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Cidade proíbe Bíblia durante festival gay

 

Exila os cristãos a uma “zona livre” longe do festival do orgulho gay

Drew Zahn

Por uma década, Brian Johnson tem entregado Bíblias pacificamente durante o Festival de Orgulho Gay Twin Cities em Minneapolis, mas se ele tentar de novo esse ano, ele teme que possa ser preso.

Através de hábil disputa legal, os organizadores do Festival Orgulho Twin Cities, evento gay anual celebrando a homossexualidade, convenceram a prefeitura de Minneapolis a permitir que eles exilassem qualquer pessoa que tentasse distribuir Bíblias ou comunicar mensagens não aprovadas no evento, obrigando-a a permanecer na “zona livre”, longe do evento gay.

Agora Johnson está entrando com um processo federal contra a prefeitura, alegando que ela não pode proibir os direitos de liberdade de expressão da Primeira Emenda a um quarteirão de 10’ x 10’ de terra batida, especialmente durante um grande evento público no qual os organizadores tem uma permissão não exclusiva de uso do parque.

“A prefeitura não deveria estar exilando a liberdade de expressão, deveria estar protegendo-a”, disse Nate Kellum, um advogado do Fundo de Aliança de Defesa (ADF), que está auxiliando Johnson. “É ridículo dizer que o único lugar onde uma pessoa pode entregar uma Bíblia é em uma área onde não há ninguém para se entregar uma Bíblia. A Constituição simplesmente não permite que a prefeitura relegue a liberdade de expressão a regiões isoladas onde ninguém pode receber a mensagem. Isso não é liberdade de expressão nenhuma. É pura censura”.

Johnson começou a frequentar o Festival de Orgulho Gay em 1995, oferecendo Bíblias gratuitamente e conversando sobre o amor de Jesus Cristo e a salvação, mas nunca, ele diz, usou uma mensagem de confrontação ou condenação à homossexualidade.

“Durante muitos anos, [eu tenho] me deparado com muitos indivíduos na comunidade GLBT que têm expressado desdém e desconfiança para com a religião instituída”, Johnson afirmanos documentos arquivados na Corte Distrital dos Estados Unidos de Minnesota, “e [eu quero que] esses indivíduos conheçam o verdadeiro Jesus”.

Em 1998, Johnson até começou a alugar um estande todos os anos no Festival de Orgulho Gay, para então ter um lugar central para distribuir Bíblias e sua mensagem da salvação de Deus para todos os pecadores, não importando quais pecados eles tivessem cometido.

O Festival do Orgulho Gay, um evento de dois dias que se reúne no Parque Loring, o maior da cidade, tem sido um acontecimento anual pelos últimos 30 anos e atrai mais de 200.000 pessoas com seus múltiplos palcos de eventos ao vivo e atmosfera de carnaval — um lugar perfeito, Johnson diz, “para alcançar tantas pessoas quanto possível com [a] mensagem das boas novas”.

Mas em 2009, o Orgulho Twin Cities negou a Johnson a solicitação para um estande e posteriormente confrontou-o e a sua família quando eles chegaram ao parque para distribuir Bíblias no meio da multidão. A polícia da cidade apareceu e prendeu Johnson por invasão de propriedade, apesar das acusações terem sido retiradas posteriormente.

O Orgulho Twin Cities então processou a prefeitura, buscando uma liminar e ordem de restrição contra a distribuição de Bíblias de Johnson.

De acordo com o informe da KARE-TV, advogados do Orgulho Twin Cities disseram que se a prefeitura permitisse Johnson no parque durante o festival, iria violar a decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos que assegura que organizações privadas com uma permissão de uso de via pública para fins de expressão não pode ser forçada pelo governo a incluir um grupo cuja mensagem contradiz a do organizador [do evento].

Eileen Scallen, co-conselheira do Festival de Orgulho argumentou que a recusa da prefeitura parar Johnson seria “semelhante a permitir que a Klu Klux Klan  transmitisse suas visões racistas e anti-imigração no Festival Cinco de Maio”.

