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Eleições 2018: Edir Macedo diz que apoia Bolsonaro

Edir Macedo, líder e fundador da Igreja Universal do Reino de Deus
Edir Macedo, líder e fundador da Igreja Universal do Reino de Deus

O bispo Edir Macedo afirmou no Facebook que está apoiando Jair Bolsonaro (PSL-RJ) na campanha presidencial.

Macedo, que é dono da TV Record e líder da Igreja Universal do Reino de Deus, uma das mais influentes organizações religiosas do país, fez a afirmação ao responder a um de seus seguidores na rede social.

“Queremos saber bispo do seu posicionamento sobre a eleição pra presidente”, perguntou o discípulo Antonio Matos.

Macedo então respondeu: “Bolsonaro”.

Facebook do Bispo Edir Macedo (Facebook/Reprodução)
Facebook do Bispo Edir Macedo (Facebook/Reprodução)

O seguidor festejou: “Concordo plenamente. Esta eleição não é apenas uma luta política. Avançamos atacando o mal todo o dia e ele está revoltado contra todo o nosso povo. Seria interessante se o senhor e toda a cúpula da igreja viessem a público para exteriorizar esse pensamento. Eu sou a Universal e também estou com Bolsonaro só que muitos de nossos membros ainda estão indecisos e uma palavra sua ajudaria muita gente a se decidir”.

A campanha de Bolsonaro recebeu na semana passada a informação de que Macedo explicitaria o seu apoio, inclusive por meio de um vídeo–as imagens poderiam ser feitas neste domingo (30), na casa do candidato. Até agora, no entanto, nada foi gravado.

A assessoria de imprensa da Igreja Universal diz que a informação é falsa. O bispo está em viagem missionária.

Daciolo critica: ‘Falsos profetas’

O candidato do Patriota, Cabo Daciolo, criticou o líder da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd) e proprietário da TV Record, Edir Macedo, por ter declarado apoio à candidatura de Jair Bolsonaro (PSL).

Daciolo, que é evangélico e entrou no estúdio da emissora com uma bíblia nas mãos, afirmou que o livro sagrado do cristianismo já previa a existência de “falsos profetas” e que todos os votos “pertencem à Deus”.

“Hoje, as Igrejas são comandadas por maçons. A Bíblia diz que as Igrejas devem redistribuir as riquezas, para que ninguém passe necessidade”, criticou o deputado federal, em referência à Universal. Daciolo voltou a “profetizar” que ele será eleito presidente da República em primeiro turno, com 51% dos votos.

Fonte: Folha de São Paulo e Veja

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Claudio Duarte pede posicionamento a pastores e diz que Bolsonaro é “um bom candidato”

Pastor Claudio Duarte durante pregação na Expo Cristã 2018, em São Paulo. (Foto: Guiame/Marcos Paulo Corrêa)Pastor Claudio Duarte durante pregação na Expo Cristã 2018, em São Paulo. (Foto: Guiame/Marcos Paulo Corrêa)

O pastor Claudio Duarte alertou líderes sobre o posicionamento cristão em momentos de crise, durante sua ministração na abertura da 14ª edição da Expo Cristã nesta quinta-feira (27), em São Paulo.

Em torno da história de Daniel na Babilônia, que era governada pelo rei Nabucodonosor, Duarte observou que Deus se revela nos momentos mais críticos de uma nação. “No vale de ossos secos você decide se é osso ou profeta. É na crise que podemos viver o extraordinário”.

O pastor também alertou sobre o posicionamento dos líderes cristãos, inspirado no relato bíblico de Sadraque, Mesaque e Abednego, que negaram a curvar-se a estátua erguida para adoração a Nabucodonosor e escapam ilesos de uma fornalha ardente.

“Quem se ajoelha e se dobra, detesta ver você em pé. Quem não se posiciona, detesta ver seu posicionamento. Porque você que está de pé acaba dizendo uma mensagem: é preciso se posicionar”, observou Duarte.

“Por onde eu passei até hoje, eu nunca precisei negociar o Evangelho. Errado é errado. Você pode me chamar de retrógrado, eu me chamo de obediente. Eu prefiro desagradar as pessoas que me ‘mandam para o inferno’ do que desagradar a Deus, que realmente pode me mandar para o inferno”, o pastor acrescentou.

