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Bispos católicos pedem que cristãos e muçulmanos se unam

Falar da perseguição aos cristãos só “facilita o jogo dos extremistas”

por Jarbas Aragão

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Bispos católicos pedem que cristãos e muçulmanos se unam
Bispos católicos pedem que cristãos e muçulmanos se unam

A visita do papa à Terra Santa no final de maio deve durar três dias e passar por lugares santos na Jordânia, Palestina e Israel.  A situação dos cristãos na região é um dos principais assuntos que Francisco tratará com os líderes israelenses, jordanianos e palestinos explica Wadi Abu-Nassar, porta-voz da instituição.

Por isso, os Bispos da Assembleia dos Ordinários Católicos da Terra Santa emitiu esta semana um documento oficial, onde pede a união de cristãos e muçulmanos em questões políticas.  “Perseguição! Em muitas partes do Ocidente esta palavra está na boca das pessoas. Diz-se que hoje, os cristãos no Oriente Médio são perseguidos. Mas o que está realmente acontecendo? Como podemos falar com verdade e sem censuras, como cristãos e como Igreja, dos sofrimentos e da violência que se perpetuam na região?”, questiona a nota.

Para os bispos, muitos cristãos e muçulmanos sofrem juntos. Ao abordar em particular a situação no Egito, Iraque e Síria, os bispos lembram que, sob os “regimes ditatoriais” anteriores, “os cristãos viveram em relativa segurança”.

Mas a tendência extremista que está por trás dos movimentos políticos na região mudou essa relação. “Cristãos e muçulmanos devem estar juntos contra estas novas forças de extremismo e destruição porque todos aqueles que buscam dignidade, democracia, liberdade e prosperidade estão sendo atacados”, justificam. Esse é, para eles, “o jogo dos extremistas”.

Embora reconheçam que o número de mortes de cristãos aumentou nos últimos anos, os bispos dizem que “é preciso levar em conta que os cristãos não são as únicas vítimas desta violência e brutalidade. Muitos muçulmanos não fanáticos, definidos “heréticos”, também pagam um alto preço. Nas áreas onde prevalecem extremistas sunitas, os muçulmanos xiitas são atacados e mortos, e vice-versa. Certas vezes, “os cristãos são perseguidos por serem cristãos”, e outras, são vítimas da mesma violência que atinge todos os outros”.

Repudiando o que chamam de “jogo”, explicam que ao falar somente na perseguição aos cristãos, a mídia ocidental acaba semeando ódio e preconceito contra povos e religiões. A seu ver, cristãos e muçulmanos devem resistir juntos contra as novas formas de extremismo e destruição sem esquecer que “as potências internacionais e regionais visam somente seus próprios interesses”. Com informações Patheos e News Vaticano.

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Papa Bento XVI se diz ‘Perplexo’ com Avanço das Igrejas Petencostais

 

Por Jussara Teixeira|Correspondente do The Christian Post

O papa Bento XIV disse nesta sexta-feira que as igrejas cristãs históricas estão "perplexas" e preocupadas com o avanço das igrejas pentecostais, e convidou os protestantes a trabalhar junto com os católicos para testemunhar a fé em um mundo secularizado.

A declaração foi feita por Joseph Ratzinger em um encontro com os representantes do Conselho da Igreja Evangélica Alemã (EKD) em Erfurt, segundo a Agência EFE.

A cidade é conhecida como o lugar onde Martinho Lutero (1483-1546) foi ordenado sacerdote católico em 1507, antes de liderar a reforma protestante, em 1521.

Bento XVI fez questão que o encontro acontecesse no antigo convento onde Lutero estudou, em um claro esforço por aproximação com o protestantes, dado o caráter ecumênico da viagem.

Na manhã desta sexta-feira o Papa defendeu que o mais necessário para o ecumenismo é não perder as grandes coisas que têm em comum.

"A coisa mais importante para o ecumenismo é que, pressionados pela secularização, não percamos as grandes coisas que temos em comum, aquelas que nos fazem cristãos e que temos como dom e tarefa", afirmou, de acordo com a Agência EFE.

"Foi um erro ter visto majoritariamente aquilo que nos separa e não ter percebido de forma essencial o que temos em comum nas grandes pautas da Sagrada Escritura e nas profissões de fé do Cristianismo antigo", acrescentou.

O Papa defendeu a comunhão entre que os Cristãos como um fundamento imperecível. "Infelizmente, o risco de perdê-la é real. Nos últimos tempos, a geografia do Cristianismo mudou profundamente e continua mudando".

