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Manoel Ferreira é acusado de usar laranja para abrir faculdade

DENÚNCIA NA AD

 

O bispo Manoel Ferreira, ex-deputado pelo PR e presidente da Convenção Nacional das Assembleias de Deus (Conamad), teria invertido essa lógica. Lançando mão de expedientes pouco republicanos, teria recrutado laranjas, assinado contratos de gaveta e se tornado proprietário de um lucrativo negócio: a Faculdade Evangélica de Brasília.

Ferreira também teria demitido funcionários sem pagar direitos trabalhistas, sonegado milhões de reais em impostos federais e dado um golpe nos próprios sócios. Um desses sócios, o pastor Donizetti Francisco Pereira, resolveu quebrar o pacto de silêncio imposto por Ferreira em sua Igreja e procurou  a revista Isto É para denunciar o caso. “Fui apunhalado pelas costas”, afirma Pereira. Sem dinheiro, impedido de trabalhar e com o nome sujo no SPC e no Serasa, ele tenta há meses contatar o bispo para negociar um acordo. “Não sou a única vítima dele, só que os outros sócios e professores têm medo de represálias”, diz.

Formado em teologia e administração, Donizetti entrou para a Conamad no início da década de 1990. Em 1999, chegou a vice-presidente da Faculdade de Teologia e dava aulas como voluntário. Em 2003, foi convocado a fundar, junto a outros pastores, a Faculdade Evangélica de Brasília Ltda, que só funcionaria dois anos mais tarde.

Com a entrada do dinheiro das mensalidades, começaram os desentendimentos entre os sócios. Teriam sido feitas, então, quatro alterações contratuais, sendo que a última estabelecia a divisão societária entre três pessoas: o pastor Eduardo Sampaio de Oliveira, com 20% das cotas, e os empresários Ricardo Luis Pereira e Ronaldo José Pires, dono do Salão do Automóvel de Brasília, ambos com 40%.

Entretanto, em 25 de julho de 2007, os sócios realizaram uma assembléia extraordinária que determinou a divisão da sociedade apenas entre dois sócios, Ricardo Pereira (47,5%) e a Conamad (52,5%). A ata da reunião, uma espécie de contrato de gaveta, foi assinada por todos os sócios, inclusive pelo bispo Manoel Ferreira, que passou então a figurar como sócio oculto da empresa.

A maracutaia é admitida pelo próprio pastor-laranja Eduardo Sampaio de Oliveira, que virou alvo de dezenas de ações de execução trabalhistas movidas por ex-funcionários contra a Faculdade Evangélica.

Para tentar evitar o bloqueio de seus bens, o advogado de Oliveira interpôs na Justiça do Trabalho recurso alegando que seu cliente “nunca foi sócio” da instituição de ensino. “No que pese 20% das cotas da Faculdade Evangélica de Brasília constarem do contrato social, a rigor este percentual nunca lhe pertenceu. A bem da verdade, as cotas são de propriedade da Conamad (Convenção Nacional das Assembleias de Deus no Brasil – Ministério Madureira), presidida pelo Bispo Manoel Ferreira”, escreve o advogado Raimundo Pereira, o advogado de Sampaio.

O próprio advogado reconhece que a Conamad, por ser entidade religiosa sem fim lucrativo, “não pode figurar como sócia em contrato social de empresa comercial”. E conclui como seu cliente virou laranja do bispo: “Por determinação do bispo Manoel Ferreira, ele foi designado para figurar no contrato, ficando a Conamad na condição de sócia oculta”. Uma verdadeira confissão de culpa.

Pelo que sugerem os documentos reunidos pelo pastor Donizetti Pereira, a tentativa de dar uma fachada de legalidade para o negócio é apenas um dos muitos pecados do bispo Manoel Ferreira. Após seis anos de existência, a Faculdade Evangélica está afundada em dívidas, é alvo de 140 ações trabalhistas, 18 ações de execução judiciais que superam R$ 1,6 milhão, além de pendências no Serasa e 108 protestos.

