Em resposta curta e direta o pastor Caio Fábio D’Araújo Filho, que escreve todas as quartas-feiras para a sua coluna “Reflexão”, aqui no FolhaGospel, respondeu à nossa equipe sobre recentes boatos de que seu filho, Ciro D’Araújo, estaria pastoreando uma igreja gay.
A equipe do portal FolhaGospel entrou em contato com o pastor Caio Fábio, depois de recebermos alguns e-mails e lermos na Internet, inclusive em alguns sites evangélicos, notícias de que seu filho, Ciro D’Araújo, teria se tornado pastor de um igreja para homossexuais e que teria se declarado gay.
Na intenção de levar aos seu assinantes, a verdade, ou pelo menos, o fato, sem boatos, o portal FolhaGospel entrou em contato com o pastor Caio Fábio para saber a resposta do pastor sobre estes recentes boatos a respeito do seu filho.
A resposta do pastor Caio, que não quis se prolongar sobre o assunto foi a que segue abaixo:
“Ë mentira. Meu filho é músico, cantor de Ópera do Municipal, e regente de coral; e a única igreja que ele vai, é a Catedral do Rio, quando lá prego, ou aqui no Caminho, sempre que vem. E mais: tem pavor de “igreja gay”. Esta é a verdade. O mais vem do maligno.
Delegados e bispos oram antes de uma votação importante sobre as políticas da igreja sobre homossexualidade durante a Conferência Geral Metodista Unida de 2019 em St. Louis. | Foto: UMNS / Mike DuBose
Um grupo teologicamente conservador endossou um plano de “separação amigável” para a Igreja Metodista Unida devido ao debate contínuo da denominação sobre questões LGBT.
Nos últimos anos, a UMC passou por debates cada vez mais divergentes sobre a posição oficial do corpo da igreja contra a homossexualidade, o casamento gay e a ordenação de clérigos homossexuais não-celibatários.
A Wesleyan Covenant Association divulgou um comunicado na quinta-feira passada expressando o apoio de sua liderança ao Plano de Indianapolis para a Separação Amigável, uma proposta que será considerada na Conferência Geral da UMC no próximo ano.
O Rev. Jeff Greenway, presidente do Conselho da WCA, disse em comunicado que a votação do conselho a favor do Plano de Indianápolis ocorreu após um debate considerável.
“Às vezes era um debate tenso para o conselho, mas sempre respeitoso”, explicou Greenway. “Todos os membros do nosso conselho, leigos e clérigos, prestaram anos de serviço à Igreja Metodista Unida; eles a apoiaram fielmente com seus talentos, tempo e serviço. ”
“Portanto, foi obviamente uma decisão muito difícil e dolorosa concluir que alguma forma de separação é o único caminho viável, dado o grande impasse que ameaça a denominação e suas igrejas locais”.
O Plano de Indianápolis foi criado durante o verão por meio de reuniões de um grupo de 12 pessoas de líderes metodistas unidos, incluindo centristas, progressistas e conservadores.
Nomeado para a cidade em que o grupo se reuniu, o plano exige a criação de uma denominação tradicionalista, uma denominação centrista e, possivelmente, uma denominação progressista.
O “Plano Indy” não deixa de ter seus críticos. O reverendo Sky McCracken, pastor sênior da Primeira Igreja Metodista Unida em Jackson, Tennessee, argumentou que o plano é falho ao assumir que “as congregações locais, e até os ‘grupos de afinidade’, estão perto de serem monolíticos”.
“O que essas palavras significam? Parece semelhante a quando os políticos rotulam o ‘outro’ qualquer termo depreciativo que está em voga para obter votos. Eu pensaria que a Igreja gostaria de usar uma abordagem diferente do que imitar nossos políticos. ”
O Plano de Indianápolis não é a única proposta que a Conferência Geral de 2020 considerará que advoga a separação amigável como uma maneira de terminar o debate da denominação sobre questões LGBT.
O UM-Forward teologicamente progressista apresentou uma proposta conhecida como Plano Mundial das Novas Expressões, que, se implementada, criaria quatro denominações metodistas diferentes: uma “Igreja Metodista Tradicionalista”, uma “Igreja Metodista Moderada”, uma “Igreja Metodista Progressista” e uma Igreja Metodista de Libertação.
