LEGADO DE LULA PARA OS CRISTÃOS

 

Presidente deixa governo ampliando direito a gays

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Os anos de Presidência de Luiz Inácio Lula da Silva são marcados pelo avanço institucional no reconhecimento de direitos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT), mas, também, pelo aumento da violência causado pela homofobia.
Enquanto o Executivo federal promoveu a primeira conferência nacional sobre o tema, iniciou a implementação do Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de LGBT e recentemente criou o Conselho Nacional Combate à Discriminação e o Poder Judiciário deu ganho de causa em mais de 780 ações para a união estável, direito de adoção e condenações a práticas discriminatórias; o Legislativo ainda não aprovou o projeto de lei, em tramitação desde 2001, que define os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, origem, condição de pessoa idosa ou com deficiência, gênero, sexo, orientação sexual ou identidade de gênero.

“O problema no Legislativo é uma questão de fundamentalismo religioso”, disse Toni Reis, presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABLGBT). Ele espera que, com a mudança da composição do Senado Federal na legislatura que começa em fevereiro do próximo ano, o projeto de lei, já apreciado na Comissão de Assuntos Sociais e na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa, venha a ser aprovado. “Temos uma outra conjuntura. Temos mais pessoas que vão apoiar o projeto de lei de forma muito categórica”, prevê.

Além da nova legislação, o presidente da ABLGBT espera que no próximo ano a futura ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, convoque a 2ª Conferência Nacional LGBT e dê continuidade ao Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos desses grupos, que, segundo ele, foi 60% implantado.

Data: 31/12/2010 02:57:54
Fonte: Agência Brasil
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PEDOFILIA – Padre belga admite pedofilia e pede fim de campanha por Nobel da Paz

Um padre católico belga confessou ter abusado de uma criança de oito anos e pediu o fim de uma campanha para sua nomeação ao Prêmio Nobel da Paz devido à sua luta contra o impacto da globalização nos países em desenvolvimento.

A confissão do padre François Houtart, 85, foi publicada em um jornal belga nesta quarta-feira, agravando a crise em meio aos escândalos sexuais envolvendo membros da Igreja Católica em vários países.

Em outubro, depois que partidários deram início à campanha apoiando o sacerdote para o Nobel da Paz, uma mulher o denunciou à ONG que ele fundou, a Cetri (na sigla em francês).

Ela disse que Houtart teria abusado sexualmente de seu irmão há 40 anos, de acordo com o diretor da organização, Bernard Duterme.

 Padre belga admite pedofilia e pede fim de campanha por Nobel da Paz

No e-mail que enviou à ONG e ao comitê que fazia campanha pela nomeação de Houtart ao Nobel da Paz, a irmã da vítima fornece detalhes sobre os supostos abusos. Segundo ela, Houtart — que era amigo de seu pai– entrou no quarto de seu irmão duas vezes “para estuprá-lo”. “Antes da terceira vez, meu irmão procurou nossos pais e contou sobre os abusos”, disse a mulher no e-mail.

Segundo ela, seu pai conversou com o padre sobre o incidente alguns dias depois e disse que ele deveria se desculpar, mas o sacerdote se recusou e disse “que aquilo era normal”. A família cortou então qualquer contato com Houtart.

Ao jornal belga “Le Soir”, o padre admitiu que abusou do garoto em duas ocasiões na casa dos pais do menino em Liege, no leste da Bélgica. “Entrei no quarto do garoto e toquei suas partes íntimas por duas vezes, o que fez com que ele acordasse e se assustasse”, disse Houtart na entrevista.

Ele disse ainda à publicação que ficou “perturbado” com o incidente, já que tinha consciência da contradição entre o que fizera e seu papel na Igreja e sua fé cristã.

Houtart disse ainda que os pais do garoto sugeriram que ele entrasse em contato com um professor em Liege, que o aconselhou a continuar na Igreja e se concentrar em seu trabalho.

No mês passado, Houtart renunciou ao cargo no conselho da ONG, que publica relatórios críticos às ações de países desenvolvidos em nações em desenvolvimento.

O comitê que defendia a nomeação do sacerdote encerrou a campanha, dizendo que o próprio padre teria pedido o emcerramento porque “sua idade e seus projetos pessoais” não permitiriam que ele assumisse tal papel “nestas circunstâncias”.

Em um comunicado, o comitê diz que “milhares de pessoas de 74 países” assinaram a campanha, reconhecendo o papel de Houtart para a justiça social e o movimento antiglobalização.

“ERROS DO PASSADO”

Em setembro, a Igreja Católica da Bélgica reconheceu os “erros do passado” na gestão dos casos de abuso sexual de crianças por padres e prometeu ajuda às vítimas.

Na época, a Igreja católica disse ainda que iria tentar tirar “lições” do escândalo de pedofilia sem precedentes que atingiu seus padres, depois da publicaçãode um relatório que revela mais de uma centena de testemunhos de vítimas de abusos sexuais durante os últimos 50 anos.

O documento, que continha os testemunhos anônimos de 124 “sobreviventes” –termo utilizado pela própria comissão– destacava que os abusos sexuais da maioria das vítimas aconteceu aos 12 anos, mas também existem casos de crianças vitimadas dos dois aos sete anos.

A descrição das vítimas sobre os autores dos abusos geralmente é imprecisa, já que passaram muitos anos desde os crimes, mas depois das verificações pertinentes a comissão determinou que 102 eram membros de uma congregação religiosa.

Data: 30/12/2010
Fonte: Folha

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AMEAÇA À LIBERDADE É LEMBRADA

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Para 34% ameaça a Liberdade Religiosa foi pior momento de 2010

      Projetos como PLC 122/06, Lei Geral das Religiões e outros que ferem a liberdade de culto foram, para 34% dos evangélicos o pior momento para Igreja Brasileira no ano de 2010. O assunto foi tema de uma enquete promovida pelo CREIO. A briga de Silas Malafaia com Edir Macedo, e o Voto Evangélico nas eleições 2010, obtiveram 28% e 22,5% respectivamente dos votos.

De fato ameaça à liberdade de expressão e culto foram bem recorrentes no ano de 2010. Quem não se lembra do Acordo Brasil Vaticano que gerou protestos, já no final de 2009, por Batistas que escreveram um manifesto ao presidente Lula. A mesma atitude, já em 2010, foi seguida também pelos presbiterianos.

Um dos casos mais polêmicos foi o projeto de lei PLC 122/06 que cria uma espécie de ditadura gay. A Assembleia de Deus, por exemplo, pediu para pastores barrarem os senadores que votaram a favor em suas Igrejas. Lideres rejeitaram o projeto, entre eles Silas Malafaia que declarou no SBT, que homossexualidade é comportamental. “Ninguém nasce homossexual. Homossexualismo é comportamental. È um retrocesso, uma mordaça. Esta lei criminaliza a opinião. Ela tem aberrações, é uma vergonha. A lei deveria se chamar  Lei do Privilégio”,

Qual foi o pior momento para a igreja evangélica em 2010?

Data: 28/12/2010