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Pai de Neymar fala que Deus fará milagre na vida do filho

Em seus momentos difíceis, o atacante da Seleção Brasileira recebe apoio de pastor

por Jarbas Aragão

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Pai de Neymar fala que Deus fará milagre na vida do filho
Pai de Neymar fala que Deus fará milagre na vida do filho

O grande assunto da mídia nos últimos dois dias foi a lesão de Neymar, causada por uma joelhada do jogador colombiano Zuñiga. A imagem do camisa 10 do Brasil caído no gramado foi divulgado pela imprensa de todo o mundo.

Mas engana-se quem acredita que a Copa acabou para ele. Pelo menos é o que pensa seu pai. “Seu” Neymar escreveu uma mensagem para o filho no Facebook, onde afirma:  “Estou hoje através de uma rede social falando com você porque vi uma nação e o mundo te devolvendo o carinho e apoio e orando para que seu sorriso e alegria volte o mais rápido possível. Agora vamos novamente como sempre erguer a cabeça, clamar a Deus e esquecer quem nos criticou ou nos fez mal e como você mesmo fala “Vida Que Segue” e “Tudo Passa”, porque Deus opera milagres em sua vida e vai te renovar como uma flecha. Confie em Deus e de alguma forma teu sonho se realizará! Bóra (sic) pra final! Te amo!”.

Aparentemente, ele acredita que o atleta possa estar em campo no Maracanã na decisão, dia 13. A fé da família de Neymar é conhecida. Evangélicos, frequentam uma igreja batista há muitos anos e o próprio jogador já falou sobre isso várias vezes. Curiosamente, chegou a tatuar a palavra “fé” no braço antes do Mundial.

Quem também falou sobre fé e o incidente durante o programa Caldeirão do Huck deste sábado (5), foi a cantora Claudia Leitte. Ela foi categórica: “Foi muito triste, tô até agora com a cara inchada. Eu acompanhei de perto a preparação dele, foi uma coisa terrível. Mas Deus livrou Neymar de algo pior”. No mesmo programa, a atriz Juliana Paes mandou uma mensagem para o craque:  “Deus sabe o que faz, nada é por acaso nessa vida”

A lesão ocorrida nas quartas de final, segundo os médicos o deixará sem condições de atuar por várias semanas. Segundo eles, não há como se recuperar a tempo.  O próprio Neymar Júnior parece resignado. Em um vídeo divulgado hoje pela CBF, o jogador aparece com cara de choro agradecendo todo o apoio recebido. Afirmou “Meu sonho ainda não acabou”. Sem prometer estar em campo, avisou apenas que confia na vitória de seus companheiros em campo.  Com mais de 800 mil visualizações apenas no Youtube, o vídeo foi compartilhado milhares de vezes nas redes sociais ao longo do dia.

Em várias ocasiões a família comentou que ele ora sempre antes dos jogos e pede apoio para seu pastor nos momentos de dificuldade.  No início da Copa, o pastor Newton Lobato, da Igreja Batista Peniel, que batizou Neymar em 2008, contou que constantemente faz contato com ele e o aconselha através do celular. Tempos atrás o site evangélico espanhol “Protestante Digital”, fez uma entrevista com Lobato que contou ter dado uma palavra profética ao jogador quando ele ainda era criança. Na ocasião, anunciou diante da igreja que Neymar seria um instrumento de Deus e um jogador importante no mundo do futebol.

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Ignorância bíblica chegou a um ponto crítico nos EUA, afirma o especialista em Bíblia

Kenneth Berding diz que seus alunos exibiam pouco conhecimento, mas hoje chega ao inaceitável

PorLillian Kwon | Christian Post Reporter tradutor Alexandre Correia

Pelos últimos 15 anos em que Kenneth Berding tem ensinado o Novo Testamento, ele admite que seus alunos sempre tiveram pouco conhecimento sobre a Bíblia. Mas hoje, diz ele, o analfabetismo bíblico chegou a um ponto crítico.

  • Bíblia
    (Foto: Stock.xchng)
    Bíblia é o texto religioso de valor sagrado para o Cristianismo.

“Toda a pesquisa indica que a aptidão bíblica na América está no mínimo histórico”, disse Berding, professor de Novo Testamento na Biola’s Talbot School of Theology, ao The Christian Post. “Minha própria experiência com calouros da faculdade de teologia nos últimos 15 anos, me faz pensar que, apesar dos estudantes de há 15 anos saberem muito pouco sobre a Bíblia ao entrar minhas aulas, os estudantes de hoje sabem ainda menos”.

