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Julian Assange, fundador do Wikileaks, diz que o “Google é mais poderoso do que Igreja jamais foi”

 por Tiago Chagas – gnoticias.com

Julian Assange, fundador do Wikileaks, diz que o “Google é mais poderoso do que Igreja jamais foi”Julian Assange, fundador do site Wikileaks – especializado em “vazar” documentos secretos de diversas nações do mundo – fez uma analogia entre o Google e a Igreja Católica e afirmou que a multinacional de tecnologia tem muito mais poder do que o Vaticano já teve algum dia na história.

A comparação, inusitada, surgiu durante a coletiva de lançamento do livro “Quando o Google encontrou o Wikileaks”, escrito por Assange. A entrevista, feita por videoconferência, expressou a preocupação do autor sobre o domínio da empresa sobre o conhecimento e informação.

“O Google quer invadir todos os cantos do mundo. Saber tudo o que todas as pessoas estão fazendo […] É o maior golpe de espionagem que alguma vez aconteceu e as pessoas estão voluntariamente a contribuir para isso”, disse Assange, segundo informações do jornal Público, de Portugal.

Segundo Assange, “o Google é mais poderoso do que a Igreja jamais foi, e é mais centralizado”, pois ao contrário da denominação romana, que por séculos influenciou a sociedade e os governos, a empresa não tem filiais: “Inclusive em seu momento de máximo poder, a Igreja tinha o Vaticano, mas nem tudo passava por lá“, acrescentou.

“O domínio [da Igreja] se expressava através de franquias locais e não era fácil que o centro controlasse a periferia, tudo tinha que ser filtrado através de muitas pessoas e de muitos interesses. Não é assim com o Google, onde tudo passa pelo mesmo centro de controle, é como se somente existisse o Vaticano com apenas um confessionário“, comparou Julian Assange, concluindo sua ilustração sobre o tamanho da influência que a multinacional exerce sobre a sociedade.

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Ministério Público censura cartilha distribuída a professores com visão cristã da sexualidade

Profile photo of Tiago ChagasPublicado por Tiago Chagas– Gnoticias.com – em 1 de dezembro de 2014

Ministério Público censura cartilha distribuída a professores com visão cristã da sexualidadeO Ministério Público do Rio de Janeiro determinou a suspensão da distribuição de uma cartilha com conteúdo sobre sexualidade por considerá-la “homofóbica”.

O material produzido pela fundação católica Jérôme Lejeune e Comissão Nacional da Pastoral Familiar da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), vinha sendo distribuído a professores estaduais.

O pedido de retirada da cartilha foi feito por um grupo denominado Ilè Obà Òyó, que trabalha com pesquisas sobre diversidade para o programa de pós-graduação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

De acordo com informações do jornal O Globo, a cartilha chamada “Chaves para a bioética” defende preceitos que contrariam a “teoria de gênero”, seguindo a linha de pensamento adotada pela Igreja Católica, que define a homossexualidade como pecado e repudia a ideia de que o gênero (masculino ou feminino) deve ser autodeterminado pelo indivíduo a partir de sua orientação sexual (hetero, homossexual, bissexual, transgênero, etc.).

A censura do MP à cartilha se deu porque um dos textos anexo afirma que “a teoria de gênero subestima a realidade biológica do ser humano. Reducionista, supervaloriza a construção sociocultural da identidade sexual, opondo-a à natureza”.

Os pesquisadores do Ilè Obà Òyó que denunciaram a cartilha se queixaram de supostas ironias em algumas ilustrações sobre orientação sexual que existem no material.

O Ministério Público disse que a censura da cartilha visa “neutralizar qualquer conteúdo eminentemente religioso” nos materiais distribuídos na rede pública de ensino. A 2ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Proteção à Educação da Capital considerou “o conteúdo discriminatório (homofóbico e machista)” e determinou que seja feita uma campanha de esclarecimento sobre o assunto em toda a rede estadual, visando frisar “a necessidade de respeito a todos modelos familiares e orientações sexuais”.

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Milionário gay e ateu doa milhões de dólares à Igreja Católica, antes de cometer suicídio

Robert W. Wilson se recusou a colaborar em projeto filantrópico de Bill Gates

PorLuciano Portela | Repórter do The Christian Post
Antes de correr qualquer risco de morte, e de cometer suicídio de forma inesperada, um milionário homossexual e ateu assumido doou uma boa parte de seu patrimônio para a igreja católica, de acordo com reportagem do
New York Times.
  • Robert W. Wilson
    (Foto: Reprodução/YouTube)
    O executivo e filantropo Robert W. Wilson cometeu suicídio no dia 23 de dezembro de 2013
Executivo milionário e filantropo, Robert W. Wilson, repassou cerca de 30 milhões de dólares ao longo de vários anos para a Arquidiocese de Nova York, com a expectativa de que o dinheiro fosse investido em educação.

Segundo o relatório, a escolha de Wilson em enviar seu dinheiro para a igreja consistia em crer que o sistema católico de ensino exerce melhor sua função de avançar na aplicação de seus métodos de instrução, comparado ao sistema público de educação nos EUA.

  • Outro relatório recente que gerou repercussão após a morte do homem milionário foi a tentativa frustrada de Bill Gates de convencer o filantropo de aderir ao programa The Giving Pledge e receber a resposta de que não iria participar por pensar que a iniciativa do fundador da Microsoft ser “praticamente inútil”.

Com patrimônio avaliado em cerca de 800 milhões de dólares, Wilson teria descartado a proposta de Gates por concluir que sua caridade não assume o compromisso de ajudar e serve apenas para tarjar bilionários como “socialmente aceitáveis”.

Durante o mês de junho, Robert W. Wilson já havia passado por um acidente vascular cerebral. Seis meses depois, o homem de 87 anos foi encontrado morto no pátio dos fundos do prédio San Remo, na região de Central Park West, em Manhattan, Nova York.

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Segundo informações de um informante anônimo, com conhecimento sobre o incidente, Wilson teria se atirado de sua residência, em um apartamento no 16º andar, no dia 23 de dezembro de 2013. Sem filhos, ele só teria seu irmão William, de 88 anos, como único parente mais próximo com vida.