O chamado ‘fenômeno mundial de mudança’, segundo Bento XVI, traz um Cristianismo com pouca densidade institucional, pouca bagagem racional e pouca estabilidade. Por isso, ele defende a obrigação de questionar o que permanece válido e o que pode ser mudado na opção pela fé.

Bento XVI e os líderes religiosos protestantes estarão juntos em uma celebração ecumênica, quando o Papa fará uma oração pela unidade dos Cristãos, e o presidente do Conselho Pontifício para a Unidade dos Cristãos, cardeal Kurt Koch, fará uma prece sacerdotal, recitando a oração do Pai-nosso.

Um bispo evangélico lerá o salmo 164 na tradução feita por Lutero, na qual expressa a vocação cristã comum para louvar a Deus, segundo informações da Agência EFE.

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El Papa alaba a Lutero, preocupado con el avance de las iglesias pentecostales

 

El Papa alaba a Lutero, preocupado con el avance de las iglesias pentecostales

Las tildó de un cristianismo de "escasa densidad institucional", poco racionales, teológicamente incultas e inestables.

23 DE SEPTIEMBRE DE 2011, ALEMANIA

  La segunda jornada del papa el pasado 23 de septiembre en su Alemania natal tuvo un marcado carácter ecuménico y por deseo de Benedicto XVI el encuentro con los líderes protestantes se desarrolló en el exconvento de los agustinos de Erfurt donde estudió y ejerció Lutero.

El Papa teólogo señaló que el pensamiento de Lutero y toda su espiritualidad "eran completamente cristocéntricos"  y que la "candente pregunta" que se hacia ¿Cómo se sitúa Dios respecto a mí, cómo me posiciono yo ante Dios?; "debe convertirse otra vez y de un modo nuevo en una pregunta nuestra".

  El Papa abogó porque los cristianos reconozcan la comunión "como nuestro fundamento imperecedero" e invitó a los protestantes a trabajar cada vez más juntos con los católicos para testimoniar la fe en un mundo secularizado.

UNIDOS FRENTE A LOS PENTECOSTALES

  Pero en esa comunión no están las iglesias pentecostales, que son los protestantes que más crecen en el planeta Tierra. Benedicto XVI dijo que las iglesias cristianas históricas están "perplejas" y preocupadas por el avance de las iglesias pentecostales.

  "En los últimos tiempos, la geografía del cristianismo ha cambiado profundamente y sigue cambiando todavía. Ante una nueva forma de cristianismo, que se difunde con un inmenso dinamismo misionero, a veces preocupante en sus formas, las Iglesias confesionales históricas se quedan frecuentemente perplejas", denunció el Papa, en alusión a las iglesias pentecostales,a las que en sus visitas a África y Latinoamérica denominó "sectas evangélicas".

El papa Ratzinger subrayó que en su opinión se trata de un cristianismo de "escasa densidad institucional, con poco bagaje racional, menos aún dogmático, y con poca estabilidad".

  Pero agregó que ese fenómeno "mundial" obliga a preguntarse "qué es lo que permanece siempre válido y qué puede o debe cambiarse ante la cuestión de nuestra opción fundamental en la fe".

COSAS EN COMÚN

  El papa Ratzinger hizo estas manifestaciones en el encuentro que mantuvo con los representantes del Consejo de la Iglesia Evangélica Alemana (EKD) en Erfurt (este de Alemania), ciudad en la que ejerció Martín Lutero (1483-1546) y en la que fue ordenado sacerdote católico en 1507, antes de liderar la reforma protestante, en 1521.

  Benedicto XVI dijo que en estos momentos lo más necesario para el ecumenismo es no perder las grandes cosas que tienen en común. "La cosa más importante para el ecumenismo es que, presionados por la secularización, no perdamos casi inadvertidamente las grandes cosas que tenemos en común, aquellas que de por sí nos hacen cristianos y que tenemos como don y tarea", afirmó.

  "Fue un error -añadió- haber visto mayormente aquello que nos separa y no haber percibido en modo esencial lo que tenemos en común en las grandes pautas de la Sagrada Escritura y en las profesiones de fe del cristianismo antiguo".

CELEBRACIÓN ECUMÉNICA

  Tras el encuentro, Benedicto XVI y los líderes religiosos protestantes alemanes celebraron en el exconvento de los agustinos una celebración ecuménica en la que un obispo evangélico leyó el salmo 164 en la traducción que hizo Lutero, en el que expresa la vocación cristiana para alabar a Dios.

  El papa recitó luego un rezo para la unidad de los cristianos; el presidente del Consejo Pontificio para la Unidad de los Cristianos, el cardenal católico Kurt Koch, una plegaria sacerdotal y luego conjuntamente el Padrenuestro.

Fuentes: Efe

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