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Pastores sofrem: veja razões por que eles se afastam dos púlpitos

Por Andrea Madambashi | Repórter do The Christian Post

Pesquisas americanas têm mostrado recentemente que grande quantidade de pastores terminam sofrendo de baixa autoestima e depressão ao longo de seus ministérios.

  • pastores

Segundo estatísticas compiladas de estudos do Instituto Fuller, Instituto de Pesquisas George Barna e Site Pastoral Care Int. por Jim Fuller, pelo menos 45,5% dos pastores pesquisados nos Estados Unidos, disseram que estão deprimidos.

Além disso, 70% afirmaram que sofrem de baixa autoestima e 85% que estão cansados de lidar com o problema de outras pessoas, incluindo de líderes da própria igreja.

Em uma matéria do Cristianismo Hoje, pastores brasileiros revelaram as causas de suas angústias e como desistiram dos púlpitos temporariamente ou permanentemente.

O pastor evangélico da Igreja Presbiteriana Independente, José Nilton Lima Fernandes, 41 anos, afirmou que depois de longo tempo como pastor, passou a duvidar de seu chamado pastoral.

Fernandes, que começou liderança da mocidade já aos 16 anos e depois pastoreou uma igreja pentecostal também, diz que experimentou intrigas, desgastes por causa da “estrutura de corrupção” e outras dificuldades que o levaram a um enfraquecimento emocional e queda no seu casamento.

A situação o levou a pedir uma licença da igreja, passando a exercer desde 2011, outras funções, no meio secular.

“Acho possível servir a Jesus, independentemente de ser pastor ou não”, afirmou ele à revista.

Nilton acabou casando-se novamente e retornou aos púlpitos em uma outra igreja, não descartando a possibilidade de um outro “freio”.

Segundo a publicação, outras pesquisas nos Estados Unidos, como a do ministério LifeWay apontaram que muitos dos pastores se sentiam solitários em seus ministérios e reclamaram de problemas.

Outras pesquisas já mostraram que o abandono dos pastores ocorre por causa de desvios morais, esgotamento espiritual ou conflitos dentro da igreja.

Segundo o diretor da Faculdade Teológica Batista de São Paulo, Lourenço Stélio Rega, quase metade dos alunos que iniciam a Faculdade de Teologia desistem antes de acabar o curso.

Rega afirma que muitos percebem que a luta e as dificuldades não são provisórias, mas sim uma constante durante a vida ministerial. De acordo com ele, a própria Bíblia antecipa isso.

Gedimar de Araújo, pastor da Igreja Evangélica Ágape, no Espírito Santo, resume a situação desta maneira: “O ministério é algo muito sério”.

“Se um médico, um advogado ou um contador erram, esse erro tem apenas implicação terrena. Mas, quando um ministro do Evangelho erra, isso pode ter implicações eternas”, disse ele, de acordo com a revista.

20-06-16 034

Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria, A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.

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BATISTAS CONTRA A PEDOFILIA

 

Manifesto da Convenção Batista Brasileira pede maior atenção

Por: Redação Creio

        O número de casos de pedofilia pela rede cresce sem parar no Brasil. O País ocupa a terceira posição no ranking dos que mais consomem esse tipo de material pornográfico, atrás apenas dos Estados Unidos e Alemanha, respectivamente. A pedofilia é um mal que afeta não só a criança, mas toda a família vitima. É um mal escondido que precisa fazer parte de uma campanha que envolva todas as esferas da comunidade. A Convenção Batista Brasileira preocupada com os crescentes índices emitiu um manifesto sobre a pedofilia.

O documento assinado por toda entidade destaca que considera a ‘pedofilia uma distorção sexual por tratar-se de uma das mais graves degradações da sexualidade’ e um ato que fere os artigos 15 a 18 da Constituição Brasileira. O texto conclama ainda que as autoridades governamentais, que intensifiquem, por todos os meios que tem, sob sua gerência e canais de ação imediata, o combate implacável e leis mais duras de vigilância.

MANIFESTO DA CONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA

SOBRE A PEDOFILIA

A CONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA, uma família formada por cerca de 2 milhões de pessoas, que se reúnem em 12.360 templos no território nacional,organizada em 1907, com o objetivo de servir às igrejas batistas brasileiras como sua estrutura de integração e seu espaço de identidade, comunhão e cooperação, definindo o padrão doutrinário e unificando o esforço cooperativo dos batistas em nosso país, torna público seu veemente repúdio à prática da pedofilia, compreendendo-a como aberração inaceitável e crime hediondo, consistindo em qualquer abuso físico ou psíquico de cunho sexual praticado contra a criança e o adolescente.

Consideramos a pedofilia uma distorção sexual por tratar-se de uma das mais graves degradações da sexualidade. Entendemos que tal anomalia, pela qual o indivíduo adulto sente atração sexual por crianças, toca-as intimamente, obriga-as a práticas sexuais, constrange-as a se exibirem ou as expõe a imagens de natureza pornográfica ou consome, ele mesmo, tais imagens; provoca um desvio de conduta que transgride, de modo direto e inequívoco os princípios e valores do Evangelho de Jesus Cristo, bem como a Constituição Brasileira, em seus artigos 15 a 18, onde assegura à criança o direito “à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas humanas em processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais”; e coloca em risco iminente a inviolabilidade da sua integridade física, psíquica, emocional e moral.

