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Forças armadas americanas desenvolvem chips espiões para soldados

 

Governo americano alega apenas querer benefícios de “saúde” com os nanosensores

Bob Unruh

As forças armadas americanas querem implantar nanosensores nos soldados para monitorar sua saúde em futuros campos de batalha e responder imediatamente às suas necessidades, mas especialistas em privacidade alertam que o avanço é apenas mais um passo no caminho que levará à obrigatoriedade de chips para todos os cidadãos.

Chip

“Nunca será o caso de o governo lhe apontar uma arma e dizer: ‘Você vai usar um chip de rastreamento’”, disse Katherine Albrecht, coautora, junto com Liz McIntyre, de “Spychips” (Chips Espiões), um livro que alerta para a ameaça à privacidade representada pela RFID, ou identificação de radiofrequência.

“Sempre são passos gradativos. Se você colocar em uma pessoa um microchip que não a rastreia… todos dirão, ‘Ah vá’”, disse ela. “Será interessante ver aonde isso vai chegar”.

De acordo com repertagem da Mobiledia, a Agência de Pesquisa de Projetos Avançados de Defesa (conhecida pela sigla em inglês DARPA) confirmou planos de criar nanosensores para monitorar a saúde de soldados nos campos de batalha.

Os dispositivos também permitiriam informar dados aos médicos. Mas analistas de privacidade manifestaram a preocupação de que os implantes pudessem ser usados não apenas para monitorar a saúde, mas também para monitorar e possivelmente controlar as pessoas.

A DARPA descreve a tecnologia na qual está trabalhando como “uma inovação realmente prejudicial”, que iria diagnosticar e monitorar sinais vitais e “até liberar medicamentos na corrente sanguínea”.

De acordo com a LiveScience.com, “Resolver o problema das doenças poderia ter um impacto enorme no número de soldados prontos para lutar, porque, historicamente, um número muito maior morreu de doenças do que em combate”.

O relatório sugeriu que para as forças especiais, “a concretização prática de nanosensores capazes de monitorar múltiplos indicadores de estado fisiológico poderia ser uma inovação realmente prejudicial”.

O conceito de nanosensores capazes de diagnosticar doenças já está sendo pesquisado.

A DARPA espera lançar um segundo esforço focado em tratamentos ainda este ano.

Albrecht disse que a ação é outro passo no caminho de ter chips implantados em todas as pessoas, que poderiam muito bem monitorar a saúde, mas também outras áreas da vida.

Os microchips, diz ela, já são comuns em animais estimação em várias partes do país, e que a sua aceitação tornará mais fácil para exigir o mesmo para pessoas.

Ela afirma que já se esperava que a população confinada, como prisioneiros e tropas, seria a primeira sujeitada à obrigação, o que tornaria mais fácil para o público geral também aceitá-lo.

“É interessante”, disse ela. “Estou surpresa com a apatia dessa geração nova. Eles não enxergam o problema… ‘Por que alguém não iria querer ser rastreado?’”

Mas ela afirma que todos os americanos terão que decidir e dizer não a esses avanços gradativos, ou então quando as autoridades finalmente lançarem a ideia de chips para todos, querendo eles ou não, será tarde demais para decidir.

“A analogia que faço é [a de um trem], e se estou na Califórnia e não quero ir parar em New City, cada parada me leva mais próximo”, afirma. “Em algum momento, terei que descer do trêm”.

Albrecht também ajudou a desenvolver e lançar um novo projeto chamado StartPage, que agora está processando 2 milhões de solicitações de busca por dia.

O benefício da página é a sua privacidade. O site explica que cada vez que uma pessoa utiliza um típico site de busca, como o Google, “os dados da sua busca são armazenados”.

“Eles então armazenam as informações em um enorme banco de dados”, explica.

Como resultado, os empresários americanos e o governo têm acesso a “uma quantidade impressionante de informações sobre você, como seus interesses, circunstâncias familiares, inclinações políticas, condições de saúde e mais”.

O WND noticiou anteriormente que donos de animais relataram câncer nos seus animais após a implantação do microchip. A notícia documentou como um cachorro desenvolveu um câncer altamente agressivo justo no local onde o chip foi inserido.

Albrecht contou a história de outro cachorro, um yorkshire de cinco anos chamado Scotty que foi diagnosticado com câncer em Memphis, no estado de Tennessee. Scotty desenvolveu um tumor entre as omoplatas, no mesmo local onde o microchip havia sido implantado. O tumor, do tamanho de um pequeno balão, descrito como um linfoma maligno, foi removido. O microchip de Scotty estava preso dentro do tumor.

A Verichip, um grande fabricante de implantes de microchip, exalta a possibilidade de a tecnologia identificar um animal perdido e permitir que ele retorne para casa, e descartou os potenciais riscos de saúde.

“Nos últimos 15 anos”, afirma o site da Verichip, “milhões de cachorros e gatos receberam com segurança o microchip, com poucos ou nenhum relato de reações adversas de saúde desse produto que pode salvar vidas, recentemente endossado pelo Ministério de Agricultura dos Estados Unidos. Esses chips são um meio bem aceito e bem respeitado de identificação global para animais de estimação na comunidade veterinária”.

O WND também noticiou que existem alertas sobre um chip de radiofrequência que permitiria a identificação de indivíduos por agentes do governo simplesmente ao passarem por eles.

A proposta, que recebeu o apoio de Janet Napolitano, diretora do Departamento de Segurança Interna, iria implantar chips de radiofrequência em carteiras de motorista, ou “carteiras de motorista aprimoradas”.

