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O pontífice trocou um termo em seu discurso por uma palavra oscena

Por Luciano Portela | Repórter do The Christian Post

Durante a última semana, ao entregar seu programa semanal da homilia dominical, o Papa Francisco, líder da Igreja Católica Romana, acidentalmente deixou escapar um palavrão quando discursava aos fiéis na língua italiana.

  • papa
    (Foto: Reuters/Alessandro Bianchi)
    Papa Francisco é o líder católico desde início de 2013, sucedendo Bento XVI.

De forma inesperada e involuntária, o pontífice rapidamente trocou o termo italiano “caso” (no mesmo sentido de “exemplo” ou “situação”, em português) pela palavra “cazzo”, que possui sentido obsceno na língua italiana, segundo o diário britânico The Guardian.

O papa estava identificando as características dos cristãos que ajudam os menos afortunados, quando cometeu a gafe. Para não desviar a atenção e não perder o propósito de sua mensagem, o líder religioso logo corrigiu o erro e prosseguiu com a oratória.

“Ele (o indivíduo cristão) não acumula riquezas para si mesmo, mas compartilha ao beneficiar outras pessoas. Neste “cazzo” (momento em que trocou as palavras)… Neste caso, a providência de Deus se tornará visível através deste gesto de solidariedade”, destacou ele.

O Papa Francisco também alertou aos cristãos sobre a importância de dividir, de acordo com o que diz o evangelho, já que “Jesus repetidamente advertiu os ricos que um coração possuído por riquezas deixa pouco espaço para a fé”, resume.

O desdobramento da crise geopolítica na Ucrânia também foi assunto entre as preocupações do Papa, que espera que o país possa trabalhar em conjunto para “superar mal-entendidos e edificar o futuro da nação”.

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Para completar, o papa também solicitou que a comunidade internacional coopere e “apoie qualquer iniciativa em favor do diálogo e da harmonia”. A Ucrânia possui maioria católica em sua parte oeste, enquanto o leste do país é dominado por cristãos ortodoxos, segundo o portal de notícias G1.

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Papa Francisco: Se você não se considera um pecador, não vá à missa

O líder católico também pediu para cessarem as fofocas durante as reuniões

por Leiliane Roberta Lopes

  • gospelprime

 

Papa Francisco: Se você não se considera um pecador, não vá à missaPapa Francisco: Se você não se considera um pecador, não vá à missa

Um sermão do Papa Francisco tem repercutindo em toda há quase uma semana na imprensa internacional. Na última quarta-feira (12) o líder máximo da Igreja Católica fez diversos alertas para os fiéis.

Uma das frases que mais chamou a atenção foi: “Se um de nós não acha que precisa da misericórdia de Deus, se ele não se considera um pecador, é melhor que ele não vá à missa”.

Francisco comentou sobre os fiéis que vão à missa apenas para reparar nas outras pessoas pedindo para cessar a conversa fiada durante a reunião.

Ele acredita que essa conversa paralela acaba impendido as pessoas de viverem a experiência de participar da missa. “Talvez eu esteja ocupado demais jogando conversa fora: ‘viu como ela está vestida? Olha como aquele está vestido!’ Às vezes fazemos isso depois da missa, e não devemos”, disse ele.

Outra reclamação feita pelo líder católico foi sobre as pessoas que encaram a Igreja como um clube, vendo a missa “somente como um momento de festa”.

 

Papa gosta de provocar os católicos, diz jornalista espanhol

 

O jornalista Juan Arias, do jornal espanhol El Pais, escreveu um artigo elogiando o discurso do Papa.

“O papa Francisco, ao contrário de seus antecessores que mediam e pesavam as palavras, gosta de provocar”, disse ele comparando Francisco com João Paulo II que também fazia discursos provocadores.

Diversos discursos de Jorge Mario Bergoglio já desfizeram algumas crenças católicas, incluindo a de que os papas são santos. Francisco se assumiu como pecador, afirmou passar constantemente pela confissão e incentivou os fiéis a fazerem o mesmo.

Para Arias esses ensinamentos servem para ressuscitar os valores reais da Igreja Católica Apostólica Romana, fazendo uma grande revolução interna. ”Francisco está ressuscitando a Igreja que preferia perdoar que condenar, entender o coração humano em vez de anatematizar, convencido como está que a Igreja que, por exemplo, faz do confessionário (em expressão sua) um ‘local de tortura’, não responde à sonhada por seu fundador: uma Igreja que não condena ninguém e que deixa o julgamento final nas mãos de Deus, de quem dizia o profeta Isaías que é mais mãe do que pai.”

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Fiéis católicos não seguem os preceitos da Igreja

A pesquisa foi realizada em todos os países do mundo por meio de uma enquete elaborada pelo Vaticano

por Leiliane Roberta Lopes

  • gospelprime

 

Fiéis católicos não seguem os preceitos da IgrejaFiéis católicos não seguem os preceitos da Igreja

Pesquisas divulgadas pelas conferências de bispos da Alemanha e Suíça mostraram que muitos fiéis católicos não seguem os preceitos da religião.

A posição dos fiéis é completamente diferente da Igreja Católica nos assuntos ligados a divórcio, sexo e homossexualidade.

A pesquisa realizada na Suíça mostra que para 90% dos fiéis entrevistados a Igreja deveria aceitar e dar direito ao sacramento para divorciados e pessoas que se casaram mais de uma vez.

Quando o assunto é o uso de camisinhas e outros métodos anticoncepcionais também há divergências entre a Igreja e seus fiéis, a maioria dos católicos suíços afirma que a instituição deveria “parar de atribuir valores absolutos a certas normas e diretivas”.

Sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo, 60% é a favor não só da união civil, como também da benção religiosa.

Na Alemanha os resultados não foram diferentes, todas as normas ligadas à moralidade sexual não são aceitas pelos fiéis, que as consideram “irreais”.

O estudo feito pelos bispos mostra que as ideias da Igreja sobre casamento, divórcio, homossexualidade e métodos anticoncepcionais “são virtualmente nunca aceitas, ou expressamente rejeitadas na vasta maioria dos casos.”

Para chegar à essa conclusão os conselhos entregaram aos fiéis batizados um questionário com 38 perguntas elaborado pelo Vaticano.

A pesquisa foi amplamente divulgada pela imprensa internacional no ano passado quando se acreditava que diante das respostas a Igreja mudaria sua posição sobre tais questões, o que já foi desmentido pela Santa Sé.

O questionário também foi entregue aos fiéis brasileiros, mas até agora a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) não divulgou o resultado. Com informações G1.