A faculdade também emitiu nada menos que 89 cheques sem fundo, de valores que variam R$ 45 a R$ 50 mil. “Eu recebi quatro cheques de R$ 50 mil por conta da venda das minhas cotas na sociedade. Quando fui sacar, eles sustaram os cheques”, afirma o pastor Donizetti Ferreira, que retirava mensalmente um pró-labore de R$ 3 mil. Ele conta que, além dos sócios que tomaram calote, há dezenas de professores, demitidos sem receber seus direitos trabalhistas. “Alguns sequer tiveram seus salários depositados no mês em que saíram da Faculdade”, afirma. A par da gestão temerária da instituição, o pastor revela que a Faculdade Evangélica não depositou o FGTS e o INSS dos funcionários, e recentemente foi multada pela Receita Federal em cerca de R$ 2 milhões por sonegação.

Consultados por ISTOÉ, o bispo Manoel Ferreira e o pastor Eduardo Sampaio não retornaram o contato. Resta saber que explicação eles darão a seus fiéis e à Justiça.

Data: 11/7/2011 08:31:18
Fonte: Revista Istó É

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Padre que pagou a realização de abortos para meninas novas inocentado por bispo

 

Matthew Cullinan Hoffman

BARCELONA, Espanha, 19 de abril de 2011 (Notícias Pró-Família) — Um padre católico que financiou a realização de abortos em duas meninas novas que estavam sob seus cuidados não sofrerá excomunhão nem sofrerá nenhum tipo de punição, a Arquidiocese de Barcelona declarou ontem no nome do Cardeal Arcebispo Lluís Martínez Sistach.

A arquidiocese também afirma que, para sua decisão, tem o apoio da Congregação para a Doutrina da Fé do Vaticano, que diz que decidiu em favor do padre em 2009.

Pe. Manel Pousa

O Pe. Manel Pousa, que se gaba de que pagou a realização dos abortos e tem abençoado uniões homossexuais, foi interrogado no mês passado para se apurar se ele havia ganhado uma excomunhão automática ou “latae sententiae” da Igreja Católica.

De acordo com o direito da Igreja, cânon 1398, qualquer um “que realmente solicite aborto incorre numa excomunhão latae sententiae (automática)”. O Papa João Paulo II acrescentou que “A excomunhão se aplica a todos aqueles que cometem esse crime conhecendo a penalidade, inclusive os cúmplices sem cuja cooperação o crime não teria sido produzido”, em sua carta encíclica “O Evangelho da Vida” de 1995.

Contudo, o tribunal designado para examinar o caso concluiu “com certeza apropriada” que “o padre acima citado não incorreu na pena de excomunhãolatae sententiae estabelecida pelo cânon 1398, por não ter estado em acordo com a intenção de solicitar o aborto e por não ter uma cumplicidade principal nos abortos, que foram completamente decididos e executados por duas meninas numa situação econômica muito precária”, de acordo com a diocese.

Pousa afirma que as meninas, cujos abortos foram financiados, teriam de todo jeito assassinado seus bebês em gestação, de modo que ele decidiu “cometer um mal menor para evitar um (mal) maior” e garantir que o aborto fosse feito com segurança. Um argumento semelhante é feito pela Federação Internacional de Planejamento Familiar para justificar a legalização do aborto no mundo inteiro.

Além disso, a arquidiocese também revela que o caso de Pousa já tinha sido levado diante da Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé (CDF), do Vaticano, liderada pelo Cardeal William Levada, em 2009. Depois de sua confissão inicial em 2008 de que ele havia financiado os abortos, a CDF deu como decisão que “este discatério, depois de haver examinado as respostas que foram enviadas, considera que o Rev. Pousa não parece ter incorrido em nenhuma penalidade canônica” de acordo com a arquidiocese, que aponta para a decisão para justificar a sua própria.

Além de sua cooperação nos abortos e uniões homossexuais, Pousa apoia a formação de padres do sexo feminino na Igreja Católica, rejeita o celibato clerical e admite ter uma namorada com quem afirma ter um relacionamento celibatário. No entanto, Pousa foi acusado apenas por sua cooperação no assassinato de dois bebês em gestação, e agora foi inocentado duas vezes. Ele caracteriza aqueles que criticam sua conduta como membros da “extrema direita”.

De acordo com a arquidiocese, o Cardeal Sistach “reitera para Manel Pousa que seu trabalho que ele faz a serviço dos mais pobres e mais marginalizados da sociedade seja feito sempre de acordo com o ensino da Igreja, com sua doutrina social, e respeitando toda vida humana desde sua concepção até sua morte natural”.

Pousa continuará a dirigir uma paróquia na região de Barcelona.

