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‘Amor à Vida’ protagoniza primeiro beijo entre homens na TV

Último capítulo da novela teve audiência de 44 pontos no ibope e 61% de share

31 de janeiro de 2014 | 23h 10
João Fernando – O Estado de S. Paulo

 

Félix (Mateus Solano) e Niko (Thiago Fragoso) - Reprodução/TV Globo
Reprodução/TV Globo
Félix (Mateus Solano) e Niko (Thiago Fragoso)

Quase duas horas depois do início do capítulo final de Amor à Vida, Félix (Mateus Solano) e Niko (Thiago Fragoso) protagonizaram o primeiro beijo gay em uma produção de teledramaturgia da Globo. Na cena em que o dono de restaurantes se desepede do vilão com um beijo no rosto, Félix o segura pelo braço e, em seguida, os dois se beijam.

A prévia de audiência divulgada poucos minutos após a cena informa que o capítulo marcou 44 pontos no Ibope e 61% de share (participação no total de TVs ligadas). Cada ponto equivale a 65 mil domicílios na Grande SP.

Na internet, havia uma torcida grande para que o beijo acontecesse. Na lista dos dez assuntos mais comentados no Twitter no Brasil estava a hashtag BeijaFélixeNiko, que chegou a ficar em primeiro lugar.

Na trama, César (Antonio Fagundes) continua a desaprovar a orientação sexual do filho, que passou a cuidar do pai em sua casa na praia. Quando o ex-diretor do fictício hospital San Magno recebeu a visita do neto, Jonathan (Thalles Cabral), que foi acompanhado pela namorada, o médico fez questão de alfinetar Félix. “Pelo menos você é macho. Eu estou engolindo essa situação aqui”, disse diante do casal gay.

Uma tentativa frustrada de beijo entre personagens do mesmo sexo em novela da Globo aconteceu em Mulheres Apaixonadas (2003), em que o casal de lésbicas vividas por Alinne Moraes e Paula Picarelli apenas encostavam os rostos. Em 2011, o SBT exibiu o beijo entre as personagens de Luciana Vendramini e Giselle Tigre na trama de épocaAmor e Revolução.

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Pastor é condenado a 78 anos de prisão por pedofilia

Missionária que ajudava a dopar as crianças, entre elas sua neta, também foi condenada

por Leiliane Roberta Lopes

  • gospelprime
Pastor é condenado a 78 anos de prisão por pedofilia
Pastor é condenado a 78 anos de prisão por pedofilia

A 1ª Vara Criminal de Volta Redonda, Rio de Janeiro, condenou o pastor Reginaldo Sena dos Santos a 78 anos de prisão por pedofilia.

O religioso de 59 anos foi julgado por ter abusado sexualmente de 14 meninas que frequentavam sua igreja e sua casa. As vítimas tinham idades entre 8 e 15 anos.

A decisão foi assinada pelo juiz Cláudio Gonçalves Alves que também condenou a missionária Maria de Fátima Costa da Silva, 58 anos, a 16 anos de prisão em regime fechado. Ela era a responsável por dopar e preparar as vítimas que seriam abusadas.

No entendimento do juiz, Reginaldo e Maria de Fátima se aproveitaram da autoridade que mantinham sobre as crianças.

A investigação apontou que o pastor e a missionária eram amantes e ela o auxiliava na prática dos abusos. As vítimas relataram abusos sexuais, carícias e beijos da parte do pastor que era chamado pela comunidade de “Ungido”. Uma das vítimas é neta de Maria de Fátima.

A defesa dos religiosos irá recorrer da decisão, a advogada de Maria de Fátima, Irani Martins, diz que o juiz só analisou as provas de acusação, e não as da defesa. Com informações Diário do Vale.

 

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Cerca de 400 padres foram afastados por abusos sexuais

Os desligamentos aconteceram nos anos de 2011 e 2012 em diversas partes do mundo

por Leiliane Roberta Lopes

  • gospelprime

 

Cerca de 400 padres foram afastados por abusos sexuaisCerca de 400 padres foram afastados por abusos sexuais

A Santa Sé divulgou dados sobre os escândalos de abuso sexual cometidos por funcionários do clero e noticiou que em 2011 e 2012 cerca de 400 padres foram afastados de suas funções.

Antes de tomar esta decisão o Vaticano precisou investigar 822 relatos de padres que teriam cometido abusos sexuais, conforme informações divulgadas na nesta sexta-feira (17), de acordo com a Associated Press.

Essas informações serão repassadas pela ONU como tem acontecido desde 2008 e 2009, quando a Igreja começou a divulgar os dados relativos ao afastamento de clérigos por pedofilia.

Os dados recentes mostram que o número de padres que cometeram abusos sexuais dobrou em relação aos anos de 2008 e 2009 quando o Vaticano desligou 171 padres.

Um dia antes da divulgação do relatório, a Igreja admitiu a existência de clérigos e funcionários que abusaram sexualmente de menores durante uma audiência com especialistas do Comitê para Direitos da Infância da ONU.

O monsenhor Silvano Tomasi, embaixador do Vaticano na ONU em Genebra, sede do comitê, informou que em 2012 foram documentados 612 casos de abusos sexuais que envolviam funcionários do clero. Destes, 418 foram praticados contra menores.

A ONU tem pressionado a Igreja Católica sobre os relatos de pedofilia, o Comitê de Direitos da Infância chegou a pedir uma atuação maior contra esses casos que muitas vezes são abafados pela Santa Sé.

Uma das integrantes do Comitê da ONU, Sara Oviedo, chegou a reclamar durante a audiência, na presença de representantes do Vaticano, da falta de mecanismos para investigação dos casos e da falta de punição.