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Milhem Cortaz diz que superou vício em drogas após encontro com Deus

 

DE SÃO PAULO

Milhem Cortaz, 38, fez uma revelação curiosa ao programa "Ponto de Virada", da TV Cultura.

O capitão Fábio de "Tropa de Elite" disse que largou o vício em drogas após um "encontro com Deus".

"Quando cheguei [da Itália, onde morou por quatro anos], nunca mais cheirei", afirmou. "É um troço inexplicável na minha vida. Não fui pra clínica, não passei nada. Parece que eu nunca usei."

O ator, que fez novelas na Record, diz que não é evangélico ou religioso ortodoxo.

Além dele, participam dos próximos programas o cartunista Laerte, o maestro Júlio Medaglia, o radialista Daniel Daibem, a cineasta Tata Amaral, o escritor Marcelo Rubens Paiva, o músico Kiko Zambianchi, o desenhista Maurício de Souza, o ex-pugilista Éder Jofre, o jornalista José Simão, a coreógrafa Deborah Colker, o ex-jogador de futebol Raí e o ator e diretor José Celso Martinez Corrêa.

A entrevista vai ao ar no sábado (17), às 21h45.

Divulgação

Milhem Cortaz

O ator Milhem Cortaz durante entrevista ao "Ponto de Virada", da TV Cultura, na qual disse ter largado drogas

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Cinco Lições sobre a vida e a morte de Amy Winehouse

 

Publicado por Everson Barbosa (perfil no G+ Social) em 27 de julho de 2011

Cinco Lições sobre a vida e a morte de Amy Winehouse

Tragédia anunciada: a jovem e talentosa cantora Amy Winehouse, de apenas 27 anos, foi encontrada morta em sua casa em Londres. Duvido que alguém tenha se surpreendido com a notícia, já que o estado debilitado de sua saúde era nítido faz tempo. Gostaria de compartilhar 5 lições sobre sua vida e morte. Vem comigo?

1. Somos frágeis: nosso corpo tem limites que, uma vez desrespeitados, podem nos levar à morte. Não estou falando apenas de cocaína, ecstasy e crack, mas também da nicotina, álcool e outros menos populares. A quantas anda seu IMC? E o colesterol ruim? Níveis de açúcar? E a pressão arterial? Pois é, esses elementos são tão letais quanto as drogas, mas por agirem no silêncio podem trazer a falsa ilusão de que tudo vai bem.

2. De que adianta ganhar o mundo e perder a alma? Frase cunhada por Jesus quase 2 mil anos atrás (Mt 16:26), ainda não encontra eco no nosso “eu” mais profundo. Queremos nos tornar famosos, ricos, ter muitas posses, mas para quê? Uma vida sem significado tem tudo para acabar como a de Amy.

3. Não somos deuses: fama, riqueza e status podem criar uma imagem equivocada sobre nossa condição. Famosos não são mais resistentes que outros, mesmo que os fãs ou os interesseiros à volta possam achar. Do pó viemos, e a ele retornaremos.

4. Any foi encontrada morta: morreu sozinha. Não sei se por causa do estilo de vida, ou por qual outro motivo, mas nem todo sucesso e milhões de fãs podem encobrir o vazio da solidão. Onde é que estavam os amigos? E a família? Somos seres criados para o relacionamento. Quem sabe se uma voz amiga ou alguém que amasse a verdadeira Amy não poderiam ter evitado essa morte prematura?

5. A dor de um pai: também sou pai, e me lembro comovido de Amy levando bronca do pai em estado de nítida embriaguez (veja). Que dor terrível para ele ver no que se transformou a filha criada com tanto carinho (suposição minha). Deve ser uma dor indescritível para esse pai, a quem presto minhas condolências anônimas.

O mundo está menos belo sem a voz de Amy. Fica o alerta para buscarmos significado para vida. O “mundo de Caras” é bem menos glamouroso do que nos parece. Que Deus tenha misericórdia de todos os que estão no mesmo estado em que Amy se encontrava. Que Ele, também, resplandeça o rosto de Jesus sobre nós, para que possamos anunciar-lhes as boas novas do evangelho e levá-los ao autor e consumador da fé: Jesus.

Adeus, Amy.

Por William Mazza

Fonte: Beréia Blog

William Mazza é engenheiro, cristão e colaborador do BereiaBlog

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Imagem de ”N. Sa. do Crack” é destruída em SP

 Arcebispo  defende obra 
'N. S. do Crack' (Reprodução)

24 de julho de 2011 | 0h 00

Carolina Marcelino – O Estado de S.Paulo

Chamar a atenção das autoridades para o crack. Esse era o intuito do fotógrafo e artista visual Zarella Neto, de 33 anos, que colocou na sexta-feira uma imagem da Virgem Maria com o nome de "Nossa Senhora do Crack" na cracolândia, centro de São Paulo. Mas o ato resultou em vandalismo, na manhã de ontem, quando um grupo de viciados quebrou a imagem. "Esse cara zombou de Deus e de nós", disse o usuário e morador do local Germano Gerson, de 38 anos.

A imagem havia sido colocada em um altar improvisado, com direito a iluminação. "A santa representa a mãe que olha por todos, até pelos viciados", justificou Neto. Mas não faltaram opiniões discordantes. A moradora de rua Ana Cristina, de 21 anos, disse que a proposta foi boa, mas que o artista poderia ter usado outro nome. "Não pode relacionar a religião com droga. Chega a ser pecado", disse.

Neto, porém, já adiantou que vai fazer uma nova imagem e a colocará no mesmo local. "É impressionante como uma santa incomoda muito mais do que o fato de que há mais de 50 pessoas usando drogas nesse local."

Igreja. O padre Julio Lancellotti, que desenvolve trabalhos com moradores de rua e dependentes químicos, elogiou o artista e foi pessoalmente no estúdio dele para prestar apoio. O cardeal dom Odilo Pedro Scherer, arcebispo de São Paulo, também defendeu a obra. "Os usuários são humanos, são irmãos, são filhos de Deus. Nossa Senhora do Crack, rogai por eles, e por nós também."