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Cientistas criam 1º animal com informação artificial no código genético

 

DA BBC BRASIL

Pesquisadores da Universidade de Cambridge (Reino Unido) criaram o que alegam ser o primeiro animal com informação artificial em seu código genético.

BBC

Os vermes têm um milímetro de comprimento, com apenas mil células formando seu corpo transparente

Os vermes criados têm um milímetro de comprimento, com apenas mil células formando seu corpo transparente

A técnica, segundo os cientistas, pode dar aos biólogos "controle átomo por átomo" das moléculas em organismos vivos.

O trabalho da equipe de pesquisadores usou vermes nematoides e foi publicado na revista especializada "Journal of the American Chemical Society".

Os vermes, da espécie Caenorhabditis elegans, têm um milímetro de comprimento, com apenas mil células formando seu corpo transparente.

Segundo o estudo, o que torna o animal único é que seu código genético foi estendido para criar moléculas biológicas que não são conhecidas no mundo natural.

Genes são as unidades hereditárias dos organismos vivos que os permitem construir o seu mecanismo biológico –as moléculas de proteína– a partir de "blocos de construção" mais simples, os aminoácidos.

Nos organismos naturais vivos, são encontrados apenas 20 aminoácidos, unidos em diferentes combinações para formar as dezenas de milhares de proteínas diferentes necessárias para manter a vida.

Mas os pesquisadores Jason Chin e Sebastian Greiss fizeram um trabalho de reengenharia da máquina biológica do verme para incluir um 21º aminoácido, não encontrado na natureza.

PROTEÍNA

Jason Chin, do Laboratório de Biologia Molecular da Universidade de Cambridge, afirma que a técnica tem um potencial transformador, pois proteínas poderão ser criadas sob controle total dos pesquisadores.

Mario de Bono, especialista em vermes Caenorhabditis elegans e que também trabalha no Laboratório de Biologia Molecular, afirma que este novo método poderá ser aplicado em uma ampla variedade de animais.

No entanto, até o momento, esta é apenas uma prova de um princípio. A proteína artificial que é produzida em cada célula do minúsculo corpo do verme contém um corante fluorescente que brilha em uma cor de cereja quando colocada sob a luz ultravioleta. Se o truque genético tivesse fracassado, não haveria o brilho.

Chin afirma que qualquer aminoácido artificial poderia ser escolhido para produzir novas propriedades específicas, e De Bono sugere que esta abordagem agora pode ser usada para introduzir em organismos proteínas criadas que podem ser controladas pela luz.

Os dois pesquisadores agora planejam colaborar em um estudo detalhado de células neurais no cérebro do nematoide, com o objetivo de ativar ou desativar neurônios isolados de forma precisa e com minúsculos flashes de laser.

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Ciência Estudos

RELIGIÃO E CIÊNCIA : Estudo genético revela ascendência judia e comprova história bíblica

CIÊNCIA

Foto - Religião e ciênciaUma pesquisa genética realizada pela Universidade de Harvard revelou que os judeus têm ascend ência entre os povos africanos e a data dessa mistura de povos remete a uma passagem bíblica que conta a história entre o contato do rei Salomão com a rainha de Sabá.

De acordo com as Sagradas Escrituras o filho do Rei Davi fazia comércio com várias partes do mundo, incluindo a África. Por causa desses negócios ele chegou a receber a vista da governante da região da antiga Etiópia.

Mas de acordo com o estudo científico “The History of African Gene Flow into Southern Europeans, Levantines and Jews” além de relações comerciais também aconteceram relações amorosas, pois fazendo análises genômicas para traçar a história do povo judeu através do DNA é possível encontrar dados genéticos de 15 povos subsaarianos.

Esses resultados aparecerem depois que David Reich, professor de Genética de Harvard e seus colegas resolveram levar essa pesquisa mais a fundo e analisaram mais de meio milhão de amostras de DNA em todo o genoma de membros de sete diferentes etnias judaicas – incluindo os ashkenazim do norte da Europa; os sefardim da Itália, Turquia e Grécia, e os mizrahim da Síria, Iraque e Irã. Então compararam os dados genéticos com o DNA de 15 povos africanos do sub-Saara.

De acordo com o que foi publicado na edição de abril da revista PLoS Genetics, os pesquisadores explicam que pode-se atribuir cerca de 3% a 5% da ascendência dos judeus modernos aos africanos subsaarianos, e que a troca de genes entre judeus e africanos subsaarianos ocorreu cerca de 72 gerações atrás, ou mais de 2.000 anos.

Priya Moorjani, doutora que liderou a pesquisa, ficou surpresa como o grau de DNA dos africanos foi tão consistente entre as várias populações judaicas.

Os resultados, segundo Moorjani, podem apontar para uma ancestralidade comum entre os diversos grupos judaicos. “É definitivamente sugestivo que essas populações de judeus têm um ancestral comum”, disse ela.

A equipe da universidade americana não pôde determinar onde exatamente a troca de genes ocorreu, mas os resultados complementam o entendimento dos historiadores da narrativa judaica.

Usando o método chamado roll off, Moorjani comparou fitas de DNA de dois grupos étnicos para calcular quando se misturaram. Quanto menor e mais quebrados forem os segmentos do DNA, mais velha a data da mistura. “A deterioração genética acontece muito lentamente,” Moorjani explica, “tanto que hoje, milhares de anos mais tarde, há bastante evidência para que estimemos a data da mistura da população.”

Lawrence Schiffman, professor de hebraico e estudos judaicos da Universidade Yeshiva, explica que há dois períodos distintos que poderiam confirmar tais descobertas dos geneticistas. O primeiro é o período do Primeiro Templo, entre 950 aC e 600 aC, quando o reino de Salomão teria iniciado o contato com os africanos.