Em um artigo, intitulado “A Crise da ignorância bíblica e o que o que podemos fazer sobre isso”, para a revista da Universidade Biola, Berding descreveu o problema como se fosse uma estiagem. E ele não está sendo excessivamente alarmista, afirmou.

“Os cristãos costumavam ser conhecidos como ‘o povo de um livro só’. Nós o memorizávamos, meditávamos sobre ele, conversávamos sobre ele e ensinávamos aos outros”, escreveu ele. “Nós não fazemos mais isso, e em um sentido muito real, nós estamos nos matando de inanição”.

“Se eu pareço alarmista, eu não estou sozinho. Nesses tempos, muitos de nós sequer sabemos fatos básicos sobre a Bíblia”.

De acordo com o relatório de 2014 “The State of the Bible” elaborado pelo Grupo Barna em conjunto com a American Bible Society, a maioria dos adultos norte-americanos (81 por cento) disseram que se consideram altamente, com pouco conhecimento ou conhecimento moderado sobre a Bíblia. No entanto, menos da metade (43 por cento) foram capazes de nomear os cinco primeiros livros da Bíblia. As estatísticas são semelhantes ao relatório anterior de 2013, que também mostrou que apenas metade sabia que João Batista não era um dos 12 apóstolos.

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Em sua própria experiência, um estudante, Berding lembrou, não sabia que o Saul do Novo Testamento era diferente do rei Saul no Velho Testamento. Outro estudante pensou figura do Antigo Testamento Josué era filho de uma “freira”, sem saber que “Num” era na verdade o nome do pai do personagem bíblico (nota do tradutor: Nun em inglês é freira).

O que está contribuindo para o declínio no conhecimento bíblico é a forma como os americanos veem a Bíblia, Berding acredita.

“Muitos americanos não creem na autoridade da Bíblia, isto é, eles não consideram que a Bíblia tem um chamado para as suas vidas”, lamentou. “Eles podem até cogitar que a Bíblia é importante de uma maneira genérica, mas isso está muito longe de acreditar que Deus comunicou Sua vontade através deste livro e, portanto, estão comprometendo suas ações”.

Essa pesquisa da Bíblia de 2014 constatou que, embora a maioria das pessoas possuem uma Bíblia, pouco mais de um terço (37 por cento) dos americanos lê o livro sagrado, uma vez por semana ou mais. Mais de um quarto (26 por cento) dos norte-americanos nunca leu a Bíblia.

A Bíblia é fundamental para a vida cristã, Berding reforçou, e é através deste livro que a mensagem do Evangelho – “a morte e a ressurreição de Jesus Cristo é a solução para quebrados e necessitados pecadores” – é revelada.

Assim, quando os cristãos estão desinteressados ou apenas levemente envolvidos com a Palavra de Deus, eles estão pecando, Berding declarou sem rodeios.

“Tiago, o meio-irmão de Jesus e líder da igreja em Jerusalém no primeiro século, colocou desta forma ‘Pensem nisto, pois: Quem sabe que deve fazer o bem e não o faz, comete pecado’, (Tiago 4:17)”, o professor Califórnia explicou. “Negligenciar a ler o mais precioso de todos os livros, a revelação de Deus para nós na Bíblia, é pecado”.

Os cristãos devem ler a Bíblia e lê-la com tanta frequência, que eles a conheçam bem o suficiente para pensar nela durante o dia todo, frisou.

“Eu não acredito que a maioria dos americanos percebe que seu pouco (ou nenhum) engajamento com a Bíblia é sério”, disse Berding, cujas preocupações são definidas no livro Bible Revival: Recommitting Ourseves to One Book (Reavivamento Bíblico: renovando nosso compromisso com o único livro – em tradução livre).

“Parte disso é porque eles têm respirado nas premissas pós-modernas que desconfiam de metanarrativas”.

Outras razões que contribuem para o declínio no conhecimento bíblico, listadas por ele, incluem: autossuficiência (não acreditando que não deve haver nenhuma autoridade fora de si); distrações, como redes sociais, mensagens de texto e de entretenimento; excesso de confiança injustificada (no sentido de que sabemos muito sobre a Bíblia, porque nós crescemos indo à igreja); e ser “muito ocupado”.

“Nós temos sido de certa forma hipnotizados a acreditar que não é muito importante que precisamos criar um tempo para se dedicar a ler e aprender a Bíblia”, acrescentou.