Mas Johnson alega que a analogia não é verdadeira para seu ministério.

“Johnson não tinha interesse em participar — ou interferir — atividades do Festival de Orgulho”, seu processo alega. “Ele apenas queria expressar sua mensagem através da distribuição de Bíblias, uma mensagem distinta da do próprio festival. Johnson apenas queria entregar Bíblias e falar sobre Jesus”.

Além disso, seu caso declara, “Enquanto envolvido em conversas com indivíduos frequentadores do Festival de Orgulho, Johnson sempre fez um esforço consciente para evitar qualquer discussão sobre a decência ou não da homossexualidade. Ele não vai lá para condenar ninguém. Ele foca na realidade de que todas as pessoas pecam — seja com comportamento homossexual ou não — e portanto todas precisam de Jesus”.

Aparentemente, a Corte Distrital concordou com Johnson, pois recusou a ordem de restrição e decidiu não apenas que a prefeitura não violaria os direitos do festival ao permitir que Johnson distribuísse Bíblias, mas também garantiu que a liminar do Orgulho Twin Cities iria, na verdade, violar os direitos da Primeira Emenda de Johnson.

A Corte Distrital sugeriu em um comentário, porém, que o Orgulho Twin Cities poderia estabelecer “zonas de livre expressão”, uma sugestão que a organização prontamente aceitou.

Em maio de 2011, a prefeitura — sem consultar Johnson — resolveu o caso do Orgulho Twin Cities ao concordar em permitir duas concessões: Primeiro, os organizadores do evento poderiam restringir qualquer distribuição de literatura não autorizada a uma mesa de doação, sem ninguém nela, dentro do festival, e segundo, o Orgulho Twin Cities poderia estabelecer uma “zona de livre expressão” para estandes cuja mensagem foi rejeitada pelos organizadores do evento.

O Orgulho Twin Cities prontamente divulgou a “zona de livre expressão” como uma “zona distante do evento gay” e determinou seu lugar.

Mas de acordo com o caso de Johnson, a zona está “localizada longe de todas as rotas e caminhos de entrada do Parque Loring… Um estande fora do evento do Festival de Orgulho não permitiu que Johnson alcançasse sua audiência almejada (aqueles que frequentam o Festival de Orgulho) com sua mensagem através de Bíblias”.

Além disso, o caso argumenta, “A zona de entrega de materiais era igualmente inadequada, pois Johnson queria entregar as Bíblias ele mesmo, garantindo que os indivíduos interessados iriam receber as Bíblias (ao invés de serem destruídas ou jogadas fora) e que ele ficaria disponível para conversar com qualquer um que estivesse interessado em sua mensagem bíblica".

O resultado final da resolução, o caso de Johnson alega, é não apenas o banimento da distribuição de Bíblias do evento, mas também o exílio de qualquer um que falasse de Jesus.

O advogado ligado da ADF Stan Zahorsky está atuando como advogado local no caso, Johnson versus Prefeitura de Minneapolis, arquivado na Corte Distrital dos Estados Unidos para o Distrito de Minnesota.

O próximo Festival de Orgulho está agendado para 23 e 24 de junho de 2012.

Traduzido por Eliseu P. L. J. do artigo de WND: City banishes Bibles during ‘gay’ fest

Fonte: www.juliosevero.com

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Jean Wyllys, o pederasta, chama o Papa Bento XVI de genocida em potencial’

 

PorJussara Teixeira | Correspondente do The Christian Post

O deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) respondeu às declarações do Papa Bento XVI de que o casamento gay seria uma ameaça e colocaria em dúvida o próprio futuro da humanidade.

  • jean-wyllys

    (Foto: Divulgação)

    Deputado e ex-BBB, Jean Wyllys, do Partido Socialista.