“Essas novas expressões compartilharão uma herança comum, baseada na visão wesleyana de graça e santidade, compromisso com a missão e conexionismo. No entanto, cada denominação terá um entendimento diferente de como essa herança ‘serve fielmente à era atual’ ”, afirma o NOVO Plano.
“Fiel à oração da aliança dos Wesleys, entregamos nossa lealdade a uma única denominação em nome do emprego fiel ao evangelho de Jesus Cristo e reimaginamos nossos futuros ministérios e missões.”
Sydney Wright. (Foto: Arquivo Pessoal / Sydney Wright)
Um relato sobre a transição de uma jovem para mudar de sexo ganhou destaque nas redes sociais, após a experiência sido compartilhada por Sydney Wright no The Daily Signal.
De uma jovem saudável, ela relata ter se tornado um “homem transgênero” doente, com inicio de diabetes e obesidade. Em seu relato conta que não consegue ficar em paz com o que fez.
“Não consigo ficar em paz com o que fiz a mim mesma nos últimos dois anos, muito menos com a ‘ajuda’ que alguns profissionais da saúde me deram”, lamenta.
Ela narra que há dois anos, antes de tentar mudar de sexo, era uma menina linda e saudável, perto de se formar no ensino médio, até ter sido influenciada pela Ideologia de Gênero.
“Não vou culpar apenas os profissionais da saúde, porque eu deveria ter adivinhado. Mas eles certamente me ajudaram a fazer mal a mim mesma — e ganharam muito dinheiro fazendo isso”, conta.
Desde a infância, segundo sua narrativa, ela diz que se sentia diferente das outras meninas, inclusive usando roupas de menino e brincando com brinquedos de menino.
“Eu era a clássica ‘menina-moleque’”, diz ao afirmar que à medida que crescia, começou a ter interesse por pessoas do mesmo sexo. Wright conta que na época não dava para perceber, pois ela tinha a aparência e o comportamento de menina.
“Eu sabia que era gay — embora eu fosse uma gay cheia de ódio por mim mesma. A verdade é que eu não gostava de gays e não queria ser associada a eles”, relata.
Com 17 anos, conta que seus pais se separaram e ela ficou morando com o pai, mas que ao descobrir que ela estava namorando meninas, ele acabou a expulsando de casa.
“Ele imediatamente me expulsou de casa, dizendo que ou eu mudava ou caía fora. Sem muita escolha, fui morar com minha mãe”, disse.
Pouco depois do ocorrido, ela cortou os cabelos e com 18 anos iniciou a transição para virar um “homem transgênero”, o que irritou seus pais.
Ela conta que começou a pesquisar sobre o assunto, mas na época não encontrou nada negativo. Não havia nenhum artigo sobre pessoas que tentaram mudar de sexo e se arrependeram.
“Infelizmente, eu não achei nenhum artigo sobre o arrependimento dos transgêneros ou sobre os graves problemas de saúde decorrentes da transição”, lamenta.
Sydney Wright conta que após cinco horas de terapia, conseguiu uma carta de recomendação para iniciar a transição, além de mudar os documentos para o sexo masculino.
“Se a terapeuta tivesse ido mais devagar e sido mais cuidadosa, ela teria percebido que eu não era realmente trans”, lamenta.
Em uma consulta rápida, sem sequer conferir a documentação que recomendava a transição, um médico lhe deu as receitas e ensinou como ela deveria aplicar os remédios.
A jovem conta que então passou a sofrer e os hormônios masculinos começaram a lhe fazer muito mal, apesar de o médico lhe garantir que estava tudo bem.
“O médico responsável por minha transição disse para eu não me preocupar, mas achei melhor consultar outro médico e obter uma segunda opinião”, conta.
O outro médico disse que ela corria o risco de sofrer um ataque cardíaco ou um derrame, além do seu excesso de peso lhe trazer problemas para a saúde, o que começou a lhe gerar arrependimento.
A jovem decidiu interromper com aquilo ao se dar conta do sofrimento que seus familiares estavam passando.
Ela conta que o pedido do avô para que ela parasse lhe comoveu.