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Americana criada por casal lésbico diz ser contra casamento gay

A declaração causou polêmica nos Estados Unidos e ganhou destaque na imprensa internacional

por Leiliane Roberta Lopes-gospelprime-

 

Americana criada por casal lésbico diz ser contra casamento gay
Criada por lésbicas diz ser contra casamento gay

A americana Heather Barwick, 31 anos, foi criada por duas mulheres: sua mãe e uma companheira com quem foi morar após o divórcio. Hoje casada e mãe de quatro filhos, Barwick diz ser contra a união de pessoas do mesmo sexo e afirma ter sentido falta do pai em sua criação.

Para a revista The Federalist, reproduzida pelo jornal inglês Daily Mail, a mulher diz ser filha da comunidade gay, mas afirma não suportar o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

No texto Heather afirma que sua mãe era gay e ficou casada com seu pai por pouco tempo. “Meu pai não era um grande cara, e depois que ela o deixou ele não se preocupou em se aproximar [da filha]”.

Ela relata que foi bem tratada pela parceira de sua mãe e por todos os amigos gays e lésbicas dela que frequentavam a casa, mas o desabafo foi o que gerou a polêmica: “Estou escrevendo porque estou saindo do meu armário: eu não suporto o casamento gay”.

Barwick diz que ama os homossexuais, mas que odeia a união deles “por causa da natureza da própria relação do mesmo sexo”. Até os 20 anos ela lutou e defendeu este tipo de relacionamento, mas nos últimos anos resolveu refletir e percebeu que ser criada por duas mulheres lhe trouxe consequências.

“A ausência do meu pai criou um buraco enorme em mim”, disse ela que ao ver seus filhos tendo contato com um homem percebeu que algo lhe faltou. “Eu amei a parceira da minha mãe, mas outra mãe nunca poderia ter substituído o pai que eu perdi”.

Em sua opinião o casamento gay não apenas redefini a palavra casamento, mas também a palavra pais e tenta normalizar uma estrutura familiar que nega aos filhos uma parte fundamental em sua criação.

“Ele [casamento gay] nos nega algo que precisamos enquanto nos diz que não precisamos, porém nós naturalmente ansiamos [por um pai ou uma mãe]. Eles dizem que vamos ficar bem, mas não estamos bem. Estamos sofrendo”, diz ela em nome das crianças criadas por pessoas do mesmo sexo.

Barwick cita situações comuns entre crianças de pais separados e entre crianças adotivas que podem se posicionar e mostrar como o laço desfeito com seus pais lhes causaram sofrimentos e reclama pelo fato dos filhos de casais gays não poderem dizer o que sentem. “Muitos de nós estão com medo de falar e dizer sobre o nosso sofrimento e dor”, afirma. “Não se trata de ódio”.

Formada em Direito, Heather Barwick atuou como advogada de casamentos gay e agora atua como ativista dos direitos das crianças. O artigo publicado pela revista conservadora traz como título um alerta à comunidade gay dizendo: “Cara Comunidade Gay: os seus filhos estão sofrendo”.

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Alunos transexuais e travestis podem escolher nome que vão usar na USP

 

Decreto visa diminuir preconceito e prevê adoção de nome social em órgãos públicos

Do R7

Elza Fiúza/ABr

Elza Fiúza/ABr

Travesti participa de ato contra a homofobia
em frente ao Congresso Nacional, em Brasília

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A USP (Universidade de São Paulo) aprovou uma regra que permite que alunos transexuais e travestis possam escolher o nome que querem usar nos registros da instituição.

Na prática, isso vai permitir que eles adotem nomes femininos ao invés dos masculinos, com o qual não se identificam, ou vice-versa (no caso de transexual nascido no sexo feminino).

A mudança cumpre um decreto do Estado de São Paulo, assinado em 17 de março de 2010 pelo ex-governador José Serra.

A legislação, de número 55.588/10, diz que todos os órgãos de administração estadual direta ou indireta devem tratar os funcionários "trans" (travestis e transexuais) pelo nome social, ou seja, o nome pelo qual ele se identifica.

Inicialmente, o registro vai valer para os diplomas fornecidos pela USP. No futuro, a ideia é que o uso do nome social seja permitido também em sala de aula, nas listas de chamada e no vestibular.

Toni Reis, presidente da ABGLT (Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais), afirma que medidas como essa ajudam a diminuir o número de faltas e o abandono escolar dessa parcela da população.

– Um dos grandes problemas nas escolas é o desrespeito com a identidade do aluno, mais até do que o desrespeito à opção sexual. Normalmente os gays são vítimas de piada e chacota no ambiente escolar. Os “trans” [sofrem] mais ainda, e vários acabam abandonando os estudos. A maioria acaba vendo na prostituição a única alternativa de trabalho.

A nova regra segue o exemplo de colégios, hospitais, secretarias e outros órgãos do governo paulista. Normas similares, de uso do nome social por transexuais e travestis (os chamados "trans"), já valem para escolas de 14 Estados – Pará, Goiás, Paraná, Alagoas, Piauí, Santa Catarina e Pernambuco, entre outros. Maranhão foi o último a aderir. 

