Manifestação em Brasília terá Malafaia, Bolsonaro e Feliciano

Deputado Sóstenes Cavalcante, um dos organizadores, também participará de evento pró-impeachment

por Jarbas Aragão -gospelprime-

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 Trio na manifestação terá Feliciano, Malafaia e Bolsonaro

Há meses que o Brasil ouve falar das manifestações que devem ocorrer dia 13 de março. A sucessão de denúncias e delações recentes esquentou os ânimos. Em São Paulo, por exemplo, devem se reunir 3 milhões de pessoas na Avenida Paulista.

Em centenas de outras cidades ocorrerão manifestações que visam pressionar o pedido de impeachment de Dilma e a investigação completa nos contratos suspeitos realizados na gestão do Partido dos Trabalhadores.

Entra seus maiores defensores está o pastor Silas Malafaia, que vem convocando os evangélicos para participarem desses atos. Ele estará na grande mobilização que deve ocorrer em Brasília.

Entre os vários trios elétricos que serão colocados em frente ao Congresso Nacional, um deles deverá reunir, além de Malafaia, os deputados Marco Feliciano (PSC-SP) e Sóstenes Cavalcante (PSD-RJ). O carro de som dos evangélicos também contará com a presença de Jair Bolsonaro (PSC-RJ).

Eles prometem discursar e fazer duras críticas a Dilma Rousseff, Lula e ao PT.

Consultado pelo Gospel Prime, o deputado Sóstenes Cavalcante explicou: “Subiremos em um dos trios dos movimentos sociais que está abrindo espaço para políticos, artistas e religiosos falarem”.

Endossado por pastores, protestos contra Dilma no dia 13 deverão reunir milhões de brasileiros

Publicado por Tiago Chagas -gnoticis-em 8 de março de 2016

Endossado por pastores, protestos contra Dilma no dia 13 deverão reunir milhões de brasileiros

As manifestações peloimpeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) no próximo domingo, 13 de março, já possuem confirmação de participação de mais de três milhões de pessoas apenas em São Paulo. Os organizadores, no entanto, garantem que 281 cidades de todo o país anunciaram que participarão da mobilização.

As revelações de parte do conteúdo da delação premiada do senador Delcídio do Amaral (PT-MS) e a 24ª fase da Operação Lava-Jato, chamada de Aletheia pela Polícia Federal, que resultou em uma condução coercitiva para depoimento contra o ex-presidente Lula (PT) serviram de combustível para os protestos.

“A julgar por alguns indicadores importantes, a manifestação de domingo contra Dilma Rousseff vai bombar — ao menos em São Paulo. Até agora, 3 milhões de paulistanos confirmaram presença, via rede social. Para que o leitor possa comparar, esse número subiu 50% entre sexta-feira e ontem. É um número muito maior do que os registrados na primeira grande manifestação anti-Dilma, realizada há um ano. Entretanto, não há hoje números claros sobre o protesto nas outras grandes capitais brasileiras”, informou o jornalista Lauro Jardim, no jornal O Globo.

As manifestações de domingo vêm sendo endossadas por diversas lideranças evangélicas. O pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitoria em Cristo (ADVEC), anunciou que estará noprotesto em Brasília (DF). Já o pastor Marco Feliciano (PSC-SP), da Assembleia de Deus Catedral do Avivamento, vem usando as redes sociais para incentivar seus seguidores a participarem do evento em suas cidades.

Os impactos das manifestações do próximo domingo podem ser diversos, pois acredita-se que, com a pressão das ruas e dos parlamentares de oposição, o Supremo Tribunal Federal (STF) decida as questões pendentes sobre o processo de impeachment aberto na Câmara dos Deputados.