Berding teme que, embora o movimento cristão dos EUA possa parecer forte, especialmente para alguém no exterior, sua fundação está se desintegrando, em grande parte por causa da falta de engajamento e submissão à Bíblia.

“O prédio não desabou ainda, mas o próximo vento forte pode fazer o trabalho”.

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“Xaropinho” chama IURD e IMPD de “caça níqueis”

Agora pastor, criador do “Xaropinho” chama IURD e IMPD de “caça níqueis”

Operador do boneco quer transformar Xaropinho no Mickey Mouse brasileiro

por Jarbas Aragão

  • gospelprime

 

Agora pastor, criador do “Xaropinho” chama IURD e IMPD de “caça níqueis”
“Xaropinho” chama IURD e IMPD de “caça níqueis”

O boneco do rato Xaropinho ficou famoso por suas participações durante os programas comandados pelo apresentador Ratinho. Criado pelo evangélico Eduardo Mascarenhas, 40 anos, há mais de 15 anos, hoje ele tem boa aceitação nas igrejas. Contudo, nem sempre foi assim. Ele conta que foi muito perseguido nas igrejas por ser o Xaropinho.

“Teve igreja que barrou a minha entrada por causa do Programa do Ratinho, já fui xingado. Hoje, não tenho problema com isso”, lembra Eduardo. Essa rejeição por parte da igreja o fez entrar em depressão, ter uma crise de pânico e quase largar tudo. O apresentador Ratinho não permitiu que ele saísse e ele continua no ar até hoje.

Mas o boneco não reflete no ar a personalidade da pessoa por trás dele. Nascido em lar evangélico, Eduardo Mascarenhas começou a carreira artística aos 14 anos.  Após muito insistir, aos 24 teve a chance de mostrar seus bonecos de manipulação na Record. Foi contratado para manipular um rato que imitava o dono do programa e nasceu assim o Xaropinho, seu personagem mais famoso.

Há quatro meses, Mascarenhas tornou-se pastor da Igreja Evangélica Missão Vida em Cristo. É comum ver o boneco dividindo o púlpito com ele. Curiosamente não para orar ou ler a Bíblia, mas para “tirar sarro” dos fiéis. Trata-se de uma estratégia, que muitas vezes atrai pessoas para os cultos.

“Eu não descaracterizo o Xaropinho. Na igreja, ele continua doido, brincalhão, falando abobrinha. Não quero ficar podando meu humor por causa do puritanismo. Quando não estou fazendo humor, sou pastor Eduardo. Não vou deixar de fazer piada, mas sem falar nenhum palavrão cabeludo”, justifica.

Mas quando fala sobre igreja, o pastor Eduardo fica sério. Para ele, igrejas como a Mundial, liderado pelo apóstolo Valdemiro, e a Universal, do bispo Macedo visam apenas o dinheiro. “Sou contra essas igrejas caça-níqueis que surgem a todo instante. Os caras não fazem nada útil, só fazem igreja para encher de gente, tomar grana [dos fiéis] e comprar emissoras de TV”, critica.

Além do trabalho na igreja, ele mantém um projeto social batizado de Instituto Xaropinho. Sua atual posição de liderança religiosa o fez decidir que deixará o mascote da atração do SBT.  Essa saída tem outro objetivo: deixar o personagem mais “puro”, sem falar palavrões e com jeito mais infantil. Seu plano não é modesto, quer transformar Xaropinho em uma espécie de “Mickey Mouse brasileiro”.

“Todo mundo acha que o Xaropinho é infantil, mas não é. As abobrinhas que ele fala não são para criança. Tem uma equipe reformulando a personalidade do personagem. Estou supervisionando porque a minha ideia é a mesma do Ratinho: tornar o personagem infantil para que ele seja eterno e vire um Mickey”, explica Mascarenhas. Ele anuncia que irá gravar um CD e um DVD do Xaropinho para o Dia das Crianças.

Além disso, problemas de saúde fizeram com que Mascarenhas passasse a treinar outras pessoas para substituí-lo na manipulação do boneco. “No programa, sempre sou eu, mas alguns shows não faço mais”, esclarece. Com isso ele pode se dedicar mais aos cultos de sua igreja.

Ao mesmo tempo, Eduardo Mascarenhas está estudando filosofia e pretende no futuro ser professor de alguma faculdade no interior e “ter uma vida tranquila”. “Até viveria como pastor, mas depender de igreja é uma coisa meio triste”, lamenta o artista, que não recebe salário da igreja e tira seu sustento do programa de TV.