Levando em consideração o artigo 18 da Constituição, segundo o qual “é dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor”, os batistas brasileiros, à luz dos ensinos da maior de todas as constituições cidadãs, a Bíblia Sagrada, dirigem-se aos representantes abaixo relacionados com as solicitações a seguir:

1. Às autoridades governamentais, que intensifiquem, por todos os meios que tem, sob sua gerência e canais de ação imediata, o combate implacável a essa prática cruel e doentia;

2. Às casas legislativas e órgãos da justiça, que se mantenham em permanente e diligente vigilância, aperfeiçoando e aplicando com exemplar eficácia a legislação adequada para punir e erradicar os atos de pedofilia, bem como para proteger, garantir tratamento e assegurar os direitos das suas vítimas em nossa sociedade.

3. Às organizações educativas e religiosas, que procurem orientar pais e filhos acerca desse mal, em termos de prevenção e cuidados; conscientizar os cidadãos a respeito dos terríveis prejuízos que tal prática causa ao bem-estar físico e ao equilíbrio emocional de uma criança, apontando os caminhos a serem seguidos para que os riscos sejam identificados e combatidos.

4. À sociedade como um todo, que se mostre disposta a rejeitar essa repulsiva degradação; determinada a identificar e denunciar, de forma corajosa, aqueles que se tornam agentes de tal prática, afim de que sejam exemplarmente punidos pelos órgãos competentes, e pronta a amparar, socorrer, orientar e cuidar, com amor e responsabilidade, das vítimas da pedofilia e seus familiares.

Ressaltamos o fato de que o Evangelho de Jesus Cristo, razão maior da nossa proclamação e testemunho, tem poder para transformar o coração, a mente e o caráter.

Ressaltamos ainda que cremos que a graça de Deus é poderosa e eficaz para consolar, curar, restaurar e assegurar vida abundante, mediante a fé em Jesus Cristo, aos que sofrem como vítimas da pedofilia.

Por isso, comprometemo-nos, acima de tudo, a prosseguir, como batistas, cumprindo nossa missão de evangelizar o povo brasileiro, levando a cada pessoa e a cada lar, a mensagem redentora da graça de Deus a fim de construirmos juntos uma sociedade mais justa, pura e humana.

Rio de Janeiro, Novembro 2011

CONVENÇÃO BATISTA BASILEIRA

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Cultos

Mãe vende criança por droga. Projeto da JMN resgata jovens

A CRISTOLÂNDIA VAI ALCANÇAR O PAÍS

FOTO - CRISTOLANDIA

Por: Vinicius Cintra – Redação Creio

No último final de semana de outubro, uma mãe tentou vender por R$100 o próprio filho, de oito meses, na cidade de Maceio (AL) para comprar drogas. Esse é um dos casos que ocorrem em todo o país e assola a sociedade. Mas há uma esperança, uma delas é o projeto Cristolândia, desenvolvido pela Junta de Missões Nacional (JMN) com sucesso em São Paulo e Rio de Janeiro. O projeto é que outros estados sejam alcançados com a iniciativa batista.

O submundo das drogas movimenta bilhões de reais. Estima-se que o número de usuários de algum tipo de droga seja de 200 milhões em todo o mundo. Preocupado com esses números alarmantes e com a devastação que a droga causa na sociedade, a missão Radical Brasil da Junta de Missões Mundiais (JMM) começou a atuar na Cracolândia em 2009. Com o crescimento do projeto mantido com doações, a Missão Batista Cristolândia inauguraram uma sede no local e passaram a atender integralmente marginalizados e excluídos.

No caso da mãe em Maceió, pela graça de Deus, a criança não foi negociada e acabou abandonada. Resgatada a tempo pelo Conselho Tutelar. “Essa não foi a única criança abandonada, tivemos mais outros quatro casos. A droga está em toda a parte e grande parte é o crack. Ela (droga) destrói famílias e está generalizado e não é um caso isolado, pois falta escolas, cultura somados a fragilidade dos poderes públicos”.

Para ajudar estas famílias que foram assoladas pelo vício, o pastor Fernando Brandão, diretor da Junta de Missões Nacional, fala que as igrejas precisam ter foco.  “Não podemos perder o foco e nos distanciar da igreja, partindo para um direção comercial do projeto. O modelo que fizemos em São Paulo queremos repetir em todas capitais. Queremos levar a Cristolândia à todo Brasil”.

Durante a EXPOCRISTÃ houve apresentação do Coral da Cristolândia e conscientização da Igreja no resgate de jovens. “É um marco ver homens com históricos difíceis cantando louvores num evento como esse. Isso é resultado do crescimento da igreja e reflexo do trabalho”.

PROJETO CRISTOLÂNDIA

O projeto Cristolândia, mantido por pessoas físicas e igrejas, além do trabalho voluntário, oferece refeições, banho, roupas limpas e evangelismo para adultos e crianças. De todos que passaram pelo projeto, mais de mil já foram encaminhados para casa de recuperação. Outros já reconciliaram com suas famílias e retornaram para suas casas.Atualmente cerca de 200 pessoas permanecem no projeto, foram batizadas e são assistidas, discipuladas e reinseridas na sociedade e na família. Muitos dos recuperados tornam-se agentes transformadores e viajam para visitar os demais projetos ‘Cristolândia’ espalhados pelo país.

CORO CRISTOLÂNDIA

O coro Cristolândia surgiu do desejo de expressar a Deus toda a gratidão pelo que ele estava fazendo em tantas vidas. Assim, no segundo semestre de 2010 a equipe da Missões Batista Cristolândia (missionários e recuperandos) se juntou para celebrar e glorificar o nome de Deus em um batismo. A partir daí, o Senhor direcionou o pastor Humberto a formar esse coro de adoradores que está viajando por todo o país para louvar o nome de Jesus e ser testemunho vivo da graça de Deus. Atualmente, o coro conta com a ajuda de recuperados que tocam na banda. O Coro está sob a direção do missionário Gerson Machado.

Data: 4/11/2011 11:00:00