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“Primavera Árabe” trazendo horror para cristãos em países muçulmanos

Comentário de Julio Severo: A “Primavera Árabe”, movimento incitado pelo governo dos EUA, derrubou governos muçulmanos moderados e radicais e colocou no lugar islâmicos ultra-radicais ligados ao terrorismo contra Israel e ao trucidamento de cristãos. E agora o governo dos EUA querinvestir, de acordo com a Reuter, quase 1 bilhão de dólares na “Primavera Árabe”. Os EUA estão passando por uma grande crise econômica, mas sua loucura política é muito maior e querem a todo custo, tirando dinheiro não sei de onde, investir na promoção mundial do aborto e homossexualismo e agora numa “Primavera Árabe” que coloca em perigo cristãos e Israel. O notícia abaixo é do WND:

“Primavera Árabe” se tornando um pesadelo para os cristãos

Grupos islâmicos estão assumindo governos e trazendo onda de intimidação e perseguição

Aaron Klein

JERUSALÉM, Israel – À medida que grupos islâmicos ganham poder no Oriente Médio, os cristãos daqui temem por sua segurança e estão preocupados com o seu papel em relação à região instável.

“Temo pelos cristãos do Oriente Médio, pois a situação para eles é ruim”, afirma o parlamentar libanês Samy Gemayel ao WND.

Gemayel, membro sênior do partido falange, afirma que recebeu informações na semana passada a respeito de um plano específico para assassiná-lo.

“Acabei de receber as informações do chefe de segurança, e ele me pediu para não ir a um lugar específico, pois ele tinha informações de que algo iria acontecer lá”, afirma.

Embora a natureza exata do plano de assassinato não esteja clara, Gemayel, que descende de uma histórica família cristã libanesa, afirma estar levando as novas ameaças muito a sério.

O seu irmão mais velho, Pierre, era um deputado e ministro do governo antes do seu assassinato em 21 de novembro de 2006. Seu tio, o ex-presidente Bashir Gemayel, também foi assassinado.

Os cristãos têm sido minoria em muitos países do Oriente Médio por muitas décadas, sofrendo maus-tratos diariamente e ocasionais perseguições durante boa parte desse tempo.

No entanto, no ano passado, a chamada “Primavera Árabe” gerou uma preocupação ainda maior, com notícias de um aumento de ataques contra cristãos em alguns países daqui.

Os islâmicos já assumiam o poder no Egito, na Líbia e na Tunísia. Jordânia, Marrocos, Síria, Iêmen e outros países lidam com possibilidades similares, com o grupo aliado à Irmandade Islâmica representando boa parte da oposição que sairá ganhando em qualquer sistema de divisão de poderes.

Desde a queda do presidente egípcio Hosni Mubarak, os cristãos coptas têm enfrentado uma onda de ataques islâmicos, incluindo assassinatos, estupros, incêndios a igrejas e intimidação institucionalizada. De acordo com algumas notícias, 200.000 coptas já fugiram de suas casas.

Igreja cristã egípcia

Quando os coptas tentaram protestar em outubro do ano passado, as forças de segurança teriam aberto fogo contra os manifestantes, matando 24 e ferindo mais de 300 pessoas.

No último fim de semana, a agência Global Post citou vários cristãos sírios, que falavam em condição de anônimos, mostrando-se bastante preocupados com o fato de que, caso o regime secular do presidente sírio Bashar al-Assad seja derrubado, os islâmicos possam assumir o poder e perseguir os cristãos.

Cristãos do Oriente Médio falam com frequência à mídia em caráter anônimo por medo de represálias islâmicas.

O presidente Obama e a comunidade internacional pediram para que Assad renuncie, em meio a notícias de que ele estava suprimindo violentamente uma revolução que visa o seu regime. Assad acusou grupos armados, incluindo organizações islâmicas, de terem desencadeado a revolução.

Ressaltando a urgência da ameaça, no último dia 8 o patriarca greco-católico Gregorios Lahham III pediu a formação de uma cúpula cristã-muçulmana em resposta aos eventos do mundo árabe.

“Esses esforços valem principalmente para a situação do Egito, da Síria, do Líbano, da Palestina, da Jordânia e do Iraque”, afirma Lahham.

O patriarca disse ainda que uma cúpula intercristã também é necessária para decidir o papel que os cristãos árabes irão desempenhar após os eventos históricos do mundo árabe.

Ayaan Hirsi Ali, em um artigo da Newsweek intitulado The Global War on Christians in the Muslim World (A Guerra Mundial contra os Cristãos no Mundo Árabe), alertou que “os cristãos estão sendo assassinados no mundo árabe devido à sua religião”.

“Isso é a ascensão de um genocídio que precisa gerar um alerta mundial”, escreveu Ali.

Ele também noticiou que nos últimos anos “a violenta repressão de minorias cristãs se tornou a norma nos países de maioria muçulmana, que vão do leste da África e Oriente Médio ao sul da Ásia e Oceania”.

