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Nova ministra das mulheres foi treinada para realizar abortos e fez aborto de dois de seus filhos

 

Matthew Cullinan Hoffman

14 de fevereiro de 2012 (LifeSiteNews.com) — Eleonora Menicucci, a nova ministra de Políticas para as Mulheres do Brasil, foi treinada na Colômbia para pessoalmente realizar abortos, de acordo com uma entrevista publicada ontem pelo colunista brasileiro Reinaldo Azevedo.

Eleonora Menicucci: abortos, terrorismo comunista, feminismo, lesbianismo e promiscuidade sexual

Falando acerca de seu passado como militante, Menicucci observa que em 1995 “eu integrei um grupo do Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde. E, nesse período, estive também pelo Coletivo fazendo um treinamento de aborto na Colômbia.”.

Indagada “Como é que era esse curso de aborto?” Menicucci responde: “Era nas Clínicas de Aborto. A gente aprendia a fazer aborto”. Ela acrescenta que o propósito era “autocapacitar” de modo que “pessoas não médicas podiam [fazer aborto]”.

Durante o curso da entrevista, Menicucci acrescenta que os abortos eram “abortos por sucção”, também conhecidos como abortos de “Aspiração Manual Intra-Uterina”.

O aborto provocado era ilegal na Colômbia em 1995, onde a maioria dos abortos continua a ser proibida hoje. Além de realizar abortos, Menicucci confessa que fez pelo menos um de seus dois abortos no Brasil, onde o procedimento é também ilegal em todos os casos, menos estupro.

A entrevista, que foi conduzida em 2004 e descoberta por Azevedo nos arquivos da Universidade Federal de Santa Catarina, revela muita coisa da cosmovisão da mulher que foi escolhida para administrar as políticas para as mulheres no Executivo do Brasil.

Menicucci diz que ela quis que um de seus bebês em gestação fosse abortado enquanto ela estava envolvida em luta armada contra o governo na década de 1970, porque a organização terrorista da qual ela fazia parte havia decidido que a gravidez não era compatível com as atividades dela como membro.

“Porque a minha avaliação era que eu tinha que fazer a luta armada… E um detalhe importante nessa trajetória é que, seis meses depois de essa minha filha ter nascido, eu fiquei grávida outra vez”, Menicucci diz à entrevistadora.

“Ai junto com a organização nós decidimos, a organização, nós, que eu deveria fazer aborto. Na situação ter mais de uma criança, né? Aí foi o segundo aborto que eu fiz”, diz ela.

Menicucci revela que ela era tão sexualmente promíscua que era “muito questionada” pela esquerda, e que a organização revolucionária da qual ela era membro, “por questões de segurança”, queria que ela “tivesse relações sexuais somente com os companheiros da minha organização”.

Menicucci também discute seu primeiro encontro lésbico — que ocorreu enquanto ela estava casada. Contudo, ela tranquiliza sua entrevistadora, não havia problema porque “ele era um cara muito libertário”.

Dilma Rousseff, a presidente do Brasil, provocou polêmica no Brasil em dias recentes ao nomear Menicucci, que esteve encarcerada com Rousseff na década de 1970, quando elas foram presas por terrorismo. A postura descaradamente pró-aborto de Menicucci parece uma contradição à afirmação de Rousseff de que ela é pró-vida. Essa afirmação foi o elemento chave para sua vitória nas eleições presidenciais de 2010.

Menicucci está agendada para falar nesta semana na ONU, quando ela os tranquilizará de que o governo brasileiro está combatendo os projetos de lei pró-vida.

Tradução: www.juliosevero.com

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Dilma Rousseff atiça fogo na questão do aborto ao nomear ministra pró-aborto

 

Matthew Cullinan Hoffman

9 de fevereiro de 2012 (LifeSiteNews.com) — Dilma Rousseff, presidente do Brasil, está provocando especulações sobre suas intenções depois de nomear uma nova ministra pró-aborto para representar as mulheres do Brasil, pouco mais de um ano depois de quase perder a eleição presidencial por causa da questão do aborto.

