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Professora ofende evangélicos em exercício de Português

Vereadora promete denunciar a educadora, que participa de reuniões da CUT.

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Lousa com texto preconceituoso (Foto: Reprodução/Facebook)

Em João Pessoa, Paraíba, uma professora está no centro de uma polêmica, ela decidiu usar um texto que fazia parte de um exercício de língua portuguesa para atacar evangélicos.

“Sou um estudante preconceituoso, principalmente quanto à orientação sexual. Frequento semanalmente a igreja, tenho nojo de trans, gays e lés… mais (sic) na sala de aula me mostro amigo deles, por ter medo de processos. Mais não me iludo. Deus e meus pais me ensinaram que tudo isso é safadeza”, dizia o texto.

O que ela não imaginava, no entanto, é  que a explicação do exercício descrita na lousa seria compartilhada pelos alunos nas redes sociais, gerando muitas críticas pelo preconceito religioso expresso na atividade.

Para o movimento Escola Sem Partido, o caso é um exemplo de doutrinação em ambiente escolar, ironizando um erro de Português no texto escrito pela professora, que trocou “mas”, por “mais”.

A vereadora Eliza Virgínia (PP-PB) classificou o texto como preconceituoso e disse que tratar-se de “intolerância religiosa”, além de avisar que vai denunciar a educadora.

“O texto é preconceituoso e o pior: tem um grau de intolerância religiosa absurda. Vou denunciá-la e quero retratação. O texto também é problemático, ao dizer que um aluno que frequenta a igreja é intolerante por ser religioso. Isso é uma escola cidadã integral”, comentou.

Nas redes sociais, a  professora aparece em um vídeo onde participa de uma reunião da Central Única dos Trabalhadores  (CUT), no qual ela reclama da vereadora.

“A gente vem aqui para denunciar a vereadora Eliza Virgínia, que toda semana promove um ataque a um professor da nossa escola. Eu fui atacada na minha prática docente porque coloquei um texto lá […] para transformar num parágrafo”, disse.

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Cultos

Pastores são obrigados a basear sermões em filosofias de Confúcio, na China

Igreja na China com uma cruz no topo (Foto: Japan Times)

Oficiais do governo chinês estão exigindo que a liderança das igrejas protestantes sancionadas pelo Estado baseie seus sermões em um livro que mistura ensinamentos bíblicos com pensamentos do filósofo chinês Confúcio.

De acordo com a revista Bitter Winter, os líderes cristãos afiliados ao Movimento Patriótico das Três Autonomias na cidade de Yuzhou receberam ordens de começar a ensinar a Bíblia através das lentes da cultura chinesa como parte dos esforços do Partido Comunista Chinês (PCC) para “sinicizar” o cristianismo.

Em julho, o Departamento de Assuntos Religiosos deu a todos os pregadores locais das Três Autonomias um livro intitulado “Os Analetos [de Confúcio] Encontram a Bíblia”. O livro mistura ensinamentos bíblicos com a teoria confucionista.

O livro foi publicado em 2014 e escrito por Shi Heng Tan, membro do Instituto das Religiões Mundiais da Academia Chinesa de Ciências Sociais, uma entidade afiliada ao governo chinês. Heng Tan foi acusado de ser um ator-chave na campanha de sinicização da China.

Confúcio, que viveu de 551 a 479 a.C., é um dos filósofos mais influentes da história chinesa. O confucionismo é uma filosofia que teve um profundo impacto na cultura chinesa ao longo dos séculos, ensinando os subordinados a serem obedientes ao sistema de governo.

Um pastor de Yuzhou disse ao Bitter Winter que os argumentos do livro deturpam completamente alguns ensinamentos da Bíblia.

“O PCC está mudando sutilmente nossa fé. Como ler a Bíblia agora é o mesmo que ler os analetos, isso não significa que basta ler os analetos e acreditar em Confúcio?”, questionou. “Esta é a erosão do cristianismo”.

Outros também alertaram sobre a tentativa do Partido Comunista Chinês de tornar a Bíblia compatível com a cultura chinesa. Algumas igrejas filiadas às Três Autonomias lançaram aulas para estudar os ensinamentos de Confúcio.

“Uma aula de estudo dos analetos leva o dia inteiro”, disse um participante da igreja que morava na província de Shandong. “Os participantes tiveram que tirar fotos segurando a Bíblia em uma mão e os analetos na outra, e postar as imagens na internet”.

Embora o governo chinês exerce controle sobre as igrejas aprovadas pelo Estado, ele reprime fortemente as igrejas independentes não registradas. Nos últimos anos, várias igrejas subterrâneas foram fechadas e seus membros foram presos.