Ou ainda, Schiffman diz, a mistura de populações poderia ter ocorrido um pouco mais tarde, durante o período helenístico, entre 320 aC e 30 aC, quando os judeus viviam no litoral sul do Mar Mediterrâneo e poderiam ter entrado em contato com os africanos ao sul.

Embora os relatos bíblicos oferecem explicações possíveis para as descobertas, Schiffman salienta que ele e outros cientistas sociais só podem oferecer interpretações históricas dos dados genéticos. “Temos que pegar o que eles estão nos dando, e adicioná-lo à nossa imagem da história”.

Data: 8/8/2011 09:20:13
Fonte: Pavablog

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Estudos

Peligros de la manipulación genética

Antonio Cruz Suárez

 

Manipulación genética (10)

Peligros de la manipulación genética

En el año 1970 la biología empezó a emplear todo el conjunto de técnicas capaces de aislar genes y estudiarlos para después modificarlos y transferirlos de un ser vivo a otro.

17 de julio de 2011

Desde entonces, en el seno de la comunidad científica comenzó a despertarse una gran inquietud moral, ¿serían peligrosos tales experimentos? ¿podría ocurrir que cualquiera de estos microbios a los que se les introduce el gen de alguna enfermedad grave, como el cáncer, se escapara de los laboratorios y provocara una terrible epidemia? ¿acaso no existe la posibilidad de que algún “científico loco”, o subvencionado por cualquier organización terrorista, diseminara entre la población bacterias cargadas con genes que produjeran venenos mortales?
Los principales temores, suscitados en aquella época, se debían al desconocimiento de los posibles efectos patógenos que los organismos modificados podían tener sobre el ser humano o el medio ambiente.
Tales preocupaciones motivaron que en febrero de 1975 se realizara en California la famosa Reunión Internacional de Asilomar, en la que se debatieron todos estos asuntos.
Por primera vez en la historia de la investigación científica se produjo esta situación tan especial. Los hombres de ciencia se autoimponían una prórroga a sus propias investigaciones. La conclusión a que se llegó fue que, aunque la investigación del ADN recombinante debía continuar, ciertos experimentos requerían una moratoria.
El aplazamiento sólo duró 18 meses, hasta que un comité de los Institutos Nacionales de Salud de los Estados Unidos confeccionó un proyecto para regular tales estudios.
Algunos de los principales problemas planteados por la ingeniería genética tienen que ver hoy con las alergias que ciertos alimentos manipulados pueden producir en el ser humano.
Si los genes extraídos de una planta son capaces de provocar alergias en determinadas personas, cuando sean manipulados e introducidos en otra seguirán conservando su alergenicidad para tales personas. Esto es, por ejemplo, lo que ocurrió con ciertas habas transgénicas. La compañía norteamericana Pioneer Hibred introdujo un gen de la nuez de coco del Brasil, que provocaba alergia a ciertas personas, en las habas de soja. Esto se hizo con la intención de producir habas de soja con mayor contenido proteico.
Sin embargo, al comprobar los efectos alérgicos la compañía decidió detener el lanzamiento de tal producto. Debido al peligro de los alimentos que pueden producir alergias a algunas personas, sería conveniente el adecuado etiquetado de tales productos o la eliminación total de su uso para la alimentación. Esto es precisamente lo que proponían organizaciones como Consumers International que apoyaban el principio de que los alimentos transgénicos deben ser tan seguros como sus equivalentes tradicionales y que no debería comercializarse ningún producto que no hubiera superado un examen amplio y adecuado de su seguridad.
Actualmente, después de casi treinta años de manipulación genética, parece que el riesgo no es tan grande como antes se pensaba. Se han realizado ya miles de liberaciones controladas de microorganismos manipulados al medio ambiente y, lo cierto es que no existen noticias de que se hayan producido desastres ecológicos.
En principio, cabe pensar que las medidas de control utilizadas son suficientes para garantizar la seguridad de estas prácticas. Lo cual no implica que no se deba continuar investigando el problema de liberar organismos modificados al ambiente , sino que es menester proseguir perfeccionando tales conocimientos. Pero, en contraste con lo que se pensaba durante los primeros años, hoy se cree que los beneficios de la ingeniería genética superan con creces a los riesgos y que gracias a ella la humanidad podrá solventar los principales problemas que tiene planteados.
No hay que cerrar la puerta al estudio científico de la vida en base a ciertas sacralizaciones falsas del mundo natural o del propio ser humano. La enseñanza que se desprende de la doctrina bíblica de la creación muestra que la criatura humana tiene la obligación de conocer y descubrir científicamente la naturaleza en la que ha sido colocada como “imagen de Dios”. Y, más aún, debe procurar con todas sus fuerzas “humanizar” esa creación.
Frente a cualquier amenaza tecnológica el creyente debe intentar siempre servirse de la técnica y nunca convertirse en servidor de ella. Pero también es verdad que cuando la manipulación genética se vuelve arbitraria y reduce la vida humana a un simple objeto, entra en el terreno de la degradación y puede despojar al hombre de su libertad y autonomía.  Como afirma Hans Jonas: “los actos cometidos sobre otros por los que no hay que rendirles cuentas son injustos” (Jonas, Técnica , medicina y ética, Paidós, Barcelona, 1996: 133). Toda manipulación genética del hombre que traspase la frontera de la libertad del prójimo y pretenda programarle o diseñarle según criterios ajenos a él, será opuesta a la ética.  Contra esto último siempre habrá que seguir luchando.

Autores: Antonio Cruz Suárez

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