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Em fuga do Estado Islâmico, criança iraquiana diz que ora para que Deus perdoe terroristas; Assista

Publicado por Tiago Chagas-gnoticias- em 14 de setembro de 2015 

Em fuga do Estado Islâmico, criança iraquiana diz que ora para que Deus perdoe terroristas; Assista
A pequena iraquiana Myriam, 11 anos, exilada de seu país natal para não ser morta pelos extremistas do Estado Islâmico, afirmou em uma entrevista recente que ora para que Deus os perdoe.

Ela vivia em Qaraqosh, considerada um dos maiores redutos de cristãos no Iraque. Em agosto do ano passado, os terroristas invadiram a região e provocaram a fuga em massa de 100 mil pessoas, segundo a agência France Presse (AFP).Nesse cenário de calamidade, a postura centrada e objetiva de Myriam surge como um exemplo a ser seguido, por conta de sua fé inabalável. Entrevistada por um programa de TV infantil da emissora árabe cristã SAT-7 em dezembro de 2014, ela afirmou que não abre mão de sua crença em Jesus Cristo e que não guarda rancor ou ódio.“Eu não vou fazer nada a eles [Estado Islâmico]. Eu somente vou pedir a Deus que os perdoe. […] Eu só estou triste por eles nos terem tirado de nossas casas”, afirmou a menina, respondendo ao apresentador Essam.Quando a entrevista foi levada ao ar, Myriam estava vivendo em um campo de refugiados com sua família no Curdistão há aproximadamente quatro meses. Não há informações sobre sua localização atual.
httpv://www.youtube.com/watch?v=9WAB_5LCS6g

Invasão

Quando o Estado Islâmico tomou o controle do norte do Iraque, há pouco mais de um ano, a situação foi descrita como calamitosa por quem tinha acesso a informações sobre a área.

“Há 100 mil deslocados cristãos que fugiram para a região do Curdistão”, disse o patriarca caldeu Louis Sako à AFP, informando que todas as igrejas da região haviam sido “ocupadas e as cruzes foram retiradas”.

“É uma catástrofe, uma situação trágica. Pedimos ao Conselho de Segurança da ONU que atue de maneira imediata. Dezenas de milhares de pessoas aterrorizadas estão sendo expulsas de suas casas no momento em que conversamos. Não é possível descrever o que está acontecendo”, disse à AFP o monsenhor Joseph Thomas, arcebispo caldeu de Kirkuk e Suleimaniya.

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Sobre a “injustiça” de Deus

A “injustiça” de Deus como fruto da injusta interpretação humana.

por Cleiton Maciel Brito-gospelprime-

 

Sobre a “injustiça” de Deus

Ouvem-se muitas críticas, principalmente no meio acadêmico, mas também dentro da “roda dos evangélicos” à forma como Deus “agia” no Antigo Testamento. Essas críticas costumam  associar esse “Deus dos antigos” a um “tirano”, que “ordenava o extermínio de povos”, que se “arrependia de ter feito o homem”, que não exercia misericórdia, etc. A imagem que se forma de Deus, sob esse olhar crítico, é de um Deus  instável, movido por ira, colérico. Em uma palavra, um Deus que parece mais um homem do que um ser perfeito, transcendente.

De fato, textos como o de Josué 6:21, Deuteronômio 20:16, Juízes 1:8, e muitos outros, lidos de maneira apressada, sem uma reflexão profunda, e sob o prisma emocional, podem ser interpretados como sendo provas da ação de um Deus atroz e vingativo.

Contudo, não obstante eu entender a dificuldade de se olhar para passagens bíblicas como as indicadas acima sem ficar, primeiramente, impactado, e até sem compreendê-las a princípio, penso que devemos ir além do caráter emotivo da leitura, e arrazoarmos sobre o que significava e qual o sentido da ação de Deus no contexto da história do povo hebreu (que expressa, de forma localizada e pontual, o relacionamento de Deus com a história humana).

A ideia aqui, é, com efeito, trazer pontos pra reflexão sobre o assunto, mais do que apontar uma resposta.

Nessa perspectiva, penso que há um ponto fulcral que, enquanto cristãos,  aprioristicamente devemos levar em conta: que Deus não é injusto quando pune o homem (Romanos 3:5-7). A alma que pecar essa morrerá (Ezequiel 18:4). Logo, quando Deus pune, Ele está sendo justo. Quando não pune, é porque houve arrependimento, e Ele, assim, está sendo misericordioso.

Isso fica nítido quando olhamos os textos de Paulo (principalmente), e colocamos nossa atenção na “Teologia”. Mas mesmo se formos apanhar exemplos do mundo social, sob a luz da Sociologia, observaremos que o Direito,  a Jurisprudência, e as práticas sociais refletem (ainda que de forma imperfeita e muitas vezes, invertida) uma lógica similar a forma como Deus opera face aos atos dos homens, agindo de conformidade com a aproximação ou o distanciamento destes em relação a sua santidade.

