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Felipão diz que parou carreira gospel para não “comercializar a fé”

Cantor retornou ao forró este ano


     Felipão diz que saiu do gospel para não “comercializar a fé”

O cantor Felipão explicou os motivos que o fizeram abandonar a carreira na música cristã contemporânea, com a qual atuava desde o ano de 2011. Segundo ele, envolveu vários fatores, incluindo uma discordância do comércio envolvendo o meio evangélico.

“Não tinha a intenção de ser cantor gospel. Estava cansado daquela correria e quis desistir. Pensava em sair da música e montar um negócio próprio. Foi aí que entrei na igreja, por acaso, e gostei muito do ambiente”, relembrou, em entrevista ao Diário de Pernambuco.

“Quando encerrei a carreira e anunciei na TV, as igrejas começaram a me convidar para dar testemunhos e contar a minha história. Tudo foi acontecendo. Recebi um convite de uma gravadora no Rio de Janeiro, assinamos contrato e a coisa começou a andar”, acrescentou, em relação a Graça Music.

“Só que eu não queria viver aquilo comercialmente. Para mim era muito pesado. Não queria viver aquilo. Para mim era muito pesado. No meu coração não sentia paz nessa comercialização da música e da fé”, confessou.

“A coisa para funcionar tem que ser profissional. Tem que barganhar, negociar e bajular. São práticas normais no meio musical. Mas a minha intenção não era essa. Isso me doía por dentro. Não podia fazer isso com a fé, com o que estava pregando. Esse foi um dos motivos”, justificou.

Ele afirmou que não foi bem aceito na sua decisão. “A maioria das pessoas não aceita o que eu faço. Estou no meio desse processo de adaptação. Voltei a estaca zero em relação ao público forrozeiro. E o público gospel não costuma aceitar esse trabalho. Então parei de me comunicar com eles e realmente vou focar nesse outro mercado”.

“Fui muito criticado na saída do forró. Disseram que eu estava ficando louco. Me mandaram para o psicólogo e psiquiatra. Mas não ficou nenhum arrependimento. No gospel, pude fazer um trabalho muito intenso e dedicado a uma causa. A gente amadurece e nota as mudanças no dia a dia. São questões de visão de vida”, finalizou.Com informações dp Gospel Prime

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Cultos

Você tem orado com serenidade?

Precisamos de maturidade e resignação para aceitar a vida como ela é, sem perder a fé.

       Você tem orado com serenidade?

Na última viagem, tive a oportunidade de ir a uma igreja, e ao final do culto, fui a lojinha que ali havia e vi um anel sendo vendido e que tinha a inscrição com uma oração chamada “Serenity Prayer” (Oração da Serenidade). Nunca tinha ouvido falar dela, e fui pesquisar.

Trata-se de uma prece do téologo protestante Reinhold Niebuhr, que trabalhava no Union Theological Seminary, e que é utilizada, inclusive, em grupos de ajuda mútua que se utilizam do Programa de 12 passos dos Alcóolicos Anônimos.

A oração traz o seguinte trecho: “Concedei-nos, Senhor, a serenidade necessária para aceitar as coisas que não podemos modificar, coragem para modificar aquelas que podemos, e sabedoria para distinguir uma das outras.”

Assim, refleti sobre essas frases e vi a profundidade que elas possuem a exigir de nós, cristãos, uma maturidade espiritual, que infelizmente vem sendo rara nos nossos dias.

 A primeira parte da oração fala de situações que não podemos modificar, ou seja, algo que extrapola o nosso “querer”, sendo algo que depende exclusivamente de fatores externos ou do agir de Deus em nossas vidas.

Isso me invoca a passagem trazida por Paulo em 2 Coríntios 12:7: ““E, para que não me ensoberbecesse com a grandeza das revelações, foi-me posto um espinho na carne, mensageiro de Satanás, para me esbofetear, a fim de que não me exalte.”

