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Ao evitar falar sobre fé, Romney perde chance de simpatizar com eleitor, diz professor

 

LUCIANA COELHO
ENVIADA ESPECIAL A PROVO, UTAH

Para seus correligionários mórmons, não falar sobre sua religião e seu trabalho na Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias pode custar ao conservador moderado Mitt Romney a empatia de parte do público na corrida à Casa Branca pelo Partido Republicano.

Romney, que pertence à denominação e a serviu por duas décadas líder local (bispo) e regional em Massachusetts, tem evitado tocar no assunto porque pesquisas apontam que uma parcela significativa do eleitorado – 22%, segundo o Gallup – não votaria em um mórmon.

Com isso, porém, ele só consegue falar da biografia de forma limitada, aponta o professor de política e mórmon J. Quin Monson, da Brigham Young University (mantida pela Igreja).

Ecoa uma opinião ouvida de forma recorrente pela reportagem em Utah, onde a religião predomina.
"Parte do trabalho de um bispo é aconselhar gente com problemas, seja de religião, dinheiro, casamento", afirma. Se Romney falasse a respeito, pareceria mais humano, e a crítica de que ele é robótico e sem noção de realidade se acalmaria", diz.

De família rica, Romney, ex-governador de Massachusetts, é frequentemente acusado de saber pouco da realidade do eleitor.

Para Monson, diretor-associado do Centro para o Estudo das Eleições e da Democracia na universidade, o candidato usa a temporada de primárias partidárias para calibrar sua estratégia, dada a rejeição pela fatia evangélica cara ao partido.

Eis a entrevista:

Folha – Por que Romney não fala de religião, ao contrário dos rivais no partido?
J. Quin Monson – Se conseguir a candidatura, pode ser que o vejamos falando mais. Parte da razão pela qual ele não fala agora é que entre alguns eleitores das primárias há uma percepção negativa dos mórmons.

Folha – Mas quem cita o fato de Romney ser mórmon para rejeitá-lo sabe que ele segue a religião, às vezes sem saber o que prega. Não é mais fácil abordar o tema?
Monson – Acho que não, pois a campanha se centraria nisso, e o que ele precisa fazer é focar a discussão no que ele acha mais importante. Quanto mais ele falar em religião, menos vai falar de seus pontos fortes.
A sociedade americana evoluiu a um ponto em que se você expressa sentimentos racistas, ou antissemitas ou contra os católicos, as pessoas vão te olhar torto. As normas sociais impõem um preço por isso. Não chegamos a um ponto, porém, no qual você receberia olhares repreensivos por falar mal ou fazer piada de mórmons.
Fizemos uma pesquisa em que citamos as características de Romney, em uma biografia curta, e depois citamos a mesma lista e incluímos que ele é um membro ativo de sua Igreja. Isso ajudou. Se especificamos que ele é mórmon, a resposta é negativa.

Folha – Racismo, por exemplo, é frequentemente sub-relatado.
Monson – Pois é, isso é outra coisa. Se há uma norma social que diz que não se deve ser racista ou antimórmon, e você pergunta para a pessoa se ela votaria em um candidato negro ou mórmon, a pessoa dirá que votaria.
Aí medimos isso de outra forma: mostramos uma lista de característica às pessoas e perguntamos-lhes quantas -sem dizer quais – as deixam com raiva. Para outro grupo, apresentamos a mesma lista e incluímos "um mórmon ser eleito presidente".
É só subtrair o resultado da primeira do resultado das segundas e você tem o percentual de pessoas que têm raiva de ele ser mórmon.
E no caso dos mórmons, os dois formatos de pesquisa dão resultados iguais, porque não tem norma social.

Folha – Até que ponto isso tem sido usado politicamente? Já tivemos líderes evangélicos pró-Rick Santorum [ex-senador ultraconservador que é o principal rival de Romney no partido] dizendo que os mórmons são culto.
Monson – Deliberadamente. Os candidatos fazem referências indiretas, falam muito de sua religião para que as pessoas se lembrem que Romney é mórmon, ou então, mais frequentemente, usam cabos eleitorais.

Folha – Agora fala-se muito da questão religiosa por conta dos conservadores sociais, caros ao Partido Republicano. Na eleição presidencial em si, porém, o foco muda. Religião ainda terá peso?
Monson – Vai ser importante, mas de outro jeito. As reclamações do lado conservador são, quase sempre, teológicas -eles não gostam dos mórmons porque eles usam outro livro sagrado além da Bíblia, por exemplo.
Do outro lado, progressista, é uma crítica secular, uma aversão a religião em geral. Tanto faz se é um mórmon ou um evangélico.