Posições de poder

Duarte ainda afirmou que é preciso que as pessoas que estejam no poder não dobrem seus joelhos. “Aliás, tem gente que não dobra os joelhos, mas dá uma agachadinha. Com Deus, ou se está de pé ou de joelho dobrado. Não pensem que eu estou falando de políticos não, porque ‘está assim’ de pastores dando uma agachadinha”, disse ele.

Ele acrescentou: “Deus, em meio a toda essa crise, está mostrando o poder da Igreja. Não existe igreja fraca, porque o dono da Igreja é o Todo-Poderoso. Se líderes dobram o joelho ao longo da caminhada, que não sejam os nossos joelhos. Onde quer que você esteja, não negocie”.

Falando sobre o momento político do Brasil, o pastor destacou que o país precisa de um governo justo. “Eu não quero alguém que vá ao poder para me proteger. Deus enviou José para governar o Egito, onde não tinha nenhum hebreu, e ele melhorou a qualidade de vida dos egípcios. A vida do cidadão deve ser melhor, seja ele homossexual ou hétero, seja ele negro ou branco, seja pobre ou rico”.

“Bom candidato”

Antes de começar a pregação, no entanto, o pastor fez uma menção ao candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL). Ele cumprimentou os políticos presentes na feira, inclusive o presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB).

“Cumprimento a todos e a ele (Bolsonaro). Se estivesse aqui hoje, falaria com ele. Eu o acho um bom candidato, ok? Um bom candidato. Apenas bom. Todo o respeito às preferências de cada um”, declarou o pastor na abertura de sua preleção, seguido de aplausos. Com informações do Folha Gospel
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“Tô vivo por uma obra de Deus”, diz Jair Bolsonaro

Filho diz que orou com pastores no momento em que soube do atentado

Jair BolsonaroJair Bolsonaro no hospital. (Foto: Reprodução / Youtube)

O candidato à Presidência do PSL, Jair Bolsonaro, concedeu sua primeira entrevista após o atendado que sofreu em 6 de setembro, durante comício em Juiz de Fora (MG).

Falando com o jornalista Augusto Nunes, da Jovem Pan, na noite deste segunda-feira (24), o capitão respondeu a perguntas sobre uma variedade de temas. Na parte inicial, explicou que não culpa a Polícia Federal pelo fato de ter sido esfaqueado. Vários policiais acompanhavam o candidato, seguindo a lei eleitoral. Também disse não acreditar que o agressor, Adélio Bispo, tenha agido sozinho.

Respondendo a questões sobre economia, reiterou que seus modelos são Japão, Coreia do Sul e Israel. Para Bolsonaro, o Brasil tem um grande potencial não explorado e que a mudança deveria começar pelo fim das regalias, venda ou fechamento de “estatais ociosas”. Voltou a dizer que não fará o jogo político de “vale tudo” para governar.

Em vários momentos, o político falou sobre sua convicção que poderia não ter sobrevivido se não fosse pela intervenção divina. “Tô vivo por uma obra de Deus”, garantiu, dizendo que os médicos viam o tipo de corte que ele sofreu como fatal. Durante a conversa, usou o termo “milagre” mais de uma vez para falar sobre sua situação de saúde.

Ao seu lado, o filho Flávio Bolsonaro, deputado estadual no Rio de Janeiro, testemunhou que soube que o pai tinha sido esfaqueado através de um repórter. O político estava na Assembleia Legislativa e dirigiu-se ao gabinete de outro deputado, evangélico como ele.

Chegando ao local, havia cerca de 15 pastores e todos eles intercederam pela vida de Jair, o que lhe deu muita tranquilidade de que o pai não morreria. Flávio também acredita que Deus agiu em favor de Jair.

No final da entrevista, o presidenciável do PSL reiterou que não prega a divisão das pessoas, nem ataca mulheres, gays e negros. Em um discurso conciliador, foi sincero ao dizer que talvez não fosse o ideal, mas que era “o melhor entre os candidatos” que se apresentaram este ano.por Jarbas Aragão do Gospelprime.

Assista!