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Ao mestre com carinho – uma antipática reflexão para este 15 de outubro

Mestres que se empolgam em ensinar que houve gigantes antes de nós

por Fábio Ribas-gospelprime-

 

Ao mestre com carinho – uma antipática reflexão para este 15 de outubro

…o sistema atual de ensino não tem por objetivo realmente educar, mas somente distribuir socialmente os indivíduos, por meio do ritual de certificados e diplomas. A escola formal (…) não é um meio de educação, mas um meio de “promoção” social, fato que as pessoas humildes revelam perceber quando insistem com o Joãozinho: estude, meu filho, estude…

José Monir Nasser, Prefácio do Trivium

 

Hoje eu sei que tive pouquíssimos professores. Nesta minha caminhada, foram raros os mestres que encontrei. E não é por falta de conhecer professores! Todavia, que tristeza confirmar que muitos são aventureiros e mercenários nesta profissão: carregam um título e, às vezes, um diploma, pensando ser isso o que outorga a alguém o “ser professor”.

A verdade é que “ser professor” é algo para qualquer um nestes tempos modernos. Em Brasília, por exemplo, conheci muitos que eram veterinários, farmacêuticos, advogados, etc. Eles eram pessoas que não deram certo em suas profissões, estavam desempregados ou, simplesmente, precisavam aumentar o orçamento familiar e, por isso mesmo, terminaram optando por uma sala de aula. Faziam parte dos chamados “contratos temporários”.

Nem quero lembrar o dia em que, passando em frente de uma sala de aula de 4ª série, vi um desses “professores” sentado na cadeira de sua mesa, com o jornal aberto bem em frente do seu rosto para esconder que estava dormindo, enquanto seus alunos – crianças com 9 anos de idade – subiam nas mesas e se matavam uns aos outros…

Ou para que relembrar os “professores” que foram transferidos das suas escolas de origem para outras mais distantes “só porque” vinham mantendo relações sexuais com alunas menores de idade. E aqui, perplexo, vi que tais professores nunca sofreram as devidas penas por seus comportamentos criminosos, ainda que os pais os denunciassem.

Evidentemente, sempre há aqueles cheios de boas intenções (mas, como diz minha mãe, de boa intenção o inferno está cheio). Esses são os esforçados, os sonhadores, os peões de obra, a carne numa máquina que os mói e os gasta ao máximo até o ponto de suas falências emocionais e espirituais. Contudo, boas intenções não fazem de alguém um mestre de verdade. Esse grupo é muito bom para ser usado pelo Governo. São aqueles sempre dispostos a aplicar aquelas tais pedagogias modernosas (as ideias inovadoras de educadores de gabinete) com suas aulas cheias de dinâmicas em grupo e vazias de conteúdo. Tudo muito visível para poder aparecer no jornal local da cidade, tudo bem maquiado com seus projetos mirabolantes e suas apoteoses de fim de ano. Acho que esse grupo se identifica com aquela pecha chamada sacerdócio, uma mentira diabólica contada para fazer do professor alguém muito parecido com um profissional masoquista de alguma loja de sex shop ou casa de prostituição, essas estranhas pessoas que recebem dinheiro para ter (ou fingir) prazer em sofrer.

Nem vou perder tempo com aquele outro nefasto grupo de vagabundos que usam a profissão para fazer política partidária. Esses pareciam mais agentes sindicalistas infiltrados: falavam sobre a opressão capitalista, organizavam greves e piquetes, bradavam frases de “ordem”, saíam para encher a cara com os alunos e comiam as aluninhas alienadas e feministas. Porém, algo muito maior caracteriza tal grupo: faziam da escola o seu trampolim político! Depois de todo movimento grevista (sempre em época de eleição), os que se destacavam na luta por maiores salários eram eleitos pelos seus pares vestidos com camisas de che guevara.

