Categorias
Noticias

Israel e Alemanha cooperam para perseguir suspeitos nazistas

 

DA EFE

Israel e Alemanha iniciaram uma campanha legal para perseguir e denunciar judicialmente centenas de criminosos de guerra nazistas, informou nesta quinta-feira o diário israelense "Ha’aretz".

Após a condenação do ucraniano John Demjanjuk em maio, a instituição "caça-nazistas" Simon Wiesenthal deu início a uma estreita cooperação com representantes do Escritório Central das Administrações de Justiça do Estado, em Stuttgart, para acelerar a investigação de casos similares.

Segundo o periódico, há uma lista formada por cerca de quatro mil nomes de suspeitos, mas muitos deles estão mortos ou doentes, o que impediria um julgamento.

A iniciativa começou depois que Demjanjuk, de 91 anos, foi condenado em Munique a cinco anos de prisão por cumplicidade no assassinato de 28.060 judeus durante o Holocausto, após ter sido deportado dos Estados Unidos, onde vivia desde a década de 1950.

O caso deste ucraniano é o primeiro a chegar a uma condenação em um caso de nazismo sem evidências diretas de participação em um assassinato específico, o que pode abrir a porta para futuras penas desse tipo.

O Centro Simon Wiesenthal pretende que após esta sentença a Justiça alemã comece a analisar milhares de casos similares.

Museu exibe escultura artística de mamute com 35 mil anos de idade

9/11/2010 – 13h40

 

DA FRANCE PRESSE

O Museu de Neandertal de Mettmann, cidade a oeste da Alemanha, abriu uma mostra temática sobre mamutes nesta sexta-feira.

Entre os objetos expostos, há uma escultura artística do animal feita em marfim, com data aproximada de 35 mil anos, considerada uma das mais antigas do mundo.

O artefato foi encontrado a sudoeste da Alemanha.

Martin Meissner/AP

Funcionária do Museu de Neandertal, na Alemanha, exibe peça de marfim que reproduz um mamute

Funcionária do Museu de Neandertal, na Alemanha, exibe peça de marfim que reproduz um mamute

Categorias
Noticias

ANGELA MERKEL : Chanceler da Alemanha critica falta de cristianismo no país

A Chanceler da Alemanha, Angela Merkel, recebeu um estrondoso aplauso do Congresso do seu partido, a União Democrata Cristã, ao anunciar que o problema da Alemanha não passa por um excesso de Islã, mas sim de uma escassez de Cristianismo.

O comentário de Merkel surge no contexto de um debate alargado sobre a identidade alemã, o lugar dos cerca de 4 milhões de muçulmanos na sociedade e o multiculturalismo, um projecto que a Chanceler considera ter falhado.

“Não temos muito Islã, temos pouco Cristianismo. Temos poucas discussões sobre a visão cristã da humanidade”, afirmou a política, que em diversas ocasiões já manifestou publicamente a sua fé cristã.

A Alemanha precisa de mais debate sobre “os valores que nos guiam e a nossa tradição judaico-cristã. Temos que realçar isto com confiança, então conseguiremos chegar à coesão na nossa sociedade”.

As palavras de Merkel surgem numa altura em que foi tornado público que o seu partido quer passar uma resolução a consagrar a identidade judaico-cristã da Alemanha. Uma medida que não significa a exclusão dos muçulmanos, insiste a chanceler. “Esperamos que aqueles que venham para cá a respeitem [a tradição judaico-cristã], mantendo todavia a sua identidade pessoal”.

A liberdade religiosa não está em causa, adianta Merkel, que aproveitou para deixar uma mensagem sobre as minorias cristãs em países de maioria islâmica, ao dizer: “Claro que somos pela liberdade de cada um praticar a sua fé. Mas a liberdade cristã não pode parar nas nossas fronteiras. Isto aplica-se também a cristãos noutros países do mundo”.

Data: 24/11/2010 08:45:47
Fonte: Adiberj