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Marco Feliciano critica desconstrução da família em novela da Globo

Na visão do deputado a população brasileira é conservadora e não apoia a desconstrução da família tradicional

por Leiliane Roberta Lopes

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Marco Feliciano critica desconstrução da família em novela da Globo
Feliciano critica desconstrução da família em novela da Globo

Em seu pronunciamento da Câmara Federal nesta terça-feira (15), o deputado Marco Feliciano (PSC-SP) comentou uma entrevista que o autor de telenovelas Manoel Carlos concedeu ao jornal O Estado de São Paulo.

O dramaturgo foi questionado sobre a baixa audiência da novela“Em Família” que mostrou a personagem principal trocando o esposo por uma mulher. Na resposta Manoel Carlos acusou a imprensa brasileira de ser conservadora e ponderar mais as declarações contra o casal Clara e Marina da novela.

Feliciano rebateu a fala do autor de “Em Família”, dizendo que a imprensa brasileira não é conservadora, mas progressista, tanto que os jornais e TVs se uniram no ano passado contra ele por conta de seu posicionamento conservador.

“Que imprensa nesse país é conservadora?”, questionou o parlamentar evangélico lembrando que ele sofreu quando assumiu a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara (CDHM).

Em sua opinião, a baixa audiência da novela das 21h da Rede Globo se deve ao fato da família brasileira estar cansada de ver seus valores morais serem agredidos. “A população brasileira não aguenta mais ver a família tradicional ser desconstruída”, afirmou Feliciano.

O deputado do PSC citou a baixa audiência da última edição do Big Brother Brasil mostrando que consumo de álcool, homossexualismo, nudez e sexo explícito não atraí os telespectadores como se era esperado pelo emissora.

“Será que não seria hora da população brasileira entender que tudo o que está acontecendo é um reflexo daquilo que a sociedade pensa?”, questionou.

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Igrejas que aceitam o casamento gay pertencem a Satanás, alerta pastor

John McArthur ataca liberalismo teológico que toma conta das igrejas

por Jarbas Aragão

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Igrejas que aceitam o casamento gay pertencem a Satanás, alerta pastor
Igrejas que aceitam o casamento gay pertencem a Satanás

O influente pastor John MacArthur já está acostumado a dividir opiniões com suas declarações. Ele recentemente se envolveu em uma grande polêmica com os pentecostais ao afirmar que seu culto não agradava a Deus.

Na entrevista ao site The Blaze, MacArthur defende que “a geração mais jovem absorveu a corrupção e a falta de moral ética através da mídia e indústria de entretenimento”. Como consequência, a ira de Deus virá sobre os EUA como resultado de sua liberalização, pois essa á promessa do livro de Romanos.

Não tem dúvidas que o cristianismo está se tornando cada vez mais uma questão meramente cultural, pois a maior parte das pessoas que se denominam cristãs não tem compromisso com uma igreja local e com isso os fundamentos da fé cristã estão “se diluindo” na sociedade.

Isso pode ser visto, segundo ele, nas denominações liberais, que apoiam o casamento gay. Para MacArthur, tal posicionamento revela que elas não estão preocupadas em ser fiéis à Bíblia. E dispara: “são as igrejas apóstatas e pertencem a Satanás”.

A tolerância ao casamento de pessoas do mesmo sexo está dividindo denominações históricas como aIgreja Presbiteriana (PCUSA) e a Metodista. Na entrevista que deu ao site, MacArthur, pastor da megaigreja Comunidade da Graça em Sun Valley, Califórnia, e autor de dezenas de livros, não poupou críticas.

Lembrando que as denominações mais antigas fundaram os primeiros seminários do país, mas apesar de influentes, perderam seu propósito:  “Você pode visitar cada um desses seminários e verá que por um século eles têm negado a autoridade bíblica… [hoje] não têm mais relação nenhuma com as Escrituras”.

