Eclética - Ad Majorem Dei Gloriam -Shema Yisrael Adonai Eloheinu Adonai Ejad, = "Ouve Israel! O Senhor é Nosso Deus e Senhor, o Senhor único." PIX: 61986080227
A Igreja Presbiteriana na Irlanda adotou uma nova política que determina que qualquer pessoa em um relacionamento do mesmo sexo não pode ser um membro pleno da Igreja.
Isso também significa que seus filhos não podem ser batizados.
O movimento vem depois que a Igreja cortou laços cerimoniais com a Igreja da Escócia, devido à sua atitude mais liberal em relação ao mesmo sexo.
Nem todos na Igreja concordaram com a adoção das novas regras de participação e batismo.
Houve um longo debate na reunião anual em Belfast da Assembléia Geral decisória, na semana passada.
O debate durou mais de uma hora e mais de 20 pessoas falaram.
O reverendo Cheryl Meban, um capelão da Universidade de Ulster, instou a Igreja a não adotar a política.
O reverendo John Dunlop, um ex-moderador, disse que era uma questão “altamente sensível” e advertiu contra a adoção de qualquer regra formal sobre o assunto.
No entanto, outro ex-moderador, o Rev. Stafford Carson, argumentou que a Igreja precisava esclarecer sua posição de que não era a favor de relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo.
A política está contida em um relatório do comitê de doutrina da Igreja.
O comitê concluiu: “À luz de nossa compreensão das escrituras e do entendimento da Igreja sobre uma profissão de fé credível, é claro que os casais do mesmo sexo não são elegíveis para a membresia comunicante, nem são qualificados para receber o batismo por seus filhos.
“Acreditamos que sua conduta exterior e estilo de vida estão em desacordo com uma vida de obediência a Cristo”.
Uma moção para arquivar o relatório foi derrotada em uma votação. Foi um show de mãos e um voto “não” registrado.
A Igreja Presbiteriana deixou claro que a nova política não impede que pessoas em um relacionamento do mesmo sexo frequentem a igreja.
Na segunda-feira, o reverendo Dr. Charles McMullen foi eleito formalmente como moderador para os próximos 12 meses.
A Igreja Presbiteriana tem mais de 220.000 membros na Irlanda do Norte e na República.
A organização cristã responsável pelo navio Logos Hope, Operação Mobilização Brasil (OM Brasil), se comprometeu, nesta segunda-feira (4), a realizar ações de reparação após se envolver na postagem em que acusou a cidade de Salvador, capital da Bahia, de ser conhecida pela crença em demônios.
De acordo com o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado com o Ministério Público estadual, a OM Brasil deverá publicar um pedido de desculpas oficial em dois jornais impressos de Salvador até a próxima quarta (6). Além disso, a organização deverá produzir e custear um vídeo de três minutos sobre a temática do racismo religioso com representantes de diversas crenças.
O vídeo deverá ser difundido nas redes sociais e nas principais emissoras locais de televisão a partir do dia 18 de novembro. O roteiro e as versões finais dos materiais deverão ser aprovados pelo Ministério Público. Em caso de descumprimento, a OM Brasil estará sujeita ao pagamento de uma multa de R$1.000 por dia.
O acordo foi assinado pela coordenadora do Centro de Apoio Operacional de Direitos Humanos (Caodh), promotora de Justiça Márcia Teixeira, pela coordenadora do Grupo de Atuação Especial de Proteção dos Direitos Humanos e de Combate à Discriminação (Gedhdis), promotora de Justiça Lívia Vaz e pelo advogado Isaías Andrade, que representou o presidente da OM Brasil, o pastor Geremias Bento da Silva.
Durante a assinatura, a promotora Márcia Teixeira ressaltou a necessidade de se diferenciar o discurso ofensivo do direito de manifestar uma crença. “O discurso de ódio e a intolerância são um abuso da liberdade de manifestação de crença. O direito à liberdade religiosa não pode ser usado para autorizar a discriminação”, afirmou.
Já a promotora Lívia Vaz explicou que, apesar de não citar uma religião específica, a mensagem ofende principalmente os praticantes de religiões de matriz africana. “Algumas pessoas entendem que a mensagem não trouxe uma ofensa específica. Mas sabemos que, historicamente, são essas religiões que sofrem com essa associação a figuras como ‘demônios’ ou ‘diabo’”, disse.
No MP, 90% das denúncias de intolerância religiosa recebidas pelo aplicativo Mapa do Racismo tiveram como vítimas praticantes de religiões afro brasileiras. Segundo informações dos representantes da OM Brasil, a postagem discriminatória foi elaborada por integrantes da equipe alemã da OM e postada na rede social. Mas o escritório brasileiro, que representa a organização no país, assumiu o compromisso de reparar os danos causados.
Na manhã desta segunda-feira, 4, no Terminal da França, no porto onde o navio Logos Hope está atracado, um grupo de defesa das religiões de matriz africana realizou um protesto contra a declaração da OM Ships International, organização responsável pelo navio, considerado a maior livraria flutuante do mundo.