Fonte: Guia-me com informações de The Christian Post

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Cultos

Coreia do Norte faz vídeo para mostrar que cristãos são ‘espiões’ em ‘missão do inimigo’

A Coreia do Norte, liderada por Kim Jong-un, é classificada como o pior país para perseguição cristã na lista anual mundial de portas abertas. (Reuters / KCNA)A Coreia do Norte, liderada por Kim Jong-un, é classificada como o pior país para perseguição cristã na lista anual mundial de portas abertas.
(Reuters / KCNA)

Um vídeo de propaganda pelo regime comunista da Coreia do Norte recém-descoberto revela como o governo norte-coreano procura silenciar o cristianismo pintando os crentes como “fanáticos religiosos” e “espiões” empenhados em minar a estabilidade do reino eremita.

Obtido pela The Voice of the Martyrs (VOM), uma organização cristã sem fins lucrativos que apoia crentes perseguidos em todo o mundo, o vídeo foi supostamente usado para ensinar aos agentes de segurança do estado como identificar e silenciar aqueles que promovem a religião na Coreia do Norte.

O vídeo mostra a história da evangelista cristã Cha Deoksun, que, depois de sofrer durante a Grande Fome nos anos 1990, que matou cerca de 2,5 milhões de pessoas, fugiu ilegalmente para a China em busca de seu tio. Depois de saber que seu tio havia morrido, Deoksun foi à Igreja Seotap, onde ouviu o Evangelho pela primeira vez.

“A Igreja Seotap é operada por pastores disfarçados do serviço secreto do governo da Coreia do Sul”, afirma o vídeo. “Ela abriga invasores ilegais de rua, fornecendo estudo religioso antirrepublica (anti-norte-coreana), treinando-os efetivamente como espiões.”

O vídeo diz que Deoksun “ingenuamente acreditou nos sermões sobre um Deus misericordioso e se tornou uma crente fanática” que retornou à Coreia do Norte para formar uma rede subterrânea de cristãos dentro do país.

“Ela foi completamente enganada pelo inimigo [cristianismo]”, acrescenta.

Ao retornar à Coreia do Norte, Deoksun se entregou por violar a lei cruzando a China, mas as autoridades foram “brandas” e a deixaram ir, diz o vídeo.

“Em vez de agradecer o partido político que perdoa (Partido dos Trabalhadores da Coreia), ela agradeceu ao ‘Deus da misericórdia’”, afirma o vídeo.

Por estar empobrecida, Cha Deoksun viajou de cidade em cidade para ganhar dinheiro. De acordo com o vídeo, a evangelista dava dinheiro aos pobres e necessitados e se reunia com outros cristãos clandestinos todos os domingos para adorar, orar, cantar hinos e estudar as escrituras. Graças aos esforços evangelísticos dela, sua família e várias outras pessoas se converteram ao cristianismo.

O vídeo a descreve como uma “espiã” que procurou recrutar outros espiões e como uma “fanática religiosa” em uma “missão do inimigo”, “tentando absurdamente estabelecer o reino de Deus”.

Cha Deoksun foi denunciada às autoridades por “um cidadão norte-coreano bom e despertado”. A VOM acredita que ela foi morta por um esquadrão de fuzilamento ou morreu em um gulag.

“Não está claro como Deoksun morreu, mas é possível que ela tenha sido executada”, observa VOM, acrescentando que o Cha Deoksun “serviu ao Senhor sem reconhecimento, assim como muitos cristãos norte-coreanos fazem hoje, apesar das tentativas de seu governo de erradicar o cristianismo”.

A Coreia do Norte é classificada como o pior país para a perseguição cristã na Lista Mundial da Perseguição da Portas Abertas. A organização estima que muitos dos cidadãos do país – incluindo cerca de 50.000 fiéis – estão detidos em centros de detenção, prisões ou campos políticos.

Recentemente, Kenneth Bae, um pastor coreano-americano que foi mantido refém na Coreia do Norte de 2012 a 2014, compartilhou como o governo norte-coreano tem mais medo dos cristãos do que armas nucleares.

“Eles disseram: ‘não temos medo de armas nucleares temos medo de alguém como você trazer a religião para o nosso país e usá-la contra nós, e todos se voltarão para Deus e isso se tornará o país de Deus e cairemos’”, disse Bae.

Por causa de seus esforços evangelísticos, Bae foi condenado a 15 anos de trabalho duro e depois foi enviado para um campo de trabalho norte-coreano. Ele foi finalmente libertado em 2014. Ele revelou que, quando falava sobre Jesus com os norte-coreanos, eles perguntavam se Jesus mora na Coreia ou na China.

“A Coreia do Norte não é um país onde os cristãos estão sendo perseguidos; é um país [onde] o cristianismo foi eliminado, a total eliminação ocorrendo”, enfatizou. “E se você é cristão, eles matam você, matam seus pais.”

Fonte: Guia-me com informações de The Christian Post