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Sex Shop Gospel? Produtos eróticos para evangélicos surgem no Brasil e levantam debate entre cristãos

Por Amanda Gigliotti | Repórter do The Christian

Sex shops cristãos estão surgindo no Brasil com o objetivo de animar o casamento dos fieis e causam divisão entre os evangélicos. As lojas propõem um serviço que é apropriado aos cristãos como discrição e sem imagens de nudez.

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    (Foto: Sexshop gospel)
    Sex Shop Gospel é lançado no Brasil.
Segundo o IG, um dos empreendedores dessa área, Maicon Santos, solteiro de 30 anos, obteve a inspiração de páginas dos Estados Unidos.
Maicon é idealizador do site brasileiro Sexshop Gospel, resultado de suas pesquisas sobre atrativos para ajudar na manutenção do relacionamento.

Diferentemente de outros sexshops, o Sexshop Gospel vende produtos sensuais considerados leves.

“Não temos artigos sadomasoquistas, anais, nem homossexuais”, afirmou Maicon. Já há um ano mercado, ele afirma que assim o site vende bem.

Os sexshops cristãos normalmente tomam outros cuidados em comum como: não conter cenas de nudez nas embalagens, lingeries em manequins e não em modelos, sem venda de brinquedos para sexo anal e camisinhas, linguagem menos explícita, e envio de pedidos de forma discreta.

O site americano Hookin’ Up Holy, em sua propaganda em vídeo no Youtube, inclui em seus passos do processo de compra e uso do produto: colocar algo para as crianças se entreterem, trancar a porta do quarto, depois de receber o produto em casa e antes de usá-lo.

As lojas, entretanto, são um tabu para muitos cristãos que veem com olhos suspeitos o mercado. Em blogs cristãos, líderes evangélicos questionam se isso realmente é correto por focar-se nos prazeres da carne.

“Os cristãos verdadeiros não podem se calar diante de tanta corrupção. Precisamos nos levantar diante dessas afrontas e bradar – BASTA”, falou em nota sobre o assunto o Centro Apologético Cristão de Pesquisas (CACP).

Por outro lado, diversos outros defendem o novo serviço, afirmando que isso, inclusive, glorifica valores tradicionais através do fortalecimento dos casamentos.

Para o pastor Daniel Lopes, da Assembleia de Deus de Rocha Miranda, não há nada de errados com tais sexshops mas há um limite.

“Não vejo problema de casais casados comprarem artigos de sex shops, contanto que os dois concordem”, disse ele, segundo o O Dia.

Daniel cita o livro de Cantares para mostrar como deve ser uma vida a dois. “O mais importante é que haja amor, compreensão, diálogo, sinceridade e respeito entre o casal. Não existe casamento perfeito, mas existe casamento feliz.”

Pioneiros dos sexshops cristãos nos Estados Unidos afirmam ter iniciado a empreitada depois de tentar salvar o relacionamento sexual no casamento, mas fugindo da pornografia.

Joy Wilson, de 41 anos, fundou a Book 22 há cerca de uma década, quando ela teve problemas fazer “seu corpo responder” para o seu marido, depois de ter seu segundo filho. Entretanto, Joy ficou chocada quando ao buscar ajuda, se deparou com pura pornografia. Assim, ela resolveu começar seu próprio sex shop “livre de pecados”.

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Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria,A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.
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Escapei do inferno

Ex-prostituta brasileira diz que ‘escapou do inferno’ e ajuda outras na Espanha

Em depoimento à BBC Brasil, V.R.B. conta como foi levada de Goiânia a prostíbulos espanhóis por uma quadrilha.

01 de fevereiro de 2012 | 6h 48

"Vida fácil? É ruim!" O desabafo é da goianiense V.R.B., que viajou a Madri para se prostituir, sem saber que teria que fugir para se livrar de uma rede de traficantes de mulheres. Agora ela usa sua experiência para salvar outras brasileiras.

Aos 36 anos, V.R.B. é uma mediadora, uma espécie de assistente social de uma das quatros ONGs espanholas que ajudam mulheres prostituídas a escaparem das quadrilhas de exploração sexual e reintegrar-se na sociedade.

Tudo nela é sigiloso. Nome, endereço, aspecto e até mesmo o nome da ONG para a qual trabalha. Ela está protegida pela polícia por denunciar seus exploradores.

A história dela começa em 2006, quando foi aliciada em Goiás por conhecidos que a ofereceram um trabalho como prostituta na Espanha com salários de R$ 9 mil ao mês.

"Sonhei sim. Ganhar um dinheirão, acertar a vida da minha mãe, dar um futuro para meus (dois) filhos e voltar para montar um negócio no Brasil. Eu aceitei. Mas não me disseram que eu não podia sair quando quisesse", contou à BBC Brasil.

