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Dinossauros estrelam exposição no Museu de História Natural de Los Angeles

 

FERNANDO MEXÍA
DA EFE, EM LOS ANGELES

Os dinossauros trocarão Hollywood pelo Museu de História Natural de Los Angeles (NHM), a partir do próximo sábado (16), com a inauguração de uma das maiores exposições do mundo sobre esses animais pré-históricos.

Mais de 300 fósseis e 20 exemplares completos compõem a ambiciosa mostra, atualizada com as descobertas mais recentes e com diversos itens que nunca foram apresentados ao público, dizem seus curadores.

"É um sonho que se torna realidade", disse o paleontólogo argentino Luis Chiappe, diretor do Instituto dos Dinossauros do NHM e "pai" da exposição, em visita guiada para a imprensa.

A coleção tem desde excrementos fossilizados, pegadas e ovos até gigantes herbívoros como o tricerátopo, o estegossauro e o imenso mamenquissauro de mais de 20 metros de comprimento, passando por réplicas do "fruitadens" – do tamanho de um esquilo – e uma sala dominada por tiranossauros.

"As pessoas acreditam que todos os animais que viveram com os dinossauros são dinossauros, que todos os dinossauros viveram ao mesmo tempo e que estão todos extintos, mas queremos mostrar que existem descendentes vivos", indicou o cientista, em referência a algumas aves.

Robyn Beck/France Presse

Veja a galeria de imagens com os destaques da exposição de dinossauros em Los Angeles

Veja a galeria de imagens com os destaques da exposição de dinossauros em Los Angeles

TIRANOSSAURO REX

O ponto alto dessa nova coleção permanente do museu são três exemplares de tiranossauros rex que compõem uma série única que reflete os períodos de desenvolvimento do famoso predador do período Cretácio Superior.

"É possível ver como esses animais, em alguns momentos, cresciam em grande velocidade, mas não tinham esse mesmo comportamento durante a vida toda, o que nos dá uma visão especular sobre seu comportamento", declarou Chiappe.

O menor dos rex é uma espécie que morreu quando tinha dois anos e media 3 metros de comprimento, metade do tamanho do segundo exemplar mais velho, morto aos 14 anos.

Já o "irmão" mais velho da coleção morreu aos 17 anos, somente três a mais que o do meio, mas com quase o dobro de peso e de comprimento.

ÍCONES

A exposição ocupa 1.300 metros quadrados, distribuídos em duas salas completamente renovadas, e é um dos elementos chave do plano de modernização do museu, com vista à comemoração de seu centenário em 2013.

"Sabemos que os dinossauros são os ícones de um museu da história natural", afirmou Chiappe, ciente da expectativa que despertam esses animais.

"Desde crianças somos fascinados por essas criaturas enormes e misteriosas. É como se fossem dragões da era medieval, tão incríveis com suas cabeças e suas caudas", afirmou o paleontólogo, que em Los Angeles reconheceu a importância que Hollywood teve em fomentar o interesse geral a respeito do tema.

"Acho que, de alguma maneira, serviram à ciência", admitiu Chiappe, classificando como "muito divertida" a saga "Jurassic Park", de Steven Spielberg e baseada nos livros de Michael Crichton. "Não existe uma forma de recriar os dinossauros nos dias de hoje, isso é certo, e é algo que duvido que possa ser feito no futuro também", comentou o cientista.

Mas os visitantes poderão se deparar com algo parecido com o que ocorre nos filmes. De vez em quando, uma maquete gigante de um tiranossauro percorre os corredores do museu mostrando os dentes e emitindo um potente rugido.

Grécia e Egito reivindicam patrimônios históricos de museus

07/07/2011 – 08h01

 

MARINA LANG
DE SÃO PAULO

As disputas são diversas, mas todas têm o mesmo motivo: um país ou um governo que reivindica uma obra de arte, uma relíquia ou um artefato historicamente importante junto a um museu ou instituição cultural de outro país –e que dali foi retirado em contextos que podem ser bastante diferentes.

Há o polêmico pedido de devolução feito pela Grécia, que insiste em repatriar os mármores de Elgin. Comprados pelo então embaixador britânico, estão em Londres há mais de séculos.

Ian Waldie/Reuters

Estátuas do Partenon, que lorde levou de Atenas em 1806

Estátuas do Partenon, que lorde levou de Atenas em 1806

E há também as reivindicações do Egito, cuja solicitação de devolução de relíquias históricas que estão expostas em museus do mundo inclui pelo menos cinco objetos: a pedra de Roseta (também exposta no museu Britânico); o busto de Nefertiti (atualmente no museu Egípcio de Berlim); a estátua de Hemiunu, o arquiteto da Grande Pirâmide (hoje no acervo do museu alemão Roemer-Pelizaeus); o zodíaco Dendara, que pertence ao museu do Louvre, em Paris; e, também, o busto de Kephren, que pode ser admirado no museu de Belas Artes de Boston.

CASO PERUANO

No Peru, a devolução quase voluntária das ruínas por parte da universidade Yale encerram importância mais arqueológica do que propriamente artística.

Hiram Bingham, que teria inspirado o personagem Indiana Jones, levou, há cem anos, 40 mil peças (entre fragmentos de artefatos incaico e ossadas) aos EUA.

Essas peças estão sendo repatriadas e a previsão de entrega deve ter fim até 2012.