Conservador, MacArthur já defendeu questões controversas no campo da política. Foi alvo de muitas críticas quando apoiou a invasão do Iraque e Afeganistão pelas tropas americanas durante o governo Bush.  Durante o tempo que está na Casa Branca, Barack Obama tem dado forte apoio a questões como o casamento gay e o direito ao aborto. Essas questões estão afetando a própria percepção dos cristãos do país sobre o assunto.

Aqueles que apoiam a homossexualidade tem se tornado “totalmente irracionais… A condenação de Deus para a pratica da homossexualidade é muito clara e a sua oposição em todos os tempos”.  O pastor desafiou os demais pastores que se posicionem claramente contra a penetração nas igrejas dessa mentalidade de ampla aceitação do que a Bíblia condena claramente.

Em seu artigo “O plano de Deus para a agenda gay”, afirmou que a verdadeira igreja de Cristo não deveria se preocupar em ser politicamente correta: “Não se deixe intimidar pelos defensores dos homossexuais e seu raciocínio fútil, os argumentos são infundados”. E disparou: “Os homossexuais e os que defendem esse pecado, estão comprometidos em transtornar a soberania de Cristo neste mundo… À medida que você interage com os homossexuais e seus simpatizantes, precisa falar da condenação bíblica”.

Aqui no Brasil, o pastor presbiteriano brasileiro Augustus Nicodemus, fez colocações parecidas em um artigo recente. Para ele, “o campo está sendo preparado no Brasil para que em breve evangélicos passem a considerar a homossexualidade como sendo uma questão pessoal e secundária, abrindo assim a porta para ordenação de gays e lésbicas praticantes ao ministério da Palavra e para a realização de casamento gay nas igrejas evangélicas”. Com informações The Blaze.

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Padre é afastado da igreja após abençoar casal gay

Ele afirma que estava na festa apenas como convidado, mas a Arquidiocese de Goiânia prefere investigar o caso

por Leiliane Roberta Lopes

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Padre é afastado da igreja após abençoar casal gay
Padre César Garcia deu benção ao casal Leo Romano e Marcelo Trento (Foto: Leo Romano/Arquivo pessoal)

O padre César Garcia foi afastado das atividades da Paróquia São Leopoldo, em Goiânia (GO), por ter abençoado um casamento gay. A decisão do afastamento foi comunicada pelo arcebispo de Goiânia, dom Washington Cruz, que emitiu uma nota na terça-feira (10) sobre o caso.

O casamento entre os arquitetos Leo Romano e Marcelo Trento aconteceu em 20 de maio na residência do casal. O padre estava presente e abençoou a união civil entre os dois homens que se relacionam há 11 anos.

O padre se defende dizendo que estava ali como amigo dos noivos e que não estava representando a Igreja Católica, que não aceita a união entre pessoas do mesmo sexo. Ele disse ainda que no dia nem estava usando a batina, estando com vestes normais como os outros convidados.

“Eles não pediram sacramento, não pediram nada disso, pediram uma oração”, diz o Padre César. Ele afirmou ao G1 que apenas rezou o Salmo 83 da Bíblia e fez um discurso sobre a “grandeza do amor e o respeito às pessoas”.

As fotos da celebração foram divulgadas e chegou ao conhecimento da Igreja que resolveu afastá-lo até que o caso seja investigado. Um processo canônico foi aberto no Tribunal Eclesiástico de Goiânia para apurar se o padre feriu ou não as ordens da igreja.

A igreja acredita que a participação do padre na cerimônia, mesmo sendo apenas um convidado, levanta margens para interpretações errôneas a respeito do posicionamento da igreja para relações homoafetivas.

“A presença do padre César vai contra as convicções da Igreja Católica”, disse o padre e professor de teologia moral Luiz Henrique Brandão, representante da Arquidiocese de Goiânia ao G1. “Nesse caso, se houver possibilidade de confusão, é melhor que aquela bênção não fosse feita justamente para se evitar em quem recebe e em quem participa dela, uma confusão”, completa.

O padre César contesta e diz que a benção não deve ser negada. “Nós entendemos que todos somos filhos de Deus e merecemos uma benção. Não se nega benção a ninguém”, diz.