Categorias
Artigos

Iglesia católica belga: más de 800 denuncias por abuso sexual

Bélgica

 

Iglesia católica belga: más de 800 denuncias por abuso sexual

Una comisión independiente constató el suicidio de 13 presuntas víctimas.

17 DE AGOSTO DE 2012, BÉLGICA

El escándalo de los abusos de menores por parte de religiosos estalló en Bélgica en abril de 2010 cuando el Vaticano cesó al obispo de Brujas, Roger Vangheluwe, quien abusó al menos de un sobrino suyo (hay denuncias de al menos otra sobrina y de algunos miembros de un coro infantil).
El informe de la comisión independiente creada por la Conferencia Episcopal belga y encabezada por el psiquiatra infantil Peter Adriaenssens recibió al menos 478 denuncias por casos de pederastia entre 1969 y 1985, además de constatar el suicidio de 13 presuntas víctimas.
800 DENUNCIAS
La Fiscalía federal contaba a principios de año con 204 denuncias oficiales, pero el número de víctimas que ha decidido tomar medidas judiciales contra la Iglesia católica ha aumentado considerablemente desde entonces.
"Continuamos recibiendo nuevas denuncias. Ya no son tantas como en 2010 después del caso (del exobispo de la diócesis de la ciudad belga de Brujas, Roger Vangheluwe), pero las denuncias no cesan; algunas víctimas necesitan mucho tiempo para dar este paso ante el fiscal", señaló la portavoz de la Fiscalía, Lieve Pellens, a la Gaceta de Amberes.
De acuerdo con este medio, uno de los últimos en denunciar a la Iglesia católica es un hombre de 30 años que acusa a Vangheluwe de haber abusado de él varias veces en la institución Godtschalck Huyze en Loker, en Flandes Occidental.
Con este número de demandas, junto con los 478 casos contabilizados por la comisión Adriaenssens, hasta ahora las denuncias oficiales por abusos sexuales por parte de eclesiásticos se elevan a 800.
En diciembre pasado, la Iglesia católica belga anunció que pagará indemnizaciones de entre 2.500 y 25.000 euros a las víctimas de abusos sexuales por parte de religiosos aunque hayan prescrito legalmente.

Fuentes: Efe

© Protestante Digital 2012

Categorias
Artigos

Crescimento evangélico e denúncias barram Papa no México

 

Um dos motivos da visita do papa Bento XVI ao México é tentar reunir os fiéis do país, onde, a exemplo do que ocorreu no Brasil, mais e mais pessoas são atraídas para as igrejas protestantes evangélicas.

O pontífice alemão, que também vai a Cuba nesta semana, enfrenta o desafio de provocar o mesmo tipo de fervor gerado por seu antecessor, João Paulo II, que era bastante querido no país, que visitou cinco vezes durante seus 27 anos de pontificado.

Como uma amostra da crescente divisão religiosa no México, uma grande igreja evangélica em León, cidade na região central do país onde o papa iniciou sua visita, organizou um culto com centenas de fiéis na quinta-feira, com cartaz que dizia: "Não somos católicos romanos".

Além da concorrência dentro da cristandade, o Vaticano enfrenta a mancha em sua reputação causada pelas acusações de abuso sexual de crianças e jovens em paróquias de todo o mundo. Algumas delas são dirigidas a um importante líder religioso mexicano, Marcial Maciel, que fundou a proeminente ordem católica Legionários de Cristo. Maciel, que morreu em 2008 aos 87 anos, caiu em desgraça após acusações de abuso sexual e vício em drogas.

Durante a visita papal, o pesquisador da religião Bernardo Barranco lança um novo livro sobre os Legionários, usando documentos do Vaticano que vazaram. Segundo o autor, esses documentos provariam que a Santa Sé sabia dos abusos de Maciel contra menores e de seu uso de morfina por décadas.

"O entusiasmo (sobre a visita do papa) sentido em León não é o mesmo no resto do país. Os abusos do padre Maciel lançaram uma sombra", disse Barranco. Bento XVI já se desculpou no passado pelos abusos, mas não tem planos de se encontrar com vítimas mexicanas.

Categorias
Artigos

Pastor Denuncia Ministério do Esporte de Cobrar Propina para o PC do B

 

Por Jussara Teixeira|Correspondente do The Christian Post

O pastor David Castro, fundador da Igreja Batista Gera Vida de Brasília, afirmou que recebeu R$ 1,2 milhões em convênios do Ministério do Esporte, mas foi pressionado a repassar 10% do valor aos cofres do PC do B, partido que controla a pasta. A afirmação foi feita ao jornal Folha de S. Paulo, em que o pastor disse ter se recusado a pagar a propina.

orlando-silva

(Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)

O ministro do Esporte, Orlando Silva, concede entrevista coletiva no dia 17 de outubro em Brasília. 17/10/2011

Em 2006, o ministério acordou um convênio com a igreja a fim de desenvolver atividades esportivas para crianças carentes, dentro do programa Segundo Tempo, de acordo com a publicação.

Depois das denúncias do policial João Dias Ferreira, o pastor David Castro é a segunda pessoa que vem a público denunciar esquema de corrupção no âmbito do programa Segundo Tempo. Segundo Tempo é um programa mantido pelo Ministério para incentivar o esporte entre crianças carentes por meio de parcerias com ONGs.

Castro, dono de duas ONGs conveniadas ao Ministério, afirmou à revista Veja que o próprio Orlando Silva teria recebido dinheiro pessoalmente.

Segundo reportagem da Folha, eram mantidos dois convênios entre a Igreja Batista Gera Vida e o Ministério dos Esportes desde 2006 para desenvolver atividades esportivas para cerca de 5.000 crianças dentro do Programa Segundo Tempo.

Na época da apresentação das propostas, quem comandava a pasta era o petista Agnelo Queiroz. Já na época de assinatura dos convênios, Orlando Silva já havia assumido, segundo a revista Exame.

O pastor David Castro não forneceu nomes, mas disse à Folha que duas pessoas o procuraram, dizendo falar em nome do PCdoB e de Agnelo, após a liberação da primeira parcela do dinheiro, no final de 2006.

Os interlocutores teriam alegado necessidade de “suporte político do ministro” para justificar o pedido de propina.

O pastor disse ainda que “houve dificuldade” na hora da prestação de contas, o que poderia ter sido uma forma de retaliação ao fato de ter se recusado a pagar a propina.

Sua igreja é acusada pelo Ministério Público Federal de ter cometido irregularidades numa licitação para compra de merenda e cobra a devolução do dinheiro.

Castro afirmou ao jornal que foi apenas depois da recusa em pagar a propina que o Ministério resolveu reprovar as contas da entidade, já que antes da acusação do MP, a pasta chegou a mandar uma carta oferecendo a renovação do contrato.

As acusações foram negadas pelo Ministério do Esporte, que disse que o envio da carta era um procedimento padrão, sem garantia de renovação, e que a prestação de contas da igreja foi reprovada por não se encaixar nos requisitos legais.

A Folha apurou ainda que em 2007, o MP enviou recomendação para que o Ministério suspendesse o repasse de verbas para a entidade. Mas Agnelo Queiroz, por meio de assessoria, afirmou que não era mais ministro quando o convênio foi assinado e que não conhece David Castro.