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Raymundo Damasceno, novo presidente da CNBB, atacou os evangélicos ao afirmar que a nova classe média quanto mais estuda mais se afasta da igreja evangélica.
O novo presidente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), d. Raymundo Damasceno Assis, disse ontem que a ascensão social de quase 30 milhões de pessoas nos últimos anos as tornou mais "críticas" e, por isso, teria diminuído a presença evangélica no país.
"Elas começam a ler mais, a estudar mais, e por isso são mais críticas em relação a muitas posturas hoje na sociedade", afirmou, após o encerramento da 49ª Assembleia Geral da CNBB, em Aparecida (SP).
D. Raymundo Damasceno Assis não soube precisar a fonte das informações, mas afirmou que a nova classe média, ao mesmo tempo em que se afastou das igrejas evangélicas, se aproximou da Igreja Católica.
Segundo o Datafolha, a população católica perdeu fiéis na última década, e a população evangélica cresceu.
Para o deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), membro da bancada evangélica, o que ocorre no país é "exatamente o contrário".
"O número de evangélicos cresceu em todos os segmentos de renda. E, com o progresso das classes, têm surgido muitas comunidades evangélicas voltadas para a classe média", afirmou.
Ontem, ao tomar posse como presidente da CNBB pelos próximos quatro anos, d. Raymundo Damasceno Assis assumiu como principal desafio fortalecer o papel missionário da Igreja Católica no país. Ele disse que as paróquias precisam sair do "comodismo" e buscar fiéis.
Atualmente, o principal alvo da Igreja Católica são os jovens. Uma das estratégias para conquistá-los é o uso da internet e das redes sociais, como defendeu o cardeal d. Odilo Pedro Scherer, arcebispo de São Paulo, em entrevista durante a assembleia.
Já d. Raymundo Damasceno aposta fichas também na escolha do Brasil para sediar a jornada mundial da juventude em 2013, que terá a presença do Papa Bento 16.
CONCILIADOR
Segundo membros da CNBB, o novo presidente tem um perfil conciliador.
Questionado pela Folha sobre como avalia o governo Dilma Rousseff, ele disse que é de forma positiva e que a presidente é uma pessoa "discreta", que aparece apenas "nos momentos mais importantes".
O presidente da CNBB não quis comentar a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que equiparou a união civil homoafetiva à heterossexual, na semana passada.
Em nota, CNBB afirmou que o Supremo ultrapassou "os limites de sua competência" e que a decisão cabia ao Congresso Nacional.
Data: 15/5/2011 00:38:44
Fonte: Folha Gospel
Por Audrey Barrick|Repórter do Christian Post
Traduzido por Amanda Gigliotti
A maioria dos líderes evangélicos acreditam que Jesus Cristo irá retornar à Terra e então reinar com seus seguidores por 1.000 anos, mostra uma nova pesquisa.
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(Foto: by jonycunha)
A maioria dos líderes evangélicos acreditam que Jesus Cristo irá retornar à Terra e então reinar com seus seguidores por 1.000 anos, mostra uma nova pesquisa, 09 de março de 2011.
Essa teologia do fim dos tempos é chamada de pré-milenismo e 65 por cento dos líderes evangélicos pesquisados se identificam com ela.
Como parte dessa pesquisa mensal, a Associação Nacional dos Evangélicos pesquisou seu conselho de diretores, do qual incluem os Diretores Executivos das denominações e representantes de uma vasto leque de organizações evangélicas, sobre suas crenças escatológicas.
“Está em nossa natureza humana querer preparar a nós mesmos – fisicamente, emocionalmente, espiritualmente – pelo que pode estar à frente,” disse o Presidente da NAE, Lieth Anderson.
A pesquisa, publicada esta semana, encontrou que 13 por cento dos inquiridos são amilenistas – acreditando que o reino milenar não literal de Cristo está acontecendo agora enquanto Cristo reina à direita do Pai.
Quatro por cento acredita que a segunda vinda de Cristo que irá ocorrer depois do período de 1.000 anos durante o qual as nações irão progressivamente estar convertidas ao Cristianismo. Essa é a teologia pós-milenista.
Dezessete por cento, entretanto, identifica-se com a teologia final “outros” tempos.
Enquanto a maior parte dos líderes evangélicos sustentam uma crença pré-milenista – no qual o período de 1.000 anos é justiça e paz em todo o mundo e precede o fim do mundo – mesmo dentro deste sistema de crença, há variações.
Os pré-milenistas discordam quanto ao período do arrebatamento, se os Cristãos irão subir e unir-se a Jesus durante ou depois do período de tribulação – que vem antes do retorno de Cristo.
Entretanto, muitos líderes evangélicos concordam que o foco nos detalhes dos últimos dias pode ser uma distração de viver fielmente no presente, de acordo com a pesquisa.
Roy Taylor, declarou ao secretário da Igreja Presbiteriana nos Estados Unidos, “Na medida em que o tempo aproximado do Segundo Advento entrou em causa, eu me demiti do Comitê de Planejamento e juntei-me ao Comitê de Recepção.”
Além disso, dadas as várias visões sobre o fim dos tempos, a Open Bible Churches, uma asosicação de Igrejas Evangélicas Pentecostais Carismáticas, alterou sua Declaração de Fé para dar aos ministérios e constituintes uma liberdade maior nos ensinamentos escatológicos.
A declaração de fé da Open Bible Chuches sobre a segunda vinda de Cristo afirma simplesmente: “Nós acreditamos que a segunda vinda de Cristo será pessoal, visível e triunfante.”