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Queres ser curado?

 

Estudo Bíblico Sobre Cura. Queres ser curado?

Queres ser curado?

Jesus estava em Jerusalém. Era a Festa dos Tabernáculos. O povo fervilhava nas ruas e por todos os lados se ouvia canções de alegria. Esta era uma das festas mais alegres do calendário judaico. Durante uma semana o povo vivia em cabanas na cidade de Davi. Jesus não fica de fora dessa importante celebração. Porém, ao chegar à cidade em vez de deter-se nos corredores da alegria, Jesus dirigiu-se ao tanque de Betesta, a Casa de Misericórdia, onde havia uma multidão de enfermos (Jo 5.1-18). Ali havia gente sofrendo, chorando, com a esperança morta. Jesus caminha por entre os cinco pavilhões daquele hospital público. No meio daquela multidão de enfermos havia coxos, cegos e paralíticos. Uma vaga possibilidade de cura, por intermédio de uma visitação angelical, mantinha aceso um fiapo de esperança no coração daquela gente sofrida. Jesus distingue no meio dos doentes um paralítico, que estava ali há trinta e oito anos. Esse homem era a maquete do desespero, o retrato da desesperança, a síntese do sofrimento de uma multidão enferma. Jesus perguntalhe: “Queres ser curado”? O homem responde com uma desculpa. Jesus, então lhe ordena a levantar-se, tomar o seu leito e andar. Aqui aprendemos três importantes lições:

1. Uma pergunta maravilhosa (Jo 5.6) – “Queres ser curado?” Nós temos doenças físicas, emocionais e espirituais. Precisamos de cura. É claro que todo doente quer ser curado. Mas, então, por que Jesus pergunta? É que podemos nos acostumar com a doença. Podemos também perder a esperança de sermos curados. Podemos como aquele paralítico, ser tomados por um profundo senso de abandono, dizendo que ninguém se importa conosco. Aquele que nos criou e nos formou de forma assombrosamente maravilhosa no ventre da nossa mãe, e tem todo poder, e toda autoridade no céu e na terra é quem pergunta a você: “Queres ser curado”? Ele tem não apenas o diagnóstico da sua doença, mas também a autoridade para curar você.

2. Uma ordem gloriosa (Jo 5.8) – “Levanta-te, toma o teu leito e anda”. Aquele homem estava preso numa cama há trinta e oito anos. Todos os dias ele nutria a esperança de ser jogado no tanque para ser curado. Todos os dias ele alimentava na alma o desejo de andar. Mas, sua doença era maior do que seu desejo. Estava dominado por um problema maior do que suas forças. Jesus, então, aparece e lhe dá uma ordem clara, incisiva e poderosa. O mesmo que dá a ordem, dá também o poder para cumprir a ordem. O mesmo que manda levantar é aquele que restaura a saúde. O universo inteiro ouve e obedece a ordem de Jesus. Ele manda e o mar se acalma. Ele ordena e o vento sossega. Ele dá uma ordem e o morto sai da sepultura. Ele manda um homem com a mão direita mirrada estendê-la e a mão do homem estica-se cheia de vigor. Ele dá uma ordem ao paralítico, e ele se levanta, e anda depois de trinta e oito anos de paralisia. Jesus é o mesmo ontem, hoje e eternamente. Ele também nos manda levantar e nos pôr de pé.

3. Um resultado milagroso (Jo 5.9) – “Imediatamente, o homem se viu curado e, tomando o leito, pôsse a andar”. Sob a ordem de Jesus, o paralítico se levantou. A cura foi imediata, completa e cabal. Não foi um sugestionamento mental. Jesus não usou nenhum artifício místico nem lhe fez promessas enganosas. O milagre que Jesus opera é notório, verificável e público. Aquele homem cujos músculos estavam atrofiados, cujas articulações estavam definhadas, cujo corpo estava emaciado de ficar prostrado numa maca há mais de três décadas, coloca-se de pé e começa a andar. A cura entra em seu corpo. A vitalidade transborda de sua alma. Um milagre estupendo acabava de acontecer em sua vida. Jesus ainda visita a nossa Casa de Misericórdia. Ele ainda nos vê em nosso sofrimento. Ele, de igual forma, pode nos trazer consolo, esperança e cura.