O caso
Com a chegada do navio Logos Hope, que abriga uma “livraria flutuante”, a Salvador, uma postagem, considerada preconceituosa, feita pela proprietária da embarcação começou a circular nas redes sociais.
“Ore por uma partida segura e uma simples viagem de dois dias para Salvador. Ore pela proteção, força e sabedoria para os membros da tripulação durante a estadia do navio em Salvador – uma cidade conhecida pela crença das pessoas em espíritos e demônios. Ore pela equipe de eventos enquanto eles se preparam para um novo porto e que Deus possa ser glorificado através de cada um dos eventos que estão chegando”, diz a organização em uma mensagem postada no Facebook na manhã de terça-feira, 22 de outubro.
Em meio a diversos comentários de pessoas dizendo “amém” ou que estão “orando”, tinha também uma série de comentários de brasileiros, em português e inglês criticando o trecho em que afirmam que a cidade de Salvador é “conhecida pela crença das pessoas em espíritos e demônios”.
Após a publicação desta nota, às 11h40 de sexta (25), a postagem foi apagada. Mas o site Bahia Notícias fez um registro antes da exclusão. (imagem abaixo)
Aberto na sexta-feira, 25 de outubro, o Logos Hope deve ficar em Salvador até hoje, 5 de novembro.
Cristãos são presos e sofrem violência por sua fé no Vietnã. (Foto: AsiaNews/Agencies)
Oficiais do governo vietnamita agrediram e prenderam vários cristãos Hmong depois que eles se recusaram a renunciar à sua fé em Cristo.
As informações foram transmitida pelo grupo de vigilância da perseguição International Christian Concern (ICC).
O pastor Hoang Van Pa disse à ICC que se trata de 33 cristãos da aldeia de Pha Lom, comuna de Tam Hợp, Nghệ Jesus que estão enfrentando consequências por não renegar a fé em Cristo e adorar a Buda.
Hoang conta que a polícia reuniu informações pessoais sobre os 33 crentes e realizou um julgamento aberto perante a comunidade. Os oficiais apresentaram uma imagem do Buda e tentaram forçar os cristãos a abandonar sua fé e adorar a estátua.
Quatro dos cristãos foram presos e espancados, e oficiais do governo continuaram a perseguir protestantes em vários outros ataques durante novembro e dezembro.
O cristianismo e a comunidade Hmong são alvos frequentes tanto do governo quanto das comunidades vizinhas.
“Em um país comunista, o cristianismo é visto como antipatriótico ou uma ameaça ao regime e por isso enfrentam discriminação, assédio, grilagem de terras, tortura e prisão”, escreveu a gerente regional da ICC, Gina Goh.
Os cristãos compõem quase um terço dos Hmong no Vietnã, cerca de 300 mil pessoas.
O representante da Equipe de Inspeção Interdisciplinar explicou que o Vietnã proibiu a fé cristã protestante e procura expulsar aqueles que se recusam a renunciar a sua fé em Jesus. Em 2018, mais de 100 crentes foram expulsos da província de Yen Bai e da província de Lao Cai.
De acordo com a Missão Portas Abertas, os cristãos em áreas remotas “experimentam a mais intensa perseguição”, porque as igrejas estão crescendo rapidamente lá. O Vietnã está entre os 50 principais países onde a perseguição aos cristãos é mais severa.
No ano passado, 24 cristãos foram atacados por uma multidão por sua fé nas terras altas do noroeste do país e mandados embora.
“Os ataques e atos de perseguição contra comunidades religiosas se multiplicaram recentemente no Vietnã”, observou o Comitê de Direitos Humanos do Vietnã em um comunicado.
“As autoridades estão invocando a lei para criminalizar atividades religiosas legítimas, criando um clima de impunidade para uma ampla gama de violações da liberdade de religião ou crença”.
Evangelizar no Vietnã é uma tarefa arriscada. Um crente com o nome de Bao, que trabalha com o grupo de vigilância de perseguição Portas Abertas dos EUA, revelou ter arriscado sua vida para distribuir mais de 100 mil Bíblias infantis no país.
“Quando eu distribuo Bíblias para crianças nas grandes igrejas, elas honram o livro não apenas como um dom gratuito, mas como material para ensinar a Palavra de Deus. Eles também usam este livro para evangelismo. E acredito que está indo mais longe, e que seu impacto espalha-se mais amplamente”, disse Bao sobre o Projeto Bíblico para Crianças Portas Abertas.
“A Palavra de Deus deve ser fácil para as pessoas alcançarem. A Bíblia das crianças é uma das maneiras mais fáceis de permitir que diferentes tipos de pessoas saibam sobre Deus. Acredito que este é o trabalho de um semeador. Nós continuamos a semear e Deus continua a fazer [a obra] crescer”, explicou.