“A conspiração do silêncio que cerca essa violenta expressão de intolerância religiosa precisa acabar”, escreve Ali. “O que está sob ameaça é nada menos que o destino do Cristianismo (e afinal de todas as minorias religiosas) no mundo islâmico”.

Aviso aos cristãos: Aceitem a lei islâmica

A perseguição aos cristãos se agravou mesmo antes da “Primavera Árabe”.

Desde que o Hamas assumiu o poder de Gaza em 2007, a comunidade de 3000 cristãos da área litorânea tem enfrentado violenta perseguição.

Um líder cristão de Gaza disse ao WND que os cristãos vivendo nas áreas da Faixa de Gaza controlada pelo Hamas fizeram apenas pequenas e discretas cerimônias em dezembro, pois os líderes locais receberam, pelo quinto ano seguido, ameaças de grupos islâmicos contra qualquer demonstração pública de cristianismo.

Os islâmicos têm sido suspeitos de uma onda de ataques anticristãos, incluindo a explosão de uma livraria cristã em novembro de 2007 e do assassinato seu gerente, Rami Ayyad, um cristão local.

Depois da ascensão do Hamas ao poder, os cristãos em Gaza têm sido constantemente visados. O grupo islâmico extremista Jihadia Salafiya é suspeito de vários dos ataques islâmicos, como os disparos contra uma escola da ONU em maio de 2007 em Gaza, depois que ela permitiu que meninos e meninas participassem do mesmo evento esportivo. Uma pessoa foi morta no ataque.

No caso de Ayyad, gerente da livraria cristã em Gaza, seu corpo foi descoberto com feridas de tiros e facadas. Logo antes do seu assassinato, Ayyad, um cristão batista, havia sido acusado publicamente pelo grupo de Abu Islam de envolvimento em atividades missionárias. A livraria de Ayyad, que pertencia à Sociedade Bíblica Palestina, foi atacada com uma bomba incendiária em abril de 2007, e desde então, Ayyad relatou aos parentes que vinha recebendo várias ameaças de morte por islâmicos.

O WND citou testemunhas afirmando que Ayyad foi torturado publicamente a poucos quarteirões da sua loja antes de ter sido executado.

As testemunhas disseram que viram três homens armados, dois dos quais usavam máscaras, espancando Ayyad com porretes e coronhadas enquanto o acusavam de tentar espalhar o Cristianismo em Gaza. As testemunhas disseram que, após suportar o espancamento, Ayyad levou tiros dos três homens.

Logo que o Hamas assumiu o controle, o xeique Abu Saqer, líder do Jihadia Salafiya, disse em uma entrevista ao WND que os cristãos poderiam continuar vivendo com segurança na Faixa de Gaza apenas se aceitassem a lei islâmica, incluindo a proibição de bebidas alcoólicas e da circulação pública de mulheres sem a cabeça coberta.

O líder militante disse que os cristãos em Gaza que se envolverem em “atividades missionárias” serão “tratados duramente”.

“Espero que os nossos vizinhos cristãos entendam que o novo domínio do Hamas significa mudanças reais. Eles devem estar preparados para a lei islâmica se quiserem viver em paz em Gaza", afirma Saqer.

“A Jihadi Salafiya e outros movimentos islâmicos irão garantir que as escolas e instituições cristãs mostrem publicamente o que estão ensinando para garantir que não estejam colocando em prática atividades missionárias. Nada de bebidas alcoólicas nas ruas. Todas as mulheres, incluindo não muçulmanas, devem entender que elas devem usar véu sempre que saírem em público”, disse Saqer ao WND.

Traduzido por Luis Gustavo Gentil do artigo original de WND: “‘Arab Spring’ becoming nightmare for Christians

Fonte: www.juliosevero.com

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Cristãos usam linguagem inapropriada na internet, dizem pastores

 

PorJussara Teixeira | Correspondente do The Christian Post

Pastores, líderes religiosos e até políticos cristãos estão chamando a atenção em seus blogs e redes sociais para o problema da linguagem ofensiva utilizada pelos autodenominados evangélicos na internet.

  • boca

    (Foto: REUTERS/Tony Gentile)

    Cristãos usam linguajar inapropriado na internet

 

Muitas vezes tomados pela indignação, revolta ou até ira, evangélicos despejam na web palavras de baixo calão, imagens pornográficas e mensagens que resvalam grosseria.

O doutor em Teologia, escritor, e Chanceler da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Reverendo Augutus Nicodemus, publicou em seu blog que se depara muitas vezes, nos comentários de leitores, com os mais diferentes tipos de linguagens.

“De vez em quando leio os murais e comentários de alguns dos mais de 3 mil ‘amigos’ que tenho no Facebook e não poucas vezes me deparo com murais compartilhando fotos meio-eróticas, para não falar de comentários cheios de palavras chulas e palavrões do pior tipo.”

Ele enfatiza que se refere aos que se identificam como crentes e lembra que “a pureza e a santidade requeridas na Bíblia para os cristãos abrange não somente seus atos como também seus pensamentos e suas palavras.”

