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Quem conspira contra o Brasil? O presidente ou imprensa e congressistas?

É preciso que haja uma tensão mínima entre os poderes.

Jair Bolsonaro. (Foto: Marcos Corrêa / PR)

Sejamos sinceros. O Brasil não está como gostaríamos, mas já tem apresentado melhorias significativas. Redução nos índices de violência; reforma Previdenciária aprovada; milhares de postos de trabalho criados; juros e taxa Selic em níveis inimagináveis considerando os últimos anos da economia, obras no setor de infraestrutura sendo concluídas e etc. são algumas das provas de que estamos saindo do ostracismo como país e avançando no caminho do crescimento com desenvolvimento.

Sabemos que a relação entre os poderes da República precisa ser respeitosa observando as delimitações constitucionais. No entanto, o que não se espera jamais é que não haja uma tensão mínima entre os poderes, pois a não existência desta tensão pode significar um álibi para que aqueles que estão no poder se unam contra os interesses do povo – o que a gente vinha testemunhando nos últimos anos.

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Os parlamentares tinham um preço – e ainda o tem, porém não conseguem mais “negociar” com o Governo – e costumavam votar de acordo com seus próprios interesses. Havia o Mensalão e depois o veio o Petrolão, e praticamente todo mundo se locupletava da relação criminosa favorável entre Executivo e Parlamento.

Boa parte da imprensa não fabricava tanta polêmica com cada frase ou situação envolvendo a presidente Dilma, por exemplo. Atualmente, até mensagem privada está vazando para que o clima para se governar piore.

Eu sei que sempre teremos bons políticos e jornalistas sérios no meio de muita gente incompetente e até por vezes mal intencionada; contudo, devo atinar o leitor para que analise com cautela tudo aquilo que consome nas redes sociais e nos veículos de imprensa, pois tem muita gente trabalhando mais contra o governo do que necessariamente em favor do povo brasileiro.

A gente sabe que o presidente também dá munição para os seus opositores sem a menor necessidade. Também é fácil de perceber que o governo comete erros e exageros, mas a representatividade massiva do voto é uma prerrogativa de Jair Messias Bolsonaro, e seria bom que as vozes do Congresso e do STF se ocupassem mais no exercício de suas atribuições do que na tentativa de fazer política via imprensa – e sempre contra o chefe do Executivo.

E falando da imprensa, temos uma classe jornalística deprimente e vendida a uma ideologia espúria que só fez o país perpetuar as injustiças que a própria ideologia promete tanto combater. Chegamos aonde chegamos com a atuação criminosa de um governo de esquerda e a leniência de muitos desses jornalistas – os mesmos que resolveram se engajar e vigiar o governo atual desde 1º de janeiro de 2019 – que estão mostrando a cada dia fazerem um mau uso da liberdade de imprensa para utilizarem de ilações livres que não são comprovadas.

Apenas deixo mais uma nota: manifestação contra o Congresso e o STF não significa ser um ato antidemocrático, assim como as manifestações do “Fora, Bolsonaro” que estão sendo organizadas para também no mês de março não o são. A diferença é que a primeira está indo contra quem não tem representatividade eletiva, enquanto a segunda é choro de quem perdeu nas urnas e não consegue mais fazer o embate político por meio das instituições e de seus representantes eleitos no Congresso.

Casado com Ana Talita, seminarista e colunista no site Gospel Prime. É pregador do evangelho, palestrante para família e casais, compositor, escritor, músico, serve no ministério dos adolescentes da Betânia Igreja Batista (Sulacap – RJ), na juventude da PIB de Vilar Carioca e no ministério paraeclesiástico chamado Entre Jovens. Em 2016, publicou um livro intitulado “Aos maridos: princípios do casamento para quem deseja ouvir”.

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“Só tem cinema fechando e igreja abrindo”, diz Malu Mader ao criticar o governo Bolsonaro

Malu Mader é atriz da Rede Globo
Malu Mader é atriz da Rede Globo

Na primeira noite dos desfiles de Carnaval do Rio de Janeiro , no domingo (23), os artistas aproveitaram o momento para criticar a gestão cultural do governo Bolsonaro.

E Malu Mader mostrou que o tom de protesto não ficou só por conta do samba-enredo engajado.

