Categorias
Artigos Ciência

Escavação no Egito revela imagem mais antiga de Jesus

Arqueólogos espanhóis encontram túmulo cristão do início do século 6

por Jarbas Aragão

  • gospelprime

 

Escavação no Egito revela imagem mais antiga de JesusEscavação no Egito revela imagem mais antiga de Jesus

Uma equipe de egiptólogos espanhóis encontraram o que pode ser a imagem mais antiga de Jesus Cristo já descoberta. Em um túmulo datado do século seis existem imagens pintadas nas paredes de uma cripta no interior de uma estrutura subterrânea. Eles acreditam que se trata do local onde foi enterrado uma família sacerdotal cristã.

A imagem, que pertence ao primeiro período cristão copta, mostra um homem jovem com cabelos encaracolados e uma túnica curta, com uma mão levantada dando uma bênção. A escrita copta que cerca a imagem ainda está sendo traduzida.

A equipe é liderada pelo arqueólogo espanhol Josep Padro e possui membros da Sociedade Catalã de Egiptologia e da Universidade de Barcelona. Eles faziam escavações na antiga cidade copta de Oxyrhynchus, uma capital regional no antigo Alto Egito, localizada a 160 km ao sul do Cairo. Classificada como “excepcional”, o retrato certamente é apenas uma representação de Jesus Cristo, não baseada em algum conhecimento sobre sua aparência real.

Segundo Padro, as paredes estão cobertas com cinco ou seis camadas de tinta, sendo que a mais antiga correspondente ao período dos primeiros cristãos coptas.

A imagem mais antiga de Jesus Cristo reconhecida até o momento data do ano 235 foi encontrado na Síria, em 2011. Nela Jesus aparece sem barba e andando sobre a água. Com informações Haaretz.

Categorias
Ciência

Cientistas pesquisam medidas da Arca de Noé para saber se ela poderia flutuar

O projeto divino dado a Noé tem as mesmas medidas dos navios de carga usados nos dias atuais

por Leiliane Roberta Lopes

  • gospelprime
Cientistas pesquisam medidas da Arca de Noé para saber se ela poderia flutuar
Cientistas afirmam que Arca de Noé poderia flutuar

Há algumas passagens da Bíblia que intrigam os não-crentes, uma delas é a história de Noé. Como um barco construído sob orientação divina poderia ter abrigado tantos animais e salvado a raça humana do fim?

O filme “Noé” tem feito grande sucesso nos cinemas de quase todo o mundo, inclusive no Brasil, mas a história ainda deixa alguns estudiosos curiosos.

Um grupo de estudantes da Universidade de Leicester, na Inglaterra, pegou as medidas descritas na Bíblia e fez um estudo para tentar saber se era possível que um barco tão grande flutuasse.

Para isso eles estabeleceram um média entre as medidas usadas por hebreus e egípcios para tentar descobrir quanto seria exatamente um côvado. Os hebreus adotavam 44,5 centímetros e os egípcios 52,3, os estudiosos então estabeleceram que cada côvado teria 48,2 centímetros.

Feito isso eles multiplicaram pelas medidas bíblicas que eram 300 côvados de comprimento, 50 de largura e 30 de altura e chegaram a conclusão que a média da Arca de Noé era de: 144,6 metros de comprimento, 24,1 metros de largura e 24,1 metros de largura.

As medidas são parecidas com as de um navio de carga usado nos dias de hoje, então seria possível sim que a Arca de Noé flutuasse pelas águas.

O professor de engenharia naval da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Ricardo Pinto, comentou sobre o assunto para a revista Veja, e ficou impressionado com as medidas.

“O fato de a arca ter essas dimensões é surpreendente, porque são os parâmetros de um navio da atualidade”, disse ele que concluiu falando que para flutuar o objeto precisa deslocar um volume de água que pese o mesmo que ele. “Esse tipo de madeira leve [madeira de gofer – descrita na Bíblia] faria com que a embarcação flutuasse facilmente”, atestou o professor.

