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Número de cristãos cresce em país muçulmano

A maior dificuldade dos novos convertidos é a falta de Bíblias

por Leiliane Roberta Lopes – gospelprime –

 

Número de cristãos cresce em país muçulmano
Número de cristãos cresce em país muçulmano

O número de igrejas subterrâneas em um dos países do Oriente Médio tem crescido. Apesar das perseguições, o a quantidade de cristãos deve chegar a 1 milhão de pessoas segundo os missionários Jessé e Quésia, da Junta Mundial de Missões (JMM) que são responsáveis pelos trabalhos missionários na região.

Sem citar o nome do país para impedir retaliações e preservar a segurança física dos fiéis, os missionários afirmam que algo sobrenatural tem acontecido e que cada vez mais pessoas são alcançadas.

“Algo tremendo tem acontecido neste país muçulmano. O que ouvimos falar sobre o Sudeste da Ásia há algum tempo está ocorrendo hoje ali. Estima-se que haja mais de 1 milhão de convertidos. Só em 2015, já foram batizadas mais de 220 pessoas”, relata o Pr. Jessé.

O religioso pode ver de perto os trabalhos que estão sendo realizados naquele país e afirmou que há milhares de igrejas sendo estabelecidas em casas, reunindo cristãos clandestinamente como acontece na China.

“Há milhares de igrejas casas, reunindo-se clandestinamente. Existem centros de treinamentos em países vizinhos, aonde os convertidos vão para serem treinados e depois retornam para seus países para liderar igrejas nas casas.”

O projeto missionário nesse país muçulmano, considerado como um dos mais fechados para o evangelho, tem impressionado o pastor Jessé. “Fiquei impressionado com a ousadia desses irmãos. Eles saem de lá com duas convicções: a primeira é que um dia eles serão presos, pois irão compartilhar de sua fé aos outros, e a segunda é que eles querem voltar para lá, mesmo sabendo disso”.

Apesar desses riscos, esses novos convertidos estão dispostos a evangelizar seus amigos e familiares e fazer com que a mensagem da Cruz alcance a todos. Por essa intrepidez o Evangelho tem crescido no país e muitas pessoas estão se convertendo e sendo batizadas.

Falta Bíblia para o trabalho evangelístico

O grande problema desse país é que não há bíblias suficientes para o trabalho de evangelização. O Livro Sagrado não consegue ser espalhado pelos novos fiéis e muitas dessas igrejas possuem apenas um exemplar ou parte de um livro bíblico.

“O Espírito de Deus tem se manifestado de forma extraordinária na vida desse povo, mas há carência de Bíblias. Ouvi o testemunho de um líder de uma dessas igrejas nas casas, o qual me disse que havia apenas uma Bíblia que estava sendo compartilhada por cada um dos membros”, disse Jessé.

A JMM, ao saber do caso, resolveu assumir um compromisso e enviar 300 mil exemplares do Novo Testamento para esse país nos próximos três anos. Quem desejar participar desse projeto financiando um exemplar pode entrar em contato com a JMM.

Estado Islâmico troca cruz de igreja por bandeira do califado

Os terroristas destruíram o interior de pelo menos cinco igrejas no norte do Iraque

por Leiliane Roberta Lopes-gospelprime-

 

Estado Islâmico troca cruz de igreja por bandeira do califado
EI troca cruz de igreja por bandeira do califado

Cinco igrejas histórias localizadas no norte do Iraque foram destruídas por terroristas do Estado Islâmico na última terça-feira (17), segundo informações de agências internacionais.

A Agênca EFE conseguiu falar com o sacerdote de Mossul, Bashar Kalia, que confirmou os ataques dizendo que as igrejas tiveram os altares destruídos e os crucifixos removidos pelos radicais islâmicos.

O grupo conseguiu derrubar um movimento religioso de Markurkas, no bairro de Al Arabi, em Mossul, e também destruiu os túmulos situados dentro desse antigo mosteiro.

Outro local invadido foi o mosteiro do Mar Behnam, localizado a 15 km ao nordeste de Mossul onde viviam monges católicos. O espaço foi completamente destruído, a cúpula lendária foi derrubada e os crucifixos também.

As imagens e outras pinturas das igrejas foram quebradas e no lugar da cruz, os jihadistas hastearam bandeiras do califado.

As imagens foram postadas pelos próprios soldados do EI na internet onde eles afirmam lutar contra o politeísmo dizendo que as igrejas e edifícios cristãos que foram atacados representam “pecado, infidelidade e ateísmo”.

Segundo o direito do Instituto MEMRI (Middle East Media Research), Steven Stalinsky, o objetivo do EI é varrer de Mossul, cidade tomada por eles em junho do ano passado, todas as influências cristãs que ainda restam.

“Eles apenas seguem a ideologia e isso significa se livrar das igrejas e das minorias. É só o Estado Islâmico e não há espaço para mais ninguém”, disse ele que divulgou as fotos para os veículos de imprensa. Com informações Daily Mail

Estado Islâmico sequestrou 220 cristãos nas últimas 72 horas, diz ONG

A entidade afirmou que outras 5.000 pessoas fugiram para cidades próximas com medo dos terroristas

por Leiliane Roberta Lopes – gospelprime

 

Estado Islâmico sequestrou 220 cristãos nas últimas 72 horas, diz ONG
Estado Islâmico sequestrou 220 cristãos nos últimos 3 dias

O Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) refez a conta dos ataques do Estado Islâmico na Síria ao longo desta semana e chegou a conclusão de que 220 cristãos foram sequestrados pelos terroristas.

O último balanço apresentado pela entidade afirmava que 90 cristãos foram feitos reféns dos jihadistas. Mas agora os dados foram atualizados. “Pelo menos 220 assírios foram sequestrados em 11 localidades pelo grupo Estado Islâmico nos últimos três dias na província de Hasake, nordeste da Síria, perto da fronteira com Iraque e Turquia”, anunciou a OSDH.

Na quarta-feira (25) o diretor da rede assíria dos direitos humanos, Osama Edward, afirmou que quase 1.000 famílias, o que representa 5.000 pessoas, fugiram do nordeste da Síria após os ataques terroristas que começaram na segunda-feira. As cidades de Hasake e Qamichi foram os locais escolhidos por essas famílias para buscar refúgio.

Com sede na Suécia, a OSDH denunciou que os reféns estão sendo negociados. “Há negociações com o auxílio de mediadores de tribos árabes e de uma figura da comunidade assíria para obter a libertação dos reféns”, diz a entidade.