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Austrália quer que muçulmanas removam véu do rosto

 

10 de julho de 2011 | 13h 54

AE – Agência Estado

As mulheres muçulmanas terão que remover seus véus e mostrar seus rostos para a polícia se forem requisitadas ou poderão ir para a prisão, de acordo com proposta de nova lei do estado mais populoso da Austrália, Nova Gales do Sul. Um intenso debate cultural iniciado pelo projeto de lei reflete o crescente fluxo de migrantes muçulmanos e o desconforto que os sinais visíveis do Islã estão provocando nos habitantes predominantemente católicos da Austrália.

O novo projeto de lei de Nova Gales do Sul, onde está localizada a capital Sydney, prevê que se uma mulher se recusar a remover o véu facial poderá receber uma sentença de um ano na prisão e multa de US$ 5.900. A lei – que deve ser votada pelo parlamento estadual em agosto – foi vista por civis libertários e por muitos muçulmanos como uma reação exacerbada para um caso de trânsito envolvendo uma mulher muçulmana que estava dirigindo o veículo usando o véu que deixa apenas os olhos à mostra.

O governo diz que a lei requer que motoristas e suspeitos criminais removam qualquer cobertura de suas cabeças para que a polícia possa identificá-los. Críticos afirmam que a lei tem uma tendência antimuçulmana à medida que poucas mulheres na Austrália usam burcas, a vestimenta feminina muçulmana que cobre a mulher dos pés à cabeça. Em uma população de 23 milhões de habitantes, apenas cerca de 400 mil australianos são muçulmanos, dos quais estima-se que menos de 2 mil mulheres usam véus faciais e é provável que uma fatia ainda menor dirija. As informações são da Associated Press.

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“Mudança de sexo” para menino de 10 anos aprovada por juíza da Austrália

 

Thaddeus Baklinski

SYDNEY, Austrália, 19 de abril de 2011 (Notícias Pró-Família) — A juíza da Vara da Infância e Juventude Linda Dessau, que tem um histórico de aprovar operações de “mudança de sexo” para crianças sexualmente confusas na Austrália, expediu ordem aprovando operações para um menino de 10 anos.

O tribunal havia sido informado de que o menino, conhecido apenas como Jamie, vinha se vestindo como menina durante os dois anos passados, tinha recebido permissão de usar o banheiro das meninas na escola e estava “se apresentando como uma menina nova muito atraente com um longo cabelo loiro”.

Um especialista médico disse que quando viu Jamie pela primeira vez em fevereiro de 2009, o menino “tinha uma aparência convincente de menina em todos os aspectos”, com exceção de seus órgãos sexuais.

Os pais e médicos de Jamie disseram que temiam que o início precoce da puberdade pudesse levar à automutilação ou suicídio e apoiaram um requerimento urgente para que o menino recebesse uma operação de mudança sexual.

A juíza Dessau concordou em aprovar imediatamente a operação quando o tribunal foi informado de que o menino de 10 anos estava experimentando uma puberdade acelerada e já tinha alcançado o desenvolvimento de um menino de 14 anos.

“O rápido começo de sua puberdade masculina exigiu algumas decisões urgentes”, a juíza disse em sua decisão publicada em 15 de abril.

“Os profissionais médicos estão unidos… Se Jamie tivesse de se tornar uma menina com uma voz profunda, pelos faciais, um pênis em crescimento, pelos corporais e os grandes membros de um homem, ela ficaria fundamentalmente angustiada com esses acontecimentos, ficando muito drasticamente em conflito com sua autoimagem e sua apresentação, e enfrentaria riscos muito significativos de questões comportamentais e automutilação”.

A juíza Dessau também ordenou que o tribunal se reunisse novamente para examinar a “feminilização” de Jamie quando ele fizer 16 anos de idade, antes que se inicie a terapia de estrogênio da “fase dois”.

Em dezembro do ano passado, a juíza Dessau aprovou outro “requerimento de emergência” feito pelos pais de um menino de 16 anos para a iniciação de um tratamento a base de drogas para tentar transformá-lo em menina.

A juíza Dessau disse que o menino, “O”, era maduro o suficiente para saber o que queria e tinha o apoio de seus pais, seis especialistas e o advogado independente do menino, de acordo com uma reportagem do jornal Herald Sun.

Em 2005, o mesmo tribunal “provocou indignação quando permitiu que uma menina de 13 anos chamada ‘Alex’, de uma família com problemas, começasse um tratamento hormonal para tentar se tornar um homem. No ano passo Alex, com a idade de 17 anos, recebeu permissão para fazer uma operação para amputar seus dois seios”, disse o Herald em sua reportagem, acrescentando, “Em outro caso, uma menina de 12 anos também recebeu permissão de tomar hormônios” para começar sua “cirurgia de reconstrução sexual”.

Jim Wallace, diretor-executivo do Australian Christian Lobby (Lobby Cristão Australiano), diz que está “horrorizado” com a decisão da juíza Dessau que ordenou a terapia de mudança sexual para Jamie, que se tornaria a criança mais nova da Austrália a ser submetida a tal operação, conforme reportagem do jornal The Australian.

Legalmente, a fase final da operação, remover o órgão sexual masculino usando cirurgia cosmética, só pode ocorrer quando o menino faz 18 anos. Se ele mudar de ideia antes da cirurgia, os efeitos do tratamento de hormônio poderiam ainda ser revertidos, disseram os médicos, embora os riscos envolvidos — tanto no tratamento quanto na reversão — não sejam muito bem conhecidos para alguém tão novo.

Um importante psiquiatra dos EUA que conduziu uma investigação detalhada nos resultados de terapias de mudança sexual concluiu que a classe psiquiátrica estava colaborando com as doenças mentais ao diagnosticar o transexualismo como uma condição física legítima.

“O melhor seria que nós psiquiatras… nos concentrássemos em tentar tratar suas mentes, não seus órgãos sexuais”, o Dr. Paul McHugh, professor de psiquiatria com distintos serviços universitários na Universidade Johns Hopkins, escreveu na revista “First Things”, em 2004.

“Testemunhei muitos danos consequentes de operações de mudanças de sexo”, escreveu o Dr. McHugh, num artigo intitulado “Surgical Sex” (Sexo Cirúrgico). “As crianças transformadas de sua constituição masculina para papéis femininos sofreram angústia e tormento prolongados ao sentirem suas atitudes naturais. Seus pais geralmente viviam com sentimentos de culpa por causa de suas decisões — sentindo remorso com o que fizeram e de certo modo envergonhados com a mentira, tanto cirúrgica quanto social, que haviam imposto em seus meninos”.

O texto completo do artigo do Dr. Dr. McHugh, “Surgical Sex”, está disponível em inglêsaqui.

Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com