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Número de sequestros, conversões e casamentos forçados de mulheres cristãs, cresce no Egito

 

PorPortas Abertas tradutor Marcelo Peixoto

O relatório, Diga à Minha Mãe Que Sinto Saudades Dela, lançado em 18 de julho, foi de coautoria de Nadia Ghaly, uma ativista cristã egípcia de direitos humanos, e Michele Clark, professora da George Washington University.

  • coptas

    (Photo: REUTERS/Asmaa Waguih)

    Cristãos Ortodoxos Coptas atendem uma missa enquanto celebram Domingo de Páscoa em uma igreja em Cairo, April 23, 2011.

Constatou-se que a comunidade cristã "tornou-se mais vulnerável à perseguição (por conta do aumento da militância Islâmica após a derrubada do presidente Hosni Mubarak), com as mulheres, em particular, sendo as mais prejudicadas”. O número de desaparecimentos esequestros aumentou e poucas são as meninas que retornam às suas famílias; adolescentes e jovens mães são os principais alvos.

O título do relatório é uma citação direta, feita por uma vítima, em conversa telefônica com o pai dela, gravada depois de sua abdução. "D" desapareceu em 20 de maio de 2011. A mãe relatou o desaparecimento da jovem de 19 anos, e naquela mesma noite a polícia chegou à casa da família dizendo que D havia se casado com um homem muçulmano.

Um mês depois, D conseguiu telefonar para seu pai. Chorando em voz baixa, ela lhe pede para contar à mãe que sente saudades dela, pouco depois a ligação é interrompida por alguém que entra na sala. A linha cai, e quando o pai a chama, um homem responde: Ela está inconsciente agora, mas deixe-me dizer uma coisa, essa menina é mais importante para mim do que qualquer outra coisa. Juro por Deus, se algo acontecer com ela, eu vou matar todos vocês e eu vou queimar a igreja. Você sabe que eu posso fazer isso.

D, desde então, ligou para seu pai oito vezes, dizendo que ela é abusada e maltratada, e pedindoajuda para fugir. Em um momento de desespero, ele sugeriu a ela que se cortasse para que fosse levada ao hospital, onde sua família seria capaz de vê-la. Mas um médico foi levado para atendê-la, na casa onde ela é mantida presa, em um quarto.

O caso de D é um dos 14, que o advogado de direitos humanos, Stefanos Milad, apresentou ao Ministério Egípcio do Interior, em setembro de 2011, solicitando investigações, mas até o momento não recebeu nenhum retorno por parte das autoridades.

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Quatro advogados relataram mais de 550 pedidos de restauração da identidade cristã prejudicada por sequestros, seguidos de casamentos e conversões forçadas ao longo de um período de cinco anos, com um considerável aumento desde 25 de janeiro de 2011, quando os protestos da Primavera Árabe começaram.

Diga à Minha Mãe Que Eu Sinto Saudades Dela segue outro relatório escrito pelos mesmos autores em novembro de 2009, denunciando os desaparecimentos, conversões e casamentos forçados de cristãs coptas no Egito. Os casos descritos nos relatórios são muitas vezes ignorados tanto pelas autoridades egípcias como pela comunidade internacional; os detratores afirmam que os desaparecimentos são "nada mais do que atos petulantes de mulheres jovens, que procuram deixar ambientes domésticos opressivos e que não há atividade criminosa nisso".

O objetivo do novo relatório é desafiar a nação de que o depoimento das vítimas é verídico, e solicitar investigações e fortes medidas preventivas.

Leia o livro CRISTÃOS SECRETOS e saiba mais, sobre o cotidiano de cristãos que vivem em países de maioria muçulmana.

Fonte: Barnabas Fund

Arqueólogos encontram tumba faraônica de 4 mil anos no sul do Egito

 

Paredes do local têm inscrições que descrevem como eram os rituais religiosos daquele período

28 de maio de 2012 | 12h 28

  • Efe

CAIRO – A tumba de um faraó do Egito, identificado como Haguti Najt, foi descoberta na localidade de Deir al Barsha, situada na província de Minya, anunciaram nesta segunda-feira, 28, as autoridades locais.

Equipe de arqueólogos encontrou utensílios utilizados em ocasiões religiosas - Conselho Supremo de Antiguidades/Efe

Conselho Supremo de Antiguidades/Efe

Equipe de arqueólogos encontrou utensílios utilizados em ocasiões religiosas

Segundo um comunicado do Ministério de Estado para as Antiguidades, a tumba foi achada durante os trabalhos de escavação de uma equipe de arqueólogos belgas em uma câmara do mausoléu do pai de Najt, que também foi um governante. A nota ainda acrescenta que as paredes da tumba contêm importantes inscrições que descrevem como eram os rituais religiosos nesse período da antiguidade.

Além da própria tumba, a equipe de arqueólogos encontrou utensílios utilizados em ocasiões religiosas e algumas oferendas aos deuses.

Arqueólogos encontram barca funerária da 1ª dinastia faraônica no Egito

 

Artefato de madeira pode ter sido usado na era do rei Den, em torno do ano 3.000 a.C.

25 de julho de 2012 | 18h 00

Efe

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Barca foi achada na zona arqueológica de Abu Rauash, situada na província de Guiza - Efe

Efe

Barca foi achada na zona arqueológica de Abu Rauash, situada na província de Guiza

Uma equipe de arqueólogos encontrou no Egito uma barca funerária de madeira que possivelmente teria sido usada durante a era do rei Den, na primeira dinastia faraônica, em torno do ano 3.000 a.C., informou nesta quarta-feira, 25, o Ministério egípcio de Antiguidades.
Em comunicado, o ministro Mohammed Ibrahim destacou que a barca se encontra em bom estado e foi achada na zona arqueológica de Abu Rauash, situada na província de Guiza, ao oeste da capital Cairo.
Ibrahim precisou que uma delegação do Instituto Cientista francês de Antiguidades Orientais estava escavando o lugar no momento em que descobriu alguns vestígios da barca, concretamente 11 tábuas de madeira, cada uma com 6 metros de comprimento e 1,5 de largura.
Estas peças arqueológicas foram transferidas ao centro de reabilitação do Grande Museu egípcio, onde serão tratadas para garantir sua conservação. Posteriormente, elas deverão ser expostas no Museu Nacional da Civilização Egípcia, na sala dedicada ao Rio Nilo.
Um responsável deste Museu, Hussein Abdel Basir, assegurou que a embarcação achada era do tipo funerário, que eram colocadas ao lado dos túmulos das pessoas para que estas pudessem utilizá-la em outro mundo.
Este mesmo tipo de embarcação já foi encontrada próxima às tumbas dos faraós, que também acreditavam que as mesmas poderiam ser usadas em uma nova vida.
Em fevereiro, arqueólogos iniciaram os trabalhos para extrair centenas de peças de madeira da segunda barca solar do mais poderoso dos faraós egípcios, Keops (2609-2584 a.C.), pertencente à IV dinastia faraonica.