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Governo brasileiro se prepara para ataques terroristas

Finalmente país tem legislação específica

por Jarbas Aragão – gospelprime –

 

Governo brasileiro se prepara para ataques terroristas
Brasil se prepara para ataques terroristas

Com a série de preparativos que o governo federal vem fazendo para que o Brasil hospede com sucesso as Olimpíadas em 2016, a preocupação com possíveis ataques terroristas é uma realidade. Durante a Copa do Mundo, realizada no ano passado, essa possibilidade não foi tratada como uma ameaça real.

Contudo, a ascensão do terrorismo promovido por grupos extremistas muçulmanos, sobretudo o Estado Islâmico, dois passos importantes foram dados no país. De modo especial por que nas últimas semanas a Polícia Federal revelou ter desarticulado um grupo que operava em solo brasileiro que tinha laços estreitos com o Estado Islâmico.

De acordo com a revista Época, a investigação pela Justiça Federal visa um grupo de radicais que movimentou ilegalmente mais de R$ 50 milhões em cinco anos. Seus líderes são o libanês Firas Allameddin e o egípcio Hesham Eltrabily. Este considerado terrorista pelo Egito, acusado de participar de um atentado que matou 62 pessoas em 1997. O Egito pediu a extradição dele mas o governo brasileiro negou.

Quando a presidente Dilma declarou em 15 de novembro: “Essas atrocidades tornam ainda mais urgente uma ação conjunta de toda a comunidade internacional no combate sem tréguas ao terrorismo”, muitos especularam que papel o Brasil teria nesse combate.

Nesta terça (17), a o plenário da Câmara dos Deputados votou o projeto de lei que tipifica terrorismo no Brasil. É a primeira lei do tipo no país, que prevê até 30 anos de cadeia para quem praticar atos terroristas, especialmente quando provocarem mortes. Depois de passar pelo Senado, onde sofreu alterações, ficou estipulado, que terrorismo é quando se atenta contra pessoa, “mediante violência ou grave ameaça, motivado por extremismo político, intolerância religiosa ou preconceito racial, étnico, de gênero ou xenófobo, com objetivo de provocar pânico generalizado”.

Tipifica-se como ato terrorista aqueles que destruírem ou apoderarem-se de meios de transporte, sistema de telecomunicações, de geração ou de distribuição de energia elétrica e locais como porto, aeroporto, ferrovia, rodovia, estação ferroviária, metroviária ou rodoviária, hospitais, escolas, estádios esportivos, instalações onde funcionem serviços públicos essenciais, instalações militares ou edifício público ou privado.

Contudo, o que mais chama atenção é o fato de estar em operação o Comando Conjunto de Prevenção e Combate ao Terrorismo (CCPCT) do Ministério da Defesa, sob coordenação do Comando de Operações do Exército.

Foram realizados treinos que simularam várias situações em preparação para a Olimpíada. Isso  inclui atos terroristas. Está sendo montada a maior operação de segurança da história do Brasil. Serão 85 mil pessoas envolvidas, sendo que a maioria já passa por treinamentos a fim de executar suas funções.

O general Mauro Sinott Lopes, comandante de Operações Especiais do Exército, afirma que o país possui agora “ toda a arquitetura de defesa específica de contra terror”.

Contudo, o coronel reformado André Luís Woloszyn, um dos principais especialistas brasileiros em contraterrorismo, discorda. Ele escreveu três livros sobre o tema e assevera: “O Brasil está longe de permanecer salvo da ameaça terrorista. Pelo contrário… o país nem de longe está preparado para terrorismo, até por desconhecer esse problema em décadas recentes”. Com informações Zero Hora eR7

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O que a mídia não fala sobre os atentados em Paris

Mais de 100 mortos e dezenas de feridos em ataques coordenados

por Jarbas Aragão – gospelprime –

 

O que a mídia não fala sobre os atentados em Paris
O que a mídia não fala sobre os atentados em Paris

Desde 1944 a situação na França não era tão tensa. O país fechou suas fronteiras e estão em “alerta máximo”, após os atentados de hoje (13). Bombas foram explodidas do lado de fora do estádio onde jogavam as seleções da França e da Alemanha.

O número de mortos confirmadas chega a 100 pessoas, além de dezenas feridas em uma série de tiroteios e explosões de homens-bomba ocorridas no início da noite.

