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DNA de cão será usado para identificar donos que não recolherem cocô

 

Moradores de um condomínio em Miami decidiram contratar uma empresa para arquivar o DNA dos cachorros do local, que usarão um colar com identificação

30 de junho de 2011 | 14h 58

MIAMI – A associação de moradores de um condomínio da Flórida (EUA) realizará exames de DNA nos excrementos de cachorros para identificar os donos que não recolherem o cocô de seus animais de estimação em áreas comuns, informa nesta quarta-feira o jornal "The Palm Beach Post".

Vivi Zanatta/AE

Vivi Zanatta/AE

No Brasil também é comum encontrar donos de cães que não limpam os dejetos de seus animais

A partir do dia 1º de agosto, os moradores deste condomínio de 485 casas pagarão uma taxa inicial de US$ 200 à empresa DNA Pet World Registry para arquivar o DNA dos cães, que usarão um colar com identificação.

Uma vez armazenada a informação, as amostras de excrementos encontrados nas áreas comuns serão enviadas a esta companhia, com sede no estado do Tennessee (EUA), para serem comparadas.

A associação de moradores Village of Abacoa, na cidade de Jupiter (costa leste da Flórida), ameaça impor uma multa de US$ 1 mil aos donos dos cães cujo DNA, extraído da saliva, coincidir com o das amostras de excrementos não recolhidos.

Segundo a associação, as despesas anuais de limpeza desses excrementos variam entre US$ 10 mil e US$ 12 mil.

Em caso de reincidência na infração, aqueles que não recolherem os dejetos de seus cães podem até mesmo perder a guarda dos animais.

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Ciência curiosidades Estudos

‘Passarinha’ trai por causa de genes herdados do pai

 

RICARDO BONALUME NETO

Saber o motivo de as fêmeas traírem seus parceiros monogâmicos sempre foi um mistério da biologia; já é consenso antigo o porquê de os machos pularem a cerca.

Machos que traem produzem mais filhotes. Fêmeas traidoras continuam tendo o mesmo número de crias, mas correm o risco de doenças sexualmente transmitidas e de perder a ajuda do parceiro no cuidado dos filhotes.

Um estudo de oito anos com cerca de 1.500 passarinhos mandarim ou diamante-mandarim (Taeniopygia guttata), de uma espécie monogâmica, mas com uma cota de promíscuos, descobriu o possível segredo por trás da infidelidade feminina.

Fêmeas traem porque têm “genes da traição” herdados de pais promíscuos.

O estudo foi realizado por Wolfgang Forstmeier, Katrin Martin, Elisabeth Bolund, Holger Schielzeth e Bart Kempenaers, todos do Instituto Max Planck para Ornitologia, de Seewiesen, Alemanha, e publicado na revista científica americana “PNAS”.

A equipe monitorou o comportamento de cinco gerações dos mandarins; filmaram milhares de cenas de “sedução” aviária, descobriram “quem traía com quem”, checaram o DNA dos filhotes.

Resultado: os machos que tinham seus haréns produziram bem mais filhotes. E suas irmãs e filhas também tinham maiores chances de serem promíscuas.

As conclusões da equipe teriam também uma aplicação para o ser humano.

Keith Gerstung/Wikimedia Commons

'Passarinha' trai por causa de genes herdados do pai; na foto, casal de mandarins

‘Passarinha’ trai por causa de genes herdados do pai; na foto, casal de mandarins

“Nós não sabemos quais genes estão envolvidos, e deve haver centenas deles. Infidelidade é um traço muito complexo que depende de uma grande coleção de traços de personalidade, como extroversão, timidez e excitação sexual, e em seres humanos também de genes para atitudes morais”, disse Forstmeier, o líder da pesquisa.

“Pode parecer estranho pensar que cada um desses traços de personalidade vai ser influenciado pelos genes que alguém carrega, mas isso deve ser verdade. Basta ver como são semelhantes gêmeos idênticos e quão pouco filhos adotivos se parecem um com o outro.”

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Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria,A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.

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Ciência Vídeos

Cientistas tentam desvendar os segredos das tigelas tibetanas cantantes que emitem sons ao serem enchidas com água e tocadas com uma baqueta de couro.

 

 

 

 

Tigela tibetana cantante

Tigela tibetana cantante é usada a milênios na Ásia

Um vídeo em câmera lenta mostra o que acontece dentro da tigela, com partículas de água pulando sobre a superfície.

Veja aqui o vídeo:

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2011/07/110701_tigelas_cantantes_dg.shtml

A pesquisa, publicada na revista científicaNonlinearity, conseguiu produzir um modelo matemático que pode revelar como determinados processos envolvendo fluidos acontecem, como injeções de combustível.

Os cientistas estudaram ondas de Faraday, que surgem quando fluidos vibram, mas são restringidos por uma barreira, como a tigela.

Quando a frequência do girar da baqueta ao redor da tigela atinge o ponto natural de vibração, as bordas começam a mudar de formato de forma ritmada.

A energia destas mudanças se transfere para a água, e uma série de padrões começa a surgir na medida em que a força aplicada à baqueta se intensifica.

Em um determinado momento, a água fica instável e pequenas partículas começam a pular e dançar caoticamente sobre a superfície.

Um vídeo em câmara lenta mostra a forma como os padrões irregulares de ondas surgem, e como elas se chocam umas com as outras.

Este comportamento – chamado de “instabilidade de Faraday” – já é conhecido pelos cientistas. O cientista John Bush, do Massachusetts Institute of Technology (MIT), disse que em 2009 apresentou um programa no canal de televisão Discovery Channel sobre o fenômeno.

“Uma mulher chamada Rosie Warburton viu o programa e me mandou um e-mail dizendo que tinha observado o mesmo comportamento nas tigelas tibetanas cantantes”, disse Bush à BBC. “Este e-mail me inspirou a estudar o fenômeno.”

Mas ao observar o comportamento nas experiências com as tigelas cantantes, Bush disse que detectou padrões estranhos, até mesmo para especialistas em dinâmica de fluidos.

Bush e o outro autor do estudo, Denis Terwagne, da Universidade de Liege, na Bélgica, desenvolveram um modelo matemático para como a água se comporta nas tigelas.

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Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria,A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.