Rev. Hernandes Dias Lopes

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Teólogos se reúnem em Chicago para debater o universalismo de Rob Bell

 

 

Universalismo – Um Inferno Vazio, Uma Cruz Banalizada, Um Deus Incompleto

Teólogos se reúnem em Chicago para debater o universalismo de Rob Bell

Teólogos reformados se reúnem em Chicago em uma conferência para debater o universalismo. A conversa aconteceu na quinta-feira, foi seguida por um painel de discussão sobre o recém-lançado “Love Wins” (O amor vence): Um livro sobre céu, inferno, e o destino de cada pessoa que já viveu. Nele, Rob Bell, que é pastor da Mars Hill Bible Church, em Grandville, Michigan, combate a noção de pessoas sendo torturadas no inferno por toda a eternidade.

Para o professor da pesquisa do Novo Testamento na Trinity Evangelical Divinity School em Deerfield, Ilinóis, Don Carson, essa visão universalista está diminuindo a santidade de Deus, banalizando a cruz e distorcendo as verdades bíblicas.

“Sim, Deus é amor, mas a Bíblia fala do amor de Deus de formas diferentes e o que os universalistas fazem é absolutizar um aspecto dele – a saber, que Deus ama a todos da mesma maneira”, disse Carson.

Juntamente com Carson em um curto painel de discussão, o pastor da Geórgia, Crawford Loritts descreve as tentativas de escolher os atributos únicos de Deus como Deus prostituto. “Deus não precisa de um publicitário ou um agente ou uma empresa de relações públicas,” acrescentou. “Deus não está sentado em torno imaginando se pessoas gostam dele.”

O renomado teólogo Tim Keller também rejeitou as tentativas de elevar um atributo de Deus sobre o outro. “Na cruz, todos os atributos de Deus vencem,” ressaltou.

Em última análise, reduzir a ira de Deus afeta os pontos de vista sobre a expiação e a santidade. “Não acho que você vê o espetacular amor de Deus até ver a espetacular santidade de Deus. Se você diminuir um, inevitavelmente diminuirá o outro,” enfatizou Carson.

O debate aconteceu entre os dias 12 e 14 de abril e antes de enviar os pastores de volta a suas Igrejas locais e seminários, Carson deixou claro que os riscos são altos quando se trata de obter o direito sobre a salvação, céu e inferno, porque uma que vez a decisão é feita nesta vida, as consequências são eternas.

“O inferno não está cheio de pessoas que querem sair. Eles não querem estar lá. Mas não acho que há uma sugestão bíblica de que as pessoas se arrependem no inferno,” afirmou. “Conhecemos a única solução para isso: O Evangelho de Jesus Cristo.”

Fonte: Gospel Prime

Com informações The Christian Post

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O que é Batismo com o Espírito Santo

 

A derradeira questão relacionada à ideia do batismo no Espírito Santo é o propósito da experiência. Qualquer consideração do assunto…

O que é Batismo com o Espírito Santo

A derradeira questão relacionada à ideia do batismo no Espírito Santo é o propósito da experiência. Qualquer consideração do assunto deve indicar a razão dessa obra especial e a necessidade que visa cumprir.

Realmente, muitos cristãos não percebem nenhum propósito especial relacionado ao batismo no Espírito Santo, como obra distinta dos demais aspectos da conversão-iniciação. Bruner escreve: “O poder do batismo no Espírito Santo é, em primeiro lugar, um poder que nos une a Cristo”. Segundo Hoekema, o batismo no Espírito Santo simplesmente “significa a outorga do Espírito visando a salvação, às pessoas que não eram crentes no sentido cristão anterior a essa outorga”. Não há “prova bíblica em favor do argumento de que o falar em outras línguas é uma fonte especial de poder espiritual”, conclui Hoekema.