Diante desse quadro, pergunto: cadê os tais professores? Por onde andam aqueles mestres que deveriam alterar o curso de nossas vidas, revelando os valores de uma verdadeira educação? Os homens de cultura invejável, os homens detentores de um profundo saber e dispostos (e preparados) a compartilhar com seus pupilos o mundo das grandes tradições milenares: as filosofias, as matemáticas, as estéticas, as culturas, as religiões, as literaturas. Cadê estes tais professores? Que deveriam nos arrancar do mesmismo de nossas vidas encaixotadas e mostrar que o mundo não é este meu umbigo e nem a realidade pífia do dono da boca de fumo do bairro em que eu moro.

Mestres que se empolgam em ensinar que houve gigantes antes de nós e que, na verdade, temos ainda muito que aprender antes de pensarmos em questionar alguma coisa. Porém, há um delírio nas novas pedagogias, a crença dogmática de que a criança traz da sua casa, da rua, do mundo em que ela vive, um saber que precisa ser ensinado e validado na escola.

E pior, o professor tornou-se essa coisa comum, o semelhante, o tão igual a mim a ponto de não ter nada a acrescentar à minha vida: o meu professor é igual ao meu colega, gosta das mesmas coisas que eu gosto, ouve as mesmas músicas que eu ouço, fala as mesmas gírias que eu falo e ainda compartilha das mesmas referências sexuais de “intelectuais” como os apresentadores do CQC ou do “Porta dos fundos” ou, ainda, de algum artistazinho global. Enfim, a maioria das escolas, públicas e particulares, tornou-se esse lugar-comum de pessoas-comuns cuja grande inovação educacional é sistematizar mais do mesmo. E só.

Cadê os tais professores? Sim, eu os conheci na minha trajetória estudantil. A grande ironia é que pouquíssimos desses mestres foram encontrados por mim em um ambiente de Escola, mas foi fora dela que eu tive o privilégio de me deparar com a maior parte deles. E é a esses que eu dedico esta minha antipática reflexão sobre este 15 de outubro. A eles e apenas a eles, os meus mais sinceros parabéns!

* As opiniões expressas nos textos publicados são de exclusiva responsabilidade dos respectivos autores

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Militância LGBT quer Ideologia de Gênero na educação infantil de Guarulhos

Prefeitura propôs a inclusão da teoria no Plano Municipal de Educação (PME)

por Thiago Cortês-gospelprime-

 

Militância LGBT quer Ideologia de Gênero na educação infantil de Guarulhos
Militância quer Ideologia de Gênero na educação de Guarulhos

As crianças e os adolescentes em idade escolar de Guarulhos (SP) poderão se tornar, em breve, aprendizes da Ideologia de Gênero, que propõe a desconstrução da visão tradicional segundo a qual as diferenças entre homens e mulheres são naturais e biológicas.

A Prefeitura de Guarulhos – com apoio de grupos como Marcha das Vadias, coletivos feministas, Lobby LGBT, entre outros – propôs a inclusão da Ideologia de Gênero no Plano Municipal de Educação (PME) da cidade, que tem mais de um milhão de habitantes.

Realizada na noite de quarta-feira, 20, a audiência pública que discutiu a inserção da Ideologia de Gênero na educação fundamental atraiu militantes da Marcha da Maconha, Marcha das Vadias, Marcha Mundial de Mulheres, Coletivo Maria Bonita, Movimento Passe Livre, Coletivo Fora da Ordem, Coletivo Quilombo Raça e Classe, entre outros.

O evento foi marcado por ofensas e agressões. Confira neste vídeo.

“Até mesmo na hora de discutir a educação das crianças apareçam esses militantes tentando impor sua visão de mundo. É assustador verificar aqui a presença de militantes da Marcha das Vadias e até mesmo representantes da Marcha da Maconha! O que eles querem com nossas crianças?”, questionou o jovem guarulhense Bruno Otênio.

A audiência contou com a presença do professor Felipe Nery – especialista nesta temática  contrário à Ideologia de Gênero – e a professora Silvia Moraes, da UNIFESP, favorável à implantação da referida ideologia no currículo escolar de crianças e adolescentes.

