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Cultos

NÃO VAI TER MAIS CULTO NA SELEÇÃO

 

Dirigente André Sanchez vai proibir manifestação na concentração

O presidente licenciado do Corinthians e atual diretor de seleções da CBF, Andrés Sanchez, afirmou nesta segunda-feira, em sabatina promovida pelo jornal Folha de S.Paulo e pelo UOL, que não vai mais permitir cultos religiosos coletivos nas concentrações que antecedem os jogos da seleção brasileira de futebol.

"Culto, não vai ter. Se quiser, vai rezar no seu quarto", sentenciou o cartola. Segundo ele, que afirma ser contra a concentração, apesar de julgá-la necessária, cada um pode fazer o que quiser, desde que não interfira na concentração dos demais.

A fala de Andrés Sanchez foi motivada pelo fato de que na Copa do Mundo de 2010, o então auxiliar técnico Jorginho organizava cerimônias ecumênicas no na concentração brasileira durante a Copa da África do Sul.

Sanchez aproveitou a oportunidade que que, em cada época, encontram um fator para criticar dentro das concentrações. "Antigamente, eram as mulheres. Depois, veio o baralho, e depois a religião. Hoje, tem a internet", se defendeu o cartola.

"Os jogadores se trancam (nos quartos), ficam com o Ipad (computador tablet), pelo amor de Deus o que fazem por lá. Mas pode fazer o que quiser na concentração, desde que não atrapalhe o próximo", complementou.

Data: 6/2/2012 22:26:40
Fonte: UOL Esportes

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Estudos

‘Jesus pensaria assim?’ Estudo indica que cristãos hoje têm opinião diferente do que Jesus teria

 

PorJussara Teixeira | Correspondente do The Christian Post

Uma pesquisa liderada pelo professor de psicologia da Universidade Norte-Americana de Stanford, Lee D. Ross, mostrou que as opiniões de grupos protestantes e católicos, liberais e conservadores, são muitodiferentes da opinião que o próprio Jesus teria atualmente.

  • Manifestantes na Marcha para a Vida, em Washington, DC

    Foto: Kevin Lamarque / Reuters

O estudo, publicado pela Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, utilizou uma escala de 100 pontos, que vão desde “mais liberal” a “mais conservador”. Para cada assunto, uma nota seria atribuída para identificar onde Jesus estaria na escala e outra para onde o entrevistado se enquadra.

Os principais temas abordados como discordantes entre os fieis e Jesus seriam distribuição de impostos, casamento homossexual e aborto.

De modo geral, os entrevistados disseram que Jesus teria uma postura mais rígida nas questões morais.

Os grupos conservadores disseram que o Salvador poderia ser mais compassivo em questões de convivência, como o tratamento com relação a imigrantes ilegais.

Já para os liberais, Jesus penderia para a esquerda em questões sociais, como redistribuição de renda.

O relatório destaca ainda a diferença de pensamento nas duas vertentes religiosas. Enquanto os liberais deram mais importância a tópicos relacionados à comunhão, conservadores deram mais peso aos ensinamentos sobre moralidade.

“Os liberais admitem que estão longe de Jesus em seus pontos de vista sobre questões morais e os conservadores revelam que discordam de Jesus sobre questões de convivência,” explica Ross.

Outra tendência averiguada aponta que os liberais apresentam mais dificuldade em conciliar suas opiniões com o Antigo Testamento, enquanto que os conservadores alegam que muitas vezes os ensinamentos do Novo Testamento entram em conflito com suas opiniões políticas.

Em entrevista sobre o assunto ao site americano U.S. News, Michael Nielsen, estudante das novas tendências da religião e catedrático de psicologia da Georgia Southern University, discorda que a Palavra pode ter duas interpretações e destacou que os ensinamentos de Jesus são apresentados firmemente nas Escrituras e sermões nas igrejas.

"Raramente Seus ensinamentos são apresentados de forma ambivalente", afirmou. "Isso fornece uma fonte potencial de dissonância para a grande maioria das pessoas, cuja opinião sobre um assunto não é polarizada".

A pesquisa foi realizada pela internet com um grupo de 1.256 pessoas, mas o foco se deu sobre as 787 pessoas que se disseram cristãs, sendo classificadas entre conservadores e liberais. As respostas foram compiladas e separadas entre os pontos de vista pessoais e os pontos de vista atribuídos a Jesus.

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Noticias

Vaticano reconhece 4 mil casos de pedofilia e critica reação

 

DA EFE, DA CIDADE DO VATICANO

Um total de quatro mil casos de abusos sexuais a menores realizados por padres foram denunciados para a Congregação para a Doutrina da Fé nos últimos dez anos, informou nesta segunda-feira o prefeito da instituição, William Levada, que admitiu que a resposta da Igreja foi "inadequada".

Levada deu estas declarações na Universidade Gregoriana de Roma durante a abertura de um simpósio sobre pedofilia, que irá até o dia 9 de fevereiro e que reúne líderes religiosos.

Durante o ato o prefeito leu uma mensagem do papa Bento XVI, no qual afirma que a cura das vítimas deve ser "a preocupação prioritária" da comunidade cristã e que isso tem que ocorrer ao lado de uma "profunda renovação da igreja em todos os níveis".

Levada, por sua parte, destacou a luta do pontífice contra o abuso de menores, o que começou quando ele era o cardeal Joseph Ratzinger.

‘DUROS ATAQUES’

O prefeito afirmou que Bento 16 sofreu nos últimos anos "duros ataques" por parte da imprensa, "quando deveria ter recebido a gratidão de toda a igreja e de fora dela" pelo trabalho realizado e sua postura de "tolerância zero" com a pedofilia.

Levada, no entanto, admitiu que as quatro mil denúncias "evidenciaram a inadequada e insuficiente resposta da igreja".

O religioso ressaltou a necessidade da Igreja colaborar com as autoridades civis para enfrentar os casos de padres pedófilos, destacando que o abuso sexual de menores de idade não só é um delito religioso, mas também um crime.

Levada disse ainda que embora as leis civis variem de nação para nação, o princípio sempre é o mesmo: "a igreja tem a obrigação de cooperar com a lei civil e denunciar esses crimes às autoridades competentes".