Folha – O sr. espera ataques do Partido Democrata?
Monson – Sim. E devem falar da história da Igreja mórmon, de raça [os mórmons vetaram sacerdotes negros até 1978], de gênero, coisas que os mórmons de hoje já superaram. E não será [o presidente Barack] Obama, serão seus cabos eleitorais.

Folha – Obama passou por isso, com a polêmica sobre o radical Jeremiah Wright, seu ex-pastor em Chicago.
Monson – Passou, e teve também a polêmica sobre ele supostamente ser muçulmano. O viés antimuçulmanos é ainda pior que o antimórmon nas pesquisas. E há ainda uma proporção significativa de americanos que acha que Obama é muçulmano.
A mesma coisa, com sinais trocados, deve vir da esquerda em direção a Romney. Coisas sobre a religião e sua história em relação ao racismo, para levantar dúvidas entre mães suburbanas brancas, por exemplo, que poderiam votar nele mas não querem votar em um racista.

Folha – Por ataques com religião ainda funcionam nos EUA? E até que ponto podem pesar no resultado, em uma eleição na qual todo mundo só quer saber de economia?
Monson – Muito vai depender do contexto. Se a economia continuar a melhorar, e sair um pouco do foco, há grande potencial.
E se Romney falar alguma coisa que dê margem, vai abrir a porta para comentários. Essa é outra razão para que ele não fale a respeito. E as coisas mais sujas acontecem sob a superfície, se espalham por e-mails.

Folha – Ser mórmon influencia a personalidade política de Romney?
Monson – Acho que sim, e é aí que ele sai perdendo ao não falar. Ele se dedicou à Igreja, serviu como missionário na França [por dois anos], foi bispo, foi líder regional.
Eu já fui auxiliar de bispo, e sei que eles devotam muito tempo a isso. É um trabalho puxado pelo qual não recebem, de 20 a 30 horas por semana, das quais a maior parte é aconselhar pessoas com problema, seja de religião, dinheiro, casamento.
Essa parte do Romney ele não mostra, de horas e horas se encontrando com gente de verdade com problemas sérios, pois não poder falar da região. Se Romney falasse a respeito, pareceria mais humano, e a crítica de que ele é robótico e sem noção da realidade se acalmaria.

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Atarefados com o Reino, mas esquecidos do Rei!

 

Por gabrielfelix em 16 de março de 2012

Atarefados com o Reino, mas esquecidos do Rei!

É tempo de conhecer o Rei e este tempo se chama sempre. Ele quer se revelar quer demonstrar o seu grande amor para a Sua noiva, quer que ela sinta o quanto Ele é precioso para ela e o quanto ela é preciosa para Ele.

Sim, é tempo de dar a Ele canções de amor, declarações que só podem sair de um coração apaixonado, um coração que queima por Ele, por ter Ele, por ser totalmente dEle.
Porem nós temos entregado a Ele o nosso silêncio, afinal, o nosso cansaço faz com que as declarações de amor sejam apagadas, faz com que desejamos conhecer mais o descanso do corpo do que do espírito, uma noiva cansada, muito atarefada com o Reino e esquecida do Rei. A realidade parece ter mudado passar um tempo se perfumando para o Rei, não é mais prioridade, a prioridade é gastar o perfume de muitos dias atrás, com o suor produzido para o Reino. O suor de correr atrás do Rei foi trocado pelo suor do ativismo para o Rei.

A noiva pode se perguntar: “Qual é o problema? Estou fazendo tudo para o Rei, para a Sua honra e glória, não consigo enxergar nenhum problema nisso, será que não estou demonstrando dessa forma o meu amor pelo Rei?” Não ha nada de errado em servi-lo, mas o Rei não nos chama mais de escravos, mas de amigos, escravos não se relacionam, apenas servem, mas os amigos alem de servi-Lo, o conhecem.

Temos que servi-lo com todo o nosso coração, em todo o tempo, sermos um povo disposto a qualquer sacrifício para espalhar a vida do Reino, porem nós temos que estar prontos, pois perguntas podem surgir quando formos implantar o Reino: “Como é o Rei? Como Ele está? O que Ele pensa a respeito disso? Qual é a característica mais marcante do Rei? O Que Ele falou com você hoje?”. Implantar o Reino fará despertar perguntas que focam o Rei. Mediante isso, como está o relatório da noiva sobre o seu Rei, atual ou passado? A noiva tem o seu relatório diário sobre o Rei, ou possui um relatório da última vez que precisou desesperadamente da Sua ajuda?