“Com a crise política em seu auge, o Supremo Tribunal Federal está sob os holofotes do país, porque dele depende a continuidade do processo de impeachment de Dilma Rousseff. Quase 3 meses depois de definir alterações no rito estabelecido pela Câmara para abrir o processo, o Supremo ainda não publicou a decisão nem julgou recursos contra seu teor. Com isso, o andamento do impeachment está paralisado. A oposição promete obstruir votações até que o STF destrave o processo”, informou a jornalista Vera Magalhães, da coluna Radar Online, na Veja.

Como os partidários de Lula e Dilma não se conformam com o mandado de condução coercitiva contra o ex-presidente na última sexta-feira, 04 de março, algumas lideranças petistas vem convocando os filiados ao partido para irem às ruas no próximo domingo para se manifestar contra o impeachment.

“Entidades pró-impeachment e movimentos sociais ligados ao PT devem disputar para ver quem leva mais gente às ruas. O risco de confrontos como os vistos na sexta, durante o depoimento de Lula à PF, é enorme. A depender da força do fora Dilma, será difícil conter as investidas pela deposição da presidente”, acrescentou Magalhães.

Toda essa pressão política fez surgir boatos de que a presidente Dilma renunciaria ao mandato, mas essa possibilidade foi negada pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante (PT): “Quem conhece aquela senhora sabe que renúncia é uma palavra que não está em sua alma”, disse, durante evento promovido pela Confederação Nacional das Indústrias (CNI).

Intimidação

Diante dos rumores de que os petistas irão às ruas, junto aos movimentos sociais aliados ao partido, para se manifestar contra o impeachment no mesmo dia que a população em geral irá para pedir a cassação de Dilma, o pastor Silas Malafaia voltou a gravar um vídeo comentando o assunto, e disse que o povo não se deixará intimidar.

Marco Feliciano convoca cristãos para manifestações

Deputado pede que “povo” vá para rua dia 13 de março

por Jarbas Aragão-gospelprime-

 

 Marco Feliciano convoca cristãos para manifestações

O deputado pastor Marco Feliciano (PSC/SP) subiu à plenária da Câmara dos Deputados para um pronunciamento enfático nesta terça (2). Após lembrar do quadro de caos económico e político que se encontra o país, fez uma convocação.

“É necessário uma grande mobilização nacional para colocar um ponto final no sofrimento do povo brasileiro”, clamou. “Nunca antes no mundo houve um governo tão corrupto quanto temos agora na nação brasileira”, disparou Feliciano.

Ele pediu que os cristãos participem das marchas que ocorrerão em diversas partes do Brasil para pedir a saída da presidente Dilma Rousseff em 13 de março.

Para ele, essa pode ser a “última chance” antes que passemos a ser um país totalitário, sem liberdade. Fez um apelo para que todos que acreditam em Deus, não só os evangélicos, se manifestem publicamente.

Ele usou palavras de ordem como “Fora PT” e “Fora Dilma”. Também enfatizou, em tom de ironia, que a organização criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) estaria com os dias contados por causa do grande número de pessoas ligadas ao PT que estão presas. Estaria surgindo no Brasil uma nova facção, chamada de PTCC.

O deputado Zé Geraldo (PT/PA) decidiu defender seu partido e atacou Feliciano. Cobrou que a “igreja dele” só não paga imposto por causa de uma lei votada no governo Lula. Além de chamar Feliciano de “reacionário”, afirmou que na igreja evangélica também “tem podridão para ser resolvida”.

Na réplica, Feliciano lembrou que com vários políticos ligados ao PT sendo denunciados, o nome de Zé Geraldo poderia aparecer nas delações. Asseverou ainda que sua manifestação é em nome do povo brasileiro. “O seu governo quebrou o nosso país”, finalizou.

Ao contrário do que afirma Zé Geraldo, a isenção de impostos pela igreja e “Templos de qualquer culto” está prevista no artigo 5 da Constituição Federal. O movimento que começou a pedir a taxação das igrejas evangélicas teve origem em alas políticas esquerdistas que incluem o próprio Partido dos Trabalhadores.

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