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Joelma da Banda Calypso cria polêmica ao aparecer em vídeo tentando convencer fã a largar a boiolagem

 

Joelma: Meu filho, você vai se converter, vai virar homem, honrar seus pais e agradar "papai do céu", visse?
A Cantora Joelma da Banda Calypso que já afirmou em algumas entrevistas que é evangélica da Igreja Assembleia de Deus causou polêmica e foi criticada por aconselhar a um dos seus fãs  a deixar a homossexualidade.

Um vídeo gravado por um fã da banda Calypso mostra Joelma dando um conselho a um de seus fãs. Nas imagens gravadas em sua chegada à cidade de Belém, no Pará, e postadas no YouTube, ela aparece conversando com um rapaz, o aconselhando a deixar de ser homossexual. “Você vai se converter, vai virar homem, vai casar, ter filhos.Você vai dar muita alegria pro seu pai e pra sua mãe”, diz ela no vídeo, enquanto caminha abraçada com o rapaz, que contesta suas palavras: “Eu vou adotar gente, mas eu já dou [alegria], sou do jeito que eu sou”.

A loira continua o conselho: “Entendeu? Vocês vão ficar assim, radiantes… Sem dizer o papai do céu, que vai ficar assim, com você, maravilhado”. O vídeo causou polêmica no Twitter e alguns usuários da rede social já usam a hashtag #calaabocajoelma. Cá pra nós, melhor seria se usassem: #falajoelma.

No início da noite desta quinta-feira, 2, a cantora assumiu que era ela nas imagens e postou no Twitter a seguinte mensagem:

“Foi em Belém. Um dos ‘abusados’ do Calypso estava brincado comigo, falando das intimidades deles para mim. Fiquei vermelha e brinquei. Se eu fosse preconceituosa, meu melhor amigo não seria gay”.

Assista ao vídeo http://youtu.be/lHwEqhraAhQ

A assessoria da cantora disse que a Banda Calypso tem um público gay grande e que Joelma não estava tentando converter o fã:

“Na verdade, ela é uma pessoa ligada a religião, ela tem os princípios religiosos dela, mas isso não quer dizer que seja preconceituosa. Ela trabalha com vários homossexuais e tem esse público enorme há muito tempo. Cerca de 90% dos fãs da Calypso são homossexuais e eles estão completamente ao lado dela, porque conhecem ela. Muitos deles sabem da relação dela com a religião e brincam dessa forma para deixá-la constrangida, vermelha e ela brinca assim para reverter a situação, mas não que ela queira converter alguém, é uma troca de brincadeiras.

Genizah

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Pastor foragido da Justiça é preso em SP

 

  Um pastor que estava foragido do presídio de Tremembé, em São Paulo, foi capturado na noite dessa terça-feira na Vila Alpina, zona leste. Segundo a polícia, ele cumpria pena por estupro de uma menina de 13 anos, que ocorreu em 1991.
  José Leonardo Sardinha havia conseguido, em janeiro deste ano, o direito a cumprir a pena no regime semiaberto, mas acabou fugindo. Pastor Sardinha, como era conhecido pelos fiéis, abriu uma igreja Assembleia de Deus e vivia tranquilamente na Vila Alpina.
  Há 30 dias, a polícia vinha monitorando o líder espiritual. Ele foi preso enquanto dirigia um culto na igreja. Depois, foi encaminhado ao 56º Distrito Policial.

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Quatro avisos aos pastores envolvidos com essas eleições

 

Por Tiago Lino Henriques em 1 de agosto de 2012
Tags: eleições, igreja, mensagem, pastores, pode trabalhar nas eleições, polêmicas

Quatro avisos aos pastores envolvidos com essas eleições

Já foi dada a largada para a campanha eleitoral e até o dia das eleições seremos bombardeados por placas de propaganda, intermináveis pedidos de votos, seja pela TV, internet ou mesmo pelo depósito de correspondências de nossas casas. Nesse bolo eleitoral, o que tem me preocupado é o aumento de pastores envolvidos com algum político, engajado em conseguir votos ou mesmo como candidato. Isso é perceptível aqui na minha região e, tenho certeza, é uma tendência por todo o Brasil.