O primeiro lote foi enviado no começo deste ano: 400 peças arqueológicas de Machu Picchu receberam uma acolhida excepcional no Peru.

A devolução teve recepção pomposa, com direito a comitiva presidencial peruana, segurança máxima e cobertura televisiva ao vivo. "O Peru recuperou patrimônio, o Peru avança", diziam as inscrições nos caminhões que levavam as peças.

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História da História Avivamento em Cristo (Parte 2)

PENTECOSTALISMO

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2ª Parte – As primeiras igrejas

Jaçanã, a primeira igreja

Aceitando a imersão como única forma bíblica de batismo, por mãos do Missionário Henry Jeffery, de saudosa memória, naquele tempo ligado à “Missionary Chapel of London”, no dia 15 de junho de 1947, nas águas do rio Cabuçu, que divide o município da Capital, de Guarulhos, nas proximidades da Vila Galvão, foram batizados quarenta e sete avivalistas, dentre os quais o seu líder, Mário Roberto Lindstrom. Dois meses depois, a 16 de agosto, o mesmo Missionário que presidiu a primeira assembléia da Igreja, na qual foi organizada a diretoria, e, também consagrou, além do pastor – o jovem Mário Roberto Lindstrom -, também presbíteros e diáconos, tendo sido então formado o que se chamou de “ministério” da Igreja.

Uma dezena de anos mais tarde a igreja de Jaçanã contava com doze congregações na Capital e duas no interior do Estado. Neste tempo, em dezembro de 1957, surgia o primeiro número do jornal Avivamento, que é o órgão oficial do Movimento.

Alta Sorocabana, Oeste Paulista

Data de 1948 o início do Avivamento Bíblico na Alta Sorocabana. Em 24 de novembro, em Presidente Bernardes, com um grupo de metodistas, alijados de sua grei por causa da experiência pentecostal, foi organizada a segunda Igreja. Nesta data, pelo pastor Mário Roberto Lindstrom, foi consagrado para exercer o ministério de pastor, o jovem Alídio Flora Agostinho, o segundo pastor, com apenas vinte anos de idade. Não tardou deu-se, a 16 de janeiro do ano seguinte, o primeiro serviço batismal, tendo sido batizados vinte e seis irmãos. Neste mesmo ano, com os irmãos Vírgilio Rosa, Rahel Pereira Tangerino e sua tia Francisca Tangerino a obra de estabelecia em Presidente Prudente, a “Capital da Alta Sorocabana”.

O Movimento na Alta Sorocabana , cuja sede passou a ser Presidente Prudente, alcançou várias cidades da região, enquanto crescia e lançava raízes rumo a Mato Grosso e ao Paraná, de modo que, em dez anos, suas atividades, já abrangiam cerca de quinze qualidades.

Santo André, o grande parque industrial

Em 1954, com um trabalho de evangelização através de uma tenda de lona, ficou o Aviamento Bíblico estabelecido em Santo André – mais uma congregação do Campo de Jaçanã. O primeiro batismo se deu a 14 de novembro desse mesmo ano, sendo vinte e cinco o número de batizados. Não tardou muito, à vista do desenvolvimento do trabalho, foi consagrado a 8 de maio de 1955, em Jaçanã, para exercer o ministério pastoral o irmão Oswaldo Fuentes, então estudante de direito, o qual assumiu a liderança do novo campo.

Diversas vilas do grande centro industrial e alguns municípios vizinhos foram alcançados. No fim, dessa década que já estava estabelecido em mais de uma dezena de locais.

Por volta de 1954, ainda se estabeleciam, as congregações de Vila Nair, no Alto do Ipiranga, Capital e de São Caetano do Sul. Esta formada de um grupo de metodistas, liderados pelo Pastor Abraão de Oliveira, de saudosa memória; aquela, resultado de intenso esforço pelo Evangelista João Becatti, primeiro, levantando uma congregação e depois, realizando uma campanha evangelística através de uma tenda de lona.

O norte do Paraná

Sob a influência do movimento de evangelização por meio das “tendas de lona”, S. Paulo (Jaçanã e Vila Nair) e Santo André se uniram financeiramente para estabelecerem uma“Tenda da Salvação” bem no centro da florescente cidade de Londrina, a “Capital do Norte do Paraná”. Por este tempo, 1954, já havia um pequeno em Assaí, cidade pequena, não muito distante de Londrina. Para dirigir esse grupo tinha sido enviado o Pastor Domingos Roque de Pinho, que fora consagrado ao ministério pastoral a 7 de setembro de 1954, em Jaçanã.

O Pastor Mário Roberto fazia, com sucesso, na tenda de lona, a campanha de salvação e cura divina. O primeiro batismo, fruto desta empreitada evangelizante, se deu em 9 de outubro de 1955, quando foram batizadas 73 pessoas. Fixou-se, então, o Pastor Domingos em Londrina, onde se estabeleceu a sede do Movimento no Norte do Paraná.

Depois da campanha em Londrina, a “tenda” foi armada em Cornélio Procópio, e mais tarde em diversas outras cidades; também chegou a Curitiba. Destacou-se, neste ministério, o Evangelista Clóvis Nabarreto Rebesco, que se convertera em São Caetano do Sul.

Deste modo, no fim de 1959, no Estado do Paraná já havia mais de uma vintena de congregações, inclusive na Capital.