“Carteiras de motorista aprimoradas dão a garantia de que a pessoa portando a carteira seja a sua verdadeira dona, e é menos complicada do que o REAL ID (Documento de Identidade Real)”, disse Napolitano em uma reportagem do Washington Times.

O REAL ID foi um plano para um sistema federal de identificação padronizado por toda a nação que preocupou tanto os governadores que muitos estados adotaram planos formais para impedi-lo. No entanto, um defensor da privacidade disse ao WND que a carteira de motorista aprimorada é muito pior.

O WND também noticiou anteriormente sobre tais chips quando os hospitais os usavam para identificar recém-nascidos, quando uma empresa foi encarregada de implantar dispositivos eletrônicos em imigrantes, quando uma exposição de saúde do governo os demonstrou e quando oWal-Mart utilizou microchips para rastrear clientes.

Traduzido por Luis Gustavo Gentil do artigo do WND: “U.S. military developing spychips for soldiers”.

Fonte: www.juliosevero.com

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Marta Suplicy afirma ‘bancada evangélica é muito barulhenta’ sobre lei contra homofobia

 

PorAmanda Gigliotti | Repórter do The Christian Post

Relatora do projeto de lei que criminaliza a homofobia, a senadora Marta Suplicy (PT-SP) pediu, nesta terça-feira (15), “pressão” da população para aprovar a lei e afirmou que a bancada evangélica, principal oponente do projeto, é “muito barulhenta”.

  • Marta suplicy

    (Foto: Reuters)

    O projeto de lei 122/06 que visa criminalizar a homofobia foi “sepultado” pela senadora Marta Suplicy mas já tem “outro na manga” com as “mesmas diretrizes”.

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Segundo a senadora, uma “maioria silenciosa” favorável ao projeto, ou pelo menos neutra, vai se posicionar se a população civil se posicionar a favor do projeto.

Marta tem tentado viabilizar a votação já em outras ocasiões na Comissão de Direitos Humanos na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), mas sem obter sucesso com grande oposição da bancada evangélica.

Segundo a senadora, os evangélicos da bancada representam “uma minoria que é muito barulhenta e se posiciona”. Ela alega que no país os homossexuais são vítimas de bullying e que o projeto vai inibir a violência.

Entretanto, Marta sofre críticas que não vem somente dos evangélicos. Grupos pró-família e outros líderes religiosos desfavorecem a sua posição. Na mídia, o colunista da Veja, Reinaldo Azevedo, expressa seu desfavorecimento afirmando que a lei é um “coquetel de incostitucionalidades”.

“A dita lei anti-homofobia, mesmo na versão amenizada que está no Senado, é um coquetel de inconstitucionalidades,” afirmou em seu texto intitulado “Será mesmo que o texto de Marta Suplicy de ‘combate à homofobia’ é aceitável? Resposta: ‘não’!”

“Pressão da sociedade” significa a organização de grupos da militância gay em favor da lei – e, obviamente, o silêncio de quem é contra o texto. E é evidente que se pode ser contra não por preconceito contra os gays, mas porque a lei ofende o bom senso e cria uma casta de aristocratas sob o pretexto de combater a homofobia”, completou ele.

Para a pesquisadora Miriam Abramovay, coordenadora da área de Juventude e Políticas Públicas da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso), existe o preconceito contra homossexuais no país e ele pode se traduzir em insultos, violências simbólicas e violência física contra os jovens homossexuais.

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Vaticano faz acordo com Benetton sobre imagem polêmica do papa

15/05/2012 – 14h53

 

 

DA ANSA E DA EFE, NA CIDADE DO VATICANO

O Vaticano e a grife italiana Benetton chegaram nesta terça-feira a um acordo em relação à publicação de uma imagem do papa Bento 16 beijando o imã Al Azhar, como parte de uma campanha publicitária de novembro de 2011.

Além da retirada da imagem, a marca deverá doar uma quantia em dinheiro para um projeto de caridade da Igreja.

Campanha mostra líderes mundiais se beijando

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Divulgação/Benetton

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Papa Bento 16 dá um beijo em Ahmed Mohamed el Tayeb, imã da mesquita de Al Azhar no Cairo Leia Mais

O porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, afirmou que a Benetton reconheceu publicamente o uso da "sensibilidade dos crentes" e reiterou que "a imagem do papa deve ser respeitada e usada apenas com autorização prévia da Santa Sé".

"A Santa Sé não quis pedir indenizações de natureza econômica, mas quis obter o ressarcimento moral de reconhecimento do abuso realizado e afirma a sua vontade de defender, inclusive por meios legais, a imagem do pontífice", afirmou Lombardi.

De acordo com o porta-voz, "assim se encerra, também do ponto de vista legal, um episódio muito desagradável, que não deveria ter acontecido, mas do qual se espera poder aprender uma lição de respeito com a imagem do papa e das sensibilidades dos fiéis".

CAMPANHA

A campanha publicitária que suscitou a ira do Vaticano contra a Benetton, empresa de moda caracterizada por seus polêmicos anúncios, se chamava "Unhate" (o que poderia ser traduzida como "Contra o ódio").

O papa Bento 16 não era o único que aparecia nas montagens, estreladas também, entre outros, pelo presidente americano, Barack Obama, beijando o líder venezuelano, Hugo Chávez, e o chefe de Estado francês, Nicolas Sarkozy, fazendo o mesmo com a chanceler alemã, Angela Merkel.

Após o escândalo, a Benetton retirou a fotomontagem do papa