Categorias
Noticias

Fracasso de Babilônia gera prejuízo à Globo e leva atores da novela a chorar, diz jornalista

 

Publicado por Tiago Chagas – gnoticias.com.br- em 13 de julho de 2015

Fracasso de Babilônia gera prejuízo à Globo e leva atores da novela a chorar, diz jornalistaA novela Babilônia começou como um grande fracasso para os padrões de audiência da TV Globo, e além dos prejuízos financeiros à emissora, está causando também insatisfação no elenco de atores.

O mal humor da audiência com a novela começou logo nos primeiros capítulos, quando o casal de lésbicas interpretado por Fernanda Montenegro e Nathalia Timberg trocou beijos e carícias. Um boicote organizado por evangélicos nas redes sociais selou o destino da novela em relação à audiência, e consequentemente, à história que o trio de autores, Gilberto Braga, Ricardo Linhares e João Ximenes Braga, havia planejado contar.

“Nos encontros nos bastidores, os atores são unânimes: Babilônia é hoje uma novela desfigurada, completamente perdida, que repete quase sempre as mesmas situações. Alguns manifestam até insegurança. Dizem que se prepararam para um personagem que se comportaria de tal maneira e que, com a história andando, tiveram mudanças de rumo”, escreveu o jornalista Daniel Castro, do site Notícias da TV.

A insatisfação dos atores com a forma é tamanha que alguns já teriam sido vistos chorando com o fracasso que Babilônia se tornou: “Pelo menos duas atrizes, Adriana Esteves e Sophie Charlotte, já foram vistas derramando lágrimas pelos infortúnios da história”, disse Castro. “Segundo uma fonte no elenco da novela, são comuns as discussões sobre o que aconteceu com a novela nos encontros nos bastidores. O discurso é o de que mais do que a baixa audiência, incomoda o fato de não estarem contando algo interessante”, acrescentou.

Segundo Castro, Babilônia é a “pior audiência desde que a Globo assumiu a liderança, na virada dos anos 1960 para 1970”, com números muito piores que as antecessoras, e permitindo a aproximação das emissoras concorrentes. “Até a última terça-feira [07 de julho], a produção registrava 25,1 pontos na Grande São Paulo. Até então, esse recorde negativo pertencia a Em Família (2014), com 29,2 pontos no 98º capítulo. No horário, a Record (9,7 pontos), não via números tão bons desde Insensato Coração, em 2011, quando marcava 9,9. A novidade é o SBT, com Chiquititas e Carrossel, emplacando 10,3 pontos contra Babilônia”, concluiu.

Categorias
Noticias

Brasileiros divergem de brasileiras sobre casamento de homossexuais

 

por Jose Roberto de Toledo

28.julho.2011 07:00:48

Uma maioria de 55% dos brasileiros é contrária à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que autorizou a união estável entre pessoas do mesmo sexo. Mas o tema divide a população: 52% das mulheres são a favor enquanto 63% dos homens são contra. As opiniões variam muito em função da religião, idade e escolaridade dos entrevistados.

A pesquisa foi feita pelo Ibope Inteligência entre 14 e 18 de julho. Foram entrevistados pessoalmente 2 mil brasileiros de todas as regiões do país, seguindo as quotas de distribuição da população por idade, sexo e classe de consumo. A margem de erro é de dois pontos porcentuais, para mais ou para menos. Os resultados podem ser extrapolados para toda a população brasileira.

A decisão do STF vai ao encontro do que pensam os brasileiros com menos de 40 anos, e contraria os mais velhos. O apoio à união gay varia de 60% entre os jovens de 16 a 24 anos a apenas 27% entre aqueles com 50 anos ou mais.

Não há pesquisas anteriores que revelem a tendência histórica, mas se a maioria dos jovens mantiver seus pontos de vista quando envelhecer, é possível que a opinião da maioria mude no médio prazo. Isso também pode ocorrer se aumentar o grau de educação da população.

A tolerância ao casamento de pessoas do mesmo sexo cresce com a escolaridade. A aceitação da união entre homossexuais é praticamente a metade entre quem só cursou até a 4ª série do fundamental (32%) em comparação a quem fez faculdade (60%).

O mesmo ocorre com as classes de consumo. Nas classes D/E, 62% são contra à oficialização da união gay. A taxa de rejeição cai para 56% nos emergentes da classe C, e fica em 51% na soma das classes A/B. Isso se reflete nas diferenças geográficas. Entre os brasileiros do Nordeste e Norte, onde a renda e escolaridade são menores, 60% são contra a união gay.

Mas nada divide mais a opinião dos brasileiros sobre esse assunto do que a religião de cada um. Entre os 60% de brasileiros católicos (50% a 50%) e entre os 12% de ateus/agnósticos (51% de apoio) há um racha de iguais proporções. Entre espíritas e adeptos de outras religiões não-cristãs, o apoio ao casamento de pessoas do mesmo sexo chega a 60%.