É tempo de novamente correr para o Rei, segurando nas mãos um lindo buquê com as flores que Ele mais gosta e cantar para Ele, fazendo com que os seus olhos brilhem com tamanha demonstração de amor e dizer:

“Amado da minha alma, não adianta me esforçar para o Seu Reino e não ter onde me abastecer de força, somente o Teu sorriso, aprovando as minhas atitudes me abastecem de força. Eu estava atarefado demais e não encontrava tempo para sentar e te olhar, estava fazendo tudo para você, mas sem você, perdão meu amado, suas ordens para o Reino somente são efetuadas com sucesso, quando eu te deixo ir alem das ordens, pois eu sei que Tu não és um Rei monótono, mas ativo. A partir de hoje, eu olho novamente para o meu dedo e vejo nossa aliança, que me revela que somos um. Desculpe-me por dar valor mais as obras do que ao Obreiro. Assim, vamos juntos e quando perceber que eu estou querendo prosseguir sem Ti, o Senhor tem total liberdade para dizer-me o verso que está em nossa aliança: “Eu sou do meu Amado e o meu Amado é meu”, não sou do Reino, sou teu!”

Gabriel Félix

http://www.gabrielfelix.com

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Cristianos evangélicos irán al infierno, según el Vaticano

Declaraciones en Zenit

 

Cristianos evangélicos irán al infierno, según el Vaticano

La Ciudad del Vaticano, en Roma

Sólo los sacerdotes católicos pueden perdonar los pecados, afirman.

17 DE MARZO DE 2012, ROMA

El infierno parece ser el destino inevitable de los cristianos protestantes o evangélicos, entre otros, según portavoces autorizados de la Iglesia Católica Romana (ICR).
En una nueva vuelta de tuerca para reafirmar la vigencia de doctrinas y prácticas de las más cerradas épocas del catolicismo romano ahora se reafirma la posición de que los pecados solamente pueden ser remitidos por los sacerdotes de la propia ICR .
Eso significa que quien no pasa por el perdón de los sacerdotes consagrados por el Vaticano no se salvarán del infierno.
Esto es lo que explica la agencia de noticias Zenit, con sede en el Vaticano, al publicar un reportaje realizado por José Antonio Varela Vidal al padre dominico Hernán Jiménez, confesor en Santa María la Mayor de Roma . María la Mayor es uno de los llamados cuatro templos papales encargados para el rito de la confesión. Según una antigua tradición se le confió a la orden dominica esa responsabilidad.
En una parte de la entrevista se produce el siguiente diálogo.
Varela Vidal:  ¿Existe acaso la confesión "directa con Dios", tal como argumentan algunos? ¿Cuál es la diferencia de esa práctica con el sacramento de la Reconciliación?
P. Jiménez : Con Dios hay una comunicación directa con la oración y la meditación interior, pero nunca la remisión de los pecados. Según el mandato del Señor, solamente los apóstoles y sus sucesores, los sacerdotes, lo hacen .
Varela Vidal:  ¿Cuál es la base bíblica del perdón de los pecados ejercida por un sacerdote frente a un penitente? ¿Él actúa en nombre de Dios o lo hace por su propio poder de consagrado?
P. Jiménez : La base la encontramos en los Evangelios, en Juan 20, 22-23. El sacerdote actúa en el nombre de Dios y lo hace por el mandato de la Iglesia que recibe en la ordenación sacerdotal. El sacerdote remite todo pecado con la formula: “… en nombre del Padre, del Hijo y del Espíritu Santo”
A esa afirmación de Jiménez debe agregarse que no la hace por cuenta propia sino que está avalada por su orden y por las autoridades de la jerarquía vaticana.
Por otro lado la entrevista se hizo dentro del contexto de la reciente declaración del Papa quien, según el periodista Varela Vidal, “insistió en que la nueva evangelización parte también del confesionario” Una afirmación que tiene enormes connotaciones pues Benedicto XVI no habla de que la nueva evangelización parte de “la confesión” del penitente, sino del “confesionario” .
En la ICR el “confesionario” es el lugar más productivo para la sumisión de los “penitentes”, término oficial del catolicismo romano para las personas que acuden al confesionario para pedir el perdón de sus pecados. Si de ahí parte la denominada “nueva evangelización” según el papado, a todas luces, se insiste en reafirmar el pasado.

Fuentes: Agencia de Noticias Prensa Ecuménica

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Tags: no católicos infierno, Vaticano, Iglesia católica, sacerdotes, confesión