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Rosane Malta: "Fé me livrou da maldição do Impeachment de Collor"

EX PRIMEIRA DAMA DO BRASIL

Foto -Roseane Collor

A ex-primeira-dama Rosane Malta, que revelou ter se convertido ao evangelho, afirmou que pretende lançar ainda este ano, um livro com sua biografia em entrevista concedida a TV Folha a repórter Eliane Trindade.

Vinte anos após o impeachment de seu então marido, Fernando Collor, a biografia de Rosane mostrará seu ponto de vista sobre as questões que envolveram a ascensão e queda do ex-presidente.

Na entrevista concedida à TV Folha, Rosane afirmou que planeja uma carreira política: “Tá uma coisa de ‘stand by’. Já pensou? Fernando no Senado e eu, como federal? Seria uma boa ideia”, sorri.

Sobre o assunto, Rosanne criticou a aproximação de seu ex-marido com inimigos políticos históricos: “Política é exatamente isto. É Lula junto com Collor. É Collor junto com Renan Calheiros”, afirmou, fazendo referência à reunião promovida recentemente pela presidente Dilma que reuniu os ex-presidentes FHC, Lula e Collor, além da atuação deste último no Senado, em parceria com Calheiros, desafeto em outros tempos.

Rosane Malta acredita que foi sua conversão ao evangelho que a livrou da “maldição do impeachment”, que levou à morte o irmão de Fernando Collor, Pedro Collor, e o tesoureiro da campanha do ex-presidente, PC Farias.

Data: 30/5/2012 09:14:18
Fonte: Folha

Arqueólogos encontram tumba faraônica de 4 mil anos no sul do Egito

 

Paredes do local têm inscrições que descrevem como eram os rituais religiosos daquele período

28 de maio de 2012 | 12h 28

Efe

CAIRO – A tumba de um faraó do Egito, identificado como Haguti Najt, foi descoberta na localidade de Deir al Barsha, situada na província de Minya, anunciaram nesta segunda-feira, 28, as autoridades locais.

Equipe de arqueólogos encontrou utensílios utilizados em ocasiões religiosas - Conselho Supremo de Antiguidades/Efe

Conselho Supremo de Antiguidades/Efe

Equipe de arqueólogos encontrou utensílios utilizados em ocasiões religiosas

Segundo um comunicado do Ministério de Estado para as Antiguidades, a tumba foi achada durante os trabalhos de escavação de uma equipe de arqueólogos belgas em uma câmara do mausoléu do pai de Najt, que também foi um governante. A nota ainda acrescenta que as paredes da tumba contêm importantes inscrições que descrevem como eram os rituais religiosos nesse período da antiguidade.

Além da própria tumba, a equipe de arqueólogos encontrou utensílios utilizados em ocasiões religiosas e algumas oferendas aos deuses.


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Vaticano diz que escândalo de corrupção abala confiança na Igreja

 

DA REUTERS, EM ROMA

O Vaticano negou na segunda-feira, em meio à maior crise no pontificado de Bento 16, notícias de que cardeais seriam suspeitos em uma investigação sobre o vazamento de documentos, num caso que já levou à prisão do mordomo do papa.

De acordo com a imprensa italiana, o mordomo Paolo Gabriele era apenas um "leva-e-traz" numa disputa de poderes na Santa Sé. O escândalo estourou na semana passada, quando o chefe do banco do Vaticano foi repentinamente demitido, o mordomo foi detido por acusações de furto de documentos, e foi publicado um livro apontando conspirações entre os cardeais.

Os documentos vazados para os jornalistas denunciam corrupção no vasto relacionamento financeiro entre a Igreja e empresas italianas.

Embora negando a veracidade dos relatos, o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, disse numa entrevista coletiva que "isso é naturalmente algo que pode afetar a Igreja, e testar a confiança nela e na Santa Sé".

Lombardi negou que "qualquer cardeal, italiano ou não, seja suspeito". Ele acrescentou que o papa está sendo informado do assunto, e que "continua no seu caminho de serenidade, na sua posição de fé e moral que está acima da refrega".

Carlo Fusco, advogado do mordomo, disse que ele está "muito sereno e tranquilo", e que pretende colaborar com as investigações.

BODE EXPIATÓRIO

Uma fonte anônima e responsável pelo vazamento de alguns documentos disse ao jornal italiano "La Reppublica" que o mordomo está sendo usado como bode expiatório, porque a Igreja não ousa implicar os cardeais responsáveis pelos vazamentos.

"Há vazadores entre os cardeais, mas o Secretariado de Estado não podia dizer isso, então prenderam o servidor, Paolo, que estava só entregando as cartas em nome de outros".

Ao "La Stampa", o responsável por um dos vazamentos afirmou que o objetivo das denúncias é ajudar o papa a erradicar a corrupção.

O Secretariado de Estado, órgão administrativo do Vaticano, é comandado pelo cardeal Tarcisio Bertone, poderoso braço-direito do papa, e o escândalo parece envolver uma disputa de poder entre seus aliados e inimigos, evocando as conspirações renascentistas na Santa Sé.