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Bretas critica referência a igrejas em caso de intolerância contra terreiro

Em reportagem da Rede Globo babalorixá mencionou segmentos religiosos.

Orixás de terreiro destruídos. (Foto: Reprodução / TV Globo)

O juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal, no Rio de Janeiro, criticou uma reportagem do RJ TV, da Rede Globo, em que o babalorixá Ivanir dos Santos faz referência a igrejas cristãs e sinagogas em caso de intolerância contra terreiro de candomblé.

“A referência feita na reportagem a igrejas cristãs ou sinagogas é absolutamente indevida e lamentável”, comentou o magistrado através do Twitter.

 

A reportagem falava sobre o ataque de traficantes contra um terreiro do Parque Paulista, em Duque de Caxias, Baixada Fluminense.

Os traficantes armados obrigaram a responsável pelo espaço que funciona há 50 anos a destruir todos os símbolos que representavam os orixás.

Entrevistado durante a reportagem, Ivanir dos Santos, que é o representante da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa (CCIR) do estado, afirmou que “se fosse em uma sinagoga ou uma igreja cristã a atitude do Estado seria outra totalmente diferente”.

“Vamos ter que fazer uma vigília na porta do governador”, disse

A referência de Ivanir a igreja e sinagoga desagradou ao juiz, que disse que devem ser respeitadas as liberdades individuais, assim como o livre arbítrio religioso.

Segundo relatos as autoridades, os traficantes teriam ameaçado voltar ao local para atear fogo no terreiro. O caso foi registrado na Delegacia de Combate a Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) e corre em sigilo. Com informações do gospel prime

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Juíz volta atrás e agora considera candomblé e umbanda como religiões

O processo se refere a um pedido de retirada de vídeos evangélicos do Youtube que ligam essas religiões à espíritos malignos

por Leiliane Roberta Lopes

  • gospelprime

 

Juiz volta atrás e agora considera candomblé e umbanda como religiões
Juiz volta atrás e considera candomblé e umbanda religiões

No início da noite da última terça-feira (20) o juiz da 17ª Vara de Fazenda Federal do Rio de Janeiro, Eugênio Rosa de Araújo, anunciou que reviu os fundamentos da sentença em que havia declarado que umbanda e candomblé não era religiões.

A decisão do juiz gerou protestos no Rio de Janeiro e chegou a gerar a abertura de uma investigação contra ele a pedido do Ministério Público Federal (MPF).

Eugênio Rosa precisou reaver a decisão e declarou que sim, as práticas são consideradas como religiões e não apenas cultos. Na primeira decisão, que julgava o pedido da retirada de vídeos evangélicos do Youtube, o magistrado anotou que poder não ter um livro-base e nem hierarquia, as crenças citadas não poderiam ser consideradas como religiões.

Ao refazer a sentença, Eugênio Rosa afirmou que estava promovendo uma “adequação argumentativa para registrar a percepção deste Juízo de se tratarem os cultos afro-brasileiros de religiões” e reconheceu que as “liturgias, deidade e texto base são elementos que podem se cristalizar, de forma nem sempre homogênea”.

Mesmo considerando o candomblé e a umbanda como religiões, o juiz manteve a decisão de que os 15 vídeos contestados pelos MPF não devem ser retirados do ar. Os vídeos mostram ex-membros destas religiões falando sobre a conversão ao cristianismo e ligando as práticas religiosas da umbanda e candomblé à espíritos malignos. O MPF acredita que tais vídeos promovem a intolerância religiosa e fere direitos constitucionais.

Em nota o magistrado explica que é contra a retirada dos vídeos por conta da liberdade de expressão e de reunião, portanto o pedido segue indeferido, ou seja, negado. Os vídeos, alguns postados pela Igreja Universal, continuarão sendo compartilhados nas redes. Com informações O Globo.

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Ubandistas, candomblecistas e evangélicos se unem contra intolerância religiosa

Encontro marca o dia Nacional da Liberdade Religiosa.

por Jarbas Aragão

  • gospelprime

 

Ubandistas, candomblecistas e evangélicos se unem contra intolerância religiosa
Ubandistas e evangélicos se unem contra intolerância religiosa

Vinte e um de janeiro é o Dia Nacional da Liberdade Religiosa. A data é uma homenagem à sacerdotisa do candomblé Gildásia dos Santos. No ano 2000 ela enfartou ao ser acusada de charlatanismo por membros de uma igreja neopentecostal.

Desde então todos os anos a Comissão de Combate à Intolerância Religiosa organiza no Rio um evento para debater a diversidade religiosa. Pela primeira vez este ano além dos líderes do candomblé e da umbanda, evangélicos participarão do evento Cantando a Gente se Entende, que ocorre nesta sexta-feira (24), a partir das 18h, em frente ao Teatro Municipal do Rio de Janeiro.

Grupos musicais de várias religiões se apresentarão e defenderão a liberdade religiosa. Um dos líderes da Comissão, o babalaô Ivanir dos Santos comemora. Ele acredita que os fiéis de todas as religiões diferentes se tornaram mais tolerantes. Mesmo assim, ainda existe perseguição, garante: “Satanizam nossas crianças na escola, demonizam nossa cultura religiosa e popular como o samba e a capoeira e nossos rituais”.

Mesmo assim, Ivanir espera que este ano seja um marco no movimento “O gesto desse pastor é uma semente que tende a crescer porque muitos evangélicos não têm postura preconceituosa”.

Na noite desta terça, sacerdotes de várias religiões participarão de um culto ecumênico no Templo Religião de Deus. Já confirmaram presença candomblecistas, umbandista, evangélicos, espíritas, muçulmanos, budistas, ciganos, praticantes de wicca e seguidores da Fé Bahá’i e hare krishnas. Dom Orani Tempesta, cardeal do Rio foi convidado, mas ainda não confirmou presença.

O pastor Ayo Balogun é de origem nigeriana. Está no Brasil há 12 anos e lidera a Igreja Evangélica Voz de Deus. Para ele ainda é preciso vencer as barreiras do preconceito no Brasil. “As igrejas tem que unir os seres humanos e não deixar de amar pessoas que não praticam a mesma fé que a nossa”. Com informações MSN.