Isso significa dizer que, de forma semelhante, há uma ação “punitiva” humana  na medida em que a sensibilidade social média de justiça é “aviltada”, e assim, considera-se a pena de um crime justa. Quer dizer, a ideia do que é justo e injusto se dá sempre dentro de uma relação entre o que a sociedade considera normal, e o que ela considera desvio. Quando há o desvio, pressupõem-se a punição. E esta é, em tese, proporcional ao tipo de desvio cometido. Há desvios que não são crimes (como não usar determinado tipo de roupa para um casamento), mas todo crime é considerado um desvio, e a pena sobre o crime terá como balizadores a forma como ele atinge a sensibilidade social, o tipo médio do que seria um bom comportamento na sociedade, e o conhecimento que quem cometeu o crime tem sobre seus atos.

Pensando nestes termos, e buscando traçar um paralelo com a discussão teológica e bíblica, acredito que seja mister a formulação das seguintes questões com vistas à reflexão sobre a “injustiça” de Deus: qual seria a sensibilidade de Deus em relação aos nossos atos “criminosos”? O que é a justiça para Ele? Como nossas práticas o “atingem”? Será que essa crítica ao modus operandi de Deus não é fruto de olhamos mais para a “punição” do que para o crime que se cometeu? Será que se refletíssemos sobre a profundidade do crime que é o negar Deus, o não submeter-se a sua vontade, não acharíamos sua punição justa?

 É importante pontuar que no Antigo Testamento, onde estão a maioria dos texto que os críticos usam com maior frequência para apontar a “injustiça de Deus”, Ele revelava-se  ao povos,  mas estes negavam-no. Observavam o testemunho de Deus no passado, o que Ele havia realizado, mas queriam viver seu próprio tempo. Dito de outra forma, possuíam um conhecimento de qual era a vontade de Deus, tinham o passado como registro histórico dessa vontade, dispunham do presente como aguda voz chamando-os ao arrependimento, viam como seria o futuro sem o Senhor, mas mesmo assim preferiram “andar com suas próprias pernas”. (Como registro, vale lembrar que muitos hebreus, os escolhidos para uma”experiência arquétipa”, também seguiram esses passos, por isso, como punição, foram prostrados no deserto (1 Coríntios 10:1-11), enquanto os obedientes chegaram a Canaã).

Isso mostra que, ao contrário do que alguns críticos dizem, não havia vários “Deus” no passado. Ele era o mesmo. O que havia eram vários homens, diferentes respostas humanas ao chamado de Deus ao arrependimento. Abraão creu, e se tornou “amigo de Deus”, mas logo ali, em Sodoma e Gomorra, muitos não creram; preferiram ser inimigos de Deus, não obstante o testemunho de Ló, e a constante oração de Abraão em favor deles. Em Jericó, a maioria não creu, mas Raabe creu, e se tornou parte da ascedência de Jesus. Em Nínive, o próprio Jonas não creu que o povo creria, mas este creu, e foi polpado da ira de Deus.

E poderíamos continuar citando outro exemplos, e mostrando que não é que Deus é diferente, mas é o homem que, indiferente, prefere andar por seus próprios caminhos, o que, em relação à perfeição e à santidade do Criador, é a maior injustiça do universo, posto ser uma abominação à “sensibilidade da justiça divina”. Sob essa visão, qualquer punição efetuada por Deus é justa. Arriscaria-me a dizer que, dada a sua santidade, até a morte eterna como pena pela rebeldia humana ainda é um ato misericordioso. Uma pena o homem não compreender isso. 

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Assembleia de Deus Madureira libera divórcio para pastores e líderes

Nenhum pastor poderá ser destituído do seu cargo por motivo de divórcio ou novo casamento.

por Jarbas Aragão-gospelprime-

 

Assembleia de Deus Madureira libera divórcio para pastores e líderes
AD Madureira libera divórcio para pastores e líderes

Embora a Bíblia diga que o líder cristão deve ser “marido de uma só mulher”, a Assembleia de Deus Ministério de Madureira, pensa diferente. Durante a Assembleia Geral Extraordinária da CONAMAD (Convenção Nacional das Assembleias de Deus no Brasil Ministério de Madureira) realizada no mês de julho, foi aprovada uma alteração no estatuto que possibilita que os membros e pastores possam se divorciar.

Impensável até alguns anos atrás, a decisão da Assembleia de Deus faz com que ela incorra numa prática que já é comum em outras denominações. O grupo de igrejas liderado por Manoel Ferreira tem aparecido na mídia ultimamente por seu suposto envolvimento no desvio de dinheiro da Petrobras.

A decisão de “liberar” o divórcio foi mal recebida em alguns segmentos da igreja. Os documentos divulgados nas redes sociais provam que entre 8 e 11 de julho durante a convenção nacional, a Madureira cedeu à pressão.

O argumento principal é que existem situações em um casamento que permitiriam a “dissolução do matrimônio”, entre elas: abuso físico e/ou psicológico, adultério, abandono emocional e espiritual”. Nenhum versículo bíblico que de sustentação a essa decisão foi citado, contrariando a ideia dos evangélicos que defendem que a Bíblia é sua regra de “fé e prática”.

O portal Gospel Prime entrou em contato com a CONAMAD via telefone e e-mail. O secretário executivo da convenção afirmou que não pode atestar o documento divulgado por não ter o original em mãos. Ao ser questionado sobre a política atual da igreja sobre pastores e líderes divorciados, não quis comentar o assunto.

A secretária do ministério no Rio de Janeiro também não quis comentar, limitou-se a dizer que “não tinham informações sobre o caso”.

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