Dunn chega à mesma conclusão: “O batismo no Espírito… está primariamente introdutório”. Concorda que é “somente de modo secundário uma experiência para revestir de poder”. Segundo parece, para Dunn e os demais que adotam a sua posição, não sendo o batismo no Espírito Santo distinto da conversão, nenhum propósito há que não possa ser atribuído a qualquer crente, posto que o Espírito habita em todos os crentes.

Já há muito tempo os pentecostais reconhecem a posição teológica acima como resultante de uma Igreja subdesenvolvida, na qual falta a qualidade dinâmica, experimental e capacitadora da vida cristã. J. R. Willians escreve: “Além de estar nascido no Espírito, que é o modo de começar a vida nova, também há a necessidade de ser [o crente] batizado no Espírito Santo, visando transbordar dessa vida no ministério próximo”.
Fee, semelhantemente, considera que “a profunda insatisfação com a vida em Cristo sem a vida no Espírito” é exatamente o pano de fundo histórico do Movimento Pentecostal. Desde o início do século XX até o presente, os pentecostais têm acreditado que a plena dinâmica do revestimento de poder pelo Espírito vem somente com a experiência especial e distintiva do batismo no Espírito Santo. Quando essa experiência deixa de ser normal na Igreja, esta fica destituída da realidade da dimensão poderosa da vida no Espírito.

Por isso os pentecostais acreditam que a experiência distintiva do batismo no Espírito Santo, tal como Lucas a descreve, é crucial para a Igreja contemporânea. Stronstad diz que as implicações da teologia de Lucas são claras: “Já que o dom do Espírito era carismático ou vocacional para Jesus e a Igreja Primitiva, assim também deve ter uma dimensão vocacional na experiência do povo de Deus hoje”. Por quê? Porque a Igreja hoje, da mesma forma que a Igreja em Atos dos Apóstolos, precisa do poder dinâmico do Espírito para evangelizar o mundo de modo eficaz e edificar o corpo de Cristo. O Espírito veio no dia de Pentecostes porque os seguidores de Jesus “precisavam de um batismo no Espírito que revestisse de poder o seu testemunho, de tal maneira que outros pudessem também entrar na vida e na salvação”. E, por ter vindo no dia de Pentecostes, o Espírito volta repetidas vezes, visando o mesmo propósito.

Segundo os pentecostais, o propósito dessa experiência é o elemento final e mais importante, que torna o batismo no Espírito Santo separável e distinto da regeneração. J. R. Willians comenta: “[Os pentecostais] insistem que além da salvação – e, visando uma razão inteiramente diferente – há outra ação do Espírito Santo que equipa o crente para um serviço adicional”.
A convicção, justificação, a regeneração e a santificação são obras importantes do Espírito. Mas há “outro modo de operação, sua obra energizadora”, que é diferente, mas igualmente importante. Myer Pearlman declara: “A característica principal dessa promessa é o poder para o serviço, e não a regeneração para a vida eterna”. O batismo no Espírito é “distinto da conversão”, diz Robert Menzies, porque “desencadeia uma nova dimensão do poder do Espírito: é um revestimento de poder para o serviço”.

[…] Concluindo, o propósito do batismo no Espírito Santo – a dimensão contínua da vida revestida pelo poder do Espírito – torna a experiência suficientemente importante para ser conhecida, compreendida e compartilhada. Não seja o falar em línguas o propósito ulterior ou a razão pela qual a experiência deve ser desejada, mas sim a necessidade do poder sobrenatural para testemunhar e servir [grifo nosso]. A necessidade ulterior é que cada membro do corpo de Cristo receba esse revestimento de poder a fim de que a Igreja possa operar na plena dimensão da vida no Espírito.

Fonte: CPAD