Convidado a prestigiar o evento, o bispo diocesano de Guarulhos, Dom Edmilson Amador Caetano, foi impedido de falar pelos militantes que o receberam com um festival de ofensas e xingamentos, hostilizando também os católicos presentes na audiência.

Em todas as cidades

“Por ter estudado a fundo as consequências negativas da implantação da Ideologia de Gênero em outros países, e perceber que tal ideologia cria uma sociedade relativista, me oponho a inclusão da mesma nas escolas. Não estou sozinho; a entidade que presido, Observatório Interamericano de Biopolítica, conta com a participação de 160 mil professores que não querem ser instrumentalizados”, disse Felipe Nery.

Guarulhos e demais municípios têm até 24 de junho para aprovar seus Planos Municipais de Educação com a realização de novas audiências públicas nas próximas semanas. Para ter validade legal, o PME precisa ser aprovado pelas Câmaras Municipais.

A Câmara de Guarulhos tem sete vereadores evangélicos.  O Gospel Prime procurou os vereadores guarulhenses para falar sobre o tema. Informalmente, seus assessores confirmaram que a maioria deve rejeitar a Ideologia de Gênero.

O vereador Geraldo Celestino foi o único a responder oficialmente. Ele disse que é contra o projeto proposto pela Secretaria Municipal de Educação e se declarou contra qualquer tipo de preconceito, no entanto, acredita que as escolas têm outras prioridades.

Procurada pela reportagem, a Prefeitura de Guarulhos não se manifestou.

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Estudante mata outra colega dentro da sala de aula em escola de Fortaleza

 

Na Paraíba, um aluno assassinou o amigo também dentro da escola.
Os dois crimes chocaram a população de dois estados.

O que leva uma aluna a matar uma colega dentro da sala de aula e um estudante a assassinar o amigo dentro da escola? Os dois crimes aconteceram na noite da terça-feira (21) e chocaram a população de dois estados.

A escola pública na periferia de Fortaleza, no Ceará, amanheceu fechada. A discussão, que terminou em morte e envolveu três adolescentes de 17 anos, começou antes das aulas.

Uma das adolescentes saiu da sala para falar com a irmã gêmea em uma turma vizinha. Segundo testemunhas, ela foi seguida e atacada por uma colega com uma faca. A menina morreu a caminho do hospital. A irmã dela também ficou ferida ao tentar defender a vítima. A estudante suspeita de agressão foi levada para a Delegacia da Criança e do Adolescente.

A polícia apurou que as adolescentes já tinham uma rixa. A estudante suspeita de esfaquear as outras disse à polícia que era chamada de homossexual pelas irmãs gêmeas. Já a menina assassinada era alvo de insultos, segundo a família, por ser gordinha.

Outro crime, dentro de uma escola em Cajazeiras, na Paraíba, foi cometido com golpe de faca. Mas esse caso foi o motivado por ciúme. José Hyarley Lopes de Sousa, de 19 anos, matou Renato Torres Oliveira, de 20 anos, no intervalo entre as aulas. Em imagens feitas por celulares, é possível ver o desespero dos colegas. Um estudante estava na roda de amigos da vítima e presenciou a cena.

“Baixou, tirou a faca e enfiou”, diz o estudante Jeferson Albuquerque.

José Hyarley conseguiu fugir da escola, mas acabou se entregando na delegacia. Segundo testemunhas, agressor e vítima eram amigos, mas começaram a se desentender depois que Renato começou a ter um relacionamento com uma ex-namorada do suspeito.

“A questão da tolerância hoje em dia está muito menor. Está nascendo uma geração em que os pais querem compensar a ausência em casa dando tudo e sem dizendo não. As crianças estão crescendo sem vivenciar a frustração. Quando tem uma frustração, elas perdem o controle. Não tem mais o controle emocional para lidar com isso. A questão da tolerância está muito menor, levando com mais facilidade a agir com violência”, explica a psicóloga Luana Lira.

O estudante suspeito de matar o colega na Paraíba prestou depoimento e foi liberado, porque não houve flagrante. Mas a Justiça pode decretar a prisão dele a qualquer momento.