Categorias
Artigos Ciência

Descoberta ferramenta utilizada na construção do Templo de Salomão

Escavação arqueológica é considerada “extraordinária” e “surpreendente”

por Jarbas Aragão

  • gospelprime

 

Descoberta ferramenta utilizada na construção do Templo de SalomãoDescoberta ferramenta utilizada na construção do Templo de Salomão

Os arqueólogos da Autoridade de Antiguidades de Israel acreditam ter descoberto um artefato que pode mudar a história da arqueologia na região.

Trata-se de um cinzel de metal, que pode ter sido usado na construção do Templo de Salomão, foi descoberto no ano passado, mas a agência de notícias israelense Tazpit informou que o governo estava esperando os resultados de testes de datação antes de fazer o anúncio oficial.

A mídia israelense está descrevendo a descoberta como “extraordinária” e “surpreendente”. O local de descoberta estava junto ao Arco de Robinson, localizado ao sul da área do Muro das Lamentações, que é a estrutura remanescente do antigo Templo.

“O cinzel possui cerca de 15 centímetros. Pela primeira vez, depois de dois mil anos, estamos em posse de um instrumento de trabalho utilizado pelos construtores que construíram o Kotel [Muro das Lamentações]“, explicou Eli Shukron que dirigiu a escavação arqueológica. O site The Times of Israel informa que Shukron passou 19 anos escavando na área.  É a primeira vez depois de mais de um século de pesquisas arqueológicas ao redor do Monte do Templo, que é achada uma ferramenta de construtores.

“Não tenho dúvidas que ele é do tempo em que o muro foi construído”, disse Shukron. “Descobrimos a peça na base do Muro Ocidental. Estava a cerca de seis metros abaixo da rua principal de Jerusalém na época do Segundo Templo. As moedas e também a cerâmica que recentemente encontramos na área indicam que ele é dessa mesma época”.

“O cinzel estava em meio a escombros de lascas de pedras que caíram dos pedreiros que trabalham nas rochas que compõem o Muro das Lamentações”, acrescentou o relatório do Tazpit. Os resíduos das pedras do muro caíam enquanto se entalhava as pedras para a aparência final, no estilo herodiano. A cabeça do cinzel tem a forma de um “cogumelo”, resultado das pancadas recebidas de um grande martelo enquanto se entalhavam as pedras.

No Muro das Lamentações, “as pessoas vem para fazer suas orações e beijam as pedras sagradas todos os dias”, disse Shukron. “Hoje, pela primeira vez, podemos tocar um dos seus cinzéis”. “Nós consideramos essas rochas sagradas. Tocamos, beijamos e colocamos nelas nossos pedidos. Até hoje ninguém tinha encontrado uma ferramenta dos trabalhadores que construíram este Muro. Significa, portanto, que encontrar esta ferramenta têm uma grande importância histórica e científica”, enfatiza.

A altura das paredes e a profundidade de onde estava o ponteiro são condizentes com o relato do historiador Flávio Josefo no seu livro Guerra dos Judeus. Na descrição do Monte do Templo, Josefo afirma que “os muros de contenção em seu ponto mais profundo alcançavam trezentos côvados, e em alguns lugares eram ainda maiores do que esta altura”. Trezentos côvados são cerca de 68 metros de altura.

Josefo afirma que Herodes contratou na época cerca de dez mil trabalhadores para construir o templo, o edifício mais luxuoso da época. Também diz que durante o período de Agripa II, o bisneto de Herodes o Grande, 18 mil trabalhadores ficaram desempregados após o trabalho de construção ter acabado.

Um dos aspectos mais intrigantes dessa descoberta é sua divulgação poucos dias após oito judeus serem presos na tentativa de abater um animal para o sacrifício ritual da Páscoa no topo do Monte do Templo em Jerusalém. Isso acirra os ânimos daqueles que exigem o reconhecimento por parte dos muçulmanos de que o templo de Salomão ficava no local, algo negado há séculos. O principal argumento dos islâmicos é que não há provas (fora do Antigo Testamento) que o templo realmente existiu. Com informações The Blaze.