Terroristas decapitam cristãos no Quênia

“Eles foram obrigados a recitar os dogmas islâmicos e eles não podiam fazer isso. Então, foram mortos.”, revelou testemunha.

            Terroristas decapitam cristãos no Quênia

Membros pertencentes ao grupo terrorista Al Shabaab mataram 13 pessoas no último fim de semana de julho, na região litoral do Quênia. De acordo com um sobrevivente, várias das vítimas foram decapitadas.

 Segundo o The Christian Post, o Associated Press divulgou que a ação se deu na vila de Jema, no condado de Lamu. Foram nove homens apreendidos antes de serem mortos.

“Eles foram abatidos como frango usando facas. Algo semelhante ao que aconteceu no Mpeketoni em 2014. Suspeitamos que haja muitos corpos não reconhecidos”, disse uma fonte da polícia.

“Os cristãos foram obrigados a recitar os dogmas islâmicos e eles não podiam fazer isso. Então, foram mortos.

Nós pedimos ao governo que investigue e traga esses muçulmanos que estão abrigando os terroristas da Al Shabaab, porque os cristãos que foram decapitados eram fazendeiros”, afirmou.

Outras duas pessoas, no condado de Lamu, afirmaram que os cristãos estão com problemas de escassez de alimentos. A região ainda segue em tensão.

De acordo com a Portas Abertas, o Quênia está na 18ª posição no ranking de perseguição religiosa. Com informações do Gospel Prime.

Missionários são mortos por evangelizar durante Ramadã

Dois obreiros chineses pertenciam a missão que trabalha no Paquistão


     Missionários são mortos por evangelizar durante Ramadã

Em 24 de maio, soldados do Estado Islâmico que fingiam ser policiais, sequestraram Lee Zing Yang, de 24 anos, e Meng Li Si, de 26 anos, na cidade de Quetta, Paquistão. Durante vários dias as agências de notícias noticiaram o desaparecimento dos chineses, mas não esclareciam que se tratavam de obreiros de uma missão evangélica.

Agora surge a informação de que os dois foram mortos. Eles eram professores de mandarim, língua majoritária da China, em uma escola no interior do país. Contudo, sua atividade principal era falar sobre Jesus para os muçulmanos, que configuram cerca de 90% da população local. O fato deles evangelizarem durante o mês de Ramadã, o mais sagrado do ano para os muçulmanos, irritou mais ainda os jihadistas.

O ministério do Interior do Paquistão emitiu um comunicado lamentando as mortes, mas fez a ressalva que eles fizeram “mau uso dos termos do seu visto de negócios” e se envolveram em atividades religiosas, o que é proibido pela lei do país.

O ministro Chaudhry Nisar Ali Khan disse que o Paquistão irá “rever” a emissão de vistos para o crescente número de cidadãos chineses que vão ao país a negócios.

 Ao mesmo tempo, um cristão sul-coreano foi preso, acusado de treinar chineses para fazerem trabalhos missionários no Paquistão. Ele tinha ligação com Lee e Meng e todos trabalhavam na mesma escola, que suspeita-se servir como base missionária. Outros membros de sua família também foram presos, mas os nomes não foram divulgados.

A polícia de Quetta afirma que eles faziam parte de um grupo de 12 chineses que estavam nessa escola de idiomas.

 “Essa família coreana treinava chineses para o trabalho missionário”, afirmou um oficial da polícia local. “Cerca de 50 pessoas que estavam em contato com os chineses receberam mensagens de texto ou ligações deles. Todos confirmaram que eles estavam envolvidos no trabalho de evangelização”, afirmou. Com informações Christian Daily  e Gospel Prime

Líder do Estado Islâmico anuncia que intensificará ataques contra cristãos

Grupo no Egito pediu que muçulmanos fiquem longe de locais de culto cristão

                   O líder do Estado Islâmico (EI) no Egito anunciou que o grupo extremista intensificará ataques contra cristãos. Ele advertiu os muçulmanos que se mantenham afastados de locais frequentados por cristãos, em especiais seus templos.
 Esse alerta teria como objetivo evitar que os seguidores de Maomé morram em futuros ataques contra o que o EI chamou de “alvos legítimos”.

Durante os atentados terroristas em março contra igrejas, dois policiais muçulmanos morreram. No Domingo de Ramos duas bombas explodidas em igrejas coptas mataram 45 e feriram mais de 100 pessoas. O Estado Islâmico reivindicou a responsabilidade pelas ações.


  “Estamos alertando você para ficar longe de encontros cristãos, bem como as reuniões do exército e da polícia, e as áreas que têm instalações políticas do governo”, anunciou o líder do grupo islâmico que não se identificou. Sua fala foi reproduzida pelo jornal muçulmano online Al Naba e rapidamente se espalhou pelas redes sociais do país.

 Desde o início deste ano o Estado Islâmico vem instigando a violência contra cristãos egípcios, chamados por eles de “infiéis”. Centenas de famílias cristãs foram forçados a fugir de suas casas na Península do Sinai, no norte do Egito, após uma série de assassinatos que ocorreram na região. O aviso dos jihadistas era claro: “Fuja ou morra”.

Dirigindo-se aos muçulmanos que não apoiam o EI, o líder jihadistas disse que não é aceitavam essa posição. “Esta é uma apostasia do Islã e eles têm que se apressar e se arrepender”, disse ele, exortando os egípcios a apoiá-los ou juntar-se a eles. Acrescentou que quando as autoridades levam a cabo uma campanha contra o grupo, toma medidas “contraproducentes” pois, como tal, acabam apenas “estimulando os [soldados] Mujahedeen” a lutar pelo verdadeiro Islã.

 Desde que começou a perder força no Iraque e na Síria, os soldados do Estado Islâmico fortaleceram sua presença na África. A situação de instabilidade política no Egito pode ser um fator determinante para que os radicais muçulmanos retomem o controle do país.

A Irmandade Muçulmana, grupo simpatizante do EI, governava a nação até a queda do presidente Mohamed Morsi, em 2013. Destituído pelo exército, ele foi condenado à prisão perpétua enquanto a Irmandade Muçulmana foi proibida no país e reprimida pelo regime do atual presidente Abdel Fatah al-Sissi.

Outro aspecto estratégico do EI em dominar o Egito é o fato de ser vizinho a Israel, país que atacaram recentemente.

Há vários indícios que os jihadistas se aliaram com o Hamas, grupo palestino que domina a Faixa de Gaza, que faz fronteira com o norte do Egito. A retomada de poder em solo egípcio poderia resultar em uma escalada na violência no já conflitante Oriente Médio. Com informações das agências e do gospel prime