Fuga

Sair significava não só largar a rede, mas dar qualquer passo sozinha fora do prostíbulo onde morava e trabalhava com outras 17 mulheres. "Só podia falar no telefone vigiada, andar na rua vigiada, trabalhando de domingo a domingo…controlada o tempo todo."

A quadrilha que a cooptou a revendeu primeiro a um prostíbulo da Galícia. Em seguida foi para a Catalunha, Valencia, Cantábria, Andaluzia e Extremadura, num total de 42 lugares no território espanhol, pelo que lembra.

Em 2008, V.R.B. conseguiu escapar, com a ajuda de um cliente, pela garagem do prostíbulo. Foi perseguida, ameaçada de morte por telefone e mora refugiada em uma casa subvencionada por uma ONG.

"Para mim foi a fuga do inferno. Fui tratada por psicólogas durante quase três anos e me convenci de que tenho que ajudar outras mulheres porque entrar é fácil, mas sair só com ajuda mesmo. Senão, não sai, não. A pessoa morre antes."

O trabalho de V.R.B. é fazer contato com outras brasileiras prostituídas, contando sua experiência e oferecendo ajuda às que quiserem deixar as redes.

"Somos três brasileiras numa equipe de 11 e encontramos muitas barreiras porque as meninas têm muito medo. Primeiro dizem que não são vítimas, depois contam que as famílias dependem desse dinheiro e não sabem o que elas fazem aqui", diz.

Segundo as ONGs Apramp, Médicos do Mundo e Projeto Esperança, as mulheres resgatadas de exploradores sexuais são geralmente encontradas desnutridas, com transtornos psicológicos, fobias, depressão, infecções, marcas de violência, viciadas em drogas e em estado de confusão mental.

Após receber tratamento psicológico, a maior parte das estrangeiras não volta a seus países de origem por vergonha, medo de que família e vizinhos saibam de seu passado ou por causa do envolvimento de algum parente em sua captação.

Elas preferem manter a mentira que contaram para os familiares: que se casaram com estrangeiros e levam uma vida de luxo no exterior. BBC Brasil – Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

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Metade das denúncias no país são sobre pornografia infantil na web

 

DIREITOS HUMANOS –

Metade das denúncias de violação dos Direitos Humanos na internet são sobre páginas que exibem pornografia infantil. O dado é da organização não governamental Safernet Brasil, que mantém um Cadastro Nacional de Denúncias de violação dos Direitos Humanos na internet e foi anunciado, nesta terça-feira, 18, em evento que celebrou o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

Segundo a ONG, em 2009, das 133,6 mil denúncias recebidas pelo Cadastro, 70 mil apontavam sites que mantinham imagens de crianças e adolescentes fazendo sexo ou outras cenas obscenas envolvendo menores. Para o diretor de prevenção da Safernet, o psicólogo Rodrigo Nejm, o dado revela a importância do diálogo entre pais e filhos e alunos e professores.

“O ciberespaço não é uma terra sem lei. É um novo espaço público e nenhuma diferença de geração, ou dificuldade com a ferramenta, deve impedir que pais e educadores conversem com seus filhos”, disse Nejm, em palestra promovida pela ONG e pelos Ministérios Público e Federal, do Rio, a professores da rede privada e pública.

Fora da rede virtual, crimes sexuais contra menores também são denunciados. Em 2009, a ONG Disque-Denúncia, no Rio, registrou 866 denúncias de exploração sexual de crianças e adolescentes e 1.453 de abuso sexual. Para a coordenadora do núcleo de violência doméstica da ONG, Michelle Jorge, os dados mostram um aumento na mobilização da sociedade contra estes crimes.

“Não se pode dizer se foram os casos que aumentaram ou se as notificações é que estão mais frequentes, mas muito se crê na mudança de comportamento da sociedade de não se calar diante da questão”. Segundo a coordenadora, também é cada vez mais comum ter meninos sofrendo abuso e exploração sexual. “Sempre houve predominância de meninas (entre a vítimas), mas é cada vez mais comum termos notificações de meninos sofrendo abusos e tendo os direitos sexuais violados”, disse.

Comportamento

Mesmo com o aumento de denúncias de crimes sexuais contra menores, pesquisa feita com 514 alunos de escolas públicas e particulares do Rio, entre 10 e 17 anos, revela a ingenuidade das crianças e adolescentes diante de seus agressores. De acordo com o levantamento, coordenado pela Safernet, na pergunta “Quais os dois principais riscos quando você está na internet” a primeira resposta, que representa 56,81% do total, foi “receber vírus”. A real ameaça às crianças, representada na resposta “adultos mal intencionados” aparece como o quarto maior medo, com 31,71%.
Fonte: Estadão

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Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria, A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.