Informações de contato:

Sua Santidade, Papa Bento 16
[email protected]

Sua Eminência Marc Ouellet
Prefeito, Congregação dos Bispos
Piazza Pio XII 10
00193 Roma, Itália
Europa
Tel.: 011-3906-6988-4217
Fax: 011-3906-6988-5303

Sua Eminência Mauro Piacenza
Prefeito
Congregação do Clero
Piazza Pio XII 3
00l93 Roma, Itália
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Tel.: 011.3906.69.88.4l.5l
Fax: 011.3906.69.88.48.45

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Bispo anglicano compara assassino islâmico do Rio a católicos e evangélicos pró-vida

Nero e seus amigos estão entre nós

Julio Severo

Satanás, o Supremo Culpador, foi o primeiro a se levantar com acusações contra os filhos de Deus.

Séculos mais tarde, levantou-se o insano imperador Nero, que mandou incendiar Roma e jogou toda a culpa nos cristãos.

Outros séculos mais tarde, levantou-se o satanista Karl Marx, um ex-protestante, culpando Deus, a família e os cristãos pelos males do mundo.

Hoje, o Supremo Acusador usa não somente gente como Nero e Marx, mas também indivíduos nominalmente cristãos que, embora aleguem desprezar Nero, são amantes de Marx. Entre esses estão líderes católicos e protestantes que usam o Evangelho de Jesus Cristo como mero palanque para as ideias de Marx.

Nas mãos deles, o Reino de Deus é mera fachada para um reino teocrático socialista, onde a ideologia reinista impõe que o evangelho remoldado à imagem e semelhança de Karl Marx reine neste mundo.

Tudo o que se opõe a agenda reinista socialista se torna… apostasia.

Até a oposição cristã à agenda do aborto e sodomia atrai a ira dos socialistas, e seus fiéis amantes católicos e protestantes preferem se alinhar com… seus irmãos ideológicos.

Qualquer crime, por mais distante que esteja dos cristãos, se torna pretexto para eles despejarem vingança sobre os cristãos.

No recente episódio do homem simpatizante do islamismo que matou alunos de uma escola do Rio, um líder evangélico progressista (ou reinista, ou marxista, ou socialista, ou o que quer que usem como rótulo)comparou o chacinador do Rio aos cristãos católicos e evangélicos que lutam contra o aborto.

Em outro texto, em seu rotineiro raciocínio envenenado de malícia ideológica enfeitada com cobertura de “amor cristão”, o evangélico reinista, que é um bispo anglicano,declara sobre o aborto:

“Quem pensa, por exemplo, que proibindo oaborto vai coibir o avanço desta prática nefasta, está equivocado. As clínicas clandestinasagradecem qualquer tentativa de impedir que oaborto seja regularizado no País.”

Vindo de uma pessoa comum, essa é uma declaração irresponsável e estúpida. Mas vindo de um bispo anglicano, dá para dizer que são palavras inocentes e puras?

Essa esquizofrênica ginástica linguística tem a cara do que Lula disse certa vez: “Sou contra o aborto, mas a favor de sua legalização”.

Essa esquizofrênica ginástica linguística tem também a cara de Caio Fábio, que diz que é contra o aborto, masaconselha sua prática — incoerência igualmente manifesta nas opiniões e aconselhamentos dele sobre a homossexualidade. Não por coincidência, os dois são destaque no tabloide sensacionalista Genizah.

A questão fundamental é que o aborto propositado é homicídio. Meu amigo Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz, que é formado em direito e reconhecido líder pró-vida católico, disse sobre a ideia do bispo anglicano: “A pessoa tem um valor intrínseco, uma dignidade pelo simples fato de ser pessoa. A dignidade da pessoa humana é um dos fundamentos da República Federativa do Brasil (art. 1º, III, CF). Assim, o que importa não é saber se o número global de abortos vai diminuir através de sua ‘legalização’. O que importa é saber se este indivíduo humano no ventre desta mulher estará ou não protegido se o aborto for ‘regularizado’”.

O evangélico reinista pode ter tentado esconder suas intenções, mas as implicações óbvios de seu raciocínio são fáceis de captar, se aplicarmos a “lógica” dele a outras situações igualmente horrendas:

“Quem pensa, por exemplo, que proibindo oestupro vai coibir o avanço desta prática nefasta, está equivocado. Os estupradoresclandestinos agradecem qualquer tentativa de impedir que o estupro seja regularizado no País.”

