Eclética - Ad Majorem Dei Gloriam -Shema Yisrael Adonai Eloheinu Adonai Ejad, = "Ouve Israel! O Senhor é Nosso Deus e Senhor, o Senhor único." PIX: 61986080227
Em resposta curta e direta o pastor Caio Fábio D’Araújo Filho, que escreve todas as quartas-feiras para a sua coluna “Reflexão”, aqui no FolhaGospel, respondeu à nossa equipe sobre recentes boatos de que seu filho, Ciro D’Araújo, estaria pastoreando uma igreja gay.
A equipe do portal FolhaGospel entrou em contato com o pastor Caio Fábio, depois de recebermos alguns e-mails e lermos na Internet, inclusive em alguns sites evangélicos, notícias de que seu filho, Ciro D’Araújo, teria se tornado pastor de um igreja para homossexuais e que teria se declarado gay.
Na intenção de levar aos seu assinantes, a verdade, ou pelo menos, o fato, sem boatos, o portal FolhaGospel entrou em contato com o pastor Caio Fábio para saber a resposta do pastor sobre estes recentes boatos a respeito do seu filho.
A resposta do pastor Caio, que não quis se prolongar sobre o assunto foi a que segue abaixo:
“Ë mentira. Meu filho é músico, cantor de Ópera do Municipal, e regente de coral; e a única igreja que ele vai, é a Catedral do Rio, quando lá prego, ou aqui no Caminho, sempre que vem. E mais: tem pavor de “igreja gay”. Esta é a verdade. O mais vem do maligno.
Um estudo realizado por cientistas do departamento de Cuidados Intensivos e Ressuscitação da Langone School of Medicine, em New York, nos Estados Unidos, mostrou que a mente de uma pessoa continua funcionando mesmo após ela não mostrar mais nenhum sinal vital.
O estudo realizado conduzido por Sam Parnia, diretor do departamento, afirma que as pessoas sabem que estão mortas porque a sua consciência continua a funcionar mesmo depois que o corpo já foi declarado morto, ou seja, não mostra sinais de vida.
No estudo, os cientistas analisaram o comportamento de pacientes que foram declarados mortos, como os que sofreram ataque de coração, mas mais tarde foram reanimados e voltaram a ter seus sinais vitais.
Segundo o relato dos pacientes, mesmo depois de serem declarados tecnicamente mortos, eles puderam ouvir o anúncio do óbito, continuaram a escutar as conversas e perceber coisas que estavam acontecendo a volta deles.
Os depoimentos foram comparados com a narrativa dos médicos sobre os procedimentos, assim como a versão de outros profissionais presentes, e todos os dados eram similares.
“Da mesma maneira que um grupo de pesquisadores pode estudar a natureza do amor, estamos tentando entender as características exatas do que as pessoas experimentam quando experimentam a morte. Entendemos que esse estudo vai refletir a experiência universal que todos nós vamos ter quando morrermos”, relatou Parnia.
O fenômeno é muito importante para a avaliação espiritual, pois aponta que há consciência da morte e raciocínio sobre o que está acontecendo naquele momento, o que pode levar a uma busca pelo divino no fim da vida.
As prisões sempre se deram em primeira instância no Brasil. A segunda instância passou a valer a partir de 1973, com a Lei Fleury, da ditadura, imposta para livrar da cadeia o delegado e torturador Sérgio Paranhos Fleury. Um jeitinho para proteger um poderoso de então. Privilégio. Decisão sob medida.
Essa regra foi interrompida pela Corte em 2009. Ao julgar um habeas corpus, o plenário entendeu, por 7 votos a 4, que a execução da pena só podia ser iniciada após o trânsito em julgado. O País assistia ao julgamento do mensalão. Figurões da República, envolvidos num escandaloso e capilar esquema de corrupção e compra votos, corriam o risco de ir para xilindró. Coincidentemente, caiu a prisão após condenação em segunda instância. Privilégio. Decisão sob medida.
Em plena Operação Lava-Jato, o STF voltou à prisão em segundo instância, com um placar apertado de 6 a 5. Desde então, houve várias tentativas para que o STF reabrisse a questão. Boa parte delas com um objetivo obsessivo: obter a soltura do ex-presidente Lula. E, por óbvio, abrir os cadeados que incomodam os criminosos que dilapidaram dinheiro público.
Cresce, agora, a possibilidade real da consagração da plena, completa e total impunidade. E a palavra mágica, o eufemismo elegante, a senha para abertura das cadeias é a famosa “presunção de inocência”. O princípio, sem dúvida importante, tem sido instrumentalizado para justificar o pulo do gato: soltar a turma do andar de cima. Privilégio. Decisão sob medida. Mais uma vez.
Será, amigo leitor, que a execução da pena após decisão de segunda instância macula a presunção de inocência? A resposta é não. Na verdade, com o julgamento em segunda instância, encerra-se a análise das provas.
As chamadas terceira e quarta instâncias – Superior Tribunal de Justiça (STJ) e STF – apenas analisam questões de direito. Não havendo mais possibilidade de reavaliação probatória, não cabe dizer que há ainda inocência a ser presumida. A presunção de inocência não pode ser expandida a ponto de comprometer o bem comum e favorecer políticos corruptos e o crime organizado.
Como salientou editorial do jornal O Estado de S. Paulo, deve-se “respeitar, como é lógico, o direito ao duplo grau de jurisdição. Antes de iniciar o cumprimento da pena, todos têm direito a que um órgão colegiado avalie a correção da sentença de primeiro grau. Mas não há direito subjetivo a um terceiro ou quarto graus de jurisdição. E isso não significa que a Justiça seja autoritária”. Quer dizer, por mais que o ex-presidente Lula tente posar de prisioneiro político, injustiçado e perseguido, o empenho não cola.
Por trás dos malabarismos do juridiquês, temos um grande embate não apenas jurídico e político, mas sobretudo moral. A Operação Lava-Jato mostrou um completo sistema, estruturado nos setores público e privado, para roubar dinheiro público.
Os avanços da Lava-Jato provocaram a reação em diversas frentes. Culminou com a tentativa de desmoralizar a operação e o juiz Sergio Moro com base nas conversas grampeadas de integrante da operação. Tentam, desesperadamente, usar os pretensos diálogos para pedir a nulidade da operação. Como bem salientou Carlos Alberto Sardenberg, “precisam procurar algo fora do processo para tentar desmontá-lo”. Não conseguirão.
Na verdade, a possibilidade concreta de cadeia, consequência da condenação em segunda instância, acionou, à direita e à esquerda, o alerta vermelho no submundo da cultura da corrupção. Por trás dos embargos e recursos dos advogados, ferramentas legítimas do direito de defesa, o que se oculta é um objetivo bem determinado: a prescrição. Trânsito em julgado, no Brasil, é o outro nome da impunidade.
A corrupção é, de longe, uma das piores chagas do organismo nacional. E a impunidade é a vitória das trevas. Ela mata o presente e sequestra o futuro. Esperemos, todos, que o Supremo Tribunal Federal, sobretudo seu presidente, ministro Dias Toffoli, não decida na contramão da cidadania. A prisão após o recurso em segundo grau pode mudar a cara do Brasil.