Também vítima da agressividade linguística de ditos evangélicos, o pastor Renato Vargens, que tem um blog em que denuncia modismos teológicos e heresias, postou um texto em que se disse “amaldiçoado” por pessoas que defendem algumas bandas evangélicas ou personalidades do mundo gospel.

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“Nos últimos dias fui chamado de falso irmão, blasfemos, maldito, além é claro de ter sido aviltado com palavrões impublicáveis”, disse, em post de 19 de janeiro.

Vargens ainda diz que se diz desanimado com manifestações desse tipo, mas todavia, crê na soberania de Deus: “confesso que ao testemunhar manifestações a favor desse falso evangelho, além da violência verborrágica por parte de alguns que insistem em agredir àqueles que defendem a verdade, tenho vontade de desistir”.

“O que consola meu coração”, continuou ele, “é a certeza de que o Soberano tem tudo sobre suas mãos e que absolutamente nada foge ao seu controle”.

O deputado federal evangélico Marco Feliciano (PSC/SP) também falou sobre o tema em sua conta no Twitter.

Após chamar os evangélicos à mobilização para temas em favor da vida e família, ele reclamou do ‘nível cultural’ e das palavras utilizadas na respostas recebidas: “Agradeço a opinião de todos incluindo as mais descabidas, isso é democracia e tais respostas refletem o nível cultural destes cristãos.”

Em outro post ele comentou: “Deixemos de futilidade, transformemos o Twitter numa ferramenta do reino! Obrigado!”.

O Reverendo Nicodemus resumiu o assunto fazendo uma análise do movimento evangélico brasileiro.

“Acho que a vulgarização do vocabulário dos evangélicos é simplesmente o reflexo do que já temos dito aqui muitas outras vezes: o cristianismo brasileiro é superficial”, disse ele afirmando que muitos se dizem evangélicos sem realmente serem praticantes.

“Muita gente que se diz evangélica nunca realmente experimentou o novo nascimento”, continuou, “as igrejas evangélicas estão cedendo ao mundanismo e ao relativismo da nossa sociedade. em vez de sermos sal e luz estamos nos tornando iguais ao mundo no viver, agir, pensar e falar”.

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Estudos

‘Jesus pensaria assim?’ Estudo indica que cristãos hoje têm opinião diferente do que Jesus teria

 

PorJussara Teixeira | Correspondente do The Christian Post

Uma pesquisa liderada pelo professor de psicologia da Universidade Norte-Americana de Stanford, Lee D. Ross, mostrou que as opiniões de grupos protestantes e católicos, liberais e conservadores, são muitodiferentes da opinião que o próprio Jesus teria atualmente.

  • Manifestantes na Marcha para a Vida, em Washington, DC

    Foto: Kevin Lamarque / Reuters

O estudo, publicado pela Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, utilizou uma escala de 100 pontos, que vão desde “mais liberal” a “mais conservador”. Para cada assunto, uma nota seria atribuída para identificar onde Jesus estaria na escala e outra para onde o entrevistado se enquadra.

Os principais temas abordados como discordantes entre os fieis e Jesus seriam distribuição de impostos, casamento homossexual e aborto.

De modo geral, os entrevistados disseram que Jesus teria uma postura mais rígida nas questões morais.

Os grupos conservadores disseram que o Salvador poderia ser mais compassivo em questões de convivência, como o tratamento com relação a imigrantes ilegais.

Já para os liberais, Jesus penderia para a esquerda em questões sociais, como redistribuição de renda.

O relatório destaca ainda a diferença de pensamento nas duas vertentes religiosas. Enquanto os liberais deram mais importância a tópicos relacionados à comunhão, conservadores deram mais peso aos ensinamentos sobre moralidade.

“Os liberais admitem que estão longe de Jesus em seus pontos de vista sobre questões morais e os conservadores revelam que discordam de Jesus sobre questões de convivência,” explica Ross.

Outra tendência averiguada aponta que os liberais apresentam mais dificuldade em conciliar suas opiniões com o Antigo Testamento, enquanto que os conservadores alegam que muitas vezes os ensinamentos do Novo Testamento entram em conflito com suas opiniões políticas.

Em entrevista sobre o assunto ao site americano U.S. News, Michael Nielsen, estudante das novas tendências da religião e catedrático de psicologia da Georgia Southern University, discorda que a Palavra pode ter duas interpretações e destacou que os ensinamentos de Jesus são apresentados firmemente nas Escrituras e sermões nas igrejas.

"Raramente Seus ensinamentos são apresentados de forma ambivalente", afirmou. "Isso fornece uma fonte potencial de dissonância para a grande maioria das pessoas, cuja opinião sobre um assunto não é polarizada".

A pesquisa foi realizada pela internet com um grupo de 1.256 pessoas, mas o foco se deu sobre as 787 pessoas que se disseram cristãs, sendo classificadas entre conservadores e liberais. As respostas foram compiladas e separadas entre os pontos de vista pessoais e os pontos de vista atribuídos a Jesus.