Eleonora Menicucci, adepta incondicional do PT e amiga de Dilma, esteve na mesma cela de prisão com a hoje presidente durante sua prisão sob o regime militar do Brasil na década de 1970, quando foram presas por seu envolvimento em atividades terroristas e revolucionárias como militantes socialistas.

Eleonora Menicucci: bissexual, já matou dois de seus filhos e hoje é pró-aborto

Menicucci tem também a mesma posição de Dilma e do PT de apoiar a legalização do aborto, uma posição que Dilma foi forçada a abandonar durante as eleições presidenciais de 2010, quando sua coroação pelo presidente de saída Lula quase foi frustrada por uma campanha contra ela promovida por cristãos pró-vida e pró-família. Dilma acabou ganhando as eleições depois de assinar um documento se comprometendo a não iniciar leis pró-aborto ou pró-homossexualismo.

Dilma tem permanecido de boca fechada sobre a questão do aborto desde sua eleição, mas a nomeação de Menicucci levanta suspeitas de que as opiniões pró-aborto dela não permanecerão dormentes durante seu governo. Embora a antecessora dela na Secretaria de Políticas para as Mulheres, Iriny Lopes, também tivesse histórico de expressar posturas pró-aborto, Menicucci confessou para o jornal Folha de S. Paulo que ela mesma já fez dois abortos, uma atitude evidente de zombaria contra as leis do Brasil que proíbem todos os abortos induzidos, a não ser em casos de estupro.

Ela também reconheceu sua própria ambiguidade sexual, declarando numa entrevista de 2007: “Me relaciono com homens e mulheres e tenho muito orgulho de minha filha, que é gay e teve uma filha por inseminação artificial”.

Menicucci diz que considera a questão do aborto como uma questão que pertence ao legislativo em vez do executivo, mas está atrevida em sua fidelidade à posição pró-aborto, se recusando a se distanciar das declarações que fez antes.

“A minha posição pessoal a partir de hoje não interessa. Minha posição pessoal já dei em entrevistas, sobretudo nos anos 70, 80 e 90, quando o feminismo precisava marcar posições. Não me arrependo, é minha história”, ela declarou recentemente para a imprensa. Ela também fez uma defesa do assassinato legalizado de bebês em gestação, ecoando declarações de promotores do aborto de que o procedimento mortal é necessário para a “saúde pública”.

“Como sanitarista, eu tenho de dizer que é uma questão de saúde pública, não é uma questão ideológica”, disse Menicucci. “Nenhuma pessoa de gestão que tenha sensibilidade, que ouça os números, não admite que as mulheres continuem morrendo em decorrência de aborto”.

Indignação, mas pouca surpresa

A escolha de Menicucci por Dilma Rousseff foi recebida com indignação, mas com pouca surpresa por parte dos conservadores e ativistas pró-vida do Brasil.

Reinaldo Azevedo, colunista conservador amplamente lido, escreveu em seu blog que Dilma “enganou” os líderes evangélicos com sua promessa de não apoiar agendas abortistas e homossexualistas, escrevendo que “não era só uma tática” e acrescentando: “Agora é questão se ‘ganhar a sociedade’ com o proselitismo. Dilma escolheu para a pasta uma militante da causa”.

“Presidente Dilma nomeou uma ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres conforme sua imagem e semelhança”, Pe. Luiz Lodi da Cruz, um líder pró-vida, disse para LifeSiteNews, acrescentando que ela é uma “feminista radical”, e “uma defensora ardorosa da descriminalização do aborto” que “praticou o lesbianismo”.

“A nomeação de Eleonora, que tomará posse na sexta-feira, é um sinal da coerência da presidente”, disse Lodi. “Sendo membro de um partido que tem um compromisso com o aborto (o PT), Dilma se sentiu obrigada a se apresentar como ‘católica’, defensora da ‘vida’ e até devota de ‘Nossa Senhora de Aparecida’, a fim de não perder as eleições de 2010. Agora, com a nomeação de sua secretária, com o status de ministra de Estado, Dilma faz justiça à sua tradição pró-aborto e anti-família”.

Tradução: www.juliosevero.com

Fonte em português: www.juliosevero.com