Com efeito, em nossas vidas, isso pode ser uma doença incurável, um relacionamento findado, em que tentamos tudo para reatá-lo, etc. Daí, a necessidade de termos maturidade e resignação em aceitar a vida como ela é, sem perder a fé. E para isso temos que vê-la de forma nua e crua, com um olhar de adulto.

Até porque, no mundo espiritual, o mais importante não é termos a solução de um problema ou circunstância que nos atinge, mas, sim, termos a certeza interior de que não estamos só nesta jornada, que temos Jesus conosco.

Por sua vez, a Oração da Serenidade mostra que existe um outro lado da moeda, a saber: situações que podemos modificar, que estão a nosso alcance. Assim, o tempo é HOJE para mudarmos nossa realidade. Infelizmente, muitas vezes, estamos escravos das dores do passado, dos ressentimentos e mágoas, e esquecemos que o passado não mudará e o futuro é uma promessa apenas.

Assim, é necessário que não nos deixemos nos acomodar naquilo que sabemos que podemos estar mudando em nossas vidas, até para que o nome de Deus esteja sendo glorificado e estejamos mais próximos dEle.

No meu caso, no aproximar-se do Dia dos Pais, no próximo domingo, recordo-me do quanto devo buscar estreitar o meu relacionamento com meu pai, um tanto distanciado e frio, apesar de que sem brigas. E com você? O que você pode estar mudando em sua vida para que ela seja mais plena, sendo o nome de Deus bendito? Pense nisto. Obtido via internet através do Gospel Prime.

Leandro Bueno

Procurador da Fazenda/Professor. Membro da Igreja Presbiteriana do Brasil

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Ciência

Religiosidade na terceira idade faz bem, diz pesquisa

De acordo com estudo, idosos religiosos são propensos a ter melhor bem-estar

                                                     Religiosidade na terceira idade faz bem, diz pesquisa

Um estudo científico publicado no periódico Journal of Ageing and Health chegou à conclusão que pessoas na terceira idade religiosas são propensas a ter melhor bem-estar em comparação à descrentes.

A publicação é de origem de pesquisadores da Universidade Baylor, nos Estados Unidos da América, e afirma que pessoas idosas, ou seja, com mais de 65 anos de idade, que possuem crenças, tendem a observar as situações da vida com maior otimismo e autoestima mais elevada.

“O que descobrimos é que a oração pode estar associada a diferentes níveis de bem-estar, dependendo de como você percebe Deus. Em poucas palavras, os benefícios psicológicos da oração para as pessoas parecem depender da qualidade de seu relacionamento com Ele”, afirmou Blake Kent, pesquisador em Ciências Sociais da Universidade Baylor, ao Daily Mail.

O método de pesquisa se deu por um questionário sobre otimismo, autoestima, contentamento e espiritualidade direcionado à idosos divididos em três grupos: cristãos praticantes, ex-cristãos e ateus.

  As amostras da pesquisa indicavam que os participantes de fé mais acentuada sentiam bem-estar    em suas práticas espirituais. Os níveis nos outros grupos variaram em níveis mais baixos,  principalmente os que se sentiam “distantes” de aspectos mais religiosos.

No entanto, especialistas afirmam que pessoas sem crença não devem se forçar a acreditar em algo, porque esta prática pode afetar a saúde mental do indivíduo e que, portanto, a prática espiritual é uma ação individual cuja variação existe a cada contexto pessoal. “Há uma falsa ideia de que a oração é automaticamente boa para o bem-estar, mas esse não é o caso para todos”, disse Kent.

“Deus é visto como um porto seguro? Então a oração pode ter um benefício. Se Deus está distante ou não é confiável, então, pode ser uma história diferente. Quando você não pode confiar em Deus, a oração não está associada à procura de ajuda e cuidado, mas com incerteza e ansiedade”, finalizou.Com informações do Gospel Prime