Os "trans" que trabalham em órgãos federais também têm o direito garantido de usar o nome social  – uma portaria do Ministério do Planejamento regulamentou a decisão.

Ódio contra gays

Em 2010, a USP (considerada a melhor do Brasil por rankings internacionais) viveu polêmicas ligadas a homofobia e ódio contra gays. Um jornal produzido por estudantes continha piadas que incitavam outros universitários ajogar fezes em homossexuais.

Em outubro, um casal gay foi agredido durante uma festa organizada por alunos da USP. Henrique Peres, uma das vítimas, foi alvo de socos e chutes vindos de três agressores.

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Ex-Lesbisca testemunha

Matthew Cullinan Hoffman

16 de julho de 2010 (Notícias Pró-Família) — A ex-lésbica Janet Boynes diz que sua homossexualidade começou como começa para muitas mulheres: como reação a abuso sexual e psicológico que ela sofreu como menina.

Ela foi criada por um dos namorados de sua mãe, um alcoólatra que abusava de sua mãe, que por sua vez mostrava pouca afeição por Boynes. Aos 12 anos ela foi abusada sexualmente por um parente, que era então coroinha na igreja dela. Ela começou a sofrer aversão a homens, e descobriu que seu próprio sexo era mais atraente. Ela também começou a usar drogas.

“Eu estava começando a me sentir mais atraída às mulheres”, Boynes disse para a rede de televisão evangélica CBN [do Rev. Pat Robertson] numa entrevista recente. “Tantos homens haviam me magoado que essas mulheres, pensava eu, eram muito mais iguais a mim”.

Sua dor estava acobertada numa falsa masculinidade que a transformou numa valentona de escola, diz ela, e já na escola as pessoas começaram a perguntar se ela era lésbica — uma ideia que ela evitou até os 20 anos de idade, quando sua solidão a levou a seu primeiro encontro sexual com uma mulher.

Embora tivesse experimentado uma conversão ao Cristianismo, Boynes diz que suas experiências lésbicas a levaram a rejeitar sua fé e entrar no estilo de vida homossexual, com todas as suas turbulências e sofrimento. Ela mudava de um relacionamento para outro, ficou mais viciada em cocaína e desenvolveu bulimia, diz ela.

“Minha vida era miserável. Estava começando a ficar literalmente em apuros”, diz Boynes. “Mas eu estava recusando voltar a Deus”.

No entanto, sua vida começou a mudar quando ela foi convidada a visitar uma igreja local que ela muitas vezes havia visto em seu caminho ao trabalho.

“E eu, não pensando no meu perfeito juízo, disse, ‘Certamente, Irei’ e fui vestindo calça de esporte, com aparência encardida, não sabendo o que esperar”, Boynes disse para CBN. “Estou numa sala com outras nove mulheres, mulheres simplesmente belas, femininas, e pensei, ‘no que foi que me meti?’ Estou sentada ali com a cabeça baixa, me sentindo muito envergonhada, achando que essas mulheres são tão cruéis que vão me repreender e me expulsar”.

“Todas se apresentaram, e quando olharam para mim, me perguntaram meu nome, e eu disse, ‘meu nome é Janet’ e disse, ‘estou vivendo uma vida homossexual. Mas se vocês me ajudarem, eu viverei minha vida para o Senhor’”.

Boynes diz que lhe mostraram compaixão e compreensão, e os membros da igreja lhe deram apoio na luta dela para se libertar de seu estilo de vida viciante. Um casal acabou se oferecendo para abrigá-la em seu lar, onde ela viveu durante um ano e recebeu o amor que ela jamais havia experimentado como menina. Ela abandonou o lesbianismo permanentemente, e recuperou sua identidade heterossexual.

“Quero que todas as outras pessoas que estão vivendo a vida homossexual que não tiveram uma grande mãe ou que não tiveram um grande pai experimentem que Deus é pai para os que não têm pai ou mãe”, diz Boynes. “É isso o que ele fez por mim; ele fará por eles também”.

Onze anos mais tarde, Boynes dirige um ministério que oferece ajuda para aqueles que estão tentando escapar do estilo de vida homossexual. Ela recentemente testificou na comissão judiciária do Senado de Minnesota contra a criação do “casamento” homossexual.

Comentando que ela e uma de suas parceiras lésbicas queriam “se casar” e adotar crianças, ela disse para a comissão: “Estou tão grata que não prosseguimos com o plano e que não perpetuamos outra família disfuncional. Crianças precisam de uma mãe e de um pai”.

Ela também comentou que “ao legalizar o casamento homossexual você está apoiando e incentivando conduta que as evidências científicas mostram adoece as pessoas, muitas vezes de forma incurável e fatal. Vi isso confirmado nas vidas de muitos dos meus amigos enquanto eu estava vivendo o estilo de vida lésbico”.