O que a mídia está divulgando é que ocorreram tiroteios em um restaurante e em outros pontos da cidade. A casa de shows Bataclan, no 11º distrito, foi invadida por homens armados que fizeram cerca de 100 reféns.

Os telejornais do Brasil não usaram os termos “ataque terrorista”, mas segundo o site France 24 (mídia local) os atiradores gritavam ”Allahu Akbar” (Deus é grande) antes de começarem a disparar nas vítimas. Esse é a declaração de guerra santa (jihad) usada no mundo todo.

Diferentes sites europeus e americanos estão atribuindo o ataque ao Estado Islâmico, grupo extremista que tem constantemente ameaçado a Europa com uma jihad. A Newsweek mostrou que mensagens nas redes sociais “comemoram” o sucesso dos atentados com a hashtag em árabe #باريس_تشتعل que pode ser traduzida por “Paris está em chamas”.

O Irish Times afirma que apoiadores do Estado Islâmico estão avisando pelo Twitter que Roma, Londres e Washington são os próximos alvos.

Também há notícias que testemunhas dizem ter ouvido antes das explosões gritos de “Isso é pela Síria”. A França é aliada dos Estados Unidos e Reino Unido numa série de ataques a alvos do EI na Síria e no Iraque. A Itália é mencionada pelos jihadistas como um de seus alvos preferenciais desde que o califado foi decretado.

O jornal inglês Telegraph disse na matéria de capa que os ataques de Paris são um “alerta” para o Reino Unido, uma vez que o combatente do EI que aparecia nos vídeos de execução, apelidado de Jihad John foi morto na manhã de hoje em um ataque de drones da coalizão.

Todos esses fatos colaboram para o que especialistas vem dizendo desde a invasão de milhares de refugiados que estão entrando na Europa nos últimos meses, fugindo dos conflitos no Oriente Médio. O maior temor dos governos é que soldados do EI se infiltrem em solo europeu e formem células terroristas.

Atentado eme Paris.

Por isso mesmo, as primeiras notícias dos atentados mostram a ‘cautela’ do governo francês em fazer qualquer associação entre a participação do exército da França na guerra da Síria e os atentados de hoje.

Assista explosões perto do estádio onde estavam as seleções da França e Alemanha:

https://www.youtube.com/watch?v=vQjcAT_P1Mo

 

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200 prisioneiros executados pelo Estado Islâmico

A maioria era crianças e adolescentes

por Jarbas Aragão – gospelprime –

 

Novo vídeo mostra 200 prisioneiros executados pelo Estado Islâmico
200 prisioneiros executados pelo Estado Islâmico

Após ter proibido a divulgação de novos vídeos e de uma série de derrotas militares, aparentemente os extremistas do Estado Islâmico ainda querem provar algo.

Um vídeo mostrando um assassinato em massa ocorrido em aldeia da Síria em 2014 foi um dos assuntos mais comentados pela mídia nesta segunda (09). Não foi divulgado o local exato nem qualquer nome dos executados.

A primeira versão do vídeo mostrava claramente que a maioria dos mortos eram crianças e mulheres, mas o material foi apagado do Youtube. As versões divulgadas pelos jornais e TVs ingleses mostra a imagem ‘borrada’ para não chocar os telespectadores.

O pelotão de fuzilamento primeiramente certifica-se que todos estão amarrados e com o rosto voltado para o chão. São cerca de 200 pessoas, todas mortas ao mesmo tempo por atiradores que usavam pistolas e rifles automáticos.

O jornal The Mirror entrevistou especialistas. Eles acreditam que a divulgação do vídeo nesse momento é uma maneira de o grupo lembrar que continua operando e minimizar as notícias sobre as vitórias do exército russo na região.

Pensam também que o Estado Islâmico (EI) pode usar esse tipo de imagem para atrair radicais. Sua campanha de medo ressurgiu quando autoridades admitiram que pode ter sido uma bomba que derrubou o avião russo que saía do Egito. O EI afirmou que foi o responsável pela queda, tendo divulgado um vídeo, o qual foi ignorado pela maior parte da mídia.

No início do mês, foram divulgadas imagens de pessoas sendo usadas como “escudos humanos” pelo EI para se proteger de ataques aéreos. Centenas de civis, a maioria mulheres, foram colocados em dezenas de jaulas, onde ficaram presas para forçar a opinião pública a se opor aos bombardeios.