Sendo assim, é bom frisar algumas verdades para os – espertinhos – pastores ou membros que estejam pensando em usar sua igreja local como ferramenta de votos, se aproveitando da influência e até do carinho cultivado pelas ovelhas. Vamos a eles:

1. Usar o púlpito como plataforma política é uma tremenda demonstração de oportunismo e falta de conversão.

Pense muito bem no que representa o púlpito de uma igreja e respeite a finalidade a ele destinada ao longo de 2000 anos de cristianismo. Nas palavras do reformador Calvino, o Púlpito é o lugar de onde Deus governa sua igreja e, portanto, não utilize-o para candidato – honesto ou não, cristão ou não – pedir votos, pois isso é uma tremenda afronta à Bíblia, um desrespeito a Deus e a seus liderados. Dele devem sair palavras de salvação para um povo que anseia por Deus e pela vida eterna e não mensagens políticas para eleitores. Ele é um lugar para ser dirigido por santos, idôneos e autênticos evangelistas.
É bom lembrar que políticos querendo um púlpito para fazer campanha política não vão faltar nessas eleições, haja vista a polêmica influência evangélica no resultado das últimas eleições. Há registros de que um congresso muito conhecido teria recebido verba de um candidato a presidente para discursar em uma de suas reuniões. Isso é crime, corrupção e pecado!

2. Pressionar, manipular ou exigir o voto da membresia para um determinado candidato é crime eleitoral.

O Brasil, pelo menos oficialmente, não tolera e condena o “voto de cabresto”, aquele voto que é obtido por meio de pressões ou ameaças vindas de alguém superior em troca de favores. Há muitos pastores que, se valendo de seu carisma e influência, apontam descaradamente e orientam em quem deve votar seu rebanho. Isso é crime e, se for comprovado, pode dar cadeia. Portanto, não tome os caminhos que muitos líderes já corrompidos tomaram, indo após outros “deuses”.

3. Ministério e vida política não se misturam

Não vejo problemas em termos políticos evangélicos. Mas é necessário que sejam evangélicos políticos primeiro. Com isto quero dizer que devam fazer política sob a ética e a cosmovisão cristã, dando exemplo como tal e servindo o povo, independente de classe econômica, religião ou cor.
Agora, para tal é necessário uma completa separação de ministério e carreira política. Para se lançar, é fundamental renunciar todas as funções de liderança e de destaque na igreja e preservá-la de qualquer associação indevida com seu nome, ambições e comportamento após eleito, seja bom ou ruim. O Censo brasileiro mostrou que houve um crescimento significativo de evangélicos e isso, naturalmente, vai resultar em mais candidatos do segmento. Para tais, com grande chance de serem despreparados, vai a dica: Igreja é uma congregação de santos e não de eleitores.

4. Ensine seus membros a exercerem cidadania

Por fim, vejo que é função de toda liderança instruir seus membros quanto a importância da democracia, do serviço público, da cidadania e da política. Não apenas em época de eleições, mas formar um grupo de pensadores e pessoas conscientes de sua função e importância na sociedade; que um bom governo passa por bons políticos; que bons políticos governam para o povo e não para seus interesses; que, como cidadãos, temos o direito e o dever de exigir uma boa administração e serviço por parte daqueles em quem confiamos nosso voto. Isso sim é ser uma igreja com um pensamento político correto.
Essa postura certamente irá afastar políticos aproveitadores, ministros oportunistas e preservar a igreja e nossos púlpitos, tão corrompidos.
Que o Senhor preserve os púlpitos e as verdadeiras igrejas desse ataque do inferno. Certamente ele o fará onde o verdadeiro evangelho é pregado e onde há pastores e não lobos.