Eduardo Cunha se diz perseguido
“Fiz a vontade de Deus”
O o deputado Eduardo Cunha (PMDB/RJ), presidente afastado da Câmara afirmou através de várias declarações ao jornal Folha de São Paulo. Após a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) de suspender seu mandato. disse que Dilma Rousseff lhe ofereceu a “ajuda” de cinco ministros do Supremo no último encontro que tiveram, em setembro de 2015.
Respondendo ao Jornal Folha de São Paulo se, caso ele não fosse o presidente da Câmara, não haveria impeachment, ele afirmou: “Deus que me colocou lá”.
Ao responder à insistente pergunta da jornalista “Deus queria o impeachment de Dilma?” Cunha respondeu: “Não sei, nada acontece se não for pela vontade de Deus”.
O Ministério Público, através da PGR , tem sido acusado de corrupção e lavagem de dinheiro na Lava Jato, Cunha se defende: “Fui alvo de uma cassação branca”.
Estou sendo acusado politicamente, os critérios legais não foram observados. A legislação brasileira não permite esse tipo de critérios. Sou perseguido. “O artigo 86 da Constituição é muito claro. Não posso ser processado por atos estranhos às minhas funções…
A Constituição só prevê uma medida cautelar para parlamentar: a prisão em flagrante, que precisa ser submetida ao plenário da Casa, o STF aplicou” isonomia”, justificando que nada do que foi dito aconteceu com ele..
Dilma o responsabiliza pelo impeachment e o chama de “capitão do golpe”, o deputado rebate dizendo que recebeu 53 pedidos de impeachment contra ela rejeitou 41, aprovou um e deixou 12 que não ainda não foram decididos. Justifica que o critério foi técnico: “Ela promoveu despesas sem autorização do Poder Legislativo”.
“Eu não fiz chantagem. Fui eu que não aceitei a chantagem dela”. Rebate as acusações dos aliados de Dilma Segundo ele, o ex-ministro Jaques Wagner (PT) e o governador do Rio, Fernando Pezão (PMDB) reiteraram a oferta de Dilma que poderia livrar-lhe das acusações no STF. “Não aceitei ser comprado”,
Afirmou resumindo.“Eu não acredito que alguém possa ter cinco ministros do Supremo sob seu controle. Não existe isso, eu respeito a Suprema Corte e não entendo isso. Eu entendo isso como uma, digamos assim, como uma bravata”, sublinhou.
Afirmou que a decisão do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de suspender seu mandato e, consequentemente, da presidência, foi obtida através de matéria veiculada pelos jornais e dispara: “Quando você pega decisão do meu afastamento, quase tudo é matéria jornalística”. Cunha não teme ser preso, alegando que “quem não faz nada não tem o que temer”.
Propina até na igreja
Reafirma sua condição de evangélico e membro da Assembleia de Deus, se prepara para se defender das muitas acusações que tem contra ele, já que seu nome aparece nas delações de pessoas presas pela Polícia Federal na Operação Lava Jato.
Na delação de Fernando Baiano, existem provas que o lobista Júlio Camargo fez depósitos de pelo menos R$ 250 mil na conta da igreja Assembleia de Deus de Campinas, que tem como pastor Samuel Cássio Ferreira, filho caçula do bispo Manoel Ferreira, presidente do Ministério Madureira. Valor esse que acredita, a Procuradoria-Geral da República, seria parte da propina de US$ 5 milhões recebida por Cunha após a contratação de dois navios-sonda da Petrobras.
Manoel Ferreira presidente da AD Madureira
O pastor Samuel será investigado e pode ser chamado a depor diante na força tarefa em Curitiba, não é formalmente réu e tem amplo direito a defesa. Com informações do gospel prime.
Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria, A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.