A atriz lamentou o fechamento do Cinearte , tradicional cinema localizado no Conjunto Nacional, em São Paulo, na semana passada.

“Só tem cinema fechando e igreja abrindo”, afirmou Malu , que disse que a cultura está tomando um verdadeiro caldo, sem conseguir tirar a cabeça da água.

Malu Mader chegou a ficar entre os assuntos mais comentados do Twitter depois do pronunciamento polêmico. Muitos apoiaram a atriz, mas teve quem criticasse a sua fala.

Fonte: O Documento

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Ex-pastor é acusado de estupro e atos libidinosos contra mulheres em Recife

Violência contra a mulher
Violência contra a mulher

Rute Arruda e Bruna Oliveira
Jornal Do Commércio

Um ex-pastor de uma igreja evangélica da Zona Norte do Recife está sendo investigado pela Polícia Civil de Pernambuco após denúncias de casos de estupro e atos libidinosos.

De acordo com a delegada Bruna Falcão, responsável pela Delegacia Mulher, até o momento oito mulheres denunciaram o homem, que também é formado em psicologia.

A delegada explicou, no entanto, que quatro casos não poderão ser investigados porque os crimes já prescreveram. Um deles, inclusive, é datado do ano de 1996, quando uma das vítimas tinha 17 anos.

Quatro inquéritos já foram concluídos e o homem foi indiciado pela polícia. As denúncias, segundo a delegada, começaram a chegar em janeiro de 2020.

De acordo com a Polícia Civil, o homem usava a condição de pastor e psicólogo para praticar atos libidinosos durante o atendimento pastoral.

“Ele se prevalecia da sua função para tentar praticar atos libidinosos contra essas mulheres dizendo que eram técnicas de cura, libertação espiritual e psicológica e, com algumas dessas mulheres ele conseguiu consumar atos libidinosos e com uma delas a gente conseguiu materializar que ele praticou efetivamente o estupro”, contou.

Segundo a delegada responsável pelo caso, o ex-pastor foi intimado para prestar depoimento no dia 13 de fevereiro, mas apresentou atestado médico alegando estar afastado das suas funções habituais por problemas psiquiátricos durante 60 dias e pediu adiamento do interrogatório. Foi marcado um novo depoimento para a semana seguinte, mas foi apresentado um novo atestado psiquiátrico e os inquéritos foram concluídos e remetidos à Justiça.

“Esse segundo adiamento a gente não deferiu e resolveu não aguardar. Nós sabemos que problemas psiquiátricos a gente não tem condições de estimar a recuperação”, explicou a delegada. “Os procedimentos foram concluídos sem o interrogatório do investigado e remetidos para apreciação do Poder Judiciário”, completou.

A delegada ainda explicou que após as denúncias começarem a aparecer, o pastor foi submetido a um conselho com os líderes da instituição, no qual foi oferecido a ele a possibilidade de renunciar ao cargo ou de continuar e ser aberto um processo administrativo para apurar a conduta. “Ele preferiu firmar uma carta a próprio punho renunciando ao ministério”, disse.

Procurada pela reportagem do Jornal do Commércio (JC), a Convenção Batista no Recife disse que fará um pronunciamento em breve sobre o caso, e afirmou que a igreja está tomando todas as providências necessárias para o desligamento do pastor. O JC também procurou o Conselho Regional de Psicologia para saber se será tomada alguma providência, mas, até o momento, não houve retorno.

Apesar das denúncias contra o homem, a delegada explicou que não foi feito o pedido de prisão preventiva porque ele “em nenhum momento se furtou à intimação, se colocou à disposição para ser inquirido, embora contrariamente à recomendação médica”. “Mas, havendo motivos justificados para que a gente peça a prisão e ele responda de maneira encarcerada aos procedimentos, isso será feito. A gente não vislumbrou a possibilidade no momento, mas isso pode mudar no futuro”, disse.

Durante entrevista à Rádio Jornal, uma das vítimas relatou que o ex-pastor agia da mesma maneira com todas as vítimas. “Ele usava técnicas de manipulação para ouvir nossos problemas e dificuldades e, através do nosso relato, dizia que ia nos ajudar a sermos mais felizes. Era dessa forma que ele nos atraia para o gabinete pastoral”, disse.

Fonte: Jornal do Commércio