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‘AVE MARIA’ Pastor quer tirar frase da bandeira de município

A inscrição faz parte do símbolo do município desde a fundação, há quase 70 anos.

Nome da principal oração com a qual os católicos saúdam a mãe de Jesus, a “Ave Maria” poderá ser retirada da bandeira de Sidrolândia, município localizado a 71 kmde Campo Grande (MT).

Desde novembro, uma defensora pública está preparando uma ação judicial a pedido do pastor Adilson Machado de Souza, da Igreja Evangélica, para retirar o nome da santa.

Além disso, um abaixo-assinado pedindo a retirada da “Ave Maria” já conta com cerca de 1000 assinaturas.

O argumento é de que a inscrição no símbolo do município fere o Direito Constitucional de liberdade religiosa, favorecendo a Igreja Católica. Apesar de morar em Sidrolândia há 23 anos, apenas em 2009 o pastor Adilson notou que o nome da santa estava na bandeira.

“Eu nunca tinha me dado conta. Há dois anos vi a bandeira e percebi. Aí, como cidadão comum, eu resolvi entrar com uma ação judicial contra a Prefeitura”, disse.

O pastor, que é professor de inglês formado em Letras pela UCDB (Universidade Católica Dom Bosco), chegou a pesquisar sobre a origem da bandeira. “A bandeira foi feita por meio de decreto do fundador. Na simbologia não aparece sequer o porquê da inscrição”, afirmou.

Ele está confiante de que conseguirá mudar o símbolo de Sidrolândia.

Data: 10/2/2011 08:32:54
Fonte: Fátima News

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Católicos não podem se confessar pelo iPhone, diz Vaticano

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DA REUTERS, NA CIDADE DO VATICANO

 

Os católicos não podem fazer suas confissões por meio do iPhone, e a tecnologia não substitui a presença física quando se admite os pecados a um padre, disse um porta-voz do Vaticano nesta quarta-feira (9).

O comunicado do padre Frederico Lombardi foi divulgado depois do lançamento nos Estados Unidos de um aplicativo para o iPhone criado para ajudar os católicos na confissão exigida pela Igreja Católica.

"Não se pode de forma alguma se confessar pelo iPhone", disse Lombardi nesta quarta-feira, acrescentando que a confissão requer a presença do penitente e do padre.

"Isso não pode ser substituído por qualquer aplicação de telecomunicações", afirmou.

O aplicativo Roman Catholic acompanha os católicos pelo processo de sacramento e contém o que a empresa responsável pelo programa considera ser "uma avaliação personalizada da consciência para cada usuário".

Segundo os inventores, o programa não foi criado para substituir as confissões presenciais, mas ajuda os católicos no processo, que geralmente envolve admitir pecados aos padres em uma cabine de confissão.

Reportagens afirmando que o aplicativo tinha recebido aprovação da Igreja Católica nos EUA indicaram que agora seria possível se confessar por meio do iPhone.

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Teólogos católicos pedem fim do celibato e ordenação de mulheres

 

Documento assinado por mais de 140 professores exige reforma profunda na Igreja Católica, incluindo fim do celibato, exercício do sacerdócio por homens casados e mulheres e participação de fiéis na escolha de bispos.

Mais de 140 teólogos católicos da Alemanha, da Áustria e da Suíça assinaram uma declaração solicitando profundas reformas na Igreja Católica, segunda a edição desta sexta-feira (04/02) do jornal alemão Süddeutsche Zeitung.

No total são 144 professores que lecionam teologia católica em universidades de língua alemã, o que significa cerca de um terço de todos os docentes da área. Eles pleiteiam a abolição do celibato, o exercício do sacerdócio por homens casados e mulheres e uma maior participação dos fiéis no preenchimento de cargos importantes, como os bispos.

Entre as solicitações encontra-se também uma melhora na proteção do Direito, implicando a construção de uma jurisdição administrativa na Igreja.

Os teólogos afirmaram que não querem mais permanecer calados em face da crise pela qual passa a Igreja Católica, resultado dos diversos casos de abuso sexual de crianças e adolescentes relatados em 2010. A declaração lembra que, "como nunca ocorrido antes, no ano passado muitos cristãos deixaram a Igreja Católica".

Os teólogos querem discutir o futuro da Igreja Católica. "Como professores de teologia não podemos mais nos calar. (…) Temos a responsabilidade de contribuir para um novo começo".

Segundo o jornal Süddeutsche Zeitung, desde 1989, quando mais de 220 acadêmicos assinaram a Declaração de Colônia, protestando contra a autoridade do papa João Paulo II, não havia um pronunciamento dessa magnitude entre os teólogos católicos alemães.

PP/afp/kna/dpa
Revisão: Alexandre Schossler