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Brasil e Turquia formalizam acordo com Irã em meio a ceticismo

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O Irã assinou na manhã desta segunda-feira, 17, ao lado de Brasil e Turquia, o acordo de troca de urânio pouco enriquecido por combustível nuclear negociado neste fim de semana.

O documento, um marco nas negociações sobre o controverso programa nuclear de Teerã, ainda é visto com ceticismo por Israel e pelas potências ocidentais.

Muitos duvidam que um país como Irã, que desafia as sanções do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) e resiste a permitir examinadores internacionais em suas usinas nucleares, vai se ater aos termos do acordo.

O ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, afirmou em Teerã que o acordo não foi discutido com as potências, mas cumpre as determinações da proposta mediada pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), em outubro passado, e que o Irã rejeitou.

O acordo determina que o Irã envie 1.200 quilos de seu urânio enriquecido a 3,5%, em troca de 120 quilos de urânio enriquecido a 20% na Rússia ou França –suficiente para a produção de isótopos médicos em seus reatores e muito abaixo dos 90% necessários para uma bomba. O urânio enriquecido seria devolvido ao Irã no prazo de um ano.

A troca acontecerá na Turquia, país com proximidades com Ocidente e Irã, e sob supervisão da AIEA e vigilância iraniana e turca.

Os presidentes Mahmoud Ahmadinejad e Luiz Inácio Lula da Silva, e o primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, decidiram enviar a proposta no prazo de uma semana para a AIEA.

Israel analisa com ceticismo o acordo. Fontes oficiais israelenses disseram à agência de notícias Efe que o Irã já aceitara uma oferta muito parecida "e depois, na hora de passar à ação, a rejeitou. É preciso examinar isto, portanto, com ceticismo".

"Pode ser que desta vez o Irã tenha decidido mudar sua política, ou que tenha manipulado a Turquia e o Brasil, explorando as boas intenções e a inexperiência diplomática brasileira em assuntos do Oriente Médio", disseram as fontes.

Pela proposta das potências em outubro passado, o Irã embarcaria 70% do seu estoque de urânio baixamente enriquecido, que seria convertido na França ou Rússia em cápsulas de combustível compatíveis para produção de isótopos de uso médico.

Teerã recusou a proposta dizendo que o projeto de acordo não apresentava as garantias necessárias para a entrega do combustível. Depois disso, o país apresentou uma contraproposta para um intercâmbio gradual.

A classe política e, em particular o governo do primeiro-ministro Binyamin Netanyahu, adverte do perigo que o Irã adquira capacidade de produzir armas nucleares e pede à comunidade internacional que tome medidas pela desnuclearização de Teerã.

Já o governo da Alemanha destacou nesta segunda-feira que nada pode substituir um acordo entre Teerã e a AIEA.

"Continua sendo importante que Irã e AIEA cheguem a um acordo", declarou o porta-voz adjunto do governo da Alemanha, Christoph Steegmans. "Isto não pode ser substituído por um acordo com outros países", completou.

Sanções

Amorim e seu colega turco, Ahmet Davutoglu, disseram nesta segunda-feira que o acordo nuclear fecha o caminho para a possibilidade que a comunidade internacional imponha novas sanções ao regime iraniano.

Com a paralisação das negociações no ano passado, o Irã anunciou que começou a enriquecer o urânio a 20% em fevereiro, mesmo diante da repreensão das potências. Desde então, os EUA lideram uma campanha por uma nova rodada de sanções no Conselho de Segurança da ONU, à qual o Brasil se opõe.

Em entrevista coletiva em Teerã, Amorim assegurou que o compromisso adquirido pelas autoridades iranianas fecha a porta para novas sanções.

Além disso, o chefe da diplomacia brasileira acrescentou que este acordo representa o princípio para abordar outras questões sobre o conflito nuclear.

Amorim destacou que é a primeira vez que o Irã se compromete por escrito a enviar urânio ao exterior para recuperá-lo tempo depois, como já propuseram Rússia, Estados Unidos e Reino Unido em novembro do ano passado.

Nesta ocasião, explicou o ministro brasileiro, o Irã recebeu as garantias que pedia para fechar um acordo.

Lula está há dois dias em visita oficial no Irã e hoje participará da inauguração da 14ª Cúpula do G15 (grupo dos 15 países em desenvolvimento), na capital iraniana.

Fonte: Folha Online

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Não se retire o Senhor de ti

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MALAFAIA RACHA COM CGADB

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Pastor diz que não se desligou da denominação e seguirá visão divina –

Por: Redação Creio –

O pastor Silas Malafaia anunciou neste sábado, dia 16, em seu programa na Band, a sua renúncia ao cargo de primeiro vice-presidente e o seu desligamento da Convenção Geral das Assembléias de Deus (CGADB).

Silas não entrou em detalhes sobre real motivo do desligamento. Durante o papo lembrou que CGADB é não é uma convenção de igrejas e sim de pastores. Em seu discurso citou o trabalho de CGADB e de outras convenções, inclusive os independentes. “Para ser assembléia de Deus não precisa estar ligado à convenção nenhuma. Há coisas que a gente não programa, eu nunca achei que seria pastor de igreja”, frisou.

Após anunciar sua renúncia ele disse que não se desligou da Assembléia de Deus e ressaltou seu passado e tradicionalismo na denominação. “É uma decisão pessoal. Eu tenho uma visão que Deus tem me dado. Eu não vou abrir mão desta visão”, exclamou.

O pastor da Assembléia de Deus da Penha, no Rio, citou sua convicção com crescimento com Assembléia Deus, disse que quer paz. “Não estou pedindo para ninguém fazer o que eu estou fazendo. Siga, obedeça, seu pastor. Deus é minha defesa e o tempo vai mostrar o porque da minha decisão. Eu não sou pastor da AD por conta da CGADB. Foi Deus que me chamou”, disse.

Ele agradeceu os mais de seis mil votos na eleição da CGADB e aconselhou os pastores evitarem rachas. “ Estou há 33 anos honrando meu pastor. Podia ter aberto igreja, mas eu obedeci a Deus e submeti ao homem”, fala.

Data: 16/5/2010 00