“Quem pensa, por exemplo, que proibindo ohomicídio vai coibir o avanço desta prática nefasta, está equivocado. Os assassinosclandestinos agradecem qualquer tentativa de impedir que o homicídio seja regularizado no País.”

“Quem pensa, por exemplo, que proibindo apedofilia vai coibir o avanço desta prática nefasta, está equivocado. Os pedófilosclandestinos agradecem qualquer tentativa de impedir que a pedofilia seja regularizada no País.”

Já refutei detalhadamente esse tipo de pensamento no meu artigo sobre uma líder evangélica que atacou o ativismo cristão contra o PLC 122 e o “casamento” homossexual. Essa líder hoje escreve, juntamente com ele, no tabloide sensacionalista Genizah.

A incoerência e o paradoxo dominam as palavras do bispo anglicano, que aparentando ser contra o aborto, mostra nítida indiferença para sua legalização. No mesmo fôlego, ele mostra favoritismo por ideias socialistas e finge não ter simpatia por Marx. E numa carta de alegado amor cristão, ele conseguiu dizer que não faz uso de jargões, e ao mesmo tempo insultou o filósofo Olavo de Carvalho. Ele é medalha de prata em esquizofrênica ginástica linguística, perdendo apenas para seu colega Caio Fábio.

E sobre o PLC 122? O bispo anglicano Hermes Fernandes ri como se os cristãos que estão lutando contra a agenda gay estivessem sofrendo de uma paranoia.

Mas no lugar dele, eu estaria chorando. A Igreja Anglicana está se demolindo com o avanço da agenda gay em seu meio, tendo já ordenado bispos gays e lésbicos. E seus representantes mais “conservadores”, como Robinson Cavalcanti, bispo anglicano brasileiro, estão no fundo do poço das contradições. Cavalcanti, por exemplo, fundou o Movimento Evangélico Progressista, que ajudou a colocar Lula no poder anos atrás. Por sua vez, Lula colocou a agenda gay no pedestal durante seu governo. Mesmo no final de seu mandato, Lula, o campeão dos ativistas gays e dos cristãos progressistas, deu numerosos presentes aos ativistas gays.

Hoje, o bispo Hermes, que mora nos EUA, é um fervoroso apoiador, com sua típica e esquizofrênica ginástica linguística, de Dilma Rousseff e Barack Obama, ambos adeptos da religião marxista do aborto e sodomia. Culpar Dilma e Obama pela promoção dessa religião na sociedade brasileira e americana? Isso é algo que o bispo anglicano não sabe fazer. Ele só foi adestrado para culpar os cristãos conservadores.

Opondo-se ou não à agenda do aborto e sodomia, o que os evangélicos progressistas fazem e dizem acaba cooperando para o avanço da agenda socialista, ainda que jurem não querer nada com o socialismo. Entre os muitos cooperadores estão Ariovaldo Ramos, que viajouà Venezuela para dar apoio ao ditador marxista Hugo Chavez, e Caio Fábio, que confessou que durante anos trabalhou para aproximar os evangélicos de Lula e do PT. Outros famosos socialistas evangélicos do Brasil são: Ricardo Gondim, Paul Freston e Ed Rene Kivitz.

Eles provocam incontáveis estragos à divulgação do Evangelho, ao pervertê-lo e coloca-lo a serviço de uma ideologia que nada tem a ver com Jesus Cristo. Cada tentativa de se implantar um reino humano dessa ideologia trouxe a manifestação do reino das trevas: matanças, genocídios, mentiras, destruição e horrenda perseguição aos verdadeiros seguidores de Jesus Cristo.

Quando a sociedade é destruída pelas chamas de sua ideologia, como Nero os marxistas já sabem em quem jogar a culpa: os cristãos conservadores pró-vida e pró-família, que têm de sofrer também os dedos incriminadores de católicos e evangélicos progressistas.

Se dissermos que esse é o espírito de Nero entre os cristãos, os reinistas prontamente negarão, dizendo: “Preferimos Rubens Alves!” ou “Preferimos Frei Betto!” ou “Preferimos qualquer outro descendente religioso de Marx!” ou, bem no estilo da esquizofrênica ginástica linguística, “Preferimos o melhor de todos eles!”

Não importa. No final, dá tudo no mesmo.