Quem desequilibra as opiniões contra a união estável homossexual são os evangélicos/protestantes. Com peso de 23% no total da população em idade de votar, eles são esmagadoramente contrários à decisão do STF: 77%. Apenas 23% concordam com os ministros.

As tendências apresentadas acima se mantêm quando a pergunta é: “Você é a favor ou contra a adoção de crianças por casais do mesmo sexo?”. Praticamente os mesmos 55% são contrários, contra 45% que são a favor. A ideia tem oposição de 62% dos homens, mas só de 49% das mulheres.

O apoio à adoção por casais gays é maior entre os mais jovens (60% entre pessoas de 16 a 24 anos) e mais escolarizados (58% no nível superior). A oposição é muito maior entre os mais pobres (62% nas classes D/E) e, principalmente, entre os evangélicos (72%).

Não opinião de Laure Castelnau, diretora-executiva de marketing do Ibope Inteligência, “o brasileiro não tem restrições em lidar com homossexuais no seu dia-a-dia, mas ainda se mostra resistente a medidas que possam denotar algum tipo de apoio da sociedade a essa questão”.

Isso porque o instituto perguntou qual seria a reação do brasileiro caso seu melhor amigo revelasse ser homossexual. A grande maioria, 73%, respondeu que a revelação não afastaria um do outro. Mas 14% disseram que se afastariam um pouco do amigo gay, e 10%, que se afastariam muito. Os mais incomodados seriam os mais pobres, os mais velhos e os evangélicos.

O Ibope investigou também a opinião dos brasileiros sobre o exercício de carreiras do serviços público por homossexuais, a saber: médicos, policiais e professores do Ensino Fundamental. Embora a grande maioria não tenha restrições, o preconceito é maior contra policiais e professores gays.

Os brasileiros totalmente a favor que homossexuais trabalhem como policias são 59% da população. Outros 15% são “parcialmente a favor” (o que não deixa de ser uma forma branda de ser contra), 9% são “parcialmente contra” e 15% são totalmente contra. A maior oposição vem dos homens, dos evangélicos, dos mais pobres e dos menos escolarizados.

No caso de um homossexual dar aulas da 1º à 9º série, o apoio incondicional fica em 61% dos brasileiros. São “totalmente contra” 15%, “parcialmente contra” 9% e “parcialmente a favor” 15%. Os que sem opõem são os mesmos contrários a que haja policias gays.

Já a contrariedade a médicos homossexuais no serviço público é menor, em comparação às outras profissões. Dois em cada três brasileiros são “totalmente a favor”. Apenas 15% se declaram contra (8% totalmente, 6% parcialmente), e 17% “parcialmente a favor”.

Mais uma vez, o apoio a que os gays exerçam a carreira de médico é sensivelmente maior entre as mulheres (73%), entre os mais jovens (73% até 29 anos), entre quem fez faculdade (75%), no Sudeste (74%) entre os católicos (70%) e adeptos de religiões não-cristãs (80%).

Categorias
Noticias

Evangélicos estão com Serra e Marina e você?

image

 

41% dos católicos vão de Dilma. Tucano lidera entre pentecostais

Donos de um quarto dos votos no país, os evangélicos se dizem mais dispostos a optar por José Serra (PSDB) do que por Dilma Rousseff (PT) na corrida presidencial. A disputa está tecnicamente empatada entre os católicos, que representam 62% do eleitorado. Marina Silva (PV) tem mais apoio dos evangélicos do que dos católicos.
De acordo com o Datafolha, Serra aparece 9 pontos percentuais à frente de Dilma entre os fiéis de igrejas pentecostais, que somam 16% dos entrevistados. No segmento, Serra tem 42%, e Dilma, 33%. Os católicos dão 40% das intenções de voto ao tucano e 41% à petista.
Desde o ano passado, os candidatos travam batalha pelo apoio dos líderes das principais denominações. Serra articula aliança com o presidente do maior ramo da Assembleia de Deus, pastor José Wellington Bezerra da Costa. Dilma conta com os votos da Igreja Universal, do bispo Edir Macedo.
Entre os fiéis de igrejas não pentecostais (7% dos eleitores), o tucano aparece com vantagem de 5 pontos sobre a petista: 38% a 33%. Serra também está à frente de Dilma entre os espíritas, que somam 3% dos entrevistados. O grupo lhe dá dianteira de 11 pontos: 44% a 33%.
O duelo volta a se equilibrar entre o eleitorado que diz não seguir religião alguma. No segmento, o tucano tem 35%, contra 33% da petista, o que configura um empate técnico entre os dois. Serra se declara católico. Dilma, que já disse não ter certeza da existência de Deus, tem procurado se apresentar como católica.
Única evangélica entre os candidatos ao Planalto, Marina Silva (PV) tem mais apoio dos companheiros de crença do que dos católicos. A verde aparece com 13% das intenções de voto nos dois grupos evangélicos. Entre os católicos, cai para 8%. Curiosamente, o melhor resultado da candidata é entre os eleitores que dizem não ter religião: 18%.

Data: 5/7/2010
Fonte: Folha de SP