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Flordelis e filha tinham celulares secretos para enganar pastor

Marzy Teixeira da Silva (E) é uma das filhas adotivas de Flordelis - Arquivo Pessoal
Marzy Teixeira da Silva (E) é uma das filhas adotivas de Flordelis – Arquivo Pessoal

Marzy Teixeira, filha de consideração da deputada federal Flordelis dos Santos, revelou à polícia que ela e a mãe se comunicavam através de celulares secretos.

As linhas, segundo Marzy contou à polícia, foram utilizadas, durante duas semanas de janeiro, para tramar com Lucas dos Santos a morte do pastor Anderson do Carmo, com conhecimento da parlamentar. Lucas, assim como Flávio dos Santos, está preso pelo assassinato do pastor, ocorrido no dia 16 de junho.

Em seu depoimento, realizado no dia 24 de junho, Marzy explicou os motivos que a fizeram encomendar a morte do seu pai adotivo: o fator financeiro, já que Anderson não dava mais dinheiro para ela; e um suposto abuso sexual cometido contra uma de suas irmãs, que era menor de idade. No entanto, ela teria cancelado todo o plano, o que teria deixado Lucas contrariado, já que ele queria o dinheiro.

Plano descoberto

Anderson, entretanto, descobriu a trama e ameaçou grampear os telefones da residência. Para evitar que as conversas fossem monitoradas pelo pastor, nessa ocasião, Marzy diz que comprou um chip e Flordelis comprou um celular com outro chip, por onde elas conversavam em sigilo.

Ao ser indagada pela polícia se a deputada sabia do plano, Marzy disse que “Flordelis apenas disse que não tinha dinheiro e que alertou a declarante que não fizesse nada que se arrependesse”. Procurada, Flordelis não foi encontrada.

Bom relacionamento

Marzy relatou, ainda, que já chegou a ter uma boa relação com o pastor. Ela foi morar na casa de Flordelis em 2007, aos 25 anos, após ser convidada pelo próprio Anderson, após um culto. Na época, não possuía emprego ou residência fixa e foi bem recebida por Flordelis, a quem “sempre gostou de ajudar e agradar”. A situação teria mudado após ela cometer um furto, em 2012.

Na ocasião, segundo ela conta, teve conhecimento de onde o dinheiro da igreja era guardado e pegou a quantia de R$ 5 mil, gastos com um telefone, cosmético e bijuterias. Quando Anderson e Flordelis descobriram, mudaram a forma de tratamento.

“Alega que tanto Anderson quanto Flordelis pararam de falar com a declarante. Que somente após muito tempo teve uma conversa com sua mãe e voltaram a falar normal. Apesar de ter voltado a falar com Anderson, a relação que alegou ser boa anteriormente, não existia mais”, diz trecho do depoimento.

Envenenamento

O relacionamento de Marzy com o pastor azedou de vez quando ela soube de uma tentativa de abuso sexual de Anderson contra uma irmã, também adotada. Segundo ela, foi Flordelis quem revelou o caso.

Desde então, Marzy conta que passou a colocar doses extras de remédios prescritos por psiquiatra na comida do pastor, sem o conhecimento dele. “Anderson era uma pessoa agressiva com os filhos”, disse Marzy, admitindo colocar ansiolíticos, como rivotril, para dopá-lo.

Marzy afirmou que, desde o episódio do furto, somado ao tratamento dado a outros filhos, passou a desenvolver “ódio de Anderson”, o que aumentou com restrições financeiras. “Alguns cursos eram pagos pela igreja e Anderson proibia a declarante de ser beneficiada, de subir de cargo ministerial, e que excluía a declarante da convivência, ainda que profissional, com pessoas importantes dentro da igreja”, relatou à polícia.

Fonte: O Dia

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Escola cristã proíbe livros de Harry Potter alegando que feitiços e maldições são reais

Harry Potter
Harry Potter

Uma escola cristã de Nashville, nos Estados Unidos, proibiu que os alunos leiam os livros da saga Harry Potter na biblioteca da instituição.

Dan Reehil, um dos padres da St. Edward School, alega que os feitiços e maldições apresentadas na trama são legítimos e podem apresentar problemas para as crianças que leem a história.

Em comunicado enviado por e-mail aos pais dos alunos, Dan Reehil faz o seguinte argumento: “Esses livros apresentam a magia como bem e mal, o que não é verdade, mas, de fato, um engano inteligente. As maldições e feitiços usados nos livros são maldições e feitiços reais; que quando lidas por um ser humano correm o risco de conjurar espíritos malignos na presença da pessoa que lê o texto”.

O pastor tomou a decisão depois de consultar vários exorcistas nos Estados Unidos e Roma que recomendaram a remoção dos livros.

Ao “Huffington Post”, Rebecca Hammel, superintendente de escolas da Diocese Católica Romana de Nashville, afirmou que o e-mail é real e a atitude faz parte dos seus direitos como pastor.

A Igreja Católica não tem uma posição oficial nos livros de Harry Potter, disse Hammel. Nesta situação, o pastor da escola tem a palavra final, disse ela.

“Cada pastor tem autoridade canônica para tomar essas decisões em sua escola paroquial”, disse Hammel. “Ele está bem dentro de sua autoridade para agir dessa maneira.”

Hammel disse que acha que os livros de Harry Potter ainda estão nas prateleiras de outras bibliotecas escolares da diocese. Na verdade, eles estavam na biblioteca da escola antiga de St. Edward, usada até o final do ano letivo de 2018 e 2019, disse ela.

Rebecca Hammel disse que a Igreja Católica vê os pais como professores primários de seus filhos.

“Se os pais considerarem que essa ou qualquer outra mídia é apropriada, esperamos que eles apenas orientem seus filhos e filhas a entender o conteúdo pelas lentes de nossa fé”, disse Hammel.

“Realmente não fazemos censura nessas seleções além de garantir que o que colocamos em nossas bibliotecas escolares sejam materiais apropriados para a idade de nossas salas de aula”.

O objetivo é promover literatura atraente e de qualidade e um prazer de leitura, na esperança de desenvolver as habilidades e os conhecimentos dos alunos, disse ela.

Fonte: UOL, Christian News e Tennessean

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Falsa pastora é presa após receber R$ 20 mil de fiéis

Mulher aplicou golpes, dizendo que verba seria usada para ‘obras de Deus’

Polícia prendeu mulher, que recebeu até R$ 20 mil para suposta obra de Deus Foto: DIVULGAÇÃO/POLÍCIA CIVIL

Em Ribas do Rio Pardo, no Mato Grosso do Sul, a Polícia Civil prendeu uma mulher, que é suspeita de estelionato contra membros de uma igreja. Ela se passava por pastora e pedia dinheiro para supostas obras de Deus.

A golpista foi identificada como Claudeci Santos Almeida. Segundo os investigadores, ela chegou a arrecadar R$ 20 mil. Fiéis relataram que ela recebia doações financeiras e utilizava o dinheiro para gastos pessoais.

A polícia suspeita ainda que a falsa pastora vinha realizando atendimentos espirituais em sua residência, na casa das vítimas e também em uma igreja. Almeida já era investigada em função de um mandado de prisão em aberto, que tinha sido expedido pela Justiça de Goiás, de onde ela fugiu após aplicar golpes.

A prisão de Claudeci aconteceu durante uma operação conjunta entre a Corregedoria-Geral da Polícia Civil e a Delegacia de Ribas do Rio Pardo.