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Wyllys, um dos principais defensores das causas LGBT na Câmara dos Deputados, e ele próprio um homossexual declarado, usou de artilharia pesada contra Joseph Ratzinger, e acusou-o de ser simpático ao nazismo por meio de sua conta no Twitter.

"O papa suspeito e acusado de ser simpático ao nazismo disse que o casamento civil igualitário é uma ameaça à humanidade. Ameaça ao futuro da humanidade são o fascismo, as guerras religiosas, a pedofilia e os abusos sexuais praticados por membros da Igreja e acobertados por ele mesmo", acusou o parlamentar.

Wyllys chegou a ‘listar’ uma série de crimes que associou à igreja católica. Segundo eles os crimes vão desde assassinato de mulheres até o holocausto, passando pela escravidão dos negros, o extermínio de povos indígenas, venda de indulgências e tráfico ilegal de riquezas.

“Bento XVI e sua instituição não tem moral para fazer esse tipo de acusação a nós, homossexuais! não tem moral pra falar de nosso amor!”, postou o deputado partidário das causas homossexuais.

O deputado foi ainda mais longe e chegou a classificar Bento XVI como ‘genocida em potencial’. "Espero que os estados laicos do Ocidente não cedam à pressão desse genocida em potencial".

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Wyllys ainda disparou contra o que chamou de ‘fundamentalismo neopentecostal’, que estaria na base do governo do PT.

Declarações

As declarações do Papa Bento XVI foram consideradas as mais fortes já proferidas pelo pontífice contra o casamento homossexual. As afirmações foram feitas durante um pronunciamento de ano novo a diplomatas de cerca de 180 países e abrangeram diversas questões econômicas e sociais contemporâneas.

A Igreja Católica, possui 1,3 bilhão de seguidores no mundo. Em seus ensinamentos, prega que os atos homossexuais são pecado. Segundo as diretrizes católicas, o casamento entre um homem e uma mulher constitui a célula fundamental de cada sociedade.

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No Congresso, oito propostas tentam proibir união estável entre gays

 

Dados fazem parte de estudo encomendado pelo Ministério da Justiça.
Deputado diz que país não quer reconhecer homossexualismo como família.

Débora SantosDo G1, em Brasília

 

O Congresso Nacional registrou, de 1969 até o mês de novembro deste ano, 97 propostas relacionadas aos direitos de homossexuais, segundo mostram dados de um estudo feito pelo Núcleo de Pesquisas de Gênero da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). O levantamento foi encomendado pelo Ministério da Justiça.

Das 97 propostas, oito estão em andamento e visam proibir a união entre pessoas do mesmo sexo. Em maio deste ano, por falta de uma lei sobre o tema, o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu a união estável entre homossexuais.

Os dados do levantamento foram divulgados pelo governo brasileiro nesta sexta-feira (16) durante a 2ª Conferência Nacional de Políticas Públicas e Direitos Humanos de LGBT, que acontece até domingo (18) em Brasília.

O levantamento analisou decisões judiciais, projetos de lei e portarias do Executivo que trataram de questões relacionadas aos homossexuais. Além das 97 propostas no Congresso em pouco mais de 40 anos, no Judiciário foram identificadas 391 decisões de tribunais superiores sobre o tema, entre 1976 e 2011. No Poder Executivo, desde 1995, foram editados 54 atos normativos que tratavam de políticas públicas envolvendo a população gay.

Conforme o estudo, há projetos que pedem que a relação entre pessoas do mesmo sexo não seja considerada como entidade familiar e que proíbem adoção de crianças por homossexuais.

Há proposições que criminalizam a discriminação em locais de trabalho e projetos que visam a educação para evitar prática de bullying.

Para a pesquisadora da Unicamp Rosa Oliveira, que coordenou o estudo feito em parceria com a Secretaria de Reforma do Judiciário, os dados mostram que o Legislativo é o poder menos atuante em relação aos direitos dos homossexuais.

