavia, o grande rei Davi pecou; mas o nosso Senhor Jesus é o Davi perfeito! É o Leão da Tribo de Judá (Ap 5.5), é o Rei dos reis e Senhor dos senhores (Ap 19.16)!

Tiago Rosas

Casado, bacharel em teologia (Livre), evangelista da igreja Assembleia de Deus em Campina Grande-PB, administrador da página EBD Inteligente no Facebook e autor de quatro livros: A Mensagem da cruz: o amor que nos redimiu da ira (2016), Biblifique-se: formando uma geração da Palavra (2018), Reflexões contundentes sobre Escola Bíblica Dominical (versão e-book, 2019), e Poder, poder pentecostal: reafirmando nossa doutrina e experiência, à luz das Escrituras Sagradas (lançamento previsto para final de 2019).

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O que eles viram dentro da Grande Pirâmide os deixou aterrorizados

Não há outro monumento que suscite tanta especulação quanto a Grande Pirâmide, essa enorme estrutura que se ergue no planalto de Gizé.

O que eles viram dentro da Grande Pirâmide os deixou aterrorizados

Numerosas personalidades foram capazes de passar a noite neste lugar e experimentaram as experiências mais estranhas de suas vidas. O que tem a grande pirâmide que muda a vida de todos?

Vamos começar com Napoleão Bonaparte. Nunca saberemos realmente o que ele viu dentro da pirâmide de Quéops. Em agosto de 1799, ele passou a noite dentro da pirâmide de Quéops.

Napoleão foi embora ao amanhecer. Às perguntas de seus homens sobre o que havia acontecido ali, ele respondeu:

Mesmo que eu lhe dissesse, você não iria acreditar em mim’.

Aleister Crowley, foi para o Cairo em 1904. Depois de estar dentro da pirâmide com sua parceira Rose Kelly e viver uma experiência sobrenatural, ele disse que foi ditado ‘O Livro da Lei’, o grande livro revelado da religião Thelemita.

Outra pessoa que esteve na grande pirâmide e teve suas experiências, embora pouco conhecida, foi Harry Hudini, o famoso ilusionista e escapista húngaro.

Além disso, outra pessoa que passou 7 horas sozinha na grande pirâmide é Javier Sierra, que o ficou com uma mochila que continha um pacote de biscoitos, uma garrafa de água e uma lanterna.

E, nos poucos minutos em que ficou sozinho na câmara do rei, as pilhas da lanterna se esgotaram. Na escuridão absoluta, uma hora depois, ele começou a notar coisas estranhas, embora ele tenha dito que era sua imaginação.

Mas o eco metálico que ele recebeu daquela sala foi tão aterrorizante que ele decidiu permanecer imóvel. Depois de um tempo, ele começou a ficar sem ar. Ele se preocupava com sua saúde e, para se entreter, entrou no sarcófago. E aí ele começou a perceber que a sensação de dissolver se multiplicara e que o sarcófago tinha exatamente suas medidas. E não seus reais 2,30 metros de altura.

Às vezes ele ouvia vozes. E ele estava tão desesperado, que estava caindo às cegas. Ele viu os primeiros raios de luz e sentiu uma sensação de “estou vivo”.

Câmaras ocultas, passagens, salas … existem várias descobertas na grande pirâmide do Egito, mas o que mais esse lugar pode esconder?

(Fonte)