“Apesar de o Poder Legislativo ser o que menos coopera com relação aos direitos dos homossexuais, existe grande contribuição do Poder Judiciário e, a partir de 2008, do Executivo em implementar as políticas sociais nesse sentido”, afirmou Rosa Oliveira.

Para ela, um dos motivos para a postura do Congresso Nacional é o chamado “fundamentalismo religioso”.

“Existe um paredão do fundamentalismo religioso no Congresso, que se sobressai ao estado laico”, afirmou. A pesquisadora citou uma proposta de emenda à Constituição que pretende autorizar agremiações religiosas a contestar leis no Supremo. “Eles estão cercando por todos os lados e têm maioria no Legislativo”, avaliou.

O deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), integrante da Frente Parlamentar Evangélica da Câmara, afirma que o impasse no Congresso sobre temas relacionados aos gays existe porque as bancadas religiosas não aceitam reconhecer a união entre pessoas do mesmo sexo como família.

“É o grande ponto de discórdia. A gente respeita, mas o único problema é que não concordamos com o reconhecimento disso como família. A sociedade não concorda e não aceita. É uma minoria querendo impor à maioria a opção deles”, disse o parlamentar.

“Por exemplo, a gente não concorda que uma criança seja criada por um casal homossexual. Isso é substituir a família”, completou. Segundo Cunha, outros projetos são desnecessários do ponto de vista dos parlamentares religiosos. É o caso da criminalização da homofobia, que segundo ele já está prevista no Código Penal.

“Não há necessidade de fazer projeto. A pena é a mesma se você agride um homossexual ou um heterossexual. Você agrediu um ser humano. O Congresso representa a sociedade, se temos número e nos articulamos, é porque a maioria do país não concorda”, afirmou Eduardo Cunha.

Executivo
O estudo também cita que, das 54 normas sobre homossexuais criadas no âmbito do Poder Executivo e de conselhos profissionais, 38 surgiram a partir de 2008. Os pesquisadores avaliam que esse incremento se deve ao estímulo dado pelo início das conferências nacionais de políticas públicas para homossexuais, como a que acontece em Brasília.

“Depois de muitos anos de mobilização social, o Estado brasileiro começa a se apropriar da produção de políticas antidiscriminatórias”, lembrou a pesquisadora.

A maioria das ações do Executivo, segundo a pesquisa, são relacionadas às áreas da saúde e assistência social.

Judiciário
Ainda de acordo com os dados, 91 das 391 decisões de tribunais superiores se referem ao reconhecimento de união estável e de direitos relacionados à vida em comum de pessoas do mesmo sexo, como o direito a pensão alimentícia, adoção, pensões e inclusão em planos de saúde.

A pesquisadora citou a decisão do Supremo Tribunal Federal que reconheceu a união estável entre casais do mesmo sexo. Na prática, as regras que valem para relações estáveis entre homens e mulheres passaram a ser aplicadas aos casais gays.

“Quem deu uma resposta de mais impacto no campo dos direitos foi o Judiciário por causa da decisão do STF. Tecnicamente, não dá para colocar um poder tão do lado do outro, porque são políticas diferentes. Mas, do ponto de vista apenas quantitativo, o Judiciário está à frente”, avalia Rosa Oliveira.

Outras 75 decisões da Justiça reconheceram os direitos de homossexuais à indenização por danos morais, a maioria – 51 – por preconceito no ambiente de trabalho.

Tribunal militar
Segundo a pesquisadora, no entanto, chamam a atenção 101 casos judiciais dos quais 51 criminalizaram a homossexualidade.

O motivo disso é o artigo 235 do Código Penal Militar que pune militares com detenção de 6 meses a um ano pelo crime de praticar ou permitir crime de pederastia. Essa foi a primeira norma brasileira a tratar de homossexualidade. Segundo a pesquisa, entre 1976 e 1997, todas as decisões dos tribunais superiores eram relativas à pederastia.

“Seria um avanço derrubar esse artigo do Código Militar que surgiu em 